Principais lesões no basquetebol masculino de alto nível Las principales lesiones en el baloncesto masculino de alto nivel Main injuries at men’s high level basketball |
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*Licenciado e Bacharelado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira **Mestrando em Ciências da Atividade Física Professor do Curso de Educação Física na UNIVERSO |
Vitor Oliveira Marmello* Edson Farret da Costa Júnior** (Brasil) |
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Resumo O basquetebol é uma modalidade atualmente praticada por mais de 300 milhões de pessoas nos mais de 170 países filiados à FIBA. Por ser um desporto de muito contato físico, constante impacto ao solo e movimentos repetitivos, causa um grande número de lesões em seus praticantes tanto em membros superiores quanto em membros inferiores. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de caráter investigativo, objetivando encontrar as principais lesões no basquetebol masculino de alto nível. As lesões tiram o atleta de atividade por tempo determinado pela gravidade da lesão, o que prejudica o desempenho da sua equipe. As lesões afetam em mais de 50% os membros inferiores de jogadores de basquetebol, atingindo em maior porcentagem o tornozelo e o joelho respectivamente. Já nos membros superiores o número de lesões é menor em comparação aos membros inferiores, porém atingindo em grande número os dedos das mãos e os ombros. Unitermos: Basquetebol. Lesões. Alto nível.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 178, Marzo de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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I. Introdução
O basquetebol é um desporto de equipe disputado por dois times, cada um com cinco jogadores. Por ser um desporto com muitos saltos, mudanças bruscas de direção e constante utilização do equilíbrio recuperado, acentuam-se as lesões nesses jogadores, tanto em quantidade quanto em gravidade.
Segundo Rose, Tadiello, Rose Jr. (2006) lesões são as principais causas de afastamento dos atletas na maioria de suas modalidades esportivas, sendo esse afastamento altamente prejudicial tanto para o atleta quanto para a equipe, pois a lesão afeta seu desempenho técnico, físico e até mesmo psicológico, pois o atleta deve se policiar quanto a sua volta nas práticas de atividades e na intensidade do treinamento, porque devido à gravidade da lesão o seu tempo de recuperação pode ser longo, prejudicando a continuidade do seu treinamento.
O basquete passou a ser um desporto de ainda mais contato físico devido a um novo regulamento introduzido em maio de 2000, que diminuiu o tempo de ataque de 30 para 24 segundos, e a obrigação de cruzar a quadra defensiva antes de se passar 8 segundos de posse de bola, que foi introduzido em 2004 (CORMERY, MARCIL, BOUVARD, 2008 apud SOLER, 2010). Todos esses fatores obrigaram os atletas a ter um melhor preparo físico, já que aproximadamente 41% do tempo total de jogos destina-se a execução de movimentos específicos como saltos, arremessos, rebotes, dribles, tocos e etc. (MANONELLES, 1988 apud SOLER, 2010).
Após a queda de um rebote, um jogador pode sofrer um impacto cuja força pode exceder em até cinco vezes o seu peso corporal em cada pé. O alto número de saltos que demanda o basquetebol devido aos arremessos, tocos e rebotes pode causar nos atletas as Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Os autores Hauser & Hauser (2002 apud MELO, PARADA, 2006) afirmam que durante um jogo com alta duração, um atleta pode exercer aproximadamente vinte e cinco mil impactos contra o solo, com uma média de 2,5 vezes o peso do seu corpo.
Sánchez, Sánchez, Guillén (2010) também apresentam as principais causas de lesões no basquetebol masculino de alto nível sendo contatos muito intensos, com grande número de choques entre jogadores, sobrecarga devido à repetitividade de impactos, e acrescentam as mudanças de direção, passes e lançamentos excessivos durante o jogo, rotação interna e externa com pés fixos ao solo.
Segundo Núñez Batalla et al (1997, apud SÁNCHEZ, SÁNCHEZ, GUILLEN, 2010) o basquetebol, devido à suas características técnicas, pode provocar um maior quantitativo de lesões nos ombros dos atletas em se tratando de membros superiores, sendo no passe frontal e no arremesso onde mais se compromete a articulação de ombro. Visto que o jogador de basquetebol efetua numerosos passes ao longo da partida: frontal, lateral, por baixo, em pronação e por trás. Os arremessos se diferenciam dos anteriores na força que se exerce na hora de realizá-lo.
O basquetebol tem como base, três capacidades físicas condicionantes segundo Barbanti (1996, apud ROSE, TADIELLO, ROSE Jr, 2006) e seriam elas a força, resistência e a velocidade. Esse mesmo autor expõe três tipos de força: a força de salto, que é utilizada nos rebotes e arremessos com ‘jump’, a força de sprint que é exigida durante os deslocamentos e mudanças de ritmo, e a força de resistência que é a condição necessária para que os gestos motores mantenham-se com qualidade durante o jogo. A resistência aeróbica é aquela que garante a manutenção do estado básico do atleta e a sua recuperação, enquanto a resistência anaeróbica é responsável pela eficiência na execução dos movimentos de maior intensidade. A velocidade é a capacidade de deslocamento dos atletas.
O presente artigo é uma revisão bibliográfica desenvolvida durante a disciplina de TCC Trabalho de Conclusão de Curso no 8º período de Educação Física (Bacharel), que buscou reunir informações precisas sobre as principais lesões nas áreas de maior incidência nos atletas de basquetebol masculino de alto nível, onde estas serão apresentadas separadamente por membros superiores e membros inferiores, e as respectivas lesões mais comuns. Apresentando ainda de forma breve os principais mecanismos de cada lesão para fins de prevenção.
II. Metodologia
Este estudo é de caráter investigativo, utilizando como método a revisão bibliográfica segundo Antônio C. Gil (2010). Selecionamos oito artigos (LOZANA, PEREIRA, 2003; MENEZES, 2003; MOREIRA, GENTIL, OLIVEIRA, 2003; ROSE, TADIELLO, ROSE Jr, 2006; MELLO, PARADA, 2006; SOLER, 2010; OLIVEIRA, 2010; SÁNCHEZ, SÁNCHEZ, GUILLÉN, 2010) e um livro (WHITING, ZERNICKE, 2009). Utilizamos como critério de inclusão o conteúdo relacionado a lesões no basquetebol masculino de alto nível e com no máximo dez anos de publicado, a fim de realizarmos o estudo com maior precisão e dados mais atuais do basquetebol profissional, indicando os tipos de lesões de acordo com o local afetado.
III. Discussão
Lesões
As lesões fazem parte da vida de qualquer pessoa. Qualquer um pode sofrer lesões de gravidade variável e algumas pessoas se lesionam mais do que outras, porém toda e qualquer lesão causa dor, transtorno e incapacidade ao indivíduo, e é acompanhada por custos físicos, emocionais e econômicos, assim como a perda de tempo e da funcionalidade normal (WHITING, ZERNICKE, 2008).
“Lesão é o dano sofrido pelos tecidos do corpo em resposta a um traumatismo físico” (WHITING, ZERNICKE, 2008, p. 2).
As lesões podem ser classificadas em cinco níveis diferentes segundo Buceta (1996 apud ROSE, TADIELLO, ROSE Jr, 2006), sendo as lesões leves aquelas que não interrompem a atividade do atleta, mas requerem atenção ou tratamento; as lesões moderadas aquelas que limitam a participação do atleta em seu desporto e requer tratamento; as lesões graves, que interrompem prolongadamente a atividade do atleta, com hospitalizações e intervenções cirúrgicas; as lesões graves que levam a um grande prejuízo, impedem o atleta de recuperar seu nível de rendimento, modificando sua forma de praticar o esporte, obrigando-o a mudar de atividade e a fazer um trabalho de recuperação constante para que a lesão não volte a ocorrer; e as lesões graves que provocam inatividade permanente, impossibilitando os atletas de voltar a praticar atividades físicas na mesma intensidade.
Entre os anos de 1995 e 1998, o basquetebol causou mais de 600 mil lesões por ano nos EUA, quantitativo que representa o dobro do número de lesões quando comparado ao beisebol e 40% a mais quando comparado ao futebol americano (COHEN, METZL, 2000 apud LOZANA, PEREIRA, 2003).
Segundo MOREIRA, GENTIL, OLIVEIRA (2003 apud ROSE, TADIELLO, ROSE Jr, 2006), os atletas que mais se queixam de lesões no basquetebol masculino de alto nível são os pivôs, seguidos pelos alas e armadores.
Os pivôs são os jogadores que se posicionam dentro da área restritiva/garrafão, são mais propícios a impactos com o solo, pois uma de suas principais funções é saltar para poder pegar rebotes e atuar com muitos giros em cima do pé fixo ao solo para poder encestar próximo à cesta. Os alas laterais geralmente são jogadores velozes, com bom arremesso, sendo um dos principais cestinhas do time e também ótimo defensor, tendo como uma de suas mais importantes características a sua versatilidade. Os alas pivô seriam jogadores de maior porte físico, porém mais lentos do que os alas laterais, jogam próximo à cesta se movimentando bastante perto da mesma e possuem bons arremessos. Os armadores são o cérebro do time organizando jogadas na ofensiva, tem ótimo passe e visão de jogo conseguindo deixar os companheiros em boas condições para arremessos, geralmente são os jogadores mais baixos e mais rápidos da equipe. O segundo armador de uma equipe é chamado de lançador, outras vezes até mesmo de ala armador, são os jogadores que mais arremessam, sua função no time é converter pontos tanto fora quanto dentro da linha dos três metros.
As lesões que os jogadores citados anteriormente podem sofrer no basquetebol, podem ser evitadas com o aquecimento, tanto as musculoesqueléticas quanto do aparelho cardiorrespiratório e possui vários benefícios segundo Machado Sánchez (2008 apud SÁNCHEZ, SÁNCHEZ, GUILLÉN, 2010), facilitando a recuperação após o esforço, reduzindo o risco de lesão, aumentando a flexibilidade do músculo. Entretanto, um aquecimento incorreto é uma das principais causas do aparecimento de lesões.
Garrido Chamorro et al (2007 apud SÁNCHEZ, SÁNCHEZ, GUILLÉN, 2010) sugerem que o treinamento de força e da flexibilidade no basquetebol promovem uma melhora na prevenção de lesões e também no rendimento esportivo.
Com base nas publicações selecionadas para o presente estudo, percebe-se que as áreas de maior incidência de lesões encontram-se nos membros inferiores, com a maioria delas afetando o tornozelo e o joelho respectivamente, sendo que no joelho, é onde ocorrem as lesões que mais deixam o atleta parado em tempo de recuperação segundo Lozana e Pereira (2003), pois a complexidade e gravidade da lesão tendem a ser maior do que nas demais áreas.
Membros inferiores
As lesões nos membros inferiores são provocadas principalmente pela quantidade de saltos durante o jogo, pela perda da estabilidade durante o apoio quando o jogador aterrissa no solo, ou quando realiza uma parada brusca, muitas vezes com mudança de direção, onde esses impactos diretos com o solo aumentam consideravelmente as chances de uma lesão (MELLO, PARADA, 2006).
Segundo Marqueta & Tarrero (1998 apud MENEZES, 2003), no basquetebol masculino de alto nível, mais de 50% das lesões afetam os membros inferiores dos atletas, e são lesões que na maioria dos casos requerem um maior tempo de recuperação, o que pode causar um aumento no estresse psicológico do atleta, prejudicando seu desempenho posterior e o de sua equipe.
A lesão mais comum no tornozelo é a entorse, que ocorre devido a uma mudança brusca de direção, pisar o pé de outro jogador em uma aterrissagem, ou quando essa é mal executada causando uma queda com o tornozelo em inversão, afetando o ligamento colateral lateral do tornozelo, o qual se encontra em sua face lateral e une a tíbia aos ossos do pé, ligamento que segundo Menezes (2003) é o mais afetado nas entorses que ocorrem nos jogadores de basquete, atingindo a uma proporção de 10 a cada 9 jogadores lesionados.
Após uma primeira entorse de tornozelo, o risco de recorrência da lesão na mesma área pode ser até cinco vezes maior, devido a diminuição da transmissão nervosa e da perda de instabilidade funcional e estrutural da área anteriormente lesionada (SOLER, 2010).
Mc Guine (2001, apud MELO, PARADA, 2006) correlacionou a entorse de tornozelo com equilíbrio pouco desenvolvido em atletas do basquetebol, e este fator acomete ao atleta uma probabilidade sete vezes maior de ocorrer uma entorse em comparação a um atleta com melhor domínio de seu equilíbrio.
A lesão mais comum no joelho é a tendinite patelar, caracterizada por uma inflamação no tendão que fica localizado logo abaixo da patela, e liga a mesma a um dos ossos da perna (tíbia), sendo esta a lesão que mais ocorre nos joelhos dos jogadores de basquetebol.
Ashefeld (2002, apud MELO E PARADA, 2006) concorda que a tendinite patelar é uma lesão de grande ocorrência em atletas de basquetebol, podendo resultar de overuse ou inflamação, sendo o salto repetitivo o motivo apontado como mecanismo de lesão mais comum, e o local mais afetado é o pólo inferior da mesma.
Esse tipo de lesão é muito constatada em pivôs segundo Moreira et al (2003 apud ROSE, TADIELLO, ROSE Jr, 2006), já que a mesma pode ocorrer devido a sobrecarga no treinamento e por esforço repetitivo que causa um estresse no tendão e por fim, a inflamação do mesmo.
Membros superiores
Os membros superiores são afetados em menor número, com as principais lesões atingindo os dedos das mãos e os ombros dos atletas de basquetebol, sendo que os dedos são afetados por lesões, em sua maioria, traumáticas, enquanto os ombros são afetados por lesões não-traumáticas.
Nos atletas de basquetebol masculino, a lesão que mais afeta as mãos (dedos) são as fraturas nos dedos, pois a mão é uma das partes mais expostas do corpo e no basquetebol está em constante ação, tornando-se uma área de grande vulnerabilidade a impactos.
Segundo Whiting e Zernicke (2009) as lesões que afetam os metacarpos e as falanges dependem diretamente das circunstâncias da lesão, seja um impacto direto, esmagamento ou trauma direto, e depende também da natureza da aplicação da força.
Ainda baseado em Whiting e Zernicke (2009), entre os mecanismos de lesão dos metacarpos e falanges estão relacionados traumatismos diretos causados por um objeto ou queda, hiperextensão ou hiperflexão forçada, forças de torção ou uma combinação desses movimentos.
A lesão de maior incidência nos ombros dos atletas de basquetebol masculino de alto nível é a tendinite, afetando principalmente ao manguito rotador, causado por excesso de movimentos repetitivos.
A articulação do ombro é uma das articulações mais complexas do organismo, visto que ela permite uma grande movimentação, com uma enorme gama de mudanças posturais e gestos motores técnicos, porém, segundo Couto (2000 apud OLIVEIRA, 2010), se estes movimentos forem executados repetidamente ou contra uma força de resistência, eles serão sobrecarregados.
O músculo supra-espinhoso é a estrutura que mais sofre sobrecarga. Segundo Oliveira (2010), a borda anterior do acrômio e a cabeça do úmero, por estarem situados entre duas estruturas ósseas, podem sofrer compressões durante movimentos de abdução ou flexão de braços, sendo aliviadas pela bolsa subacromial e pela pouca duração do movimento. Porém no basquetebol, devido a frequência e a intensidade desses movimentos ocorrem compressões indevidas que podem promover distúrbios biomecânicos significativos.
Se não houver tratamento e pausa na atividade esportiva, as cargas contínuas, de acordo com Oliveira (2010), agravam o dano no manguito rotador, resultando em inflamação no local, inflexibilidade e fraqueza tecidual, podendo haver degeneração e ruptura patológica do tendão.
IV. Considerações finais
Ao final do estudo, reunimos informações que indicam que as principais lesões ocorridas nos jogadores de basquetebol masculino de alto nível ocorrem nos membros inferiores, com maior incidência no tornozelo e no joelho (patela) respectivamente.
Nos membros superiores constata-se um número menor de lesões em relação aos membros inferiores, com a maioria das lesões afetando as mãos (dedos) e o ombro (MARQUETA & TARRERO,1998 apud MENEZES, 2003).
Visto que cada lesão possui seu mecanismo específico, e devido às qualidades táticas, técnicas e físicas do desporto, torna-se difícil uma prevenção para as lesões, já que maior parte delas provém da repetitividade de gestos motores e outras de choques entre os jogadores.
Referências bibliográficas
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LOZANA, Claudio. PEREIRA, João S. Freqüência de lesões osteomioarticulares e tempo de afastamento das atividades esportivas em atletas de basquetebol de alto rendimento. Fitness e Performance Journal. Rio de Janeiro, vol. 2, nº 1, pág 17-22, jan/fev 2003.
MELLO, Rosângela A. PARADA, Kleber. Perfil de lesões dos membros inferiores em atletas de basquete profissional do sexo masculino. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, ano 11, nº 100, setembro, 2006. http://www.efdeportes.com/efd100/lesoes.htm
MENEZES, Pedro J.M. Lesiones en el baloncesto: epidemiología, patología, terapéutica y rehabilitación de las lesiones. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, ano 9, nº 62, julho, 2003. http://www.efdeportes.com/efd62/balonc.htm
MOREIRA, Paulo. GENTIL, Daniel. OLIVEIRA, César. Prevalência de lesões na temporada 2002 da Seleção Brasileira Masculina de Basquete. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol. 9, Nº 5, setembro-outubro/2003.
OLIVEIRA, Leandro A. G. DORT’s Aspectos Clínicos na Tendinite de Ombro. Especialize Revista On Line, novembro/2010. Disponível em: http://www.ipog.edu.br/uploads/arquivos/4f9e0be5b4ad86e6d237382b36d32062.pdf (Acessado em: 03/11/2012).
ROSE, Gabriel de. TADIELLO, Felipe F. ROSE Jr, Dante de. Lesões esportivas: um estudo com atletas do basquetebol brasileiro. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, ano 10, nº 94, março/2006. http://www.efdeportes.com/efd94/lesoes.htm
SÁNCHEZ, Laura L. SÁNCHEZ, Guillermo FL. GUILLÉN, Marta M. Lesiones más frecuentes en el balonmano: causas, prevención y tratamiento. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, ano 15, nº 145, junho/2010. http://www.efdeportes.com/efd145/lesiones-mas-frecuentes-en-balonmano.htm
SOLER, Olga B. Prevención de las lesiones en el baloncesto. La necesidad de un trabajo propioceptivo específico. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, ano 15, nº 147, agosto/2010. http://www.efdeportes.com/efd147/prevencion-de-las-lesiones-en-el-baloncesto.htm
WHITING, William C. ZERNICKE, Ronald F. Biomecânica funcional e das lesões musculoesqueléticas; tradução Giuseppe Taranto. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
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