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Prevalência de lombalgia e aplicação de uma bateria de
exercícios de fortalecimento durante oito semanas.
Um estudo com militares do exército brasileiro

Predominio de lumbalgia y aplicación de una batería de ejercicios de fortalecimiento 

durante ocho semanas. Um estudio con militares del ejército brasileño

 

Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Ponta Grossa, Paraná

(Brasil)

Christoffer Penteado

Leandro Martinez Vargas

leandrovargas13@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          As lombalgias (dores na coluna lombar), nos dias atuais, afetam a grande maioria das pessoas, podendo ocorrer em ambos os sexos e em qualquer idade. Neste contexto, o presente estudo visou analisar a incidência de queixas de dores lombares em militares. Uma hipótese para tal conseqüência seria pelo peso excessivo dos materiais transportados durante os campos de treinamento e o desgaste físico. O presente estudo tem por finalidade verificar os resultados do trabalho de fortalecimento paravertebrais com o objetivo de prevenir lombalgias decorrentes do esforço realizado no campo de treinamento, com a aplicação de um protocolo de exercícios no TFM (Treinamento Físico Militar). Através do diagrama de Corlett avaliou-se a presença e a intensidade da dor antes e após os dois exercícios de treinamento submetidos, e para a quantificação da intensidade de esforço da população durante o campo, foi aplicado uma escala subjetiva de Taxações de Esforço Percebido (TEP) de Borg após os respectivos exercícios. Foram avaliados 71 soldados, na cidade de Ponta Grossa – PR, com a aplicação de um protocolo de exercícios de fortalecimento, durante 8 semanas. Os resultados mostraram-se significativos na diminuição das algias na região lombar dos militares e evidenciou-se a necessidade do uso de escalas especiais que pudessem ser utilizadas para o esforço percebido e também para a dor.

          Unitermos: Lombalgia. Militares. Diagrama de Corlett. Exercícios de fortalecimento.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 176, Enero de 2013. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    O Exército Brasileiro, conhecido no meio por (EB), é umas das três Forças Armadas responsáveis pela defesa do país. A primeira Batalha de Guararapes (19 de abril de 1648) marca o início da organização do Exército como força genuinamente brasileira (EXÉRCITO BRASILEIRO, 2008). Em tempos de paz, as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira e para transportar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território nacional, participando e coordenando campanhas sociais e pesquisas científicas.

    A principal característica é o combate a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas na grande variedade de terreno existente em nosso país.

    Em uma operação real o militar conduz todo o material de apoio e sobrevivência para poder permanecer em combate por 72 horas. Esse material pesa em torno de 45 quilos. Esta situação exige que o militar esteja com o preparo físico nas melhores condições, a fins de durar por mais tempo em combate e evitar assim o risco de fadiga muscular por excesso de esforço e ocorrência de lesões. Segundo Caillet (2001), Chiaradia (2000) e Couto (2000) o peso excessivo e “cansaço”, em alguns casos, pode vir a desencadear lombalgias.

2.     Lombalgias

2.1.     Conceito e origem

    Nesse sentido, em função das exigências físicas e posturais demandadas pelas tarefas, pode-se afirmar que uma postura inadequada exige esforço e provoca dores intensas. Para Caillet (2001) um indivíduo com má postura ou exposto a fatores psicossociais estressores, pode sofrer graves compressões na coluna, desencadeando dores sistemáticas na coluna lombar.

    A causa mais frequente dessa dor parece ser a violação da coluna vertebral. Isso acontece aparentemente, quando há uma ação cinética errada e controle anormal da musculatura lombar, a persistência desta, tem sido responsável pela dor lombar crônica. Caillet (2001) também relata que nas atividades de inclinação do tronco e levantamento de peso, predomina-se a contração excêntrica dos músculos extensores da coluna vertebral.

    Segundo Pereira et al. (2008) as lombalgias são todas as condições de dor, com ou sem rigidez, localizadas na região inferior do dorso, em uma área situada entre o último arco costal e a prega glútea.

    Para Gabriel et al. (2001) e Delisa e Gans (2001) a lombalgia é uma dor que ocorre nas regiões lombares inferiores, lombossacrais ou sacroilíacas da coluna lombar. Pode irradiar dores para as nádegas ou para as pernas (dor ciática).

    Uma das maiores queixas da população segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é a lombalgia. Gabriel et al. (2001), Delisa e Gans (2001) e Monticone e Negrini (2004) estimam que 80% da população adulta sofrerão pelo menos uma crise de dor nas costas durante sua vida, 90% sofrerão mais de um episódio em sua vida e 75% destas pessoas, na fase mais produtiva, entre os 40 e 50 anos.

