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Análise do condicionamento físico de
deficientes visuais praticantes de atletismo

Análisis del acondicionamiento físico de discapacitados visuales practicantes de atletismo

 

*Profissional de Educação Física.. Graduada em Educação Física, FIC

**Profissional de Educação Física; professor do curso de Educação Física FCC

Mestre em Saúde Coletiva – UNIFOR

(Brasil)

Joseanne Magalhães Barbosa*

joseannemagalhaes@hotmail.com

Demétrius Cavalcanti Brandão**

demetriuscb@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo tem como objetivo analisar o condicionamento físico de 20 deficientes visuais do tipo B1, B2 e B3 que praticam atletismo regularmente na Faculdade Integrada do Ceará, de ambos os sexos de idade variando entre 11 a 17 anos. Através de estudo quantitativo, descritivo e transversal. Foram aplicados quatro testes: Teste de Cooper 12 minutos, Teste de Matsudo 40 segundos, Teste Sentar e Alcançar e Teste de Abdominal de 1 minuto, realizados durante o horário de treino. Para análise dos resultados utilizamos as tabelas propostas pelos protocolos aplicados. Análise do condicionamento dos deficientes visuais apresentou resultados satisfatórios, pois, 50% da amostra estão dentro da média estabelecida em cada teste aplicado. Demonstrando que o atletismo beneficiou seu condicionamento físico além de pouco se perceber as conseqüências das defasagens em especial a psicomotora. Um dos grandes objetivos da prática do esporte está no tratamento dado ao ser humano, oportunizando ao praticante com necessidades especiais conhecer suas possibilidades e vencer seus limites.

          Unitermos: Condicionamento físico. Deficiente visual. Atletismo.

 

Abstract

          This study aims to analyze the fitness of 20 visually impaired type B1, B2 and B3 who practice regularly in athletics Integrated Faculty of Ceara, of both sexes aged between 11 and 17 years. Through quantitative, descriptive and cross. We applied four tests: Test Cooper 12 minutes, Test Matsudo 40 seconds Sit and Reach Test and Test Abdominal 1 minute, performed during the training schedule. For data analysis we used the scales proposed by the protocols applied. Analysis of the conditioning of the visually impaired satisfactory results, because 50% of samples are within the range established for each test. Demonstrating that athletics enjoyed your fitness beyond just perceiving the consequences of lags in particular psychomotor. One of the major goals of the practice of sport is in the treatment of humans, providing opportunities for the practitioner with special needs meet their potential and overcome their limits.

          Keywords: Physical conditioning. Visually impaired. Athletics.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 176, Enero de 2013. http://www.efdeportes.com/

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1.    Introdução

    Segundo o IBGE (Censo de 2000) cerca de 24,5 milhões de pessoas possui algum tipo de deficiência, o que corresponde a 14,5% da população brasileira. No Ceará 16,35% da população, ou seja, 1.288.797 indivíduos são deficientes e destes, 64.439 são deficientes visuais.

    A cegueira pode levar a problemas como: falta de equilíbrio, deficiência cardiorrespiratória, dificuldade perceptiva (orientação espacial, direcionalidade e atividades posturais inadequadas), coordenação (motricidade fina e motricidade ampla).

    Conde (2006, p.140) mostra uma lista detalhada de série de defasagens que as pessoas com deficiências visuais poderiam apresentar: (i) defasagens cognitivas, (ii) socio-afetivas e (iii) psicomotoras. Dentre as defasagens psicomotoras estão: a imagem corporal, esquema corporal, equilíbrio dinâmico e estático, postura, mobilidade, marcha, expressão corporal, coordenação motora, lateralidade, maneirismo peculiares e dificuldade de relaxamento. Além dessa lista, deve ser mencionado que estes comprometimentos visuais normalmente levam a pessoa a adotar uma postura inadequada do tronco, pescoço e cabeça, que por sua vez podem provocar dores.

    Uma pessoa que conhece seu corpo e tem segurança em sua orientação espacial e mobilidade corporal é um ser confiante, possuidor de auto-estima. Em suma, um indivíduo mais feliz (Diehl, 2006).

    O conhecimento do próprio corpo é crucial durante seu aprendizado. Sua mão e os outros segmentos do seu corpo precisam ser preparados para reconhecer formas, grandezas, texturas, peso, ouvir e entender sons, distinguir aromas e sabores. Desenvolver noções de quantidade, conhecer números, ter noções de tempo e espaço também são habilidades a serem desenvolvidas através de aprendizado intersensorial. O uso adequado dos sentidos possibilita ao cego um desenvolvimento motor gradativo, enriquecendo seu vocabulário cinestésico.

