A influência da natação para pessoas portadoras de paralisia cerebral: um estudo de caso La influencia de la natación en personas portadoras de parálisis cerebral: un estudio de caso |
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*Graduado em Educação Física pela PUC-Campinas. Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Nutrição e Treinamento Esportivo pela UNICAMP Professor e Orientador da Faculdade Anhanguera de Campinas **Graduada em Educação Física pela Faculdade Anhanguera de Campinas |
Marcelo Dias Lopes* Mariana Barbosa Fracasso** (Brasil) |
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Resumo Este trabalho teve como objetivo fazer um estudo de caso sobre a influência da prática da natação para portadores de Paralisia Cerebral, primeiramente entender o que é esta patologia, como se inicia, os processos de ensino e aprendizagem na água, a água com fator de desenvolvimento no processo de inclusão social e no repertorio motor, entender a relação do esporte para portadores de necessidades especiais e por fim estudar o desenvolvimento de um portador de paralisia cerebral praticando aulas de natação, neste trabalho é possível encontrar relatos do aluno e de seus familiares sobre os benefícios trazidos pela natação em uma pesquisa do tipo qualitativa, investigada através de um questionário aplicado no início do estudo e outro questionário aplicado após cinco meses de trabalho na piscina, entre eles pode-se ressaltar a melhora da marcha, a velocidade em andar, a confiança em se soltar do andador, a facilidade para subir e descer degraus entre outros benefícios funcionais apontados no presente estudo. Unitermos: Paralisia cerebral. Necessidades especiais. Inclusão social. Natação.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 179, Abril de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Para uma pessoa especial um dos maiores valores do desporto é aprimorar o potencial do corpo, melhorar a auto-imagem, ampliar as condições de efetiva função na sociedade (ALMEIDA e TONELLO, 2007).
A prática da natação é um exercício que traz vários benefícios aos alunos com deficiência por se tratar de uma atividade que trabalha com o corpo inteiro, em um ambiente que induz o relaxamento e varias possibilidades de movimentação (ALMEIDA e TONELLO, 2007).
A água traz propriedades que auxilia o indivíduo na sua locomoção sem grandes esforços, pois sua propriedade de sustentação (empuxo) e eliminação quase que total da força da gravidade, de acordo com Campion (2002) apud Grasseli e Paula (2002) pode aliviar o estresse nas articulações que sustentam o corpo, ajudando no equilíbrio estático e dinâmico, favorecendo uma maior facilidade de executar os movimentos que no solo seriam difíceis ou ate impossíveis de serem realizados.
Paralisia Cerebral
De acordo com o site Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral (NACPC) a PC é um estado de saúde com encadeamento que decorre de danos ao sistema nervoso central, não é considerada como doença e sim como uma condição especial. O portador de PC de modo geral não possui o controle completo dos músculos de seu corpo, o que leva a déficit motor e problemas com a coordenação que podem afetar desde seu desenvolvimento físico até sua fonação, esses déficits variam desde graus mais leves, gerando perturbações sutis, quase imperceptíveis, até mais graves, como a incapacidade para andar, falar e atividades cotidianas, isto pode ocorrer quase sempre decorrente da falta de oxigenação cerebral e podem acontecer durante a gravidez, no momento do parto ou durante o período do desenvolvimento neuro-motor.
O quadro de PC não progride, porém pode apresentar regressão com melhora do quadro clínico geral, os portadores de PC possuem déficits motores que afetam sua psicomotricidade, influenciando no seu comportamento emocional e social.
Campeão (2003) expõe que o portador de PC possui uma perturbação do controle da postura e do movimento, sendo a conseqüência de uma lesão que atinge o cérebro em período de desenvolvimento e não existem dois casos semelhantes, porem ressalta também que a concepção geral da PC é a seqüela de uma lesão não progressiva no encéfalo, ou seu mau desenvolvimento.
Já a definição mais simples é a do simpósio organizado em Oxford em 1958 pelo Little Club (apud CAMPEÃO, 2003) onde diz que a PC é um distúrbio motor qualitativo persistente, surgindo antes dos três anos de vida, devido a uma interferência não progressiva com o desenvolvimento do cérebro.
Campeão (2003) ressalta que com a evolução dos cuidados perinatais a incidência de PC pode diminuir.
Normalmente a PC é classificada pelo período de vida que surge e são dividida em três grupos, sendo eles:
Causas pré-natais;
Causas perinatais;
Causas pós-natais (CAMPEAO, 2003).