    Para Furtado (2002) tanto a lombalgia, quanto a lombociatalgia não são doenças e sim síndromes ou sintomas que aparecem de acordo com a idade e o sexo do indivíduo.

    As “algias”, segundo Brito (2003) em sua grande maioria, se apresentam por fatores diversos, não só pela postura do trabalhador como se imagina, nem tão pouco apenas pela carga de trabalho, mas podem surgir também pela fadiga, nível de estresse e outros motivos, como o fator psicológico, que podem estar associados ou não ao processo doloroso da coluna vertebral.

    Podemos levar em consideração ainda o peso deslocado pelo trabalhador, como um fator de incidência das lombalgias. Pellenz (2005) relata que nos Estados Unidos criou-se um Instituto para estudo das doenças dos trabalhadores – NIOSH – que propôs um valor máximo de peso recomendável (LPR). Este valor do LPR é de 23 kg, indicado como norma de segurança brasileira, na NR 17, quando se propõe a analisar postos de trabalho com levantamento de carga. Sugere-se que este é um peso que mais de 90% dos homens e mais de 75% das mulheres podem levantar sem problemas.

    Segundo Pereira (2005) as doenças ocupacionais podem advir da inadequação ergonômica, tais como as lombalgias que se caracterizam pela prática de posturas incorretas, repetitividade dos movimentos, carga de trabalho excessiva e fatores psicológicos que podem acarretar problemas lombares e outras patologias.

    Pellenz (2005) e Dull e Weerdmeester (2001) relatam que ao efetuar a atividade dentro de um limite de segurança, o trabalhador estaria com um risco reduzido de desenvolver problemas lombares. Recomenda-se ainda que, quando a manipulação de carga for inevitável, igual ou acima do recomendado, se criem condições favoráveis para essa operação, para amenizar a situação existente. 12, 14

    Gabriel et al. (2001) e Delisa e Gans (2001) classificam a lombalgia de duas formas, aguda e crônica.

    Para os autores a lombalgia aguda é de aparição súbita. Observa-se uma retificação da lordose acompanhada de flexão do quadril como postura antiálgica; dor intensa localizada na região lombar, que aumentará ao se tentar realizar algum movimento; grande contratura muscular com diminuição ou abolição da mobilidade lombar, que, por sua vez, causarão uma dificuldade para a marcha e para mudanças de postura. Tem um bom prognóstico e com tratamento adequado não deverá se prolongar por mais de duas semanas.

    Já a lombalgia crônica que persiste por mais de seis meses e recidiva facilmente. Com dor moderada e persistente; discreta ou moderada contratura muscular; mobilidade lombar preservada (sem dificuldade para marchar, embora o paciente possa referir dor na bipedestação mantida) e uma postura em bipedestação característica, com hiperlordose e anteversão pélvica.

    Segundo Ranney (200) a dor lombar é a principal queixa que leva pacientes aos consultórios. A lombalgia de início agudo pode estar relacionada a evento acidental, queda de altura, a maioria dos eventos relatados em local de trabalho associa-se a esforços vigorosos ou movimentos falsos. É importante saber a quanto tempo, sente essa dor, quanto mais distantes as datas do inicio do problema maior o risco de desenvolvimento de um estado crônico.

    O trabalho muscular para Oliver e Middleditch (1998), Basmajian (1987) e Guyton e Hall (1997) divide-se em: dinâmico e estático. No dinâmico, o sangue é retirado dos músculos na contração e retorna renovado no relaxamento, isto aumenta a circulação sangüínea em tal extensão que o músculo recebe até vinte vezes mais sangue durante o trabalho dinâmico do que durante atividade estática.

    Já no estático, o trabalho muscular que exija um esforço substancial na vida profissional é obviamente insuportável e prejudicial, fazendo existir uma compressão vascular pelos músculos, que dificulta o fluxo levando à fadiga e consequentemente a lombalgia. (OLIVER; MIDDLEDITCH, 1998)

    Para Guyton e Hall (1997) alguns desses músculos acometidos nas dores lombares são os extensores da coluna, como o eretor da coluna, multífido, quadrado lombar, interespinhais e semi-espinhal.

2.2.     O tratamento

    O tratamento da lombalgia pode ser realizado de diversas formas. É indicado normalmente o repouso, o uso de medicamentos e a fisioterapia.

    A fisioterapia dispõe de vários recursos para o tratamento da lombalgia, sua elegibilidade irá depender do quadro clínico do paciente e da avaliação realizada pelo fisioterapeuta (CAILLET, 2001).

    Segundo Pellenz (2005) uma das formas mais simples de quantificar a intensidade de exercícios e atividades e pela escala de esforço percebido (TEP) de Borg. Gunnar Borg foi um fisiologista do exercício de origem sueca, e desenvolveu a escala de Borg no início dos anos 50. A escala de Borg ajuda a avaliar a intensidade do exercício com base na percepção imediata do esforço exigido.

