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Identificação de anticorpos irregulares no
Hemocentro Regional de Montes Claros, MG

Identificación de anticuerpos irregulares en el Hemocentro Regional de Montes Claros, MG

Identification of irregular antibodies Regional Blood Center in Montes Claros, MG

 

Hemocentro Regional de Montes Claros

Fundação Hemominas

Montes Claros, MG

(Brasil)

Karina Marini Aguiar

Caroline Nogueira Maia

Leandro de Freitas Teles

Telma Regina Guedes Machado de Oliveira

Munic de Oliveira Ruas

k_marini@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A aloimunização é uma resposta imunológica que ocorre quando um indivíduo é exposto a antígenos eritrocitários não próprios, levando a produção de anticorpos irregulares voltados a estes antígenos. As transfusões sanguíneas e as gestações são os principais eventos que desencadeiam esta resposta. O estudo determinou a prevalência de anticorpos irregulares em doadores de sangue e pacientes no Hemocentro Regional de Montes Claros entre janeiro de 2007 a dezembro de 2008 e verificou o índice de aloimunização. Realizou-se um estudo retrospectivo a partir dos resultados da Pesquisa de anticorpos Irregulares realizada nos doadores de sangue aptos e analisou prontuários e dados imunohematológicos dos pacientes. Neste período foram realizadas 34.138 doações de sangue no hemocentro com 54 doadores, 0,16% apresentando resultado positivo para Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI). Em relação à identificação dos anticorpos, houve predomínio do anti-M (27,8%), do anti-D (7,4%) e do anti- Lea (5,6%); entretanto 53,7% dos anticorpos irregulares não foram identificados pelo painel de hemácias. Para as amostras dos pacientes, 500 foram submetidas á pesquisa, destes, 60 apresentaram PAI positivo. A especificidade dos anticorpos encontrados foram: Anti-E (31,7%), Anti-C (18,3%), Anti-K (15%), Anti-M (11,7%), Anti-c (13,3%) e Anti-D (10%). Destes com PAI positivo (66,7%) apresentaram drepanocitose como patologia de base, (31,7%) receberam em suas transfusões hemocomponentes fenotipado e (81,7%) são fenotipados. O estudo mostrou a importância da identificação dos aloanticorpos séricos e uso de sangue fenotipado para evitar formação de novos anticorpos e assegurar a pratica transfusional em pacientes aloimunizados.

          Unitermos: Segurança transfusional. Anticorpos irregulares. Fenotipagem. Doação de sangue.

 

Abstract

          The alloimmunization is an immune response that occurs when an individual is exposed to red cell antigens not Odd their own, leading to an irregular production off antibodies directed at these antigens. Blood transfusions and pregnancies are the main factors that trigger this response. The study determined the prevalence of irregular antibodies in blood donors and patients in the Montes Claros Regional Blood Center between January 2007 and December 2008, and verified the rate of alloimmunization. A retrospective study was developed from the results of the survey of irregular antibodies performed on able blood donors and analyzed immune-hematology records and data of patients. In this period, there were 34,138 blood donations made in blood donor banks with 54 donors; 0,16% tested positive for irregular antibodies (PAI). With regards to the identification of antibodies, they were predominately anti-M (27.8%), anti-D (7,4%) and anti-lea (5,6%); although 53,7% of irregular antibodies were not identified by the panel of red blood cells. For samples of patients, 500 were submitted to the research and of these, 60% showed positive PAI. The specificity of the antibodies encountered were : Anti-E (31,7%), Anti–C (18,3%), Anti-K (15%), Anti-M (15,7%), Anti-c (13,3%) and Anti-D (10%). Of those with positive PAI, (66, 7%), sickle cell disease was demonstrated as an underlying disease, (31,7%) received phenotype blood components through transfusions and (81,7%) were phenotype. The study showed the importance of identifying serum alloantibody and the use o phenotype blood to prevent the formation of new antibodies and to ensure the practice of transfusion in alloimmunized patients.

          Keywords: Secure transfusion. Irregular antibodies. Phenotype. Donating of blood.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 176, Enero de 2013. http://www.efdeportes.com/

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    O sistema de grupo sanguíneo ABO, descoberto por Karl Landsteiner no começo do século XX, é, até hoje, considerado o mais importante sistema de grupos sanguíneos na medicina clínica transfusional. Nos últimos anos, com o avanço dos estudos moleculares, vários sistemas de grupos sanguíneos tiveram seus genes codificadores clonados e seqüenciados, o que tem desvendado aspectos sobre a funcionalidade e importância da expressão das proteínas que carregam antígenos na membrana eritrocitária. 1, 2, 3

