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Educação Física escolar x educação postural: 

uma abordagem da realidade em Macapá

Educación Física escolar y educación postural: una abordaje de la realidad en Macapá

 

*Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física

pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP ).

**Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física

pelo Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP)

Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Educação Física, Esporte e Lazer

NEPEFEL/ UNIFAP

Aline Thaíze de Oliveira Ramos*

alinne-thaize@hotmail.com

Naiana Roberta Dias Rodrigues**

naiana-dias@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo teve como objetivo, identificar se a educação postural é abordada pelos professores nas aulas de educação física escolar de algumas escolas públicas da rede regular de ensino fundamental II da cidade de Macapá. Para tanto, ele caracterizou-se como qualitativo e quantitativo descritivo, onde foi realizada uma pesquisa de campo em três escolas públicas estaduais de ensino regular da cidade de Macapá, teve como sujeitos professores licenciados em Educação Física que lecionam no ensino fundamental II. Foi realizada uma entrevista com cinco professores de Educação Física, onde foram feitas quatro perguntas sobre a temática Educação Postural. Os resultados mostram que a temática educação postural não é abordada de maneira sistematizada pelos professores nas aulas de educação física escolar. Observou-se que apesar de ser a e de sua importante contribuição para a qualidade de vida dos educandos, não há a preocupação dos professores de Educação Física em trabalhar a educação postural no ambiente escolar.

          Unitermos: Educação Física. Escola. Educação postural.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 177, Febrero de 2013. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Atualmente devido a diversos fatores a ocorrência de problemas posturais tornou-se comum entre jovens, adolescentes e até mesmo em crianças. A origem destes desprazeres pode está associada a fatores biológicos, a prática inadequada de exercícios físicos, ou ainda, a maus hábitos posturais. Esta problemática caracteriza-se em ocasionar desde pequenos incômodos e desconfortos a dores crônicas e agudas, podendo ocasionar patologias graves como a perda dos movimentos dos membros inferiores.

    Em nosso cotidiano tornou-se freqüente ouvirmos queixas de pessoas que sentem dores nas costas, a maioria dessas dores está relacionada à utilização incorreta da coluna vertebral. É comum realizarmos nossas atividades diárias de forma incorreta, não utilizamos a postura adequada quando assistimos televisão, em frente ao computador, ao levantar peso, realizar atividades domésticas (varrer, lavar, passar), carregar sacolas, falar ao celular, dirigir, subir escadas, e até mesmo ao nos vestirmos; isso obriga nossa coluna a estabelecer medidas compensatórias que com o tempo provocam desgaste das estruturas envolvidas que podem desencadear algumas patologias. A maneira que nos comportamos, pode dar origem inicialmente a pequenos desconfortos dolorosos que poderão resultar em sérios problemas posturais. São diversos os fatores que contribuem para o surgimento de desvios posturais, contudo a maioria está relacionada a maus hábitos posturais.

    Alguns estudos demonstram uma grande incidência de alterações posturais entre escolares. Nesse sentido podemos citar os estudos de Teixeira et al (2003) onde ele chama a atenção para o excesso de peso na mochila, que pode provocar alterações posturais a fim de adquirir um ponto de equilíbrio. Também podemos citar o estudo de Knusel e Jelk (1994) no qual comentam que as alterações posturais durante a infância é um importante fator desencadeador de condições degenerativas da coluna presente nos adultos em forma de dor, com ou sem alterações funcionais.

    Partindo do que foi exposto se faz o questionamento: A educação postural é abordada nas aulas de Educação Física das escolas de Macapá-AP?

    Sabe-se que a falta de conhecimento sobre o assunto contribui para o número cada vez mais crescente de alterações posturais entre a população.

    Segundo Resende e Borsoe (2006, p. 46)

    A falta de conhecimento dos pais ou responsáveis sobre educação postural e a ausência de um trabalho preventivo postural no âmbito escolar parecem contribuir para o aparecimento freqüente de alterações posturais nos escolares, caracterizando a desinformação da sociedade diante da importância da prevenção precoce de problemas posturais.

    Partindo do pressuposto que a escola é um local que busca o desenvolvimento integral dos seus alunos, e que os problemas posturais podem afetar diretamente o rendimento do escolar, a temática educação postural deveria ser amplamente abordada nas instituições de ensino, já que este consiste em um grande problema da sociedade moderna.

    Desta maneira, o presente estudo tem como objetivo identificar se a educação postural é abordada pelos professores nas aulas de Educação Física de algumas escolas públicas da rede regular de ensino fundamental II, da cidade de Macapá.

