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Inatividade física no lazer e fatores associados em adolescentes

La inactividad física en el tiempo libre y los factores asociados en los adolescentes

 

*Universidade Estadual de Montes Claros

**Professor do Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros

***Laboratório do Exercício da Universidade Estadual de Montes Claros

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

da Universidade Estadual de Montes Claros

(Brasil)

Flávio Ramos de Oliveira*

Luciana Mendes Oliveira**

Fernanda Mendes Oliveira Figueiredo*

Vinicius Dias Rodrigues** ***

viniciuslabex@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo tem como objetivo identificar o nível de atividade física no tempo livre e associar aos fatores sócio demográficos em adolescentes das séries finais do ensino fundamental de uma escola estadual do distrito de Nova Esperança município de Montes Claros, MG. Este estudo caracteriza-se como descritivo com abordagem quantitativa de corte transversal. Sendo uma amostra composta por 116 alunos das séries finais do ensino fundamental. Foram aplicados questionário sócio demográfico e a aferição do IMC para caracterização da amostra. Para avaliar o nível de atividade física no tempo livre utilizou-se International Physical Activity Questionaire, IPAQ. E o questionário de Critério de classificação econômica no Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - ABEP para avaliar a classe socioeconômica. Os dados foram organizados através de estatística descritiva em média, desvio padrão, freqüência e percentual. Foi adotado o nível de significância p< 0,05. Foi possível verificar através dos resultados alcançados que ao nível de inatividade física no lazer foi de 54,3% e de atividade física no lazer foi de 44,5%. Não havendo diferenças estatisticamente significativas. Com relação ao gênero, observou-se que 53% do sexo masculino foram classificados como ativos, enquanto que 61% do sexo feminino foram classificadas como sedentária. Pode-se concluir que adolescentes regularmente matriculados nas séries finais do Ensino Fundamental de uma escola estadual do distrito de Nova Esperança município de Montes Claros, MG apresentaram elevada inatividade física no tempo livre, uma vez que, a maioria da amostra total foi considerados sedentários.

          Unitermos: Atividades físicas no tempo livre (AFTL). Atividade Física. Adolescentes.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A adolescência é uma fase de transição onde a criança passa por diversas transformações, tanto psicológicas como físicas. Essas transformações englobam o início da puberdade e a maturação sexual. (GALLAHUE; OZMUN, 2003).

    De acordo com Rossari (2008) adolescência defini-se como fase de transição entre a infância e a fase adulta e tem inicio com o aparecimento dos caracteres sexuais, em torno dos 11 ou 12 anos e termina com o fim do crescimento do corpo, aos 18- 20 anos.

    Ainda relacionado à adolescência Pires et al. (2004) relatam que há um decréscimo em relação à prática da atividade física em jogos e brincadeiras, esse motivo está relacionado com vários fatores. Dentre esses, são submetidas funções e responsabilidades como passar no vestibular, trabalhar e torna-se independente. De acordo com Silva et al. (2009) e Seabra et al. (2008), mostram um declínio em relação a essa prática onde adolescentes com idade inferior a 15 anos não cumprem as recomendações de atividade física.

    A atividade física é operacionalmente definida como os movimentos corpóreos produzidos pelos músculos esqueléticos que resultam em gasto energético (GOMES et al, 2001).

    Existem muitos fatores que levam um individuo a ser inativo fisicamente, principalmente no seu tempo livre. Entre essas causas, algumas possíveis são: escolaridade, estado civil, sexo, idade, classe social, falta de segurança e o fato de não ter próximo da sua residência um espaço destinado à prática de atividade física (FILHO, 2009).

    Tendo como base esses fatos há uma preocupação, pelo fato da atividade física ser essencial na manutenção da saúde, onde ela é benéfica na prevenção primária e secundária de doença cardiovascular e na saúde em geral (ALVES et al., 2005).

    Existem mais benefícios segundo Zaitune et al (2007) como melhora físicas e psicossociais, aumento da força muscular, da densidade óssea, redução da gordura, ansiedade e depressão, e melhora no humor e na autoestima.

    A identificação de fatores que favoreçam o estilo de vida ativo, em especial no período de lazer, adquire fundamental importância para qualquer iniciativa no que se relaciona à saúde pública (JUNIOR, 2004).

    A atividade física no tempo livre (AFTL) diferencia-se da atividade física pelo fato de ser praticada no tempo livre e momentos de lazer, porém com benefícios parecidos. Relatos comprovados no estudo de Nery e Barbisan (2010), onde a prática da atividade física no tempo livre é de suma importância no pré e no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio.

    Em um estudo feito por Wagmacker e Pitanga (2009) destaca uma diferença entre a atividade física geral e atividade física no lazer. Foi evidenciado que a atividade física no tempo livre (AFTL) é um fator de proteção à hipertensão arterial sistêmica (HAS), onde ocorreu uma associação significativa entre a AFTL e HAS. No mesmo estudo quando analisada a atividade física no total não se pôde perceber uma associação com a hipertensão arterial sistêmica. Sendo assim a atividade física no total não foi considerado um fator de proteção para hipertensão arterial sistêmica no estudo supracitado.

    Há uma preocupação em relação à atividade física praticada no tempo livre, levando em consideração os hábitos implantados nos dias de hoje e a diminuição dessa prática. Sendo assim, este estudo justificou-se por revelar dados importantes sobre a prática da atividade física no tempo livre em adolescentes das séries finais do ensino fundamental de uma escola estadual do distrito de Nova Esperança município de Montes Claros - MG, isso para que o mesmo sirva de subsídio para futuras intervenções.

    O presente estudo tem por objetivo identificar o nível de atividade física no tempo livre e associar aos fatores sócio demográficos em adolescentes das séries finais do ensino fundamental de uma escola estadual do distrito de Nova Esperança município de Montes Claros, MG.

Metodologia

    Este estudo caracterizou-se como descritivo, com abordagem quantitativa de corte transversal. Tendo em vista que se baseou em medidas realizadas e um único momento, na medida de variáveis objetivas, no uso de técnicas estatísticas e sem manipulação de variáveis (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2008).

    A população deste estudo foi composta por adolescentes de ambos os sexos regularmente matriculados nas séries finais do Ensino Fundamental de uma escola estadual do distrito de Nova Esperança município de Montes Claros-MG.

    A amostra foi composta por 116 adolescentes das séries finais do ensino fundamental com idade entre 11 a 15 anos de ambos os sexos de uma escola estadual do distrito de Nova Esperança município de Montes Claros - MG.

    Os critérios de inclusão da pesquisa foram:

  • Demonstrarem interesse e voluntariedade na participação;

  • Estar regulamente matriculado em instituição de ensino público estadual do distrito de Nova Esperança;

  • Estarem aptos a responderem os questionários;

  • Apresentarem o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) assinado pelos pais ou responsável;

  • Apresentarem idade entre 11 e 15 anos.

    Os seguintes instrumentos foram utilizados para a coleta dos dados:

    Questionário de Critério de classificação econômica no Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP): forneceu dados imprescindíveis para caracterizar a amostra (Anexo A). O Critério padrão de classificação econômica Brasil avalia a classe socioeconômica a partir da pontuação do número de automóveis, aparelhos de televisão em cores, rádios, banheiros, empregadas domésticas, máquinas de lavar roupa, geladeiras e freezers, videocassetes e DVD's, e ainda o nível de instrução do chefe de família. As famílias são classificadas de acordo com o ponto de corte das classes A, A1, B, B1, C, C1 e D e E. A renda média familiar é calculada de acordo com a classe socioeconômica.

    Medidas antropométricas:

    Foram mensurados:

  1. Massa corporal: a massa corporal dos escolares foi mensurada através de uma balança da marca Filizola com precisão de 100g. Os indivíduos foram pesados em posição ortostática, estando vestidos com roupas leves e descalços (PITANGA, 2004).

  2. Estatura: a estatura foi mensurada através do estadiômetro também desta mesma marca. Os indivíduos foram colocados eretos, em posição vertical, descalços, pés paralelos e procurando colocar em contato com a parede as superfícies posteriores dos calcanhares, cintura pélvica, cintura escapular e região occiptal (PITANGA, 2004).

  3. As medidas antropométricas serviram como base para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC): utilizou-se a fórmula de Quetelet (Figura 1), em que o peso, em quilogramas, é dividido pelo quadrado da estatura, em metros.

Figura 1. Cálculo do Índice de Massa Corporal

Fonte: Fórmula de Quetelec (WHO, 2000), elaboração do autor

 

    Questionário Internacional de atividade Física - versão 6 (International Physical Activity Questionaire - IPAQ): Para verificar os níveis habituais de atividade física entre os indivíduos, foi aplicado o IPAQ versão 6. Esta avaliação leva em consideração a duração e frequência das atividades físicas realizadas em uma semana, considerando-se apenas sessões superiores há 10 minutos contínuos. Os resultados do questionário possibilitam a categorização dos indivíduos em quatro grupos: sedentários, insuficientemente ativos, ativos e muito ativos. Este é um instrumento validado e amplamente utilizado em diversas populações (PARDINI, 2002).

    Primeiramente foi feito um contato com o diretor da escola informando sobre os objetivos e metodologia do estudo e agendamento da coleta dos dados. Em seguida, foi enviado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) aos pais ou responsáveis solicitando autorização dos adolescentes na coleta dos dados. Na data marcada, primeiramente foi recolhido o TCLE devidamente assinado, logo após, o voluntário encaminhou-se individualmente numa sala disponível, e respondeu aos questionários: Questionário da ABEP e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Posteriormente, foram aferidas as medidas antropométricas (massa corporal e estatura) para aferição do IMC. Os dados foram coletados na própria escola no horário das aulas de Educação Física, por acadêmicos do 8º período do curso de educação física noturno para garantir a idoneidade dos dados e a segurança dos voluntários, no período de uma semana.

    Os dados foram organizados através de estatística descritiva (média, desvio padrão), frequência. Para associação das variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado. O software utilizado foi o Statistical Package For The Social Sciences – SPSS® versão 19.0 para Windows®. Foi adotado o nível de significância p< 0,05.

    Foram esclarecidos tanto aos escolares quanto aos responsáveis os motivos e a importância da realização da pesquisa, sendo esta realizada após autorização dos responsáveis. Também foi explicado o caráter de voluntariado e anonimato do estudo. Caso algum voluntário sentisse algum incômodo ou desconforto durante a aplicação de qualquer um dos instrumentos o mesmo poderia solicitar o desligamento da pesquisa a qualquer momento sem prejuízo ao seu tratamento. Sendo que esta não apresentava nenhum risco ou desconfortos associados à dor, tontura, dores musculares, entre outros. E que todos os dados produzidos, sendo eles positivos ou não, serão utilizados exclusivamente para fins científicos, sendo seu armazenamento e publicação de responsabilidade do pesquisador.

Resultados e discussão

    Na tabela 1 estão expostos os valores das variáveis antropométricas e idade da amostra pesquisada, onde a média da idade foi de 12,65 ± 1,26 anos apresentando uma idade mínima de 11 anos e a máxima de 15 anos.

Tabela 1. Valores da idade e variáveis antropométricas

Fonte: Dados provenientes da pesquisa, elaboração do autor

    Na classificação do IMC, apresentada na tabela 2, a maioria da amostra foram considerados eutróficos (83,6%), enquanto que apenas 1,7% dos indivíduos avaliados foram classificados obesos. Estes dados estão de acordo com estudo epidemiológico que avaliou a obesidade e o sobrepeso em escolares da rede pública e privada na cidade de Belo Horizonte - MG (OLIVEIRA, 2000). Neste estudo a prevalência da obesidade foi de 2,2% e do sobrepeso 9,4%.

Tabela 2. Freqüência (F) e percentual (%) na classificação do IMC

Fonte: Dados provenientes da pesquisa, elaboração do autor

    As classificações quanto ao nível de atividade física estão descritas na tabela 3. Observou-se que o percentual de inatividade física no lazer foi de 54,3% do total, não havendo diferenças estatisticamente significativas entre os ativos e os inativos.

Tabela 3. Freqüência (F) e percentual (%) na classificação dos níveis de atividade física no lazer de acordo com o IPAQ da amostra

Fonte: Dados provenientes da pesquisa, elaboração do autor.

    Em uma pesquisa de Silva e Malina (2000) realizada na Cidade de Niterói RJ com 325 adolescentes de 14-15 anos, 85% dos meninos e 94% das meninas foram classificados como sedentários. Corroborando a tabela supracitada em um estudo de Alves et al. (2005), onde o objetivo foi verificar em adultos jovens a frequência de atividade física no lazer e identificar se a prática de atividade física na adolescência influenciou nessa prática, a amostra foi de 155 estudantes de medicina em Pernambuco tendo uma prevalência de sedentarismo de 77,4%.

    A tabela 4 apresenta as classificações do nível de atividade física quanto ao gênero. A maioria da amostra total (54%) eram sedentários e (46%) ativos. Grande parte do sexo masculino (53%) foram classificados como ativos, enquanto que para o sexo feminino a maior parte (61%) foi classificada como sedentária.

Tabela 4. Freqüência (F) e percentual (%) na classificação dos níveis de atividade física no lazer da amostra de acordo com o gênero

Fonte: Dados provenientes da pesquisa, elaboração do autor

    Contradizendo com o presente estudo Fonseca et al. (1998) afirma que os adolescentes são os que apresentam maior prevalência de atividade física de lazer para ambos os sexos, embora as meninas realizem menos atividade física que os meninos.

