Lateralidade e a influência sobre
a habilidade La lateralidad y su influencia sobre la habilidad motora de los miembros superiores Laterality and influence on motor ability of upper limbs |
|||
*Acadêmico de Medicina, UEPA, Campus Santarém, Pará **Licenciatura Plena em Educação Física, UEPA, Campus Santarém, Pará ***Especialização em Fisiologia do Exercício, FACIMAB, Pará ****Orientador, Doutorando em Doenças Tropicais, Fisioterapeuta, Departamento de Ciências do Movimento Humano, UEPA, Campus de Santarém, Pará (Brasil) |
Reli José Maders* ** Eder de Jesus Pereira da Silva** Luiz Carlos Rabelo Vieira** *** Rodrigo Luis Ferreira da Silva**** |
|
|
Resumo Objetivo: investigar a influência da lateralidade na habilidade motora dos membros superiores. Metodologia: a amostra foi composta de 36 indivíduos, de ambos os gêneros, com média de idade de 16,94 anos, subdivididos em quatro grupos, a saber: Destros; Canhotos; Ambidestros e Falsos Destros. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários, sendo um para a definição da lateralidade e outro para avaliação da habilidade motora. Para a análise estatística foi utilizado o software Bioestat® 5.0, com o emprego do teste estatístico ANOVA one way, adotando-se a significância de 5%. Resultados: verificou-se que o grupo com melhor desempenho hábil motor foi o grupo Falso destro (38,59 ± 2,41). Na comparação grupo a grupo, foi observada diferença significativa (p < 0,05) entre o grupo Destro com as demais lateralidades (Canhota, Ambidestra e Falso destra). Não se observou diferença entre os resultados conforme os gêneros. Conclusão: a lateralidade destra apresentou desvantagem quanto à habilidade motora do membro superior dominante em relação às demais lateralidades. Além disso, o gênero não influenciou nos resultados finais da pesquisa. Unitermos: Lateralidade. Habilidades motoras. Extremidade Superior.
Abstract Objective: investigate the influence of laterality in motor ability of upper limbs. Methodology: the sample was composed by 36 individuals, of both genders, with average age of 16.94 years, subdivided into four groups: right-handed; Left-handed, ambidextrous and False right-handed. To collect data, we used two questionnaires, one for the definition of laterality and another to assessment of motor ability. To the Statistical analysis was used software Bioestat® 5.0 with the use of statistic test Anova one way, adopting significance of 5%. Results: it was verified that the group with better performance in motor ability was false right-handed group (38.59 ± 2.41). In the comparison group to group, significant difference was observed (p<0.05) between the right-handed group with the others lateralities (Left-handed, ambidextrous and false right-handed). There was no difference between the results according to gender. Conclusion: the right-handed laterality showed disadvantage as motor ability of dominant upper limb in relation to others lateralities. Moreover, the gender did not influence the final results of the research. Keywords: Laterality. Motor ability. Upper extremity.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 179, Abril de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
A lateralidade pode ser definida como a propensão que o ser humano possui em utilizar um lado do corpo em detrimento do outro em suas atividades cotidianas (SANCHES; MARTINEZ; PENALVER, 2003). Ela pode ser quantificada através de observação comportamental ou de inventário (TEIXEIRA; OKAZAKI, 2007).
Segundo Cioni e Pellegrinetti (1982), a maioria dos indivíduos adultos demonstra ter preferência manual direita, a qual tem sido relatada desde os primeiros dias de vida. Este fato, para Teixeira (2008), também é observado até as idades avançadas.
A preferência manual direita tem sido observada na mais variadas comunidades e culturas (SINGH; MANJARY; DELLATOLAS, 2001; DITTMAR, 2002).
Com um mundo construído para destros e um contexto sócio-religioso velado de preconceitos, vê-se os canhotos em uma situação de desvantagem, muitas vezes obrigados a utilizarem o membro superior direito por uma exigência do meio, tanto físico-estrutural, como sócio-religioso (SOUZA; TEXEIRA, 2011).
Em virtude dessa lateralidade contrariada, outras classes de lateralidade acabam surgindo, como os mistos (ambidestros), a lateralidade cruzada, a falsa sinistralidade e a falsa destralidade (GRIMALDI, 2004).
