A influência da dança do ventre na imagem corporal de mulheres La influencia de la danza del vientre en la imagen corporal de mujeres |
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*Professora e bailarina de Dança do Ventre Especialista em Dança pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul **Professora Adjunta do Curso de Licenciatura em Dança Universidade Federal do Rio Grande do Sul ***Aluna do Curso de Licenciatura em Dança Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Cátia Davoglio Ribas* Aline Nogueira Haas** Ângela Cristina Bugs Gonçalves*** (Brasil) |
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Resumo Este estudo tem por objetivo verificar as alterações ocorridas na imagem corporal de mulheres praticantes de Dança do Ventre. Trata-se de um estudo qualitativo com suporte de dados quantitativos e de caráter descritivo. A amostra foi constituída de 20 mulheres entre 21 e 60 anos, praticantes de Dança do Ventre, com tempo médio de seis meses a um ano de aula. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de perguntas abertas e fechadas. Os dados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa. A partir da análise dos dados coletados, concluiu-se que a Dança do Ventre influencia positivamente na imagem corporal das mulheres praticantes desta modalidade, destacando-se a melhora na percepção da autoimagem, postura e mudanças comportamentais em decorrência dessas alterações físicas. Unitermos: Dança do ventre. Imagem corporal. Mulheres adultas.
Abstract This study aims to verify the changes in self-image of women from the practice of Belly Dance. This is a qualitative study with supporting quantitative data and descriptive character. The sample consisted of 20 women between 21 and 60 years old practicing Belly Dance, with an average of six months to one year of lessons. To them, a questionnaire was administered in open and closed questions. The data were analyzed qualitatively and quantitatively. From the analysis of data collected, it was concluded that the Belly Dance has a positive influence on body image of women, highlighting the improvement in perception of self-image, attitude and behavioral changes as a result of these physical changes. Keywords: Belly dance. Body image. Adult woman.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 178, Marzo de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
De origem remota, a Dança do Ventre é proveniente do antigo Egito, surgida há 7.000 anos a.C. Segundo Penna (1993), na sua origem, essa dança tinha uma conotação sagrada, sendo realizada em Templos, em rituais secretos somente com mulheres, com o objetivo de reverenciar a deusa Ísis, arquétipo da Grande-Mãe, que dava força às mulheres e as preparava para a gestação e para o parto.
As atribuições artísticas dessa dança só foram agregadas após a invasão árabe no território egípcio, misturando as tradições e culturas dos dois povos (BUONAVENTURA, 1998).
Portanto, a dança oriental egípcia, ou seja, a Dança do Ventre como se conhece no Brasil, é uma técnica de expressão corporal e artística que permaneceu através dos tempos, encantando não apenas pelo seu exotismo e beleza, mas também pelos benefícios trazidos às suas praticantes. Atravessou o tempo, agregou características de outras danças e modernizou-se, fortalecendo os movimentos característicos dos rituais primitivos e seus benefícios. Por isso, esta dança milenar continua a ser procurada e desvendada por mulheres do mundo todo em pleno século XXI (MAHAILA, 2011).
Como uma dança inclusiva, pode ser praticada por mulheres de todos os tipos físicos e faixas etárias. Entre os benefícios físicos que essa prática proporciona, destacam-se a melhora da postura, da motricidade, do raciocínio e da coordenação. Bencardini (2002) enfatiza os resultados no corpo feminino decorrentes da peculiar movimentação pélvica realizada pelos exercícios da Dança do Ventre:
Os movimentos de lateralização, que envolvem separadamente o quadril e o tronco, [...] vão trabalhar exaustivamente os músculos abdominais, particularmente os oblíquos do abdômen que chegam a ficar definidos, dando a impressão de que a cintura está mais fina e o corpo mais esbelto. (BENCARDINI, 2002, p. 135)
De acordo com Cenci (2001), os exercícios pélvicos melhoram o metabolismo e proporcionam uma sensação de bem-estar. Por ser uma dança extremamente feminina e por sua origem ritualística, a dança do ventre trabalha aspectos profundos da psique, resgatando o feminino primitivo, fundamental para a mulher contemporânea (PENNA, 1993).
A busca pelo bem-estar individual frente às exigências profissionais e cotidianas do mundo atual vem fazendo com que técnicas orientais, tais como yoga, acupuntura e tai-chi-chuan, ganhem visibilidade do público por tratarem o indivíduo de forma integral, considerando corpo e mente. Segundo Bencardini (2002), assim como essas antigas práticas de tradição milenar, a dança do ventre também trabalha de forma a desenvolver uma maior consciência corporal através de um alinhamento postural saudável.
A sociedade contemporânea levou a mulher à desconstrução da sua identidade feminina. Além dos diferentes papéis que lhe são impostos na atualidade, a mídia destaca um ideal de mulher que para a maioria está distante de ser alcançado. Muitas atividades físicas, e até mesmo a moda, apontam para um perfil estético que distorce a imagem do corpo feminino. Em relação a esse ponto, Figueiredo (2005) destaca as exigências estéticas que recaem sobre a mulher no mundo contemporâneo:
O sujeito-mulher, em seus diferentes contextos institucionais, distancia-se de sua feminilidade por ocupar um lugar regido pelo discurso institucionalizado do mito da beleza. Discursos são veiculados, em relação ao corpo, por práticas discursivas em direção da construção de um corpo “perfeito”, que não pode “deformar-se”. Com tais práticas discursivas, estabelece-se uma relação com o corpo: uma relação comercial e de industrialização da beleza. (FIGUEIREDO, 2005, p. 1)
Essas questões geram a necessidade de a mulher buscar uma alternativa que a auxilie no reencontro com o seu eu-feminino, em uma tentativa de manter-se incólume a essas mudanças.
Ao propor-se um estudo para identificar as influências da Dança do Ventre na imagem corporal de suas praticantes, precisa se entender, através de revisão literária, como se dá a sua construção. Entende-se, assim, por imagem do corpo humano a figuração de nosso corpo formada em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós (SCHILDER, 1999). Pode-se também chamar de imagem corporal a imagem tridimensional que todos têm de si mesmo, e esta deve ser desenvolvida e construída.
Ainda segundo Shilder:
A imagem corporal é uma das experiências básicas na vida de qualquer um. É um dos pontos fundamentais da experiência vital. Em qualquer atitude, desejamos modificar a relação espacial do modelo postural ou do esquema do corpo (Shilder, 1999, p.222).
Os objetos e as roupas que usamos, os penteados e as posturas corporais que adotamos são motivados pelo desejo de superar a rigidez da imagem corporal, assim como a limpeza e a higiene; toda essa gama de fatores, alteram objetivamente a nossa autoimagem. Os seres humanos vivem cercados por suas imagens corporais. Nesse sentido, Reis e Zanella (2008) contribuem na elucidação das questões referentes à variação das percepções que o sujeito desenvolve sobre si mesmo:
O corpo, portanto, enquanto realidade biopsicossocial, é fundamento e expressão de um sujeito que é corpo criado e constantemente recriado nas vivências cotidianas, nas práticas sociais das quais o sujeito ativamente participa, sejam estas deliberadas ou não, conscientes ou inconscientes, efêmeras ou duradouras. Nessas práticas, os sujeitos (re)inventam criativamente seus modos de ser, de viver e de estar com outros. (REIS e ZANELLA, 2008, p. 119)
Outro fator a ser considerado sobre a formação da autoimagem é como os padrões de beleza, que são culturais e sociais, interferem na formação da imagem corporal. Segundo Penna (1989), a mulher, quando percebe que seu corpo não está ajustado ao ideal do corpo feminino, na medida em que é internalizado, torna-o indiretamente responsável por sentimentos de culpa e de frustrações e pelo aumento da ansiedade.
Estudiosos como Willhelm Reich e Alexander Lowen descobriram tratamentos através do mapeamento das emoções com estudos corporais e exercícios. Nas terapias do corpo, a ênfase é dada à expressão somática dos problemas emocionais ou dos complexos (FADIMAN e FRAGER, 1986). Entre os tratamentos utilizados, a partir da II Guerra Mundial, surgiram métodos mais dinâmicos de terapias e, entre outros movimentos que nasceram, alguns foram influenciados pela dança. A bailarina Isadora Duncan, pioneira da dança moderna nos Estados Unidos no início do Século XX, abriu caminho para a dança como forma de expressão, e juntamente com outras bailarinas, foi responsável pelo reconhecimento da dança como uma forma válida de terapia (MCNEELY, 1987).
A teoria Reichiana, de Wilhelm Reich, para Trotta (1993), além de explicar o funcionamento integrado do corpo e da mente na saúde e na doença, também propõe uma metodologia terapêutica que atua diretamente e conjuntamente sobre as funções anatômico-fisiológicas e psicoemocionais do indivíduo.
Para Navarro (1987) o sistema nervoso é o centro integrado de todas as funções psicológicas, psíquicas, corporais, motoras, sensoriais, vegetativas, endócrinas e metabólicas e, dessa forma, atua como um elo entre o resto do corpo e o psiquismo. Com isso, as perturbações psíquicas estão associadas a alterações funcionais do cérebro, que vão causar perturbações emocionais e comportamentais, além de disfunções corporais (couraças e doenças).
Assim, de acordo com as constatações realizadas anteriormente, este estudo buscou responder à pergunta: Quais são as influências da Dança do Ventre na imagem corporal de mulheres praticantes? Visando a alcançar a resposta para esse questionamento, o objetivo geral desta pesquisa foi identificar as influências da Dança do Ventre na imagem corporal de mulheres praticantes.
2. Metodologia
Esta pesquisa se caracterizou por ser de campo, descritiva, com suporte em dados quantitativos.
O estudo foi realizado com a participação de um grupo de 20 mulheres com uma faixa etária entre 21 e 60 anos, praticantes de Dança do Ventre na Escola Templo do Oriente, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com a média de prática entre seis meses e um ano. A amostra caracterizou-se por ser do tipo intencional, tendo como critério de inclusão a participação voluntária das alunas da Escola que se encontravam dentro da faixa etária definida. Para participar da pesquisa, a amostra selecionada assinou um termo de consentimento livre e esclarecido, no qual continha explicações claras e completas sobre a pesquisa, tornando-se ciente das suas características.
O instrumento para coleta de dados foi um questionário de perguntas fechadas. O questionário foi entregue para a amostra em setembro de 2003, o qual foi respondido e devolvido posteriormente, uma semana após a sua entrega.
Os dados obtidos nas respostas do questionário foram analisados quantitativamente. Os dados resultantes foram analisados através do cálculo dos percentuais obtidos nas respostas e foram apresentados em forma de gráficos de barras. Os cálculos dos percentuais e os gráficos foram realizados no programa Excel para Windows, em sua versão 98.
3. Análise e discussão dos resultados
No Gráfico 1 observa-se que para 60% das entrevistadas a imagem do seu corpo era regular antes de iniciar a Dança do Ventre; para 10% era péssima; 30% achava boa; e, não houve percentual de respostas que indicasse que as entrevistadas possuíam uma ótima imagem corporal anterior à prática da Dança do Ventre.
Gráfico 1. Imagem do corpo antes da prática da Dança do Ventre
No Gráfico 2 evidencia-se que 85% das entrevistadas acreditam que sua imagem corporal se modificou e 15% não observaram mudanças a partir da prática da Dança do Ventre. Das 85% que responderam ter observado as mudanças no seu corpo, 25% responderam que foi porque ficaram mais seguras do seu corpo; 10% porque acharam o corpo mais definido; 15% porque ficaram mais sensuais; 5% porque acreditam em mudanças na postura, na beleza interior e no desenvolvimento pessoal de um modo mais amplo. Porém, 5% acharam que a imagem do corpo continuou abaixo das expectativas.
Gráfico 2. Modificação da imagem do corpo a partir da prática da Dança do Ventre
No Gráfico 3 detecta-se que 95% das entrevistadas acreditam que a imagem corporal melhorou com prática da Dança do Ventre, enquanto que 5% não observaram melhoras.
Para o 95% das praticantes que observaram melhoras em sua imagem corporal, destaca-se a correção postural e características físicas e emocionais que compõem uma nova autoimagem corporal, igualmente como demonstra o estudo de Saraiva e Camargo (2008), onde foi verificado que as praticantes apontaram, além de transformações físicas, “que esta prática é importante para a saúde da mulher, por trazer o bem-estar, energizar o corpo, relaxar, desenvolver a consciência corporal, trabalhar os órgãos reprodutivos, melhorar a postura corporal etc. – uma transformação interna, psíquica”.
Gráfico 3. Melhora da imagem corporal a partir da prática da Dança do Ventre
A construção da autoimagem parte da imagem do corpo que, de acordo com Schilder (1999), entende-se como a figuração formada em nossa mente; é o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós. Ao longo da experiência com o corpo através dos exercícios de Dança do Ventre, a mulher vai experimentando uma estreita relação consigo mesma que a faz revigorar sua consciência corporal e lhe permite desenvolver essa imagem.
Reis e Zanella (2010) referem-se ao improviso, que é uma forte marca da Dança do Ventre, como uma capacidade resultante do trabalho de consciência corporal desenvolvido pelos exercícios realizados pela bailarina, auxiliados pela música e pela emoção; é quando “a bailarina deixa então o corpo falar, mas não de qualquer maneira, e sim na linguagem especifica daquele gênero de dança, pois sua consciência corporal é semioticamente mediada pelos movimentos, alem é claro de também o ser pelas sensações, emoções e pensamentos.”
Destaca-se aqui que para 80% das entrevistadas a imagem corporal era considerada regular ou péssima antes da prática da Dança do Ventre (Gráfico 1), e em contraponto a isso, 95% do total das entrevistadas respondeu que a imagem corporal melhorou com a prática da Dança do Ventre (Gráfico 3), refletindo a nova concepção de autoimagem produzida por essa dança. Sob esse aspecto, Nanni (2005, p. 50) afirma que “a imagem do nosso corpo é a síntese das sensações atuais integradas às lembranças de sensações passadas (introjetadas) e é através delas que o corpo é situado no tempo e no espaço – base da noção do “Eu” frente aos outros e ao mundo.”
Para Schilder (1999) toda emoção modifica a imagem corporal e, de acordo com os sentimentos, o corpo se retrai ou se expande. A experiência do movimento e, principalmente, a dança, leva o ser humano a descobrir-se emocionalmente e com isso também descobrir sua imagem corporal. A construção da imagem corporal é integrada pela personalidade do indivíduo. Uma boa imagem é construída pelos conceitos positivos que se tem sobre si.
A pesquisa comprova as hipóteses de que através da Dança do Ventre as mulheres ampliam conceitos de beleza, corpo ideal e sensualidade. Assim como corrobora a pesquisa de Figueiredo:
[...] a Dança do Ventre é o elemento catalisador que recupera a feminilidade. É a relação de poder que a Dança do Ventre tem de recuperar a essência feminina que faz com que a mulher, a partir de uma realidade ideológica institucionalizada, se veja de forma diferente; ela aceita o seu corpo e passa a amá-lo, aceita a sua situação de mulher, conhece o próprio corpo através dos movimentos da Dança do Ventre, e constrói uma relação de bem-estar consigo mesma e com a feminilidade e, portanto, passa a aceitar a menstruação, a maternidade, a maturidade, as transformações. (FIGUEIREDO, 2005, p. 7)
A partir de novos conceitos sobre sua beleza singular, a praticante fortalece sua personalidade refletindo em sua autoimagem como um todo e, consequentemente, na imagem do seu corpo, pois quase a totalidade das participantes do estudo percebeu que essa imagem se alterou com a prática da Dança do Ventre. Assim como mostra o estudo de Marques (2004) em que o resultado da pesquisa aponta para um maior cuidado das mulheres com a própria aparência após o contato com a prática de Dança do Ventre.
Com a descoberta de uma nova imagem a mulher torna-se mais segura, e essa característica é percebida nos ambientes de convivência profissional, familiar, social e também nas relações íntimas e sexuais. A pesquisa nos mostra ainda que para 90% das entrevistadas as mudanças foram também percebidas pelas pessoas que convivem com elas. As principais mudanças observadas foram que elas estavam mais bonitas e mais alegres. Moro (2005, p. 03) nos diz que “nossas emoções não existem apenas na mente, elas deixam marcas profundas, nos músculos, articulações e em toda nossa estrutura enquanto ser humano”, contribuindo assim, para que essas modificações possam ser facilmente identificadas pelos outros.
5. Considerações finais
A partir da análise dos dados coletados, percebe-se que a Dança do Ventre influencia positivamente na imagem corporal das praticantes de dança do ventre que participaram do estudo, destacando a melhora na percepção da autoimagem, postura e mudanças comportamentais em decorrência das alterações físicas.
Considera-se, contudo, que este estudo abre a possibilidade de levantar outras questões acerca das influências da Dança do Ventre sobre as mulheres que praticam esta dança e o universo feminino. Os rituais envolvendo a dança foram legados importantes que recebemos das civilizações primitivas e que permanecem até hoje inseridos em nossa cultura, transfigurados de manifestação artística. Desse modo, a Dança do Vente está aí para nos contar essa história e para nos ensinar muitos dos segredos que todo o universo feminino, por séculos e séculos enclausurado, ainda possui para ser desvelado.
Nota
Couraça é o termo utilizado por Wilhelm Reich para definir os bloqueios psicológicos, que somatizados pelo indivíduo, criam espasmos musculares que o impedem de ser livre e saudável. “A couraça serve para restringir tanto o livre fluxo de energia como a livre expressão de emoções do indivíduo.” (FADIMAN e FRAGER, 1986) As couraças musculares localizam-se em sete principais segmentos no corpo humano: olhos, boca, pescoço, tórax, diafragma, abdômen e pélvis, produzindo bloqueios peculiares a cada região em que se localiza.
Referências
BENCARDINI, Patrícia. Dança do Ventre: ciência e arte. São Paulo: Textonovo, 2002.
BUONAVENTURA, Wendy. Serpent of the Nile, Women and Dance in the Arab World. Nova Iorque: Interlink Books, 1998.
CENCI, Cláudia. A Dança da Libertação. Rio de Janeiro: Vitória Régia, 2001.
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. São Paulo: HARBRA, 1986.
FIGUEIREDO,
Ana Cristina de L. Na linguagem artística da dança do ventre: o reencontro
com a feminilidade no processo de subjetivação. In: II SEAD - II Seminário de Estudos em Análise do Discurso, 2005, Porto
Alegre. O campo da Análise do discurso no Brasil: mapeando conceitos,
confrontando limites, 2005.
Disponível em: http://www.discurso.ufrgs.br/sead2/doc/anacristinafigueiredo.pdf.
Acesso em: 12 jan. 2011.
MARQUES, Sandra. A dança do ventre como instrumento de reconstrução da imagem corporal em mulheres obesas. Disponível em: http://www.ip.usp.br/laboratorios/lapa/versaoportugues/2c72a.pdf. Acesso em: 12 jan. 2011.
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NAVARRO, Federico. Terapia Reichiana I – Fundamentos Médicos Somatopsicodinâmica. São Paulo: Summus Editorial, 1987.
NANNY, Dionísia. (2005) O Ensino da Dança na Estruturação/Expansão da Consciência Corporal e da Auto-estima do Educando. Fitness & Performance Journal. Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 46,
PENNA, Lucy. Corpo Sofrido e Mal-Amado – As experiências da Mulher com o próprio corpo. 2. ed. São Paulo: Summus Editorial, 1989.
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REIS, Aline Casanova dos; ZANELLA, Andréa Vieira. (2008). A mediação da dança do ventre na constituição do sujeito. Psicologia Argumento. Curitiba, 26(53), 117-125.
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TROTTA, Ernani Eduardo. Psicossomática Reichiana e Metodologia da Organoterapia. Rio de Janeiro: 1993.
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