    Exercícios e práticas esportivas que estimulem a atenção e concentração, a memorização (brincadeiras, regras, seqüência motoras e melódicas e movimentos), a capacidade de tomar decisões adequadas, a criatividade (criando brincadeiras ou variando as jogadas) ou atividades de equilíbrio (estáticos ou dinâmicos) melhoram e estimulam a cognição. Além disso, melhoram a condição física, tanto do ponto de vista muscular quanto cardiovascular.

    Para Winnick (2004) alguns aspectos são importantes para o desenvolvimento das capacidades perceptivas e afetivas do deficiente visual, tais como: conhecimento do corpo e a relação entre as partes do corpo e o espaço. Para o deficiente visual se movimentar com habilidade e eficiência, é necessário que compreenda seu próprio corpo, e a relação entre o corpo e o espaço em seu entorno. Elemento imprescindível para que o deficiente visual possa ter uma noção do mundo que o rodeia.

    Diehl (2006) ressalta que espaços de lazer esportivo são um meio de despertar crianças e jovens cegos para a exploração de vocabulário corporal, evitando que se fechem em seu mundo de “barreiras” invisíveis criadas, muitas vezes, pela superproteção de pais, parentes, amigos e escolas, dificultando a autonomia.

    Segundo Korach (2000), Lopes (2004) e Griffin-Shirley (2005) relatam que pessoas cegas apresentam níveis de resistência cardiorrespiratória, velocidade, força muscular e equilíbrio abaixo da média das videntes da mesma faixa etária. Com isso surgiu à indagação: O atletismo melhora o condicionamento físico de deficientes visuais? Analisamos a amostra de 20 deficientes visuais praticantes de atletismo, onde aplicamos quatro testes físicos (Teste de Cooper 12 minutos, Teste Matsudo de 40s, Teste Sentar e Alcançar e Teste Abdominal de 1 minuto), observando o seu nível de condicionamento através dos protocolos para os indivíduos videntes.

Pessoas cegas e com baixa visão

    Segundo Castro (2005), deficiência visual é a perda parcial ou total da visão, necessitando de recursos específicos: método de Braille (escrita e leitura), sorobão (conhecimento matemático), bengala e outros para a alfabetização e socialização.

    Classificação das Deficiências Visuais segundo Winnick (2004):

  • Deficiência Visual: termo geral que engloba cegueira total e baixa visão.

  • Baixa visão: consegue ler impressos grandes ou com ampliação.

  • Cegueira: incapacidade de ler impressos grandes, mesmo com ampliação.

Causas da deficiência

    A perda da visão é decorrente de várias causas. Enquanto a maioria está associada à idade, ocasionalmente a perda visual ocorre antes ou durante o nascimento (congênita), ou ainda durante ou após a infância (adquirida). Podendo ser: degeneração macular, retinoblastoma, rubéola, albismo, retinose pigmentar, síndrome de Usher, glaucoma, catarata, retinopatia da prematuridade.

Classificação esportiva

    Existe uma classificação utilizada no esporte adaptado para cegos: B1, B2 e B3. O B significa cego, e vem do inglês blind. O número define o grau de comprometimento visual. O código foi definido pela Internacional Blind Sport Association (IBSA), e a classificação diz respeito ao grau de visão no melhor olho após a correção devida.

  • B1- da falta de percepção visual até a percepção luminosa, com incapacidade de reconhecer a forma da mão em qualquer distância ou direção.

  • B2- da capacidade de reconhecer a forma da mão para uma acuidade de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus;

  • B3- da acuidade visual acima de 2/60 até a acuidade visual de 6/60 e/ou um campo visual maior que 5 graus e maior que 20 graus.

Corridas para deficientes visuais

    O atletismo é composto por atividades que permeiam as atividades diárias do indivíduo. Correr, saltar e lançar são práticas que estão inseridas dentro de nossos hábitos. No entanto, estas ações quando realizadas no atletismo apresentam-se de maneira especializada (Gallahue e Ozmun, 2000).

    Segundo Winnick (2004), as regras de cada esporte sofrem ligeiras modificações em ralação às estabelecidas pelas organizações nacionais. O Atletismo é hoje o esporte mais praticado nos mais de 70 países filiados à Federação Internacional de Desportos para Cegos - IBSA. O que contribui para a difusão da modalidade é o fácil acesso e a naturalidade dos movimentos. Para Deficientes Visuais é constituído basicamente por todas as provas que compõem as regras oficiais da Federação Internacional de Atletismo - I.A.A.F., com exceção das provas de salto com vara, lançamento do martelo, corridas com barreira e obstáculos.

    As provas são divididas por grau de deficiência visual (B1, B2 e B3) sendo as regras adaptadas para os atletas B1 e B2. Para esses, é permitido o uso de sinais sonoros e de um guia, que corre junto com o competidor para orientá-lo. Eles são unidos por uma corda presa às mãos e o atleta deve estar sempre à frente. Já modalidades para competidores B3 seguem as mesmas regras do atletismo regular.