Sendo o canhoto, e demais indivíduos com lateralidades distintas da destralidade, serem repreendidos socialmente, torna-se plausível sugerir que esta condição adversa possa vir a produzir duas situações bastante distintas: se por um lado a necessidade de adaptação destes indivíduos em um mundo construído para destros poderia prejudicar suas condutas motoras para o uso dos membros superiores, por outro lado esta mesma necessidade poderia se tornar condição de superação dos não-destros, estimulando-os ao uso mais aperfeiçoado destes membros, por uma necessidade compensatória.
Esta pesquisa se mostra relevante uma vez que impera um contexto onde ainda não se possui um pleno entendimento quanto à determinação da lateralidade humana, onde há poucas evidências científicas sobre eventuais vantagens ou desvantagens motoras que possam existir decorrentes da definição de uma determinada lateralidade, ou ainda de contrariedades da mesma.
Este cenário revela, portanto, a importância de se compreender a influência da lateralidade sobre a habilidade motora dos membros. Isto posto, o objetivo do estudo foi investigar a influência da lateralidade na habilidade motora dos membros superiores.
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo e comparativo, cujos dados foram observados, registrados e descritos (FONTELLES, 2010).
A amostra foi definida de forma não probabilística por conveniência, constando de 36 escolares de ambos os gêneros (27 homens e 09 mulheres), com média de idade de 16,9 anos, distribuídos igualmente em 04 grupos, cada qual com nove integrantes. Diante disto, foram formados os seguintes grupos: Destros; Canhotos; Ambidestros e Falsos Destros. Os estudantes foram obtidos em cinco escolas da cidade de Santarém-Pa.
Os critérios de inclusão foram: possuir faixa etária compreendida entre 12 e 25 anos e ausência de patologias neurológicas ou motoras identificáveis que limitassem a movimentação dos membros superiores. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento e Livre Esclarecimento, de acordo com as normas regulamentadas pela Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde do Brasil.
Nesta pesquisa foi considerado Falso Destro o participante que, apesar de na sua condição atual se apresentar como destro e que durante a infância apresentava uma tendência natural para o uso da mão esquerda, acabou por adquirir o hábito usual da mão destra, por ter sido forçado a utilizá-la ao longo da vida.
Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários, um para a definição da lateralidade dos participantes e outro para avaliação da habilidade motora do membro superior dominante.
Para a definição da lateralidade do membro superior dominante foi utilizado o Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo (OLDFIELD, 1971), adaptado para a definição da lateralidade falsa destra. Nesse instrumento é marcado (+ +) para a tarefa realizada exclusivamente com um membro e (+) em cada tarefa realizada utilizando a mão direita ou a esquerda. Foram classificados como destros aqueles indivíduos que apresentaram uma pontuação de 20x00; como canhotos, os que apresentaram a mesma pontuação, porém com vantagem para a mão esquerda; como ambidestros, aqueles que apresentaram pontuação entre 09x11 e 11x09, não importando a mão que prevaleceu.
Para a avaliação da habilidade motora, foi utilizado um protocolo de cinco testes, para mensuração da velocidade, precisão e coordenação motora (O'SULLIVAN; SCHMITZ, 2004), percepção de movimento e força (TEIXEIRA; PAROLI, 2000).
Para a execução dos testes, os indivíduos foram solicitados a utilizarem apenas o membro dominante, menos os ambidestros, os quais puderam escolher o membro. Os participantes de cada grupo obtiveram uma pontuação quanto a sua habilidade motora, com base num escore correspondente à somatória da pontuação ao longo dos cinco testes, variando de zero (0) a cinquenta (50). Em cada teste os participantes poderiam obter a pontuação máxima de dez (10) pontos.
Os dados foram analisados através da estatística descritiva (mínimo, máximo, média e desvio padrão), mediante a utilização do programa Excel (Microsoft para Windows – 2010), e inferencial, com a aplicação do teste ANOVA one way para a comparação entre os grupos, com significância de 5%. Para tanto, foi utilizado o aplicativo Bioestat® 5.0.
Resultados e discussão
A tabela 1 apresenta os dados descritivos das pontuações obtidas pelos grupos quanto à habilidade motora dos membros superiores.