    Já para Brigano e Macedo (2005) e Renner e Buhler (2003) a presença e a intensidade da dor são obtidas através do diagrama de avaliação de Corlett (1976), que tem uma ilustração de mapa das regiões do corpo dividido em segmentos. Esta escala vem sendo usada por muito tempo e a sua importância foi comprovada em vários estudos.

    Consultando as pesquisas bibliográficas mais recentes foi encontrado um estudo realizado em um Quartel do Exército Brasileiro que foram medidas as melhoras dos militares acometidos de dores lombares em relação à diminuição das restrições ao cotidiano, dor e flexibilidade. Nesta pesquisa, realizada por Laat (2005), comprovou-se a alta incidência de queixas de dores lombares nos militares, chamando a atenção para o desenvolvimento de um estudo preventivo a respeito dessas queixas.

    O presente estudo tem como finalidade verificar os resultados do trabalho de fortalecimento paravertebrais a fim de prevenir lombalgias decorrentes do esforço realizado nos exercícios de treinamento, com a aplicação de um protocolo de exercícios específicos durante o Treinamento Físico Militar (TFM).

3.     Metodologia

    O estudo proposto caracteriza-se como Quantitativo-Descritivo que consiste em investigações de pesquisas empíricas cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou chave, tendo por objetivo a coleta sistemática de dados sobre populações, programas, ou amostras de populações e programas, utilizam várias técnicas como entrevistas, questionários etc. e emprega procedimentos de amostragem.

    O estudo foi realizado na unidade do 13° Batalhão de Infantaria Blindado – Ponta Grossa – Paraná se concentrando na Companhia de Comando e Apoio (CCAP), com a participação de 71 soldados, com idade entre 18 e 19 anos, gênero masculino.

    Todos assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de acordo com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde contendo informações relacionadas com os exercícios aos quais seriam submetidos e assegurando também a sua privacidade.

    Estabeleceu como critério de exclusão, os soldados que por motivo qualquer se ausentaram por mais de duas semanas consecutivas, ou que se recusaram a executar parte do mesmo.

    A pesquisa avaliou a presença e a intensidade da dor, através do diagrama de avaliação de Corlett (1976) acoplada a uma escala analógica visual (anexo 1). Este método permite avaliar as sensações subjetivas de desconforto, com um questionário bipolar que mostra nas extremidades de uma linha de oito centímetros de comprimento dois conceitos oposto, que vem acompanhado com ilustração de mapa das regiões do corpo dividido em segmentos, no qual os sujeitos são instruídos para assinalar, com um risco transversal em uma reta, entre os dois pólos opostos, correspondendo ao seu estado de dor e desconforto corporal no momento da avaliação.

    Utilizou-se também para a quantificação da intensidade de esforço da população estudada durante o campo por uma escala subjetiva de Taxações de Esforço Percebido (TEP) de Borg, ver em anexo 2, que consiste em uma escala de pontuação que varia de 06 a 20. Segundo Powers e Howley (2000), American College os Sports Medicine (2003) e Oliveira (2005) a predição de percepção subjetiva de esforço é uma forma quantitativa de acompanhar o indivíduo durante testes de esforço físico ou mesmo sessões de exercícios.

    O diagrama de Corlett (1976) foi aplicado antes dos soldados irem ao campo de treinamento e após a sua chegada. A escala de taxação de esforço percebido de Borg foi aplicada depois de ambos os campos.

    Para avaliação dos resultados utilizou-se o teste T pareado, usando o programa SPSS 17.0, proposto por Barros e Reis (2003).

    Para os cálculos, o grau de liberdade foi de 70 (gl=71-1) e um nível de significância de 0,05, assim pela tabela correspondente o valor crítico foi de ttabelado=2,647, e com os dados coletados pela pesquisa obtivemos os seguintes resultados: regiões das costas-superior tcalculado= 3.769, costas-médio tcalculado=10.091 e costas-inferior tcalculado=10.196. O valor calculado supera o valor crítico tabelado, concluindo que há diferença entre as amostras com um intervalo de confiança de 99,5%.

    O protocolo de exercícios foi aplicado durante o intervalo de um campo a outro, consistindo em 3 séries de 10 repetições, duas vezes por semana, em dias alternados, no total de 8 semanas.

4.     Resultados e discussão

    O diagrama de Corlett divide a região das costas em três partes: costas-superior (5), costas médio (7), costas inferior (8).

    A gráfico 1 mostra a comparação entre os dados da escala de Corlett – costas médio (7) que mostra o nível de intensidade de dor/desconforto, antes e após o primeiro campo.