    A aprendizagem da pessoa com deficiência visual no atletismo deve respeitar a individualidade do aprendiz, partindo do conhecimento (Gallahue e Ozmun, 2000) e das incapacidades sensoriais do aluno. (Cobo, Rodrigues e Bueno, 2003, Oliveira Filho e Almeida 2004). Mantoan (2003, p16), acrescenta que a sociedade é vista por determinadas pessoas como homogênea, e assim pouco se respeita a individualidade pessoal.

2.    Metodologia

    Estudo do tipo quantitativa, descritiva e transversal. Segundo Best (1972:12-13), estudo descritivo aborda quatro aspectos: descrição, análise e interpretação de fenômenos atuais, objetivando o seu funcionamento no presente.

    A amostra da pesquisa foi composta por 20 adolescentes deficientes visuais, com idade entre 11 a 17 anos, dos quais dez são do sexo masculino e dez do sexo feminino que treinam 3 horas semanais no projeto de atletismo na Faculdade Integrada do Ceará. Dos 20 avaliados 20% B1, 60% B2 e 20% B3. Que se disponibilizaram em participar dos testes. A fim de analisar a relação do esporte, atletismo, com as defasagens dos deficientes visuais. Foram excluídos aqueles que estavam fora da categoria citada ou portadores de doenças como: cardiopatas, hipertensos e/ou diabéticos.

    A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética de Pesquisa da Faculdade Integrada do Ceará, através do Protocolo do CEP: 091/09 no dia 07 de outubro de 2009. Os dados da pesquisa foram coletados no período de 27 de outubro a 03 de novembro de 2009. Onde os responsáveis dos participantes da pesquisa assinaram um terno de consentimento esclarecido conforme resolução 196/96 do Conselho Nacional da Saúde. Os participantes não receberam nenhum ônus ou pagamento para participarem da pesquisa. E respeitamos o abandono da pesquisa sem nenhum custo ou prejuízos para os participantes.

Instrumentos de coletas de dados

    A amostra foi submetida aos seguintes testes: Teste de Cooper 12 minutos (1982) Teste de Matsudo 40 segundos (1986), Teste de Abdominal de 1 minuto (1987) e Teste Sentar e Alcançar (1979), realizados durante o horário de treino. Os quatro testes foram escolhidos por ser instrumento rápido e econômico, que avalia as seguintes capacidades: resistência aeróbica, resistência anaeróbica, resistência muscular localizada e flexibilidade.

  • Resistência cardiorrespiratória: teste de doze minutos de corrida – distância em metros (com guia segurando em uma corda presa nas mãos; apenas uma tentativa);

  • Resistência anaeróbica: teste de 40 segundos de corrida (maior distância percorrida durante a duração do teste, em uma única tentativa);

  • Resistência muscular localizada: teste de 60 segundos de resistência abdominal, por meio de flexão do tronco (maior número de repetições, em apenas uma tentativa);

  • Flexibilidade: teste de sentar e alcançar no banco de Wells – capacidade de flexão de quadril (melhor de três tentativas em cm).

3.    Análise dos dados

    Os dados foram coletados e apresentados pelo programa Excel, versão 2007, para demonstração dos resultados. Comparando com Tabelas para crianças e adolescentes sem deficiência de 11 a 17 anos, para analisar o condicionamento da amostra pesquisada.

Procedimentos

Teste 1. Teste de Cooper (12 minutos) - Capacidade Aeróbica.

    Conforme Pitanga (2008), o objetivo do teste é percorrer a maior distância possível no tempo de 12 minutos. Ao final do teste registrar a distância percorrida. O testado deve correr ou andar na pista de atletismo, demarcada de 50 em 50 metros, procurando manter a velocidade constante. Ao final do teste registra-se a distância percorrida. Com a distância apurada, identificar na Tabela 1 a categoria da aptidão aeróbica de acordo com a idade e sexo do avaliado.

Tabela 1. Teste Cooper (13 a 20 anos)

Teste 2. Teste de 40 segundos de Matsudo – Resistência Anaeróbica

    O avaliado deve percorre a maior distância possível no tempo de 40 segundos, após os 40 segundos deve marcar a quantidade de metros percorridos. Para avaliar Matsudo propõe resultados para o teste de 40s para escolares de 7 a 18 anos. Com a distância apurada, identificar através da Tabela 2 a categoria da resistência anaeróbica de acordo com a idade e com o sexo do avaliado.

  • quando necessário o avaliado deve ser acompanhado por um guia para direcioná-lo, ligado ao avaliado por uma corda.

Tabela 2. Norma para Teste de 40 segundos

Teste 3. Teste Abdominal de 1 minuto – Resistência Muscular Localizada

  • Descrição: O teste consiste nos seguintes procedimentos:

    • Colocar o aluno deitado, em decúbito dorsal, e flexionar os joelhos.