Tabela 1. Descrição das pontuações obtidas pelos grupos quanto à habilidade motora dos membros superiores dominantes
Quanto aos diferentes grupos de lateralidade investigados, nota-se que o maior desempenho hábil motor foi obtido pelo grupo Falso Destro (38,59 ± 2,41). Por outro lado, o grupo com pior desempenho foi o Destro (34,73 ± 2,91).
Mendes et al. (2001) compararam o teste de destreza manual da caixa e blocos em indivíduos normais (n=446) e em portadores de esclerose múltipla – EM (n=117) e notaram que, dentre os indivíduos normais, 418 eram destros, 17 canhotos e 11 ambidestros. No grupo com EM, 107 eram destros, 06 canhotos e 04 ambidestros. Os achados mostraram que 64,8% das mulheres e 80,7% dos homens apresentaram alterações motoras significativas no escore desse teste quando comparados com indivíduos normais (grupo controle).
Alguns estudos demonstraram a equivalência de desempenho entre as mãos dominante e não dominante, em atividade e variáveis tais como: tempo de reação simples (TEIXEIRA; GASPARETTO; SUGIE, 1999), toque alternado entre os dedos (FAGARD, 1987), toque repetido em dois alvos com amplo e espectro de índices de dificuldades (BRYDEN; ALLARD; ROY, 1997), produção de força com o punho em flexões isométricas (BINSTED; CULLEN; ELLIOTT, 1997), precisão no contato de alvos com o dedo indicador (CARSON; GOODMAN; ELLIOTT, 1992) e algumas tarefas industriais (SALAZAR; KNAPP, 1996).
Em outros estudos foi encontrado um desempenho consistentemente superior com a mão não preferida para posturas manuais e espaçamento entre os dedos (INGRAM, 1975) e tarefas de velocidade de reação (CARSON et al., 1990).
No presente estudo, o grupo Destro apresentou resultado estatisticamente menor quanto à habilidade motora, quando comparado aos demais grupos (Canhoto, Ambidestro e Falso Destro). Infere-se, portanto, que para estes casos há influência da lateralidade sobre o desempenho hábil motor do membro superior dominante, com vantagem para os três grupos em relação ao Destro.
Essa condição de desvantagem para a lateralidade Destra, comparada às demais lateralidades, sugere que indivíduos que não possuem tal lateralidade, ao serem estimulados a utilizarem o membro superior direito, visto que a maioria dos objetos de uso diários é desenvolvida a serem utilizadas com o membro direito, acabam desenvolvendo uma habilidade motora superior em relação aos destros.
A princípio, essa primeira análise sobre os dados seriam suficientes para se chegar a uma conclusão definitiva em relação à questão levantada. No entanto uma observação direta dos grupos investigados revela uma heterogeneidade dos mesmos em relação as suas distribuições por gênero.
A tabela 2 apresenta as médias, por sexo, dos resultados obtidos quanto às pontuações referentes à habilidade motora dos membros superiores dominantes.
Tabela 2. Descrição das pontuações obtidas, por sexo, quanto à habilidade motora dos membros superiores dominantes
O grupo masculino apresentou uma pontuação superior e não estatística quanto à habilidade motora do membro superior dominante. Esse resultado sugere que o gênero não configura variável que influencia diferenças na habilidade motora.
Os achados de Mendes et al. (2001) corroboram com o verificado acima, pois não encontraram diferença significativa entre indivíduos do sexo masculino e feminino, quanto a habilidade motora do membro superior dominante.
Janck e Stainmetz (1995), em estudo realizado com gêmeos monozigóticos, destros ou não, avaliaram o desempenho máximo com a mão direita e esquerda, nas tarefas de velocidade de toques repetitivos e tarefas relacionadas à escrita. OS autores não verificaram diferenças na correlação intraclasse para o grau absoluto de simetria lateral de desempenho, sugerindo que, apesar de possuírem heranças genéticas iguais, as assimetrias laterais observadas em cada sujeito não predizem o grau de assimetria lateral de desempenho apresentado pelo gêmeo correspondente.
A tabela 3 apresenta as pontuações médias obtidas pelos gêneros de cada grupo quanto à habilidade motora.
Tabela 3. Descrição das pontuações obtidas, por sexo de cada grupo, quanto à habilidade motora dos membros superiores dominantes
Ao serem analisados os resultados por gênero de cada grupo, notou-se que o grupo com pior desempenho hábil motor foi o Destro feminino (32,61 ± 2,94), sendo estatisticamente menor na comparação com todos os demais grupos. Por outro lado, o grupo com melhor desempenho hábil motor foi o Canhoto feminino (39,16 ± 0,57). Conforme a tabela 1, o pior desempenho hábil motor se encontra justamente no grupo Destro, corroborando com o grupo Destro feminino, podendo estar influenciando de forma negativa no desempenho hábil motor desse grupo.
Teixeira e Paroli (2000), em estudo sobre preferência manual, compararam e correlacionaram o índice de assimetria de desempenho em três tarefas, a saber: toques repetitivos em máxima velocidade; controle de força manual e posicionamento linear do braço. Verificaram que as assimetrias de preferência foram consideravelmente maiores do que a assimetria de desempenho. Os autores compararam ainda os desempenhos com as mãos preferidas e não preferidas em cada tarefa, não indicando diferença significativa no controle de força e posicionamento linear do braço. Por outro lado, foi verificada superioridade consistente de desempenho com a mão preferida na tarefa de toques repetidos. Nesse mesmo estudo não foi verificada correlação entre assimetria lateral de preferência e nem entre os próprios índices de assimetria de desempenho, o que demonstra que as diferenças de desempenho entre as mãos são específicas à tarefa e não podem ser preditas a partir da preferência lateral. Tais resultados sugerem ainda que os fatores ambientais são decisivos na determinação da dominância lateral.
Desempenhos superiores em mãos preferidas comparados aos de mãos não preferidas em atividades de toques repetidos mostram-se como objetos de investigação em estudos direcionados à análise da assimetria lateral de desempenho motor (DENCKLA, 1974; INGRAM, 1975; PETERS, 1980, 1981; PROVINS; CUNLIFF, 1972; TODOR, KYPRIE, 1980).
Peters (1980) demonstrou que a assimetria de desempenho é devido à modulação superior de força da mão preferida, gerando circuitos rápidos de contração/relaxamento de grupos musculares antagônicos do punho pra gerar movimentos de flexão/extensão de alta frequência, apresentando uma vocação bem definida do sistema composto por hemicórtex cerebral esquerdo/mão direita para realizar a função motora.
Teixeira e Okazaki (2007) demonstraram ainda que a prática unimanual da mão preferida, em tarefas de toques de dedos, foi capaz de tornar os desempenhos simétricos entre os lados direito e esquerdo e de reverter o lado da preferência manual. Isto sugere que o desempenho e a preferência lateral seriam componentes independentes em comportamento motor.
Conclusão
No tocante ao desempenho hábil motor do membro superior dominante a lateralidade Destra representou condição de desvantagem em relação às demais lateralidades.
O gênero feminino do grupo Destro representou fator de influência sobre o desempenho hábil motor do membro superior dominante.
Sugere-se a realização de estudos similares, com amostragem maior, para condução de melhores conclusões a respeito do escopo investigado.
Referências
BINSTED, G.; CULLEN, J.; ELLIOTT, D. Manual asymmetries in goal-directed movements: examination of the motor output hypothesis. Em Canadian Society for Psychomotor Learning and Sport Psychology (Org), (p. 77). Niagara Falls, Ontário, Canadá, Saint Catharines, Brock University, 1997.
BRYDEN, P. J.; ALLARD, F.; ROY E. A. Pushing the limits of manual asymmetries: an examination of performance across a large range of index of difficulty. Em Canadian Society for Psychomotor Learning and Sport Psychology (Org), (p.79). Niágara Fall, Ontário, Canadá. Saint Catharines, Brock University, 1997.
CARSON, R. G.; CHUA, R.; ELLIOTT, D.; GOODMAN, D. The contribution of vision to asymmetries in manual aiming. Neuropsychologia, v. 28, n. 11, p. 1215-1220, 1990.
CARSON, R. G.; GOODMAN, D.; ELLIOTT, D. Asymmetries in the discrete and pseudocontinuous regulation of visually guided reaching. Brain and Cognition, v. 18, n. 1, p. 169-191, 1992.