    A exposição a substâncias reconhecidas como não-próprias do organismo, como os antígenos eritrocitários, pode desencadear ativação do sistema imune com formação de anticorpos. Estes são chamados de anticorpos irregulares e podem ocorrer como resposta aos antígenos eritrocitários presentes nos hemocomponentes transfundidos. Os anticorpos irregulares ocorrem em aproximadamente 0,3 a 2,0% da população em geral. O risco de aloimunização é de aproximadamente 1% por unidade transfundida, porém, em politransfundidos, esse risco é maior (9%). 4,5,6,16

    Anticorpos clinicamente significantes são encontrados nos sistemas sanguíneos ABO, Rh, Kell, Kidd, Duff e SsU e causam, na maioria das vezes, reação transfusional hemolítica.7 A ocorrência de anticorpos irregulares em pacientes politransfundidos tem estimulado pesquisas com o objetivo de determinar a freqüência de aloimunização em populações distintas8. Quando o anticorpo e clinicamente significativo e há necessidade de transfusão, deve-se selecionar sangue fenótipo-compatível para o receptor4.

    A Resolução nº 57 de 16 de dezembro de 2010 que determina o Regulamento Técnico para os procedimentos hemoterápicos10, torna obrigatório os testes pré-transfusionais para tipagens ABO e Rh, triagem de anticorpos e testes de compatibilidade. Segundo esta resolução, os métodos usados para detecção de anticorpos irregulares sanguíneos devem ser capazes de detectar anticorpos clinicamente significativos. A finalidade da triagem de anticorpos é detectar anticorpos para hemácias além dos esperados anti-A ou anti-B. Os anticorpos podem ser mascarados por auto-anticorpos quentes ou frios e muitos são labéis. Há relatos que 42% desaparecem ao longo de um período de 5 anos, podendo reaparecer com o passar do tempo.9

    A transfusão sanguínea é vital para pacientes com doenças hematológicas e oncológicas. Sabe-se que a aloimunização por antígenos resultam de uma disparidade entre doadores e receptores, sendo um dos riscos transfusionais. Segundo Schonewille et al. (2006)11, o risco de aloimunização depende da exposição do receptor a um antígeno estranho e da imunogenicidade deste. Pode também ser influenciado pelo número e freqüência de transfusões bem como a idade, sexo e doença de base. Aloanticorpos clinicamente significativos desenvolvem-se em mais de 30% dos pacientes que recebem múltiplas transfusões e podem apresentar maiores problemas no caso de longo período de terapia transfusional5.

    O presente estudo objetivou determinar a prevalência de anticorpos irregulares em doadores de sangue e em pacientes atendidos no Hemocentro Regional de Montes Claros – Fundação Hemominas e verificar o índice de aloimunizações em pacientes que receberam transfusões de sangue.

Material e métodos

    Neste estudo incluíram-se os resultados da Pesquisa de Anticorpos Irregulares realizada nas amostras sanguíneas dos doadores de sangue aptos e de pacientes atendidos no Hemocentro Regional de Montes Claros – Fundação Hemominas entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008.

    A Pesquisa de Anticorpos Irregulares é realizada pela metodologia em tubo utilizando LISS como agente potencializador. As leituras de aglutinação são realizadas à temperatura ambiente e após adição de soro de Coombs (Freseniu Kabi). A confirmação da pesquisa é feita pela metodologia de centrifugação em gel.

    Para os doadores de sangue, foram apurados os dados: o gênero (masculino, feminino), a faixa etária, grupo sanguíneo e fator Rh. Para os pacientes em estudo, as variáveis sexo, idade, grupo sanguíneo, fator Rh, patologia de base e da fenotipagem eritrocitária foram determinadas.

    Os dados analisados segundo estatística descritiva no software Statistical Package for the Social Sciences 18.0. Para as variáveis qualitativas e quantitativas foi utilizado o Teste Qui-quadrado de Pearson com correção de Yates para testar o nível de associação entre as mesmas com uma significância de 5% (α=0,05). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Hemominas.

    Durante o período estudado foram realizadas 34.138 doações de sangue no Hemocentro Regional de Montes Claros com 54 doadores (0,16%) apresentando resultado positivo para Pesquisa de Anticorpos Irregulares. Destes, 44 (81,5%) apresentaram positividade à temperatura ambiente (classe IgM) 11,1 (6%) na fase de coombs (classe IgG) e 4 (7,4%) em ambas as fases. Houve predomínio do anti-M (27,8%), porém 53,7% dos anticorpos irregulares não foram identificados pelo painel de hemácias (Figura 1).

