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Os principais efeitos de diferentes modalidades
esportivas na densidade mineral óssea e na saúde articular

Los principales efectos de diferentes modalidades deportivas en la densidad mineral ósea y en la salud articular

The main effects of different sports modalities on bone mineral density and joint health

 

*Cursando Especialização em Fisiologia do Exercício

Universidade Federal de São Carlos, SP

**Mestrando em Clínica Médica na área de Endocrinologia e Metabologia

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP

***Pós-Doutoranda em Clínica Médica na área de Endocrinologia

e Metabologia – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP

Arthur Henrique Dias de Rezende*

Gustavo Antonio Meliscki**

Luciana Zaranza Monteiro***

gustavo.meliscki@usp.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sobre os principais efeitos de diferentes modalidades esportivas na Densidade Mineral Óssea (DMO) e na saúde das articulações de seus praticantes. A DMO é o resultado de um processo dinâmico de formação e reabsorção do tecido ósseo. Estudos indicam que a prática de esportes que envolvem impacto apresentam uma maior DMO. Contudo estes também podem apresentar maiores lesões articulares por diferentes motivos. Após análise dos trabalhos consultados, chegou-se a conclusão de que a prática de esportes que envolvem algum tipo de impacto favorece a formação óssea, melhorando assim sua densidade, prevenindo o surgimento da osteoporose com o avanço da idade. Porém, sua prática também pode favorecer a degeneração articular, uma vez que os traumas e o impacto com o solo, ocorridos durante sua prática podem levar a uma degeneração da cartilagem articular, principalmente nos membros inferiores. Já aqueles esportes que não apresentam algum tipo de impacto, como os esportes aquáticos, podem não favorecer um aumento da DMO, a não ser que seja praticado em intensidades elevadas, como no caso de atletas de alto rendimento, onde a contração muscular, e a tensão gerada próximo aos sítios de inserção muscular pode favorecer um aumento da DMO. Assim, devido a fatores como o desequilíbrio muscular gerado por movimentos cíclicos e grande repetição de movimentos, uma degeneração articular pode aparecer, porém em menor número quando comparado aos esportes que envolvem algum tipo de impacto.

          Unitermos: Densidade mineral óssea. Lesão articular. Esportes.

 

Abstract

          The objective of the present study was to review the main effects of different sports modalities on bone mineral density (BMD) and on the health of the joints of the persons who practice them. BMD is the result of a dynamics process of bone tissue formation and reabsorption. Studies have indicated that the practice of sports involving impact leads to greater BMD. However, the persons who practice them may also present greater joint injuries for different reasons. Analysis of the publications surveyed led us to the conclusion that the practice of sports that involve some type of impact favors bone formation, thus improving bone density and preventing the onset of osteoporosis with advancing age. This practice, however, may also favor joint degeneration since the traumas and the impact with the ground that occur during practice may lead to degeneration of articular cartilage, especially in the lower limbs. In contrast, sports that do not involve any type of impact, such as water sports, may not favor an increase of BMD unless they are practiced at high intensity, as is the case for elite athletes for whom muscle contraction and the tension generated close to the sites of muscle insertion may favor an increase of BMD. Thus, degeneration of the joints may appear due to factors such as the muscle disequilibrium generated by cyclic and greatly repeated movements, although at a lower rate compared to sports that involve some type of impact.

          Keywords: Bone mineral density. Joint damage. Sports.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 176, Enero de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A realização de um exercício físico pode trazer inúmeros benefícios à saúde de seus praticantes. Dentre os mais conhecidos estão os benefícios relacionados aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos (1-3). No entanto, estudos sugerem que a adaptação proporcionada pela prática de um exercício físico é dependente da intensidade com que este é realizado (4,5).

    A Densidade Mineral Óssea (DMO) é o resultado de um processo dinâmico de formação e reabsorção do tecido ósseo chamado de remodelação. A reabsorção causa a deterioração desse tecido enquanto a formação do mesmo é responsável pela reconstrução e fortalecimento do tecido deteriorado (6). Esse processo ocorre ao longo da vida em ciclos de quatro a seis meses de duração (7).

    A manutenção da DMO é muito importante para a prevenção da osteoporose, caracterizada por uma diminuição acentuada da DMO (8), no qual a matriz e os minerais ósseos são perdidos devido ao excesso de reabsorção óssea em relação à formação (9).

    Numerosos estudos indicam que a atividade física está positivamente relacionada à DMO, sendo um importante fator na sua manutenção (10,11,12). Outros trabalhos, no entanto, avaliaram a influência de diferentes esportes na DMO (13, 14, 15, 16), incluindo o futebol, basquete, vôlei, ginástica olímpica, levantamento de peso e hóquei sobre o gelo, e concluíram que todos esses esportes estão associados a uma maior DMO total, porém é sugerido que remadores e principalmente nadadores possuem uma DMO igual a indivíduos sedentários.

    Contudo, outro ponto muito observado em diversos estudos é a influência de diferentes modalidades esportivas na degeneração articular (17, 18), onde é sugerido que esportes que envolvem impacto com o solo, tais como corrida, ginástica artística, ballet, entre outros, podem causar ao seu praticante uma maior predisposição a lesões caracterizadas por um desgaste articular.

    Sendo assim, o objetivo deste trabalho é apresentar os resultados de uma breve revisão da literatura sobre os principais efeitos de diferentes práticas esportivas na densidade mineral óssea e na saúde articular de seus praticantes.

Metodologia

    A pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, até meios de comunicação orais. Ela deve oferecer meios para definir, resolver não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizam suficientemente. A metodologia dessa investigação tem como base uma revisão atual da literatura a fim de buscar reunir informações a partir de referencias bibliográficas a qual possa atender os objetivos da pesquisa (19). As fontes de consulta (livros, artigos, periódicos), têm em foco a definição da influência de diferentes esportes na DMO e na articulação de seus praticantes.

Os efeitos de diferentes modalidades esportivas na DMO

    A DMO é o resultado de um processo dinâmico, o qual envolve a produção, ou formação óssea e também a deterioração, ou reabsorção óssea, sendo que este processo é conhecido como remodelação. Essa remodelação óssea é um processo fisiológico que permite a manutenção da resistência óssea através de sua “auto modelagem” de acordo com as solicitações mecânicas a que o osso é submetido. É um processo contínuo, que possibilita a substituição de um osso envelhecido e danificado por um tecido novo (6, 20).

    O remodelamento ocorre simultaneamente em vários locais do esqueleto e é caracterizado por uma fase inicial de reabsorção óssea, realizada pelos osteoclastos, seguida da formação de osso novo pelos osteoblastos de acordo com as exigências das cargas (7, 20, 21).

    A manutenção deste processo sugere mecanismos refinados, onde muitos fatores podem interferir nos processos de reabsorção ou formação óssea, tais como aspectos nutricionais, nível de atividade física e modalidade esportiva praticada.

    Estudos indicam que a atividade física está positivamente relacionada com a DMO, sendo um importante fator na sua manutenção, independente do sexo e da idade dos indivíduos que os praticam (10, 11, 12, 22). No entanto, a resposta adaptativa do osso dependerá da magnitude da carga e da frequência de aplicação imposta pelo exercício físico, as quais, sendo regularmente repetidas, desencadeiam efeitos osteogênicos.(23).

    Seguindo essa linha de pensamento, alguns estudos revelam que indivíduos praticantes de esportes que envolvam impactos, tais como corrida, basquetebol, ginástica e dança, apresentam um aumento significativo da densidade mineral óssea quando comparados a indivíduos não praticantes de atividade física (24).

    Trabalhos recentes (25, 26, 27) avaliaram a DMO de diversos sítios ósseos no corpo de corredores e nadadores de alto rendimento, estes estudos acrescentaram novos dados a conceitos já bem estabelecidos. Os principais achados foram que, esportistas praticantes de atletismo, principalmente corredores de curtas distâncias tem sim um aumento da DMO quando comparado a nadadores, porém, este aumento não foi encontrado nos membros superiores, onde os nadadores apresentaram maiores valores de DMO, mesmo a natação sendo caracterizado por ser um esporte que não envolve impacto com o solo.

    Essa contradição pode ser explicada por estudos anteriores (28), onde estes autores afirmam que existe uma forte associação entre massa óssea, força muscular e contração dos músculos subjacentes durante o gesto esportivo. Assim, um incremento da massa muscular reflete-se em um aumento da massa óssea, ou seja, os músculos uma vez que estimulados, irão desencadear um aumento osteoblástico na região óssea próxima do local de inserção muscular. Esse fato tem sido observado também em tenistas profissionais, uma vez que estes apresentam um aumento marcante da espessura óssea, de aproximadamente 6 a 9% no local de inserção dos músculos do rádio, em consequência do incremento da musculatura do antebraço e braço dominantes, que desferem os golpes (29).

    Sendo assim, conclui-se que, esportes que estão associados a impactos com o solo durante sua realização promovem um maior aumento da DMO, o que pode ajudar na prevenção de osteoporose com o passar dos anos, porém este aumento ocorre principalmente nos sítios ósseos que estão envolvidos com o impacto durante o gesto esportivo. E no caso da natação, apesar de este ser caracterizado como um esporte que não envolve impacto com o solo, um aumento da DMO pode sim ser encontrado, já que o estímulo osteoblástico pode ser gerado através da contração muscular realizada durante o gesto esportivo. Contudo, estes estudos foram realizados com atletas de alto rendimento, o que nos faz hipotetizar que em pessoas praticantes de natação a nível recreacional, os benefícios do aumento da DMO não serão encontrados, umas vez que a contração muscular realizada será de menor intensidade, podendo não promover o benefício esperado, levando aos dados já conhecidos anteriormente de que esportes aquáticos podem levar até a uma diminuição da DMO.

Os efeitos de diferentes modalidades esportivas para as articulações

    A prática esportiva é de grande importância na pre­venção primária, secundária e terciária de doenças crônicas, tais como: diabetes tipo 2, insuficiência cardíaca congênita, hipertensão arterial, obesidade, osteopenia, osteoporose, entre outras (30).

    Nesse sentido, a American College of Sports Medicine (ACSM) e American Heart Association (AHA) preconizam a prática regular de atividades físicas cíclicas, de longa duração, moderada intensidade e com o envolvimento de grandes grupamentos musculares, cujas características se enquadram perfeitamente à corrida e a natação, esportes já discutidos neste artigo relacionados à DMO.

    Apesar de todos os efeitos benéficos da prática esportiva, em esportes que envolvem impacto, tais como a corrida, tem-se observado uma elevada incidência de lesões no aparelho locomotor, sobretudo em mem­bros inferiores, com grande incidência nas articulações (joelhos, quadril, tornozelos e pés) (31). Contudo, apesar dos esportes aquáticos não envolverem impacto com o solo, estes também podem apresentar certa incidência de lesões articulares, porém, essas lesões estão na maioria das vezes relacionadas com a intensidade com que são realizados os exercícios no meio aquático (32).

    Independente dos esportes praticados, lesões articulares podem acontecer, e suas características serão descritas a seguir de acordo com a literatura consultada.

    A cartilagem articular é a cobertura lisa e brilhante sobre as extremidades do comprimento ossos, que permite o movimento suave das articulações, reduzindo o atrito e proporcionar proteção para os ossos por meio de absorção de choque. Lesões podem ocorrer de forma aguda devido a trauma ferindo a cartilagem articular, mas também podem ocorrer lentamente como uma forma de pequenos ferimentos repetitivos que causam um 'desgaste' articular, essas lesões podem evoluir para osteoartrite (OA). Estas lesões podem ocorrer por contusão, deslocamento e compressão de uma articulação, e o desalinhamento de uma articulação pode ser um fator contribuinte para repetir este micro trauma (33).

    As lesões articulares são classificadas de acordo com o nível e extensão da lesão (33) sendo classificadas em graus I, II, e III.

    Lesão grau I. Superficial ou parcial, em que um máximo de 50% da profundidade da cartilagem é ferido ou deficiente. Este tipo de lesão pode evoluir para ferimentos mais graves. Pode ser encontrado em esportes que não envolvem impacto com o solo, uma vez que esforços repetitivos podem acabar deteriorando a cartilagem articular.

    Lesão II. Profunda ou completa, em que existe uma lesão para baixo para o osso subcondral mas não por ele. Do mesmo modo, esta lesão pode progredir para OA.

    Lesão III. Lesões osteocondrais, onde há lesão para baixo e através do osso subcondral do osso trabecular.

    Estudos anteriores verificaram a consequência da prática de diferentes modalidades esportivas para as articulações de atletas (32, 34, 35). Segundo seus autores, o risco de osteoartrite (OA) de quadril chega a ser 2,5 vezes maior em ex-atletas, principalmente daqueles que praticavam esportes que apresentavam algum tipo de impacto. Além disso, o risco de AO de joelho, também foi meio em ex-atletas, assim como estes também apresentaram maiores chances de realizarem uma artroplastia de joelho. No entanto, é importante citar, que diferente do quadril, tanto aqueles atletas que praticavam esportes que apresentavam algum tipo de impacto, como aqueles que praticavam esportes sem impacto, apresentaram maiores chances de apresentar uma degeneração na articulação do joelho.

    Na maioria dos casos ocorridos naqueles esportes que estão envolvidos com impacto, uma história de lesões anteriores decorrentes de traumas está associada, o que nos leva a hipotetizar o seguinte fato: Esportes que apresentam algum tipo de impacto favorecem a degeneração articular pelos traumas ocorridos durante os “choques”, além de outros fatores, como a discrepância dos membros. Já aqueles esportes que não apresentam algum tipo de impacto, a degeneração articular pode aparecer pelo grande esforço gerado nessa articulação, desequilíbrios musculares, e esforços repetitivos, levando a um desgaste por “overuse”. Esta informação é apoiada por alguns estudos (32, 36), os quais identificaram um grande número de lesões na articulação do ombro, inclusive em nadadores, jogadores de vôlei e beisebol.

Conclusão

    A prática de esportes que envolvem algum tipo de impacto favorecem a formação óssea, melhorando assim sua densidade, prevenindo a aparição de osteoporose com o avanço da idade. Contudo, sua prática também pode favorecer a degeneração articular, uma vez que os traumas e o impacto com o solo, ocorridos durante sua prática podem levar a uma degeneração da cartilagem articular, principalmente nos membros inferiores.

    Já aqueles esportes que não apresentam algum tipo de impacto, tais como os esportes aquáticos, podem não favorecer um aumento da densidade mineral óssea, a não ser que seja praticado em intensidades elevadas, como no caso de atletas de alto rendimento, onde a contração muscular, e a tensão gerada próximo aos sítios de inserção muscular pode favorecer um aumento da DMO. Contudo, devido a fatores como o desequilíbrio muscular gerado por movimentos cíclicos e grande repetição de movimentos, uma degeneração articular pode aparecer, porém em menor número quando comparado aos esportes que envolvem algum tipo de impacto.

    Sendo assim, diferentes modalidades esportivas possuem seus benefícios e malefícios para a DMO e saúde das articulações envolvidas, cabe ao profissional da saúde saber orientar adequadamente cada pessoa e corrigir possíveis alterações, a fim de que esta adquira somente os benefícios de cada modalidade.

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