Estudo retrospectivo sobre o estado nutricional do idoso na base de dados Lilacs nos anos de 2005 a 2010 Estudio retrospectivo sobre el estado nutricional de la persona mayor en la base de datos Lilacs en los años 2005 a 2010 Retrospective study on the nutritional status of the elderly in the database Lilacs in the years 2005 to 2010 |
|||
*Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Assis Gurgacz **Orientador Professora Doutora do Curso de Educação Física da Faculdade Assis Gurgacz (Brasil) |
Douglas Tiago Turatto* Welvys Fladerson Gomes Afonso* Débora Bourscheid Dorst** |
|
|
Resumo Introdução: Envelhecer é um processo natural entre todos os seres vivos, tudo o que é vivenciado durante a infância, adolescência, juventude e vida adulta se refletem na terceira idade, por esse motivo hábitos saudáveis são aspectos fundamentais para um envelhecimento saudável. Hoje em dia há uma busca por qualidade de vida na velhice, este é um tema que vendo sendo discutido por vários pesquisadores que realizam estudos para obter um conhecimento mais amplo e conseqüentemente resultados mais satisfatórios para quem está ingressando nessa nova fase e almeja qualidade de vida. As discussões acerca do envelhecimento são mais complexas do que aparenta, pois diversos fatores influenciam na conquista de um envelhecer saudável, sendo que um dos aspectos de grande importância é o Estado Nutricional, pouco investigado atualmente. Através de avaliações do mesmo se pode ser identificado problemas nutricionais no idoso tais como tendências maiores de contrair doenças crônico-patológicas, disfunções como desnutrição e obesidade que põem em risco a capacidade do individuo se relacionar socialmente, realizar atividades cotidianas que podem levar a morte. Objetivo: Sendo assim o objetivo geral desta pesquisa é verificar o número de artigos acerca do estado nutricional de idosos e como estudiosos vem tratando e trabalhando essa temática. Metodologia: Para tanto se utilizou um estudo sistemático exploratório e retrospectivo de registro de artigos científicos encontrados na base de dados do Lilacs entre os anos de 2005 a 2010. Para a análise no banco de dados foi utilizado o descritor estado nutricional e posteriormente realizado um levantamento sobre os resultados encontrados. Através da pesquisa foi possível verificar que desde 2005 o número de artigos escritos até o ano de 2010 caiu 52,2% somando neste último ano apenas 21 artigos. Considerações finais: Com isso concluiu-se que são poucos os artigos referente ao Estado Nutricional em Idosos, expondo assim a necessidade de um aumento no número de estudos sobre este tema, para assim se possuir um maior entendimento e possibilitar um envelhecimento mais saudável. Unitermos: Avaliação nutricional. Idoso. Envelhecimento
Abstract Introduction: Aging is a natural process between all living beings, all that is experienced during childhood, adolescence, and young adulthood are reflected in old age, therefore healthy habits are crucial for healthy aging. Nowadays there is a quest for quality of life in old age, this is a topic that seeing being discussed by various researchers who conduct research to obtain a broader knowledge and consequently more satisfactory results for those entering this new phase and aims to quality of life . Discussions about aging are more complex than it appears because many factors influence the achievement of a healthy aging, and one of the important issues is the Nutritional Status, little investigated currently. Through assessments same can be identified nutritional problems in the elderly such as larger trends of contracting chronic pathological disorders such as obesity and malnutrition that jeopardizes the ability of the individual to relate socially, perform everyday activities that can lead to death. Objective: Therefore the objective of this research is to verify the number of articles about the nutritional status of the elderly and how scholars working and has been treating this subject. Methods: For this study we used a systematic exploratory and retrospective registration papers found in the Lilacs database between the years 2005 to 2010. To analyze the database was used descriptor nutritional status and subsequently conducted a survey on the results. Through research we found that since 2005 the number of articles written by the year 2010 fell 52.2% in the last year totaling only 21 articles. Final thoughts: With this it was concluded that there are few articles for the Nutritional Status in the Elderly, thus exposing the need for an increase in the number of studies on this topic, thereby having a greater understanding and facilitate a healthier aging. Keywords: Nutrition assessment. Elderly. Aging.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 178, Marzo de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
1. Introdução
Atualmente, chegar à velhice é uma realidade populacional mesmo nos países mais pobres. Ainda que a melhora substancial dos parâmetros de saúde das populações observada no século XX esteja longe de se distribuir de forma equitativa nos diferentes países e contextos socioeconômicos, envelhecer não é mais privilégio de poucos (VERAS, 2009).
Com o aumento do número de idosos, pesquisadores vêm desenvolvendo estudos que possam auxiliar as pessoas que estão ingressando nessa nova faixa etária proporcionando, às mesmas, um envelhecer mais saudável. Entre os fatores de estudo e de preocupação do setor público de saúde encontra-se o aspecto nutricional, aspectos funcionais, prevenção de instalação de doenças entre outros.
Entre os fatores de maior preocupação este estudo direcionará seus olhares ao aspecto nutricional. O estado nutricional de um indivíduo é determinado a partir do equilíbrio com relação à ingestão e a necessidade de nutrientes influenciados por diversos fatores (ACUNA; CRUZ, 2004).
O diagnóstico nutricional e a identificação dos fatores que contribuem para tal diagnóstico no indivíduo idoso são processos bastante complexos. Tal complexidade se deve à ocorrência de diversas alterações, tanto fisiológicas quanto patológicas além de modificações de aspectos econômicos e de estilo de vida, entre outros, com o avançar da idade (PERISSINOTTO; GRIGOLETTO; ENZI, 2002).
Contudo a população mundial de idosos como já mencionado, vem aumentando cada vez mais, incluindo os países em desenvolvimento, razão na qual é necessária uma investigação detalhada dos problemas que afetam essa faixa etária, para que os serviços de saúde se organizem para esse novo panorama demográfico e assim acarrete em uma maior longevidade e essa seja acompanhada de uma melhor qualidade de vida (DUARTE, 2007).
O estudo em questão terá como objetivo central levantar no banco de dados do Lilacs, artigos científicos publicados sobre o estado nutricional do idoso O artigo será descrito a partir de uma abordagem inicial sobre a caracterização do envelhecimento, posteriormente será apresentado sobre os aspectos do estado nutricional do idoso e finalizar-se-á com o levantamento de estudos realizados da base de dados do Lilacs sobre estado nutricional no envelhecimento.
2. Desenvolvimento
Trata-se de um estudo sistemático exploratório e retrospectivo de registro de artigos científicos encontrados na base de dados do Lilacs entre os anos de 2005 a 2010, períodos que vem crescendo o número de pessoas idosas no mundo e em específico no Brasil e, além disso, uma grande preocupação do setor público de saúde com o estado nutricional da grande população. Para a análise no banco de dados foi utilizado o descritor estado nutricional. Inicialmente foi levantada a população de artigos com o respectivo tema, posteriormente foi realizada uma triagem dos artigos envolvendo a população idosa. Foi feito uma análise quanto à freqüência dos estudos entre os anos definidos para a coleta e uma análise qualitativa dos assuntos tratados.
Conceituando o envelhecimento
Devido a dados cada vez mais alarmantes com relação ao envelhecimento esse tema vem sendo discutido cada vez mais, estudos são realizados para poder entender esse processo natural do ser humano e através destes tornar essa fase da vida mais saudável e feliz. Hoje em dia a procura por saúde e qualidade de vida é mais comum na sociedade, busca essa para envelhecer com saúde, apesar de o envelhecimento ser algo comum a todo ser vivo e que essa fase será vivenciada por todos, ainda é persistente os pontos obscuros quanto a esse processo. (FREITAS et al, 2006).
Atualmente, o número de idosos em todo o mundo tem crescido de forma constante e progressiva. As últimas pesquisas demonstram que, pela primeira vez na história da humanidade, haverá nos países desenvolvidos mais avós e bisavós do que netos e bisnetos. Essa transformação já começou a ocorrer a partir de 2000, e alcançará o mundo inteiro algum dia. No Brasil, esta mudança demográfica se dará por volta de 2050 (ZACHARIAS, 2003).
No Brasil, para fins de levantamentos demográficos, considera-se idoso o corte definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para os países subdesenvolvidos ou em via de desenvolvimento, isto é, a partir de 60 anos. Assim, quando se refere ao velho em solo brasileiro, incluem-se na contagem aquelas pessoas que atingiram essa idade, porém não se pode e nem se deve esquecer que a velhice possui diversas faces, sobretudo numa sociedade como a brasileira marcada pela desigualdade social, onde há uma exorbitante concentração de renda e conseqüentemente um alto índice de pobreza (SILVA, 2005).
Reconhece-se, no entanto, que o envelhecimento é um processo dinâmico que envolve perdas no plano biológico, sócio-afetivo e político, que traz vulnerabilidades diferenciadas por gênero, idade, grupo social, raça, regiões geográficas, entre outras variáveis (SHERLOCK; AGEIG, 2004).
Assim, observa-se que o envelhecimento não se constitui em um processo unitário, não acontece de modo simultâneo em todo o organismo nem está associado à existência de uma doença, ou seja podem-se envelhecer determinadas funções e outras não. De fato, envolve múltiplos fatores endógenos e exógenos, os quais devem ser considerados de forma integrada, sobretudo, em situações diagnósticas (PALÁCIOS, 2004).
Outro aspecto a ser considerado é que a velhice não é definível por simples cronologia mas pelas condições físicas, funcionais, mentais e de saúde. O processo do envelhecimento de um indivíduo pode apresentar várias involuções em diferentes níveis, neste sentido alguns indivíduos têm suas capacidades mais rapidamente alteradas. (SAN MARTIN; PASTOR, 1990 Apud PAPALEO NETTO, 2002).
Para Papaléo Netto (2002) o envelhecimento pode ser definido ou justificado de cinco maneiras diferentes: Conceito biológico onde é dito que o envelhecimento se inicia tão precocemente quanto a puberdade é um processo continuo durante a vida. Quanto ao aspecto social que sofrem variações de acordo com o quadro cultural o surgimento de novas gerações e principalmente com a condição de vida e trabalho que são submetidos os membros desta sociedade, sendo que desigualdades encontradas nessas condições ocasionam desigualdade no processo de envelhecimento. Outro conceito encontra-se da questão intelectual fala-se que alguém está ficando velho quando aparecem lapsos de memória, dificuldades de aprendizado e surgem problemas em se manter atento, orientar-se e em se concentrar, comparado com suas capacidades intelectuais que possuía anteriormente. A degradação da saúde física e mental que ocorre com o passar dos tempos leva as demais pessoas a definirem tal pessoa que sofre essas disfunções como idosa. E o último é a condição cronológica, definição que apresenta certa dificuldade em se definir, pois esta depende do desenvolvimento socioeconômico de cada sociedade, e os seus membros irão apresentar aspectos de envelhecimento em diferentes idades cronológicas.
Estado nutricional no envelhecimento
O estado nutricional expressa o grau onde as necessidades fisiológicas estão sendo obtidas, para assim manter a composição e as funções apropriadas do organismo, derivando do equilíbrio entre a ingestão e a necessidade de nutrientes. As mudanças no estado nutricional colaboram para o aumento da morbi-mortalidade. Sendo assim, a desnutrição contribui para o surgimento de inúmeros problemas graves, incluindo disposições a infecções, demora na cicatrização de feridas, falência respiratória, insuficiência cardíaca redução da síntese protéica a nível hepático, produzindo metabólitos anormais, além da redução na filtração glomerular e na produção de suco gástrico (ACUNA; CRUZ, 2004).
Avaliar o estado nutricional do idoso é uma tarefa complexa por sofrer influência de diversos fatores que precisam ser investigados detalhadamente procurando obter um diagnóstico nutricional apurado que através deste se possa realizar uma intervenção adequada no estado nutricional deste indivíduo. As mudanças fisiológicas os processos patológicos crônicos as experiências individuais que aconteceram no processo do envelhecimento, na maioria dos casos geram influência no estado nutricional do indivíduo. (SAMPAIO, 2004).
Os padrões dietéticos dos idosos matem-se semelhante aos hábitos que foram estabelecidos durante sua juventude, e seu estado nutricional normalmente continua com uma adequação correta mesmo na velhice. Por outro lado, inúmeros fatores começam a ocorrer com o aumento da idade podendo assim ocasionar deficiências nutricionais. Fatores estes que podem ser influenciado por alterações nas questões econômicas, fazendo com que se necessite de mudanças no modo de vida tanto por causa da aposentadoria ou o aumento de doenças e incapacidades (CARVALHO FILHO; NETTO, 2000).
Os distúrbios nutricionais, a desnutrição protéico calórica, deficiência de micronutrientes e a obesidade acarretam diversificadas doenças que conseqüentemente virão a interferir no estado nutricional do idoso. No processo de envelhecimento populacional onde a probabilidade é grande de idosos cada vez mais velhos, se observa uma relação estreita referente à desnutrição com as doenças crônicas degenerativas, que possuem influência sobre questões relacionadas à perda de autonomia e hábitos saudáveis e a registros cada vez maiores de mobilidade e mortalidade (FREITAS et. al., 2006).
Aproximadamente 50% dos idosos demonstram ingestão inadequada de vitaminas e sais minerais, níveis esses abaixo das recomendações dietéticas. Conseqüentemente a redução desta ingestão é relacionada às alterações fisiológicas e a diminuição da prática de atividade física, sendo em número maior nos homens que em mulheres. Por esse motivo ocorre uma diminuição no peso com o passar dos anos (FREITAS et. al., 2006).
O mesmo autor acrescenta que o processo de urbanização, o aumento da inatividade física auxiliam na transição nutricional no Brasil, devido às mudanças no padrão alimentar e no gasto energético pode-se identificar um acréscimo no número de pessoas com sobrepeso e obesidade, em idades que antecedem a velhice.
Ao envelhecermos as necessidades de energia começa a diminuir com o decorrer dos anos, a massa muscular (que consome energia) diminui, a gordura corporal aumenta modificando a composição corporal do idoso. Os movimentos desse indivíduo passam a ser limitados, ocorre diminuição na flexibilidade e comprometimento no equilíbrio. No idoso o peso corporal precisa ser controlado, pela qual a obesidade como o baixo peso para essa faixa etária são fatores iguais que podem levar ao desenvolvimento de patologias (VILARTA et. al. , 2007).
A desnutrição está diretamente ligada a maiores taxas de mortalidade entre os idosos. Sendo assim, atualmente o maior desafio é identificar precocemente a desnutrição nos idosos. Outros sinais como obesidade e o ganho de peso também representam má nutrição nos idosos. Essas condições são de grande preocupação pelas conseqüências trazidas a qualidade de vida, ao relacionamento pessoal, exclusão social as limitações nas atividades e dificuldade de mobilidade. Além de associarem-se as doenças crônicas degenerativas, comprometendo a longevidade saudável (FREITAS et. al. , 2006).
Artigos científicos sobre estado nutricional de idosos no banco de dados do Lilacs
Em relação à pesquisa realizada na base de dados do Lilacs no ano de 2011 com os descritores estado nutricional, envelhecimento, idoso e estado nutricional em idosos, foi encontrado os seguintes resultados, demonstrados na Tabela 1.
Tabela 1. Pesquisa de artigos Científicos na Base de dados do Lilacs entre os anos de 2005 a 2010 com os descritores: Estado Nutricional, Idoso e Estado Nutricional do Idoso
Em relação ao descritor “Estado Nutricional” é possível perceber uma oscilação ao número de resultados encontrados de artigos com este tema. Observa-se uma diminuição em 2006 com relação a 2005. Já em 2007 houve um aumento de 384 artigos a mais do que no ano de 2005, chegando à casa de 1.768, ano, evidenciando o ano de 2007 com o maior números de trabalhos escritos. Outro fato é que até 2010 ocorreu um decréscimo de 232 publicações em relação a 2007, contabilizando neste ano 1.482 trabalhos. Os resultados encontrados demonstram a redução no número de pesquisas encontradas. No entanto, por mais compreendido que este tema tem-se demonstrado na literatura, a avaliação do estado nutricional, é considerado essencial no diagnóstico de problemas nutricionais, que vai da desnutrição a obesidade Isto é relevante, pois os dados de pesquisas têm levantado altos índices de transtornos alimentares, chegando o Brasil, ser colocada em primeiros lugares da escala entre países do mundo.
Quando levantado o descritor “idoso” observa-se sendo o maior contingente entre os resultados encontrados. Os dados mostram que em 2005 até os dias atuais, esse número cresceu a uma soma de 17.344 artigos, representando em 2010 um valor igual a 100.121, totalizando desde 2005 a 2010 um número de 550.396 artigos publicados. Isso mostra que cada vez mais foi intensificado o estudo referente ao idoso, pesquisadores vêm desenvolvendo seus trabalhos acerca dessa faixa etária que tem tendências a crescer cada vez mais nos próximos anos.
O número de resultados referente ao “Estado nutricional em idosos” contabilizou uma quantia bem abaixo da esperada por ser o estado nutricional um aspecto importante no envelhecimento. O número de trabalhos registrados na base de dados foi em 2005 de 39, mantendo esse número em 2007 e 2008. Em relação aos dois últimos anos houve uma decaída para 30 artigos em 2009 e 21 em 2010, demonstrando uma média de 33,5% trabalhos.
Na tabela 2 apresenta-se o percentual de artigos com o descritor “Estado nutricional em idosos” em relação ao descritor “Estado nutricional”. Pode-se perceber que o número, que nicho idoso apresentou um índice muito pequeno em relação aos estudos com o tema Estado Nutricional.
Tabela 2. Percentual de artigos com o descritor “Estado nutricional em idosos” em relação ao descritor “Estado nutricional”
Observa-se na Tabela 2 que no decorrer dos anos são apresentados índices muito baixos a respeito do número de artigos “Estado Nutricional em Idosos” e este número ao passar dos anos sofre uma diminuição chegando a um percentual de 52,2% comparando os anos de 2005 a 2010.
Contudo estes dados levantam a seguinte discussão: em que medida o estado nutricional em idosos não é um fator importante ou a avaliação do mesmo não identifica fatores que comprometem a saúde ou se ainda este é um tema que não levanta interesse por parte de pesquisadores.
3. Conclusões. Considerações finais
Com este trabalho foi possível verificar a importância e relevância do assunto para identificar problemas nutricionais no processo de envelhecimento. No entanto verificou-se que há poucos estudos em relação ao Estado Nutricional em Idosos, sendo que ao passar dos anos ao invés de encontrar aumento no número de pesquisas, constatou-se que entre os anos de 2005 a 2010 houve uma diminuição de 52,2% nas pesquisas, somando no ano de 2010 apenas 21 artigos encontrados.
Este trabalho demonstra que é necessário intensificar os estudos referentes ao Estado Nutricional em Idosos, já que os resultados encontrados demonstram escassez no número de artigos sobre este tema. O estudo sobre o estado nutricional em idosos tem grande importância, pois através do mesmo é possível identificar diversos problemas nutricionais, entre eles a desnutrição e a obesidade, fatores estes que podem vir a prejudicar a saúde física e emocional dos idosos e também os relacionamentos familiares e interpessoais.
Referências
ACUNA, K.C.T. Avaliação do estado nutricional de adultos e idosos e situação nutricional da população brasileira. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v.48, n. 3, June 2004.
DUARTE, A. C. G.. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Editora Atheneu, 2007.
FILHO, E. T. de C.; NETTO, Matheus Papaléo. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo: Editora Atheneu, 2000.
FREITAS, E. V. et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
NETTO, M. P., Gerontologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.
PALÁCIOS, J.. Mudança e Desenvolvimento Durante a Idade Adulta e a Velhice. Em C. Coll, J. Palacios, & A. Marchesi. Desenvolvimento Psicológico e Educação Psicologia Evolutiva Vol.1 2ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PERISSINOTTO E, PISENT C.; GRIGOLETTO F, ENZI G. Anthropometric measurements in the elderly: Age and gender differences. Br J Nutr 2002; 87:177-86.
SAMPAIO, L. R.. Avaliação nutricional e envelhecimento. Rev. Nutr., Campinas, v. 17, n. 4, Dec. 2004.
SHERLOCK L.; AGEIG P. Development and Social Protection: Generalizations, Myths and Stereotypes. In: Lloyd – Sherlock, Peter (org). Living Longer: ageing, development and social protection. London? Nova York: United Nations Research Institute for Social development/ Zed Books, 2004.
SILVA, M. da C.. O processo de envelhecimento no Brasil: desafios e perspectivas. Textos Envelhecimento, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, 2005.
VERAS R.. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Rev Saúde Pública 2009; 43(3): 548-54
VILARTA, R. et. al. Alimentação saudável e atividade física para a qualidade de vida - Campinas, IPES Editorial, 2007.
ZACHARIAS S. T., “Refletindo Sobre a Terceira Idade”, pesquisa realizada na internet, no site http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/3idade/ Refletindo_Idade.html, no dia 16 de março de 2003.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 17 · N° 178 | Buenos Aires,
Marzo de 2013 |