    • Apoiar as mãos na região posterior do pescoço, sem imprimir força.

    • Manter os pés presos.

    • Elevar o tronco até a posição sentada (45°) e retornar à posição inicial.

    Avaliaremos através da seguinte tabela específicas para crianças e adolescentes, conforme as tabelas abaixo:

Tabela 3.1. Normas para Teste Abdominal de 1 minuto – M

 

Tabela 3.2. Normas para Teste Abdominal de 1 minuto – F

Teste 4. Teste de Sentar e Alcançar – Flexibilidade

    O teste de Wells (Johnson e Nelson, 1979) é através da Medida Linear que consiste em medir a distância, em centímetros, que os pontos dactylion ficam em relação ao ponto zero, situado ao nível da região plantar, estando o indivíduo, sentado no chão, com os joelhos estendidos.

    O resultado (em centímetro) é o ponto mais distante que as pontas dos dedos alcançaram no banco e devera ser comparado com as Tabela 4.1 e Tabela 4.2.

  • Se assegure de que o avaliado não flexionou os joelhos e que as mãos estejam sempre paralelas.

  • Para facilitar a compreensão tornando-a mais didática para análise dos Gráficos com os resultados da amostra consideramos que:

    • 0 – 20% correspondem a Muito Ruim

    • 20 – 40% correspondem a Ruim

    • 40 – 60% correspondem a Médio

    • 60 – 80% correspondem a Bom

    • 80 – 100% correspondem a Muito Bom

Tabela 4.1. Normas para Teste Sentar e Alcançar - V para Garotos

 

Tabela 4.2. Normas para Teste Sentar e Alcançar - V para Garotas

4.     Análise e discussão dos resultados

    De acordo com os testes apresentados na seção 3, obtivemos os resultados descritos nos gráficos 1, 2, 3 e 4.

Gráfico 1. Teste de Cooper

Pesquisa Direta, 2009

    Winnick e Short destacam que, para jovens com deficiências visuais, os padrões de aptidão física utilizados devem ser os mesmos da população sem deficiência, com exceção dos testes que envolvam corrida ou caminhada. Dessa maneira, buscou-se comparar em cada variável os resultados gerais obtidos aos parâmetros considerados normais pela literatura.

    O gráfico 1 mostra que 60% do sexo feminino dispõem de um VO2 dentro da média, ou seja, uma boa resistência aeróbica. Significa que o sistema aeróbico do sexo feminino é predominante em provas longas com duração entre quatro e quinze minutos. Já 40% do sexo masculino apresentam resultado muito ruim, esse resultado se da pela falta de constância nos treinos, levando a um desempenho indesejável. Tubino (2003) relata que o princípio da continuidade é aquela diretriz que não permite interrupções.

Gráfico 2. Teste de 40 segundos

Pesquisa Direta, 2009

    Gráfico 2 constatou-se que 20% de ambos os sexos estavam abaixo do esperado. Esta qualidade física permite um atleta sustentar, o maior tempo possível, uma atividade física em condições anaeróbica, isto é, numa situação de débito de oxigênio.

Gráfico 3. Teste Abdominal (1 minuto)

Pesquisa Direta, 2009

    No Gráfico 3 observamos que 50% masculino regular e 50% feminino resultados excelentes, apresentaram resultados satisfatório. Pois a força muscular é uma importante variável da aptidão física que merece atenção, devido a sua atuação em proporções variadas desde a postura até o mais fino ato motor. E muitos estudiosos consideram o mais relevante fator de desempenho motor.

Gráfico 4. Teste Sentar e Alcançar

Pesquisa Direta, 2009

    Gráfico 4 apresenta resultados de 100% muito bom para ambos os sexos. Segundo Tubino (2003) a flexibilidade provoca facilidade no aperfeiçoamento das técnicas do esporte de treinamento, dá condições para uma melhora na agilidade, velocidade e força, é um fator contra acidentes esportivos e provoca aumento na capacidade mecânica dos músculos e articulações, permitindo um aproveitamento mais econômico da energia durante o esforço.

    Para pessoas com deficiência visual, quanto melhor os níveis da aptidão física relacionada à saúde, também provavelmente maior será a autonomia para a realização das atividades de vida diária e, em conseqüência, maior será sua independência e capacidade de inserção social.

Conclusão

    Pode-ser concluir através deste estudo que a prática do atletismo proporcionou resultados satisfatórios na analise do condicionamento dos deficientes visuais. Dentro da média estabelecida em cada teste aplicado. Além de pouco se perceber as conseqüências das defasagens em especial a psicomotora.

    Demonstrando assim que a prática esportiva pode ser uma ferramenta para minimizar estes problemas, esta prática oportuniza a experiência motora diferenciada, o que pode diminuir as defasