Qualidade de vida em alunos de iniciação em Educação Física Calidad de vida en estudiantes de iniciación en Educación Física |
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Faculdade de Educação Física de Barra Bonita – FAEFI Barra Bonita, São Paulo (Brasil) |
Michel Augusto Mantovani Lucilene Ferreira |
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Resumo O trabalho foi elaborado devido a educação física estar em grande ascensão no mercado de trabalho, assim houve a intenção de saber qual o grau de saber do aluno de educação física sobre o que é qualidade de vida no seu entendimento e esclarecer através de autores o que hoje significa ter qualidade de vida. O estudo teve como objetivo analisar qual é a concepção de Qualidade de Vida na percepção de alunos do sexto termo em Licenciatura Educação Física. A amostra do estudo foi composta por 10 alunos do sexto termo em Educação Física, sendo 6 alunos do sexo feminino e 4 alunos do sexo masculino, nas faixas etárias entre 20 anos e 32 anos. Para a coleta dos dados, utilizou-se um questionário semi-estruturado contendo perfil do entrevistado e pergunta geradora: “O que é Qualidade de Vida para você”. Dentre os discursos dos alunos teve quatro categorias relevantes: alimentação, exercício físico, bons hábitos e saúde. Dentre as categorias os mais citados foram hábitos saudáveis e saúde. A conclusão do pesquisador foi que os alunos têm uma ampla visão do que é qualidade de vida e assim poderão dar continuidade após a conclusão do seu curso em licenciatura. Unitermos: Qualidade de vida. Saúde. Bons hábitos. Alimentação. Exercício físico.
Abstract
The work was due to be in great physical education rise in the labor
market, so the intention was to know the degree to know the student's physical
education on what is quality of life in their understanding and clarify through
which authors today means having quality of life. The study aimed to analyze
what is the concept of Quality of Life in the perception of students from sixth
term in Physical Education Degree. The study sample was composed of 10 students
from sixth term in Physical Education, 6 female students and four male students,
in the age between 20 years and 32 years. To collect the data, we used a
semi-structured questionnaire containing respondent's profile and generating
question: "What is Quality of Life for you." Among the speeches of the
students had four relevant categories: food, exercise, and good health habits.
Among the categories were the most pointed healthy habits and health. The
researcher's conclusion was that the students have a broad view of what is
quality of life and may well continue after the completion of their degree
course.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 177, Febrero de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A área da Educação Física vem ganhando expansão no mercado de trabalho. Um fator que tem contribuído ferreamente para esta expansão é a produção de conhecimentos que cresce e se torna mais sofisticada a cada momento. Com o surgimento de novos paradigmas e novas teorias, a área só tende a crescer. A partir da década de 1980 houve um aumento de produção cientifica por que surgiram novas abordagens para contestar a teoria mecanicista que vigorava até então.
A função de formar professores é extremamente importante, pois são esses mesmos indivíduos que terão a responsabilidade de formar futuros cidadãos.
Para isso, e necessário que a formação do professor seja adequada e eficiente e que seus atos sejam condizentes com que ele ensina na sala de aula. Dessa forma, para que o professor tenha credibilidade ao falar de hábitos saudáveis com seus alunos, é necessário que ele mantenha esse comportamento também, pois o professor é a maior referencia que o aluno tem da transcendência da fantasia para a realidade.
De acordo com Guiselini (1996), o professor deve guiar o aluno para a prática de hábitos saudáveis explicando a importância da atividade física e de alimentação correta fazendo assim tornar se um hábito normal.
Ao pensarmos em desenvolvimento, logo nos vem à mente, o conceito de qualidade de vida, tendo em vista que para um desenvolvimento saudável é necessário que se desenvolva hábitos saudáveis.
Segundo Silva (2010), qualidade de vida é viver centrado, é a capacidade de viver sem doenças, saber gerenciar seu estado psicológico e físico para a prevenção de doenças e manter- se favorável a condições que proporcionam um aumento de sua produtividade.
As aulas de educação física, além de desenvolver a aprendizagem, devem focar na formação global do aluno. Isso implica em desenvolver a conscientização para a alimentação saudável a prática de exercícios, ou seja, desenvolver a qualidade de vida do aluno.
Durante o período letivo do pesquisador na faculdade de educação física, houve uma mudança de comportamento quanto a prática de exercícios e hábitos alimentares que não eram de seu conhecimento antes de participar do curso de licenciatura em Educação Física.
Entretanto, foi no último ano que o pesquisador veio a entender que quanto mais hábitos saudáveis ele incorporasse na sua vida, melhor seria sua formação e consciência corporal.
Acreditamos que se houver incentivo ao aluno desde o início da sua vida acadêmica a ter hábitos saudáveis, certamente terá uma consciência maior e melhor sobre o assunto e sobre seu corpo, conseqüente, estará mais preparado para sua futura intervenção profissional.
Qualidade de vida e sua aplicação nos conteúdos abordados na matriz curricular em Educação Física
O assunto sobre qualidade de vida nos dias atuais tem sido foco de estudos de vários pesquisadores e ao mesmo tempo, esse tema tem sido discutido em várias instituições de ensino e formação de professores de Educação física, devido à alta incidência de doenças crônico-degenerativas, causadas por hábitos alimentares não saudáveis, bem como pelo alto índice de sedentarismo, contribuindo para o aumento da obesidade em crianças e adolescentes.
Segundo Wagner, as ideias de qualidade de vida estão ligadas a vários aspectos, concentrando todos em trazer uma qualidade de vida melhor para a humanidade, mas para entendermos e necessário saber o que é qualidade de vida.
Qualidade de vida está no nosso dia a dia tendo com objetivo buscar uma melhora no seu bem estar e não em procurar novas alternativas para prolongar a vida, como exercícios mentais, relaxamento, novas formas de exercício e etc.
Não há mágica para ser ter uma vida saudável e sim meios, por onde se pode ter uma qualidade de vida melhor.
Segundo John, qualidade de vida está no dicionário como modo de ser, mais é mais do que isso e tudo que se refere a trazer um bem estar para si próprio e para os outros.
Segundo Roberto, qualidade de vida pode ser compreendida pela análise das partes que correspondem aos componentes físicos, emocionais, ambientes e das relações sociais. Ainda segundo Roberto, a implementação de esporte possibilita novas buscas para a qualidade de vida através de práticas corporal no dia a dia das pessoas.
O mais importante é ter consciência de que a prática de esporte traz um melhora na qualidade de vida das pessoas, e hoje mais do que nunca o esporte é direito de todos, esporte na educação e no lazer, Roberto 2010.
Estudo realizado com educadores de quatro escolas diferentes, em que o principal objetivo da pesquisa foi fazer com que os professores, através de aulas de educação nutricional, fossem capazes de ensinar tais conteúdos para seus alunos, através de sua própria experiência. (BERNARDON et al., 2009).
Constatou-se nesse estudo, que a grande dificuldade em implantar projetos em escolas, parte da má formação dos educadores, pois, sem o devido conhecimento sobre alimentação e hábitos saudáveis torna-se complicado uma possível conscientização dos alunos, já que falta bagagem e conhecimentos para esse professor. (BERNARDON et al., 2009).
Segundo os mesmos autores, concluiu-se com esse estudo que, para que seja feito um bom trabalho nas escolas, em se tratando de alimentação saudável, é preciso primeiramente pensar na preparação do educador, situando-o no contexto escolar, na disciplina de alimentação e hábitos saudáveis. (BERNARDON et al., 2009).
Carvalho et al.(2008) diz que escola é o melhor lugar para ser tratado o tema “hábitos saudáveis”, principalmente, no que concerne à alimentação saudável. Segundo autor, um trabalho de prevenção poderia ocorrer com a conscientização das merendeiras da escola, assim, através deste trabalho, atingiria diretamente os alunos, já que quem prepara o alimento teria consciência da necessidade de uma alimentação saudável.
O mesmo autor diz que a formação correta das merendeiras incentivará novos hábitos tais como uma alimentação menos rica em gorduras e menos alimentos industrializados. Além disso, avançar para outros projetos tais como a proposta de se criar hortas dentro da escola, incentivar o consumo de frutas, entre outros.
O mundo está mais ativo, onde tudo se modifica muito rápido quanto social, organizacional e institucional, então devemos estar preparados para a modernidade, sem perder o foco em seu cuidado pessoal e de sua família. (MOREIRA APUD WAGNER, 2001).
Segundo o mesmo autor, com as mudanças, vêm novos comportamentos tanto pessoais com profissionais, com isso vem novos males como estresse, fadigas musculares, lesões e doenças crônicas, isso foi ignorado por muito tempo por isso devemos dar a devida atenção a qualidade de vida.
Muitas pesquisas vêm sendo feitas em função da qualidade de vida, pois a população esta mais interessada em ter uma qualidade de vida melhor devido ao alto índice de doenças crônicas. (VILARTA, et al., 2010). Segundo o mesmo autor, uns dos maiores fatores para se ter uma qualidade de vida é ter um controle na alimentação, pois nossa genética não teve muitas mudanças no último milênio, mas nossa alimentação teve muitas mudanças no processo de industrialização.
Com isso teve uma grande corrida em pesquisas para se falar de alimentação, umas com fundamento outras sem bases concretas e ainda atenção da mídia com noticias sem comprovação científica, assim relacionando alguns alimentos como bem feitores e outros como prejudicial a saúde, por isso devemos estar atentos para as modificações nos hábitos alimentares e com suas deficiências e também ter cuidado com o que se é nos fornecidos como verdade. (VILARTA APUD AZEVEDO, 2008).
As doenças crônicas não transmissíveis têm aumentado, apesar da expectativa de vida do cidadão ter aumentado, por isso para se entender o mau das doenças crônicas não transmissíveis muitas pesquisas com dietas foram feitas, umas delas é a dieta do mediterrâneo. (VILARTA APUD TYROVOLAS; PANAGIOTAKOS, 2010).
(...) O papel da dieta na prevenção e controle DCNT tem sido bem estabelecido, baseado em estudos epidemiológicos durante pelo menos duas décadas. A base inicial para essas pesquisas foi a dieta do mediterrâneo, que se refere tradicionalmente às regiões da Creta, a outras partes da Grécia, à Espanha e ao sul da Itália. Essa dieta tradicional é composta por alta ingestão de frutas, vegetais, cereais, nozes, peixes, feijões, pouca quantidade de carne vermelha, moderado consumo de álcool (e, nesse sentido, o destaque é dado ao consumo de vinho tinto), sendo o óleo de oliva a sua principal fonte de gordura, embora o consumo de leite seja moderado, o de queijo e iogurte é alto (...). (VILARTA, 2010, p22).
Mesmo com uma dieta embasada em estudos comprovados, não é regra para todos, pois temos biotipo diferentes, só há uma certeza que essa combinação de alimentos com baixa gordura saturada, com uma diversidade de componentes bioativos e antioxidantes e antiinflamatórias assim contribuindo para não desenvolver doenças cardiovasculares. (VILARTA APUD TYROVOLAS; PANAGIOTAKOS, 2010).
Mesmo estando ligadas para o bem estar, a alimentação e qualidade de vida, também devemos ter um estilo de vida mais equilibrado. (VILARTA, 2010). Segundo o mesmo autor, conhecer e compreender o que é qualidade de vida são de grande importância para que sejam tomadas ações que venham intervir nos órgãos sociais, para criar e fiscalizar um trabalho mais atuante na consciência de que se ter uma vida mais saudável contribui para uma vida melhor em todos os aspectos.
O importante é não deixar que a moda de ter o corpo sarado crie uma ligação com a qualidade de vida, pois qualidade de vida deve sim estar ligada ao bem estar integral do ser humano, por isso é de suma importância que os profissionais ligados na área, educação física, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e médicos, estejam sempre interligados a fim de um bem maior, que é o bem estar do ser humano. (MOREIRA, 2001).
Materiais e método
O atual estudo teve como objetivo analisar qual é a concepção de Qualidade de Vida na percepção de alunos do sexto termo em Licenciatura Educação Física da Faculdade de Educação Física de Barra Bonita. A amostra do estudo foi composta por 10 alunos do sexto termo em Educação Física, sendo 6 alunos do sexo feminino e 4 alunos do sexo masculino, nas faixas etárias entre 20 anos e 32 anos. A amostra se deu por julgamento devido ao fato de haver apenas uma faculdade de educação física na cidade e o objetivo do estudo ser direcionado para alunos concluintes dessa área de estudo. Para a coleta dos dados, utilizou -se um questionário semi-estruturado contendo perfil do entrevistado e pergunta geradora: “O que é Qualidade de Vida para você”. Os dados serão coletados de forma individual, através de questionário impresso. Em seguida, os dados serão transcritos na íntegra. A coleta de dados ocorreu através de prévio agendamento. Os dados foram analisados através da metodologia de analise de conteúdo de Bardin, adaptado por Wey, Simões e Porto (2005). Além disso, utilizou-se a análise descritiva para o perfil do entrevistado.
Resultados e discussão
Discursos dos sujeitos
Após as entrevistas, foram obtidos os discursos abaixo.
Sujeito
1
“Qualidade
de vida, engloba vários fatores como, boa alimentação, cuidar do
corpo e da mente, ter saneamento básico, ter uma boa condição
financeira. Portanto é estar bem com o ambiente em que vive e ser
feliz.”
Sujeito
2
“Qualidade
de vida é ter uma vida saudável, com hábitos saudáveis, física e
mental.”
Sujeito
3
“Qualidade
de vida é uma alimentação saudável, passar de bem com a vida sempre
tentando quebrar a rotina. Praticar esportes para uma melhora da
musculatura, cardiorrespiratório em muitas outras coisas. “Ser feliz”.”
Sujeito
4
“Qualidade
de vida é você estar bem com você mesmo em todos os sentidos de sua
vida, profissional, sentimental, familiar e estar bem com as pessoas e
ter saúde sempre.”
Sujeito
5
“Qualidade
de vida nada mais é que conseguir viver bem, ou seja, com saúde,
educação, segurança e etc...”
Sujeito
6
“Ter
uma alimentação balanceada e realizar atividades físicas.”
Sujeito
7
“Qualidade
de vida é ter boa alimentação, cuidar do corpo, mente que é o mais
importante. Estar de bem com você.”
Sujeito
8
“Estar
em equilíbrio com todos os aspectos que influencia na minha vida,
socialmente, fisicamente, psicologicamente, afetivamente e
principalmente com a saúde em alta, para assim, poder obter uma ótima
qualidade de vida.”
Sujeito
9
“É
o bem estar, a saúde.”
Sujeito
10
“Qualidade
de vida em minha opinião é ter uma boa saúde, uma boa alimentação,
fazer exercício físico, é um conjunto de hábitos que a pessoa tem
que manter para conseguir manter uma boa saúde.”
Indicadores dos discursos
Sujeito 1
Boa alimentação
Cuidar do corpo e da mente
Saneamento básico
Condição financeira
Meio ambiente
Ser feliz
Sujeito 2
Vida saudável
Hábitos saudáveis
Físico
Mental
Sujeito 3
Alimentação saudável
Quebrar a rotina
Praticar esportes
Melhorar a musculatura
Cardiorrespiratório
Ser feliz
Sujeito 4
Estar bem com você
Profissional
Sentimental
Familiar
Estar bem com as pessoas
Ter saúde
Sujeito 5
Viver bem
Com saúde
Educação
Segurança
Sujeito 6
Alimentação balanceada
Atividades físicas
Sujeito 7
Boa alimentação
Cuidar do corpo e mente
Estar bem com você
Sujeito 8
Estar em equilíbrio
Socialmente
Fisicamente
Psicologicamente
Afetivamente
Saúde
Sujeito 9
Bem estar
Saúde
Sujeito 10
Boa saúde
Boa alimentação
Exercício físico
Manter bons hábitos
Saúde
Categorias dos Discursos
A categoria mais convergente nos discursos dos entrevistados foi “alimentação” sendo citada por 50% dos entrevistados. Consideramos esta categoria de grande importância, pois não dá pra falar de qualidade de vida sem abordar a questão da alimentação.
As constantes crises no setor mundial trazem grandes mudanças no setor alimentício, como a industrialização dos alimentos, mudanças nos hábitos de consumo, tempo disponível para alimentação e a facilidade de se ter tudo com mais facilidade, faz com que o cidadão passe a ter uma alimentação mais rica em sódio e gorduras saturadas. (BRINKMAN et al, 2009).
Mesmo com uma dieta embasada em estudos comprovados, não é regra para todos, pois temos biotipo diferentes, só há uma certeza que uma combinação de alimentos com baixo índice de gordura traz benefícios ao nosso organismo, com uma diversidade de componentes bioativos e antioxidantes e antiinflamatórias contribuímos para se ter uma boa alimentação. (VILARTA APUD TYROVOLAS; PANAGIOTAKOS, 2010).
A próxima categoria diz respeito a prática de “exercício físico”, presente nas falas de 50% dos sujeitos. Junto com a categoria alimentação, compõe umas das mais importantes práticas para a manutenção da qualidade de vida.
Desde que nascemos a prática de atividade física tem um papel importante nas nossas vidas, não só como atividade mas também com socialização, valores, educação e saúde, e uma pluralidade de elementos que constitui para uma qualidade de vida melhor. (ALMEIDA et al, 2010).
A prática de atividade física não tem idade, desde a criança quanto o mais idoso, tem que buscar através da atividade física uma melhora do autoconhecimento, isso é um direito de todos os cidadãos, respeitando nossas necessidades um a um, favorecendo um condicionamento físico melhor, trazendo assim uma boa saúde, evitando o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis entre outros malefícios que o sedentarismo traz. (GOBBI et al, 2005).
Para alguns autores como (Moreira, 2001), diz que a prática de atividade física deve ocorrer como um lazer e não competitiva, pois grandes atletas buscam resultados e não qualidade de vida, tendo consciência que fazer exercício físico como lazer não é só para a busca do corpo perfeito e sim ter uma válvula de escape para as tensões do dia a dia, trazendo assim uma resposta para a baixa qualidade de vida que o trabalho nos traz dentro do nosso cotidiano.
A categoria “bons hábitos” esteve presente nas falas de 60% dos sujeitos. De acordo com essa categoria, podemos notar que essa categoria também se relaciona as categorias anteriores tendo em vista que se alimentar corretamente e praticar exercícios físicos são bons hábitos que promovem a qualidade de vida. Os maus hábitos tanto por influencia da mídia quanto por si só, o uso de alimentos errados e a não prática de atividade física não constituem bons hábitos, e sim o que se deve fazer e ter uma boa alimentação e praticar atividades físicas. (VILARTA, 2010).
Já a categoria “saúde”, presente nos discursos de 70% dos entrevistados são uma conseqüência de hábitos saudáveis e provavelmente um dos aspectos mais importantes para um indivíduo ao refletir sobre qualidade de vida. Anos atrás a grande preocupação era a desnutrição, várias doenças eram tratadas por falta de alimentação, a desnutrição era o grande mau a ser vencido em todo o mundo, mas com o crescimento sócio econômico veio a melhora na condição financeira de vários países, com isso os alimentos industrializados ricos em sódio e gorduras, assim o mal tornou se a obesidade, doenças cardiovasculares e as doenças crônicas não transmissíveis, por isso a grande importância de se ter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente. (VILARTA, 2010).
Considerações finais
O objetivo da pesquisa foi em saber qual o grau do saber do aluno de educação física sobre qualidade de vida, sua relevância social é de preparar o aluno de licenciatura em educação física, a saber, e poder passar para seus alunos o que aprendeu durante o curso sobre qualidade de vida.
A pesquisa deu-se através textos de autores sobre o que é qualidade de vida, onde o pesquisador consultou textos sobre alimentação em escolas, a redução de doenças através da pratica de exercício físico, diminuição de doenças crônicas não transmissíveis e doenças cardiovasculares através de uma boa alimentação e prática de atividades físicas, viu que através de bons hábitos pode se tiver uma boa qualidade de vida assim podendo ter discernimento para analisar o resultados dos discursos obtidos através das entrevistas dos alunos .
Os resultados observados: os alunos responderam uma pergunta geradora onde foi questionado o que ele sabia sobre o que é qualidade de vida, todos citarão alguns tópicos, alimentação, exercício físico, bons hábitos e saúde, dentre os 10 entrevistados a alimentação foi citada 5 vezes, exercício físico foi citado 5 vezes, bons hábitos foi citado 6 vezes e saúde 7 vezes, considerando que todos os tópicos citados são de grande importância para se ter uma boa qualidade de vida, o pesquisador considerou satisfatório o grau de saber dos alunos. Eu acho que a pesquisa foi de grande importância para sabermos qual o grau de saber dos alunos, pois serão futuros professores e serão modelos de seus alunos quanto seus jeitos e hábitos.
Referências bibliográficas
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BOUZAS MARINS, João Carlos; SERGIO GIANNICHI, Ronaldo. Avaliação e prescrição de atividade física. Rio de janeiro: Shape, 2003.
CARVALHO, Alice Teles. Programa de alimentação escolar no município de João Pessoa – PB, Brasil: as merendeiras em foco. Interface (Botucatu). vol.12 no.27 Botucatu oct. 2008.
GOBBI, Sebastião. Bases teórico – práticas do Condicionamento físico. Rio de janeiro: Guanabara Koogan S.A. 2005.
GUISELINI, Mauro. Qualidade de vida: um programa prático para um corpo saudável. São Paulo, 1996.
FACULDADE DE EDUCAÇAO FÍSICA BARRA BONITA, Matriz curricular do curso de educação física – Licenciatura, Barra Bonita, 2009.
MOREIRA, W. W. (org.). Qualidade de vida: Complexidade e Educação. Campinas: Papirus, 2001.
PETROSKI, E. L. Antropometria técnicas e padronizações. Porto Alegre: Palotti, 1999.
VILARTE, Roberto. Qualidade de vida: Evolução dos Conceitos e Práticas no Século XXI. Campinas: Ipês, 2010.
SILVA, Rodrigo Sinnott. Atividade física e qualidade de vida. Ciênc. Saúde coletiva vol.15 no.1 Rio de Janeiro jan. 2010.
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Digital · Año 17 · N° 177 | Buenos Aires,
Febrero de 2013 |