Figura 1. Porcentagem de anticorpos irregulares identificados em doadores de sangue 

entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008 no Hemocentro Regional de Montes Claros

    Dos doadores com pesquisa de anticorpos irregulares positiva, 35 (64,8%) são do sexo feminino e 19 (35,2%) pertencem ao sexo masculino; predominando idade entre 21 e 40 anos (35%). Não houve associação entre a positividade do teste e o sexo (p=0,998) ou com a idade (p=0,313). Verificou-se que o percentual de positividade na pesquisa de anticorpos irregulares foi significativamente maior para o grupo sanguíneo O (57,4%, p=0,033) e para o fator Rh positivo (79,6%, p=0,030) (Tabela 1).

Tabela 1. Distribuição dos doadores com PAI Positiva quanto ao gênero, faixa etária e classificação

 sanguínea entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008 no Hemocentro Regional de Montes Claros

    Entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008, 500 amostras de pacientes do Ambulatório do Hemocentro Regional de Montes Claros foram submetidas à Pesquisa de Anticorpos Irregulares. Identificou- se anticorpos irregulares em 60 pacientes, correspondendo a índice de aloimunização de 12%. Os anticorpos encontrados com maior freqüência foram Anti-E 31,7 % (n=19), Anti-C 18,33% (n=11), Anti- K (Kell) 15% (n=9), Anti-M 11,7% (n=7), Anti-c 13,33% (n=8) e Anti-D 10% (n=6) (Figura 2).

    Do total de pacientes aloimunizados, houve predomínio de homens, pertencentes ao grupo sanguíneo O e fator Rh Positivo, portadores de anemia falciforme e com idade entre 11 a 20 anos. (Tabela 2).

Figura 2. Identificação dos anticorpos irregulares nos pacientes

 

Tabela 2. Distribuição dos pacientes com PAI Positiva quanto ao gênero, faixa etária e classificação 

sanguínea entre janeiro de 2007 e dezembro de 2008 no Hemocentro Regional de Montes Claros

    Dos pacientes com PAI positivo, 66,7% apresentam drepanocitose como patologia de base, 31,7% receberam em suas transfusões hemocomponente fenotipado, 81,7% desses pacientes são fenotipados (Figura 3). Grande parte dos pacientes recebeu até 5 transfusões no período estudado (Tabela 3).

 

Figura 3. Fenótipos mais freqüentes nos pacientes.

 

Tabela 3. Número de transfusões recebidas dos pacientes

    Os anticorpos irregulares ocorrem em até 3% dos pacientes transfundidos; mas, em certos pacientes, esse risco é mais significativo cerca de 7 a 10 % em politransfundidos, 6 a 36% em indivíduos falciformes e 3 a 10% em talassêmicos.17 Alguns autores já relataram até mais de 30% de aloimunização nestes pacientes. 16

    Na análise da população de doadores de sangue, a incidência de PAI positiva foi de 54 doadores 0,16%, confirmando que os anticorpos irregulares são encontrados em 0,2 a 3% em uma população hígida18. Outros estudos também apresentaram 0,89%, 0,13% e 0,23%, respectivamente com prevalência de PAI positivos. 19,20,21.

    Dos 54 doadores com a PAI positiva, 64,8% eram mulheres. A idade variou de 18 a 60 anos, com predomínio entre 21 a 30 anos, dados similares aos de outros estudos. 20,21,22

    Segundo Walker et al.23 relatou em um estudo de receptores de transfusão e doadores e Spielmann and Seidl24 em um estudo de receptores de transfusão, doadores e mulheres grávidas, reportaram prevalência de 0,8% e 0,78% respectivamente. Gibletts 25 encontrou uma prevalência de 1,1 a 1,6% entre receptores de transfusão e 0,32% entre doadores de sangue.

    A alta prevalência de aloimunização entre pessoas do sexo feminino também é similar em outros estudos. 23,24,25,26,29 Possível explicação para este alto índice de aloimunização entre mulheres inclui a aloimunização através de gestações24,25 maior resposta imune nas mulheres25 e exposição das mulheres em transfusões.25 Com exceção do estudo feito por Blumberg et al.19,26 todos os estudos encontraram predomínio do sexo feminino inclusive no grupo de gestantes e/ou doadores.19, 23, 24, 25

    Enquanto aqueles que não encontraram nenhuma diferença, eram estudos prospectivos e retrospectivos dos pacientes transfundidos.19,27

    Com relação ao grupo sanguíneo e fator Rh, prevaleceu o grupo sanguíneo O 57,4% e fator Rh positivo 79.6%. Dos anticorpos apresentados tivemos um resultado de 53,7% de anticorpos de especificidade não determinada, os anticorpos com maior prevalência foram: anti-M (27,8%) e o anti-D (7,4%), o que também esta de acordo com outros estudos.18,20,28,29

    O anticorpo anti-M é o mais encontrado do Sistema MNS nos bancos de sangue, pois é de ocorrência natural e pode ser detectado no plasma30,31, o que confirmou nesta pesquisa e outros estudos20,29. Esse anticorpo raramente é ativo a 37°C e por isso não é clinicamente significativo em transfusões de sangue, mas nesses casos podem causar reações transfusionais hemolíticas.17,32

    O antígeno D é o mais importante e imunogênico de todos os antígenos do sistema Rh, devido ao seu envolvimento na doença hemolítica perinatal e nas reações transfusionais hemolíticas. 31,33,34

    No estudo da população de pacientes atendidos no ambulatório do Hemocentro Regional de Montes Claros- MG, dos 500 pacientes estudados, 60 (12%) apresentaram PAI positiva. Outros estudos reportaram freqüências de 2,6 a 47% 16,36,37,38 . Como doença de base identificou-se que 66,7% do nosso grupo são portadores de anemia falciforme, o que esta de acordo com a literatura. Segundo Murão e Viana apresentaram um índice de aloimunização de 9,9% na mesma população estudada.16 Pois, pacientes politransfundidos, tais como, anemia falciforme, β- talassemia ou doenças hematologicas malignas a taxa de aloimunização varia de 9 a 30%. 37

    Hoje no ambulatório do Hemocentro possui 1975 de pacientes cadastrados, destes fazem o tratamento para anemia falciforme, leucemia, hemofilia, talassemias e transfusão sanguínea.

    Houve predomínio dos anticorpos: Anti-E (n=19), Anti-C (n=11), Anti- K (Kell) (n=9), Anti-M (n=7), Anti-c (n=8) e Anti-D (n=6), do sexo masculino (53,3%), grupo sanguíneo O (43,3%) e fator Rh positivo (90%). Anticorpos quentes eram mais freqüentes entre os homens do que entre as mulheres. Isto não significa que anticorpos quentes são mais freqüentes entre os homens, mas o bastante que um homem com teste de anticorpo positivo é mais provável que tenha anticorpo quente do que uma mulher, devido à maior freqüência de aloimunização entre as mulheres. 19

    Dos anticorpos do sistema Rh, o anti-E e o anti-C foram os mais prevalentes. O que esta de acordo com outros estudos. 15 Olmsted County no seu estudo,o mais freqüente anticorpo encontrado foi o Anti-E. Spielmann e Seidl encontraram o anti-E especifico como o mais comum dentro dos seus estudos, representando 10% de anticorpos nos pacientes transfundidos. 19, 24

    Estes anticorpos incluindo o anti-c e anti-e são os responsáveis por 99% dos problemas clínicos relacionados ao sistema Rh, 4 pois, estes anticorpos Rh permanecem na circulação por anos. Uma pessoa com baixos títulos de anticorpo Rh pode experimentar uma segunda resposta de anticorpo, se exposta ao mesmo antígeno que a sensibilizou na primeira vez. 9

    Analisando a faixa etária dos pacientes, a maioria (25%), está entre 11 a 20 anos de idade na data da identificação do anticorpo. Tais resultados podem ser explicados por estarem mais propensos a doenças, logo se faz necessário tratamento hemoterápico. Embora outros estudos mostraram faixa etária maiores que 30 anos (Uberaba) o que justifica é que estes pacientes tornam-se mais expostos a sensibilização eritrocitária devido ao número de transfusões recebidas ao longo do tratamento, comparados aos mais jovens.

    Com relação ao número de transfusões e fenotipagem dos pacientes, dos pacientes com PAI positiva, (36,7%) receberam ate 5 transfusões no período estudado. A maioria dos nossos pacientes possui como patologia de base anemia falciforme e o estudo foi durante um ano, corresponde que o paciente recebeu uma transfusão a cada dois meses, o que é necessário para o seu acompanhamento e tratamento. Desses pacientes 81,7% são fenotipados, dos quais, 31,7% receberam em suas transfusões hemocomponentes fenotipado. Isso mostra que a implantação de uma rotina que use o sangue fenotipado diminui o risco de aloimunização.

    Nos doadores de sangue de forma geral é esperado que a maioria das imunizações ocorram de forma natural, presumivelmente resultante da exposição do indivíduo ao meio-ambiente, a antígenos bacterianos e virais que são similares aos antígenos de grupos sanguíneos. Estas informações demonstraram serem concordantes com os dados da população de doadores estudada no Hemocentro Regional de Montes Claros - MG, visto que 44 (81,5%), a maioria, dos doadores com PAI positiva apresentaram anticorpos ditos naturais, IgM.

    O estudo mostrou que a maioria dos pacientes atendidos no ambulatório a maioria recebem sangue fenotipado 31,7% mostrando uma aloimunização de 12%. Evidenciou a importância da identificação dos aloanticorpos séricos e uso de sangue fenotipado para evitar a formação de novos anticorpos e assegurar a pratica transfusional em pacientes aloimunizados.

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