2.     Marco conceitual

2.1.     A educação postural nas aulas de Educação Física escolar

    A Educação Física tem como uma das suas concepções a cultura corporal, na qual o indivíduo não é visto apenas como um corpo isolado, e sim como um corpo integrante de um universo habitado por ele. Gonzáles e Fensterseifer (2008) entendem essa proposta culturalista da Educação Física “como uma tentativa de reincorporar ou reconciliar o corpo e o movimento com a simbologia que neles comunica o homem com o seu mundo” (p. 111).

    Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN (1996) a educação tem como finalidade o desenvolvimento pleno do educando. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental - PCN’s (1998), entre os objetivos da Educação Física está a capacidade do aluno reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde, e que seja capaz de conhecer os limites e possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para a manutenção de sua própria vida.

    Podemos considerar que a educação postural teria espaço nas aulas de Educação Física escolar e que um trabalho sobre esta temática pode ser realizado pelos professores objetivando que os seus alunos possam apropriar-se de conhecimentos relativos ao corpo humano e a saúde. O professor pode identificar e relacionar os motivos desencadeantes ou agravantes de problemas relacionados à postura corporal, levando seus alunos a conhecerem o seu corpo e os hábitos salutares que podemos exercitar para o não-comprometimento do mesmo (BARBOSA, 2010).

    Costa e Freire (2004), ao observarem aulas de Educação Física na escola, verificaram que as aulas não estão contemplando a manutenção e desenvolvimento de uma boa postura em virtude da ausência de exercícios direcionados ao fortalecimento da musculatura responsável pela postura e movimentos que proporcionam aquisição de consciência corporal, indispensáveis no processo de educação postural.

    O professor de Educação Física pode e deve contribuir para a prática que hábitos salutares para a qualidade de vida de seus alunos, através da simples observação este pode detectar alterações posturais já existentes nos seus alunos e orientá-los a tomar as medidas adequadas. A expectativa é que os hábitos inadequados sejam modificados e medidas preventivas para o impedimento de doenças da coluna se estabeleçam. Pode ser desenvolvido um trabalho preventivo, de esclarecimento e orientação para que os escolares adquiram atitudes de auto-cuidado com a coluna vertebral e aprendam a prevenir problemas (BARBOSA, 2010).

3.     Procedimentos metodológicos

    Este estudo caracterizou-se como, qualitativo e quantitativo descritivo, que de acordo com Thomas; Nelson; Silverman (2007), a pesquisa quantitativa enfatiza a análise, enquanto a qualitativa busca compreender o significado de uma experiência de participantes, em um ambiente específico, bem como o modo como os componentes se mesclam para formar o todo.

    Esta pesquisa foi realizada em três escolas púbicas estaduais de ensino regular da cidade de Macapá, escolhidas de forma aleatória, tendo como sujeitos da pesquisa professores licenciados em Educação Física que lecionam para 7ª série do ensino fundamental II. Foi realizada uma entrevista com cinco professores licenciados em Educação Física, onde foram feitas quatro perguntas sobre a temática educação postural. Para o registro da entrevista foi utilizado um aparelho celular Samsung Star. A opção pela entrevista ocorreu com o intuito de levantar os conhecimentos dos professores e coletar as informações necessárias de maneira espontânea, permitindo ao entrevistado a liberdade de expressar-se sobre o tema. Para a avaliação dos dados foi realizada inicialmente a transcrição das entrevistas, que possibilitou a ordenação das informações obtidas de acordo com os questionamentos. A análise final utilizou alguns fragmentos das respostas dos professores. Os sujeitos das entrevistas, neste caso os professores, foram identificados com a letra P do alfabeto adicionada de um número, e as escolhas dos sujeitos para análise das respostas foi baseada no critério de exaustão, ou seja, quando as falas começam a se repetir.

4.     Resultados e discussões

4.1.     Análise das entrevistas realizadas com os professores

    Dentre as três escolas pesquisadas nenhum dos cinco professores de Educação Física entrevistados desenvolvia um trabalho sobre educação postural. Todos afirmaram ser uma temática importante e justificaram a não abordagem da mesma pelos seguintes fatores:

    “Porque damos prioridade para os conteúdos esportivos” (P1)

    “Porque precisaria de materiais adequados, e a escola não possui.” (P3)

    “Porque estamos abordando outros conteúdos” (P5)

    A Educação Física escolar atualmente vem sendo questionada quanto à prioridade dos professores em abordar apenas os conteúdos esportivos. É comum observarmos nas aulas de Educação Física em nossa cidade a referência apenas ao futebol, vôlei, basquete e handebol, como se não houvesse outras possibilidades de conteúdos para serem trabalhados. Muitas escolas funcionam como verdadeiros clubes esportivos, onde o professor muitas vezes desempenha o papel de técnico esportivo e não de professor como deveria. Ora, se a disciplina Educação Física possui uma grande variedade de conteúdos que podem e devem ser abordados na escola, porque não fazê-los?

    Diante das respostas apresentadas pelos professores, percebeu-se que a temática educação postural, assim como outros conteúdos, não está inclusa nas aulas de Educação Física escolar. Em estudo realizado por Moraes (2007) ele afirma que atualmente nas aulas de Educação Física, os conteúdos relacionados ao conhecimento do corpo, entre eles a postura, não vem sendo abordados nas escolas em detrimento da prioridade por conteúdos como jogos, competições e brincadeiras. Segundo Braccialli (1997) os profissionais da educação exercem importante papel no processo de desenvolvimento de crianças e adolescente, desta forma poderiam colaborar com atividades de cunho preventivo e detecção de alterações precoce na coluna vertebral, onde a educação postural poderia ser incluída como conteúdo das aulas.

    Os professores mostraram estar cientes sobre a relevância da discussão do assunto com os alunos, porém quando alegada a inexistência de material adequado na escola para desenvolver um trabalho de educação postural, o professor mostrou seu despreparo e sua falta de interesse por tal temática, pois caso houvesse o interesse, ele teria buscado o conhecimento e saberia que pode realizar um trabalho de educação postural mesmo sem instrumentos materiais específicos para análise da postura.

    Quanto ao entendimento dos professores do que seria educação postural obtiveram-se as seguintes respostas:

    “É um trabalho com intuito de corrigir o modo de andar, sentar... É corrigir o modo que a gente se posiciona na posição ereta ou sentado, para que não afete a coluna vertebral.” (P1).

    “É ter consciência do seu corpo, ter bons costumes para futuramente não se estabelecerem vícios posturais inadequados.” (P2)

    “É um trabalho de correção de posturas inadequadas para evitar dor e conseqüências graves.” (P4)

    “É um processo de aprendizagem de como o corpo deve se posicionar de maneira equilibrada, preservando as curvaturas fisiológicas da coluna e o fluxo sanguíneo adequado para os músculos.” (P5).

    Os conceitos de educação postural citados pelos professores demonstraram que eles não desconhecem totalmente o assunto, todos possuem pelo menos uma mínima noção sobre o tema. Percebeu-se ainda que alguns detêm um conhecimento mais especifico e outros, no entanto um conhecimento restrito. O nível de informação é fundamental para a realização de um trabalho educativo, este componente determinará a possibilidade e a qualidade do trabalho a ser desenvolvido. A busca pela informação deve ser uma tarefa constante na vida de um professor, pois é a partir delas que ele será capaz de estabelecer conceitos.

    Segundo Oliveira (2004), os pais e professores não têm conhecimento adequado para prevenirem problemas posturais. Esta constatação surge da incapacidade de desenvolvimento de ações que visem à educação postural pela falta de informações relacionadas ao funcionamento do corpo humano.

    Para Silmon et al (1988), a educação postural tem como finalidade possibilitar à pessoa proteger ativamente seus segmentos móveis de lesões durante suas atividades de vida diária e profissional, seja no plano estático ou dinâmico. A educação postural não tem como objetivo limitar as atividades, mas permitir a realização de movimentos dentro de um espaço de segurança gestual.

    Educar-se posturalmente apenas é possível diante de uma consciência corporal resultante de informações acerca da constituição e funcionamento do corpo humano. Somente com a apropriação desses conhecimentos somos capazes de compreender a importância da manutenção de bons hábitos posturais, e fazer o uso da sua estrutura corporal de maneira consciente a fim de evitar alterações na sua morfologia básica, contribuindo para o funcionamento natural do corpo. Educação postural seria um conjunto de ações que possibilita o desencadear de hábitos posturais adequados através de aquisição da consciência corporal.

    Quando questionados se consideram que a educação postural teria espaço nas aulas de Educação Física, todos responderam que SIM, e expuseram os seguintes motivos:

    “Porque a Educação Física trabalha com o corpo humano.” (P1)

    “Para orientar os alunos a assumir posturas adequadas e evitar problemas posturais.” (P2)

    “Para garantir a qualidade de vida dos alunos.” (P3)

    As colocações feitas pelos professores mostraram que eles sabem que poderiam desenvolver um trabalho de educação postural em suas aulas, contudo, não há o desenvolvimento da temática nas aulas. Considerando que o corpo é à base da vida humana e que todas as nossas manifestações só existem a partir dele, não há motivos para não considerar o seu estudo na escola. A disciplina Educação Física que tem como objeto de estudo a cultura corporal, poderia proporcionar aos alunos uma reflexão sobre a postura corporal humana, e desta maneira desenvolver um trabalho de educação postural.

    De acordo com o estudo realizado por Melo (1994), as aulas de Educação Física podem melhorar o nível de consciência corporal dos alunos. Almeida (2010) afirma que o trabalho com a coluna vertebral e as posturas adequadas para o nosso cotidiano está dentro dos conteúdos estruturantes da disciplina de Educação Física, nos elementos articuladores, do desenvolvimento corporal e a construção da saúde. Para Verderi (2011) o profissional de Educação Física deve desenvolver atividades educativas e autoconstrutivas a fim de suprir a necessidade dos alunos. A autora afirma também que este profissional pode e deve participar do processo de prevenção dos desvios posturais.

    Mediante a realização de um trabalho de educação postural, que pode ocorrer nas escolas, através de diferentes metodologias, o educador estará proporcionando aos seus alunos o acesso a informações que poderão contribuir para uma possível conscientização sobre a importância de educar-se posturalmente. Caso ocorra tal conscientização, hábitos posturais inadequados poderão ser evitados, assim como o estabelecimento de patologias decorrentes do mau uso da coluna vertebral.

    A ausência de problemas posturais e de dor nas costas contribui significativamente para a qualidade de vida do ser humano que não sofrerá com os desconfortos associados a estes componentes.

    Quanto à indagação se os professores já notaram alguma alteração postural nos seus alunos, todos relataram que SIM.

    “A questão da postura é visível então é possível perceber algumas alterações nos alunos.” (P1)

    “Grande parte dos alunos apresenta cifose.” (P2)

    “Alguns alunos apresentam escoliose, com desvios em alguns casos bem acentuados.” (P3)

    “Em muitos alunos é notório alterações de cifose e escoliose. E esses casos são mais acentuados nas meninas devido às transformações na sua estrutura corporal como o desenvolvimento das mamas.” (P5)

    O desencadeamento de alterações posturais tornou-se comum em indivíduos de todas as faixas etárias, atingindo altos índices entre os adolescentes. Essas alterações são facilmente perceptíveis através de uma simples observação da estrutura corporal, pois alguns segmentos do nosso corpo denunciam a incidência de distúrbios posturais, como o posicionamento do ombro e quadril.

    Em estudo efetivado, por Moretti (2009) constatou-se que 100% dos professores de uma escola municipal em Minas Gerais, já notaram algum tipo de alteração postural em seus alunos. O mesmo resultado foi obtido nesta pesquisa, 100% dos professores já perceberam alterações posturais nos seus alunos, fato possível devido à facilidade de executar uma avaliação superficial.

    Durante uma avaliação postural realizada pelo professor na escola podem ser detectados diferentes tipos de desvios posturais, tanto os de origem idiopática, quanto os genéticos ou adquiridos, para isso ele não necessita de materiais específicos, pois não fará um diagnostico médico, e sim uma avaliação da postura. Entre os desvios posturais mais conhecidos estão os que foram citados pelos professores na entrevista: hiperlordose, hipercifose e escoliose. A detecção tardia dessas alterações pode culminar na irreversibilidade do problema.

5.     Considerações finais

    Este trabalho visou discutir a realidade das aulas de Educação Física e contribuir para o aumento das discussões sobre educação postural, além de servir como base teórica para a inserção da temática no ambiente escolar.

    Verificou-se nesta pesquisa que embora estejam cientes que poderiam abordar essa temática nas suas aulas, os professores de Educação Física não realizam um trabalho de educação postural na escola. Caso houvesse o interesse destes profissionais, eles poderiam desenvolver um trabalho de esclarecimento utilizando diversas metodologias que poderão contribuir para prevenção de problemas posturais nos seus alunos.

    Considero que o objetivo da escola e, portanto, também da Educação Física é preparar o educando para a vida através do seu desenvolvimento integral, desse modo a educação postural deveria fazer parte dos conteúdos abordados na sala de aula para garantir o acesso a informações relativas aos nossos hábitos posturais

    A preocupação com a educação postural dos alunos deveria ser um dos fatores prioritário nas aulas de educação física escolar, devido sua contribuição para a qualidade de vida dos mesmos. A busca do conhecimento se baseia no fundamento da “satisfação”, pois só alvejamos o conhecimento para fins de melhorias à nossa vida. Portanto, esta temática não pode ser desconsiderada pelos profissionais aptos a abordá-las, já que ela se constitui como um aspecto relevante para almejarmos nossa real qualidade de vida.

    O presente estudo limitou-se a uma pequena amostra de professores da 7ª série do ensino fundamental e foi baseado em relatos a partir dos conhecimentos prévios dos mesmos. Recomenda-se para estudos futuros uma amostragem maior e uma investigação sobre os hábitos posturais de escolares.

Referências

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