    Como foi mostrado na tabela acima a um elevado índice de inatividade física em ambos o sexo, isso é evidente no estudo de Silva e Malina (2000), onde 94% das meninas 85% dos meninos foram considerados sedentários.

    No estudo de Sales-Costa et al. (2003) realizado com 4.030 funcionários de uma universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde o objetivo foi avaliar a associação de fatores sócio demográficos com a prática de atividade física de lazer (AFL) encontrou uma prevalência de inatividade física no tempo livre de 47,8% para os homens e 59,2% para as mulheres e Gomes et al., (2001) encontrou em seu estudo o índice de 58,9% de inatividade física no tempo livre para os homens e 77,8% para as mulheres.

    Em seu estudo realizado na Croácia, Durakovic et al. (2007) observou que 56,5% dos homens e 46,7% das mulheres são fisicamente inativos no tempo livre. Contrapõe os achados do presente estudo e entre os citados esse é o único onde os indivíduos do gênero masculino são mais inativos do que os do gênero feminino.

    A tabela 5 descreve as associações entre a inatividade física e as variáveis sócio-demográficas.

    Em relação à variável idade foi observado que tanto para os adolescentes de 11 quanto os de 12 anos a atividade física no tempo livre foi de 20,75 %, e a inatividade física no tempo livre foi observada nos adolescentes de 11 anos (30,15%), a atividade física no tempo livre foi observada nos adolescentes de 14 anos (35,84%). Na variável de gênero foi encontrada no sexo masculino (54,71%) de ativos e (58,73%) de sedentarismo do sexo feminino. Com relação à variável socioeconômica foi constatada 60,3%, ativos no tempo livre, e 66% inativos da classe C. O motivo pode ser justificado pela homogeneidade de classe. A variável classe socioeconômica apresentou associação com a atividade física no tempo livre (Q=0,04).

Tabela 5. Associação entre as variáveis sócio demográficas e inatividade física no lazer.

Fonte: Dados provenientes da pesquisa, elaboração do autor

    De acordo com Silva et al. (2009) na adolescência há um declínio em relação à prática de atividade física, no entanto neste estudo a medida que a idade aumentava os adolescentes foram considerados mais ativos. Em um estudo de Junior (2008) realizado na cidade de João pessoa- PB com 2566 adolescentes sendo 1132 rapazes e 1434 moças, com idade de 14 a 18 anos que teve como objetivo determinar a prevalência de inatividade física em adolescentes escolares do ensino médio observou-se que a inatividade física não apresentou tendência de crescimento linear com o avanço da idade, tanto nos rapazes (p=0,40) quanto nas moças (p=0,26), corroborando o presente estudo.

    Segundo Sales-Costa et al. (2003) há uma descrição inversa em relação à faixa etária e a prática de AFL, quanto maior a idade menor a prática dessa, isso contradizendo o presente estudo. O mesmo autor ainda salienta que tanto para homens e mulheres quanto maior a escolaridade e a renda familiar, maior a inclusão nas práticas de atividade física no lazer, isso pelo fato dos conhecimentos em relação aos benefícios dessa prática e a disponibilidade de tempo.

    No estudo de Alves et al. (2005) com uma amostra de 155 estudantes de medicina em Pernambuco o sedentarismo foi estimado em 77,4%. Não foi observada diferença estatisticamente significante em relação ao sexo (masculino: 76,8%) de sedentarismo; (feminino: 78,1%), constatado pelo teste qui-quadrado: p = 0,852 isso contradizendo este estudo.

Conclusão

    Através da análise dos dados foi constatado que os adolescentes regularmente matriculados nas séries finais do Ensino Fundamental de uma escola estadual do distrito de Nova Esperança município de Montes Claros-MG apresentaram elevada inatividade física no tempo livre, uma vez que, 54% da amostra total foram considerados sedentários.

    As associações entre o nível de atividade física no tempo livre e os fatores sócio demográficos indicaram que o sedentarismo prevaleceu nos adolescentes de 11 anos de idade (30,1%). Para a variável gênero, o sexo feminino (58,7%) apresentou maior inatividade física no tempo livre quando comparado ao masculino (41,27%). Com relação à variável socioeconômica foi observada na classe C (66,6%) maior inatividade física no lazer, isto pode ser justificado pelo fato dessa classe ser dominante, sendo que em uma amostra de 116 adolescentes 74 pertencem a essa classe.

    A classe socioeconômica apresentou associação com atividade física no tempo livre (Q = 0,04). Em relação ao IMC 83,6% foram considerados eutróficos, 9,2% sobrepesados e 1,7% obesos.

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