    Na gráfico 1 foi escolhida a região (7) costas-médio como exemplo, pois os resultados das outras regiões das costas foram semelhantes. Para demonstrar que a percentagem de soldados com dor e/ou desconforto antes do primeiro campo foi superior que após o mesmo. A gráfico 1 mostra que acima de 50% dos soldados estudados não indicavam ocorrência de desconforto e/ou dor (nível 0) antes do primeiro campo, e a intensidade máxima desta foi ao nível 6, porém essa percentagem aumentou após o campo, acarretando em uma queda de metade do percentual de soldados sem dor e/ou desconforto, sendo distribuída essa outra metade nos níveis de 1 ao 7, demonstrando a elevação da dor e/ou do desconforto.

    A gráfico 2 apresenta a comparação entre os dados da escala de Corlett – costas médio (7) que mostra o nível de intensidade de dor/desconforto, antes e após o segundo campo.

Gráfico 1. Comparação entre os dados da escala de Corlett que mostra o nível de 

intensidade de dor/desconforto - costas - médio (7), antes e após o 1° campo

    Pode-se observar na gráfico 2, que os resultados do 1° campo tornou-se a se repetir no 2° campo, o qual demonstra o aumento da dor e/ou desconforto nas regiões das costas dos soldados em estudo.

    No gráfico 3 temos a comparação entre os dados da escala de Corlett - costas médio (7) que mostra o nível de intensidade de dor/desconforto, após o 1° e 2° campo.

Gráfico 2. Comparação entre os dados da escala de Corlett que mostra o nível 

de intensidade de dor/desconforto – costas médio (7), antes e após o 2° Campo

 

Gráfico 3. Comparação entre os dados da escala de Corlett que mostra o nível 

de intensidade de dor/desconforto – costas médio (7), após o 1°e 2° Campo

    Os resultados acima exibem dor e/ou desconforto dos soldados após o 1° e 2° campo na região das costas médio (7), apontando de uma forma geral que depois da aplicação dos exercícios houve uma melhora da dor e/ou desconforto, como também para as demais regiões das costas. Este gráfico revela que, de um campo para o outro, aumentou a incidência de soldados sem dor e/ou desconforto (nível 0), de 13 soldados para 19 soldados, e também ocorreu uma diminuição na intensidade desta dor e/ou desconforto, passando os soldados que apresentavam intensidade nível 7 aos níveis antecessores. A comprovação desta melhora será especificada nos resultados do Teste T pareado apresentado na sequência do trabalho.

    A tabela 1 tem como objetivo comparar a intensidade de esforço exigido durante o primeiro e o segundo campo, através da escala de Taxação de esforço percebido (TEP) de Borg.

Tabela 1. Comparação entre os dados da escala de Taxação de Esforço percebido (TEP) de Borg, após o 1°e 2° campo

    A tabela acima trás a pontuação e a percepção de esforço de cada indivíduo em duas situações, após o primeiro e segundo campo.

    Os soldados no segundo campo apresentaram uma intensidade ainda maior que o primeiro, contudo pode-se observar que os resultados finais não foram afetados por uma suposta diminuição do esforço no último campo.

    A escala TEP de Borg tem sido utilizada em várias pesquisas, sendo relevantes e confiáveis os resultados com a sua aplicação (GUYTON; HALL, 1997)

5.     Conclusão

    Este trabalho conceituou lombalgia e a sua alta prevalência na população brasileira. A pesquisa realizada nas literaturas mostrou a falta de estudos na incidência de queixas de dores lombares nos militares, chamando a atenção para o desenvolvimento de novos estudos preventivos a respeito dessas queixas.

    Com os resultados obtidos pelo teste T pareado, pôde-se comprovar estatisticamente a diferença entre os dados coletados.

    A partir das análises realizadas pode-se concluir que os militares investigados possuem dor/desconforto na região lombar.

    A quantificação dos esforços nos militares, por meio da escala de percepção subjetiva do esforço de Borg foi de suma importância, pois através dela pode-se comprovar ser efetivo para a detecção da mudança na intensidade percebida pelos participantes após cada campo de treinamento. De essa maneira descartar-se a possível hipótese de que o esforço no 2° campo poderia ter sido menor que ao do 1° campo e assim comprometendo os resultados da pesquisa.

    A fisioterapia dispõe de vários recursos para o tratamento da lombalgia, sua elegibilidade irá depender do quadro clínico de cada indivíduo, dentre estes tratamentos o protocolo de exercícios de fortalecimento aplicado no presente estudo apresentou resultados significativos na diminuição das algias na região lombar dos militares.

    A necessidade de escalas especiais que pudessem ser utilizadas para o esforço percebido e também para outras percepções sensórias, inclusive a dor, tomou-se cada vez mais evidente.

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