CIONI, G., PELLEGRINETTI, G. Lateralization of sensory and motor functions in human neonates. Perceptual and Motor Skills, v. 1, n. 1, p. 1151-1158, 1982.
DENCKLA, M. B. Development of motor co-ordination in normal children. Developmental Medicine and Child Neurology, v. 16, n. 1, p. 720-742, 1974.
DITTMAR, M. Functional and postural lateral preferences in humans: Interrelations and life-span age difference. Human Biology, v. 74, n.1, p. 569-585, 2002.
FAGARD, L. Does manual asymmetry of high-handers change between six and nine years of age. Human Movement Science, v. 6, n. 1, p. 321-332, 1987.
FONTELLES, M. J. Bioestatística: aplicação à pesquisa experimental. 2. ed. Belém: Mauro Fontelles, 2010.
GRIMALDI, R. G. Atuação da psicomotricidade no desenvolvimento da lateralidade. Monografia (Pós – graduação em Psicomotricidade), Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, 2004.
INGRAM, D. Motor asymmetries in young children. Neuropsychologia, v. 13, n. 1, p. 95-100, 1975.
JANCKE, L.; STEINMETZ, H. Hand motor performance and degree of asymmetry in monozygotic twins. Cortex, v. 31, n. 1, p. 779-785, 1995.
MENDES, M. F.; TILBERY, C. P.; BALSIMELLI, S.; MOREIRA, M. A.; CRUZ, A. M. B. Teste de destreza manual da caixa e bloco em indivíduos normais e em pacientes com esclerose múltipla. Arquivos de Neuropsiquiatria, v. 59, n. 4, p. 889-894, 2001.
OLDFIELD, B. C. The assessment and analysis of handedness: the Edinburgh inventory. Neuropsychologia, v. 9, n. 1, p. 97-113, 1971.
O'SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 4. ed. Barueri: Manole, 2004.
PETERS, M. Why the preferred hand taps more quickly then the nonpreferred hand: Three experiments on handedness. Canadian Journal of Psychology, v. 34, n. 1, p. 62-67, 1980.
PETERS, M. Handedness: Effect of prolonged practice on between hand performance differences. Neuropsychologia, v. 19, n. 4, p. 587-590, 1981.
PROVINS, K. A.; CUNLIFF, P. The reliability of some motor performance tests of handedness. Neuropsychologia, v. 10, n. 1, p. 199-206, 1972.
SALAZAR, P. S.; KNAPP, R. Preferred and nonpreferred hand skill in performing four industrial tasks. Human Performance, v. 9, n. 1, p. 65-75, 1996.
SANCHES, P. A., MARTINEZ, M. R., PENALVER, I. V. A psicomotricidade na educação infantil: uma prática preventiva e educativa. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SOUZA, R. M.; TEIXEIRA, L. A. Sobre a relação entre filogenia e ontologia no desenvolvimento da lateralidade na infância. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 24, n. 1, p. 62-70, 2011.
SINGH, M.; MANJARY, M.; DELLATOLAS, G. Lateral preferences among Indian school children. Cortex, v. 37, n. 1, p. 231-241, 2001.
TEIXEIRA, L. A. Categories of manual asymmetry and their variation with advancing age. Cortex, v. 44, n. 1, p. 707-716, 2008.
TEIXEIRA, L.; PAROLI, R. Assimetrias laterais em ações motoras: preferência versus desempenho. Motriz, v. 6, n. 1, p. 01-08, 2000.
TEIXEIRA, L. A.; OKAZAKI, V. H. A. Shift of manual preference by lateralized practice generalizes to related motor tasks. Experimental Brain Research, v. 183, n. 1, p. 417-423, 2007.
TEIXEIRA, L. A.; GASPARETTO, E. R.; SUGIE, M. M. Is there manual asymmetry in movement preparation. Perceptual and Motor Skills, v. 89, n. 1, p. 205-208, 1999.
TODOR, J. J.; KYPRI, P. M. Hand differences in the rate and variability of rapid tapping. Journal of Motor Behavior, v. 12, n. 1, p. 57-62, 1980.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 18 · N° 179 | Buenos Aires,
Abril de 2013 |