Podemos especificá-las no quadro abaixo:
Fonte: CAMPEÃO, Márcia da Silva (2003)
Tipos de paralisia cerebral
As manifestações de um portador de PC podem ser diferentes dependendo da localização das lesões e parte do cérebro que foi afetada, existem três tipos mais comuns de PC (CAMPEÃO 2003):
Espástica: O tipo mais comum de PC, sua incidência é de 75% dos casos, a lesão se encontra no córtex motor, na área pré-motora e na via piramidal, resultando em perda do controle voluntário dos músculos, ocorre reflexo exagerado de contração, dificuldade de realizar movimentos precisos e aumento da hipertonia, ainda pode se subdividir este tipo de PC em três grupos como:
ou paraplegia as extremidades inferiores são mais atingidas que as superiores.Diplegia espástica
Quadriplegia espástica o corpo todo é afetado, a distribuição é muito assimétrica, um lado é mais envolvido que o outro e os membros superiores são mais afetados que os inferiores.
Hemiplegia espástica é o tipo de mais facilidade para se diagnosticar, por conta da assimetria dos padrões posturais e de movimento.
Atetóide: Esta lesão é encontrada no sistema extrapiramidal, é caracterizada por movimentos lentos e involuntários, produz torções ou contorções nos membros e na face, causando dificuldade na deglutição e na fala, é encontrado com este tipo de PC cerca de 20% dos portadores.
Atáxica: A lesão esta localizada na área do cerebelo ou nas vias cerebelares, mostra um tônus instável e flutuante, podendo variar amplamente nos casos individuais, este caso de PC possui dificuldade de se equilibrar, com descoordenação dos movimentos, podendo haver movimentos trêmulos nas mãos e a fala comprometida, cerca de 5% de portadores de PC possui este tipo (CAMPEÃO, 2003).
Natação para portadores de Paralisia Cerebral
A deficiência sendo em qualquer grau não pode gerar conformação ou acomodação, é preciso buscar uma adequação de suas condições como um fator de compreensão e conhecimento de si próprio, superando limites e atingindo o sentimento de liberdade que sugere uma conquista (CAMPEÃO 2003).
Na PC milhares de células são destruídas e não podem mais se desenvolver, não existe regeneração e nem possibilidade de cura, porém as células restantes podem ser estimuladas a funcionar o mais corretamente possível de modo a poder compensar a deficiência e desenvolver ao máximo as potencialidades dessa pessoa (CAMPEÃO, 2003).
É muito fácil encontrar pessoas portadoras de NE (necessidades especiais) com dificuldade em praticar algum tipo de atividade física, o acesso ao lazer pela falta de estrutura e oportunidade, muitas vezes esta dificuldade é encontrada devido à locomoção em cadeiras de rodas e o acesso aos meios de transporte (ROCHA, 2009).
Entretanto temos a atividade física e a iniciação desportiva adaptada, que são os meios motivadores e facilitadores para o alcance de melhoras nas habilidades motoras, devemos identificar e desenvolver os movimentos da pessoa portadora de PC através do que ela conserva e mantém funcional, assim provocamos estímulos e proporcionamos novas aquisições motoras, a pratica esportiva ainda pode reduzir a espasticidade, podendo auxiliar na melhoria do equilíbrio e da coordenação motora (CAMPEÃO, 2003).
Rocha (2009) ainda salienta que somente com o fato de estar fora da cadeira de rodas, o aluno já supera seus obstáculos, mesmo sendo com algumas dificuldades, é possível observar a superação dos seus medos, angustias e expectativas de qualidade de vida.
O esporte é uma atividade fundamental, pois possibilita o desenvolvimento, a valorização da auto-estima, a busca da dignidade, do conhecimento e do respeito pelas limitações e possibilidades do corpo e acima de tudo, busca a conquista da superação dos limites (CAMPEÃO, 2003).
É possível afirmar que a natação é um dos esportes mais completos e propicia vários benefícios para o indivíduo que pratica sendo ele “normal” ou com alguma deficiência física, ajudando no desenvolvimento da coordenação, do condicionamento aeróbio, para a redução da espasticidade, resultando em menor fadiga durante a prática de atividade física, além de contribuir para o processo de reabilitação pela melhoria da capacidade respiratória, da oxigenação, da tonicidade muscular permitindo um maior grau de independência para o individuo. (PEREIRA, GARCEZ, 2010).
Para uma pessoa com alguma NE o nadar significa liberdade, é conseguir se movimentar sem a ajuda de muletas, cadeiras de rodas, bengalas, andadores, esta livre é poder conhecer seu próprio corpo e vivenciar suas limitações, assim aumentando sua auto-estima, confiança e sua independência (CHATARD, 1992 apud PEREIRA e GARCEZ, 2010).
Um aluno portador de PC praticante da natação pode ser beneficiado em relação à adequação do tônus acentuado, liberando assim a amplitude de movimento limitado pelos músculos tensos, consentindo assim a aprendizagem de atividades, necessidades para movimentos funcionais voluntários e motivantes (ROCHA, 2009).
Massaud (2001) apud Pereira e Garcez (2010) ressalta que com a prática da natação ocorre uma melhor irrigação sanguínea na musculatura e no aparelho locomotor, a contração e o relaxamento muscular geram estímulos necessários para o desenvolvimento da musculatura e consequentemente na postura corporal, o organismo começa a se adaptar melhor aos esforços, pois há um fortalecimento e aumento do miocárdio, logo a frequência cardíaca diminui, a capacidade de transporte de oxigênio aumenta e o esforço cardíaco reduz e os vasos sanguíneos ficam mais elásticos. Observa-se ainda um incremento da absorção máxima de oxigênio com o aumento do volume de ar que entra para os pulmões através da inspiração profunda, existe um aumento da capacidade de difusão do oxigênio e elevação da tolerância relativa ao debito de oxigênio, alem é claro de auxiliar na prevenção de doenças do aparelho respiratório, do coração e do sistema circulatório.
Normalmente as pessoas portadoras de PC têm alterações da função respiratória, por isso é de grande importância os exercícios de controle de respiração, estimula o desenvolvimento da fase psicomotora, na água a ação da gravidade fica quase nula, ajudando o aluno a realizar movimentos que não poderia efetuar fora do ambiente aquático (ROCHA, 2009).
Pereira e Garcez (2010) afirmam que a natação adaptada e as propriedades da água influenciam no comportamento de pessoas com deficiência, sendo no aspecto fisiológico ou psicológico, desenvolvendo habilidades motoras que irão contribuir para as atividades de vida diária, ajudando no desenvolvimento da auto-estima, eliminação do receio do seu corpo, elevação da auto-imagem, estimulo à independência, autonomia e socialização com outros grupos.
Campeão (2003) assegura que é fácil fazer algumas adaptações na piscina, pois na maioria das vezes ela não é construída para pessoas com necessidades especiais e, contudo devemos aderir algumas medidas de segurança, vejamos abaixo:
Fonte: CAMPEÃO, Márcia da Silva (2003).
A presença constante do professor dentro da piscina é de grande importância, pois traz maior segurança para o aluno, o dialogo deve ser constante durante o tempo da atividade, a paciência e a amabilidade são fatores primordiais para que se tragam resultados positivos na natação e para que ocorra êxito é preciso que haja cumplicidade e descontração por parte do professor e seus auxiliares (CAMPEAO, 2003).
Todo portador de deficiência até mesmo a PC merecem ter acesso a reabilitação como um conjunto das ações que facilitam o desenvolvimento tanto bio-psico-social quanto o afetivo, auxiliando principalmente na sua integração ao meio social (ROCHA, 2009).
Análise e resultados
Neste trabalho foi estudado um aluno praticante de natação à cerca de um ano, com 23 anos de idade, portador de paralisia cerebral do tipo Diplegia Espástica cuja causa foi parto distorcido.
No início do trabalho, foi feito um questionário direcionado para a família e para o aluno sobre seu desenvolvimento.
Após cinco meses de trabalho específico com o aluno na piscina aplicamos outro questionário, as respostas foram bem significantes.
Em relação às mudanças psicológicas foi afirmado em questionário que o aluno se sente mais feliz, mais tranquilo, paciente, calmo, menos estressado após as práticas de natação, afirmações que vão de encontro com Lépore (1999) apud Grasseli e Paula (2002) onde destaca o relaxamento muscular, alívio de dores musculares e articulares, relaxamento dos órgãos de sustentação (coluna vertebral), melhora da postura, e Pereira e Garcez (2010) onde asseguraram que a natação adaptada e as propriedades da água influenciam no comportamento de pessoas com deficiência, sendo no aspecto fisiológico ou psicológico, desenvolvendo habilidades motoras que irão contribuir para as atividades de vida diária, ajudando no desenvolvimento da auto-estima, eliminação do receio do seu corpo, elevação da auto-imagem, estimulo à independência, autonomia e socialização com outros grupos.
Em relação ao desenvolvimento motor, a família e o aluno afirmam que o mesmo teve uma melhora na marcha e mais facilidade para subir as escadas, “Eu percebo ele mais leve mais seguro quando preciso segurar ele sem o andador” (mãe do aluno), “Hoje o G. já ergue mais o pé direito, já consegue usar papete, que ele nunca tinha usado antes, já não fura o tênis do pé direito como antes, eram todos furados, só duravam dois meses” (mãe do aluno). Podemos relacionar estas afirmações com as conclusões de Rocha (2009) onde nos mostra que um aluno portador de PC praticante da natação pode ser beneficiado em relação à adequação do tônus acentuado, liberando assim a amplitude de movimento limitado pelos músculos tensos, consentindo assim a aprendizagem de atividades, necessidades para movimentos funcionais voluntários e motivantes, Almeida e Tonello (2007) ainda ressaltam que a prática da natação é um exercício que traz vários benefícios aos alunos com deficiência por se tratar de uma atividade que trabalha com o corpo inteiro, em um ambiente que induz o relaxamento e varias possibilidades de movimentação.
O autor Lépore (1999) apud Grasseli e Paula (2002) destaca que a natação traz os benefícios de fortalecimento e aumento da resistência muscular, melhoria no equilíbrio estático e dinâmico, relaxamento dos órgãos de sustentação (coluna vertebral) e melhora da postura, o aluno estudado afirma se sentir bem praticando a natação e diz “Ganhei massa muscular e força nos braços, também consigo me equilibrar melhor” “não fico tão cansado e consigo subir escadas sem me cansar tanto”.
É possível observar que a natação ainda influencia em outras práticas esportivas, o aluno afirma que sente vontade de praticar musculação com o objetivo de adquirir força nas pernas e ter mais resistência física.
Contudo podemos concluir que o trabalho específico de natação para portadores de PC é uma das formas de incluirmos os alunos no âmbito social, além de proporcionarmos mais qualidade de vida, trazer bem estar e benefícios psicológicos como relaxamento, paciência e tranquilidade entre outros aspectos no âmbito motor podem ressaltar que a prática da natação auxilia no processo de coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio, força, além de proporcionar estímulos para a prática de outros esportes e atividades físicas.
Comparando os resultados encontrados nos relatos com os resultados apresentados pela revisão da literatura conclui-se que a natação é uma alternativa para a inclusão e desenvolvimento do paciente com PC, porém o assunto não se esgota aqui, o tema ainda carece de mais estudos e investigações para o maior desenvolvimento dos trabalhos específicos realizados pelos profissionais da área da educação física e demais áreas envolvidas.
Referências bibliográficas
ALMEIDA, Patrícia Alves de, TONELLO, Maria Georgina Marques. Benefícios da natação para alunos com lesão medular. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11 N° 106, março de 2007. http://www.efdeportes.com/efd106/beneficios-da-natacao-para-alunos-com-lesao-medular.htm
BARBOSA, Tiago; QUEIRÓS, Telma. A problemática da respiração no ensino da natação. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 8, N° 58, Março de 20003. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd58/natacao.htm. Acesso em: 29 de julho de 2012.
BORGES, Bruno Euclydes Pereira; VILELA, Paulo Sergio Oliveira; Juvêncio, José de Fátima; LOBATO, Paulo Lanes. Reabilitação de portadores de paralisia cerebral por intermédio de atividades aquáticas. Anais do congresso Brasileiro de extensão universitária. BH 12 a 15 setembro de 2004. Disponível em https://www.ufmg.br/congrext/Saude/Saude173.pdf. Acesso em: 29 de julho de 2012.
CAMPEÃO, Márcia da Silva. Atividade física para pessoas com paralisia cerebral IN: DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais: experiências e intervenções pedagógicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2003.
GRASSELI, Samira de Miranda; PAULA, Alexandre Henrique de. Aspectos teóricos da atividade aquática para deficientes. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 8, N° 53, outubro de 2002. http://www.efdeportes.com/efd56/aquat.htm
O que é paralisia cerebral. Disponível em http://www.nacpc.org.br/paralisia_oque_e.htm. Acesso em: 15 de Abril de 2012.
PEREIRA, Vanessa de Almeida; GARCEZ, Edna Morais. Aspectos emocionais da paralisia cerebral na natação adaptada. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, N 148 Setembro de 2010, Buenos Aires, disponível em http://www.efdeportes.com/ Acesso em: 01 de Junho de 2012.
ROCHA, Jaciara Rocchigiani; OLIVEIRA, Jussara Santos; ROCHA, Saulo Vasconcelos. A Natação como tratamento alternativo para crianças portadoras de paralisia cerebral. Um estudo de caso. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año, 13 N° 130, março de 2009. http://www.efdeportes.com/efd130/a-natacao-para-criancas-portadoras-de-paralisia-cerebral.htm
UNNITHAN, Viswanath B.; MALTAIS, Désirée. Paralisia cerebral pediátrica IN: LEMURA, Linda M.; DUVILLARD, Serge P. Von. Fisiologia do exercício clínico: aplicação e princípios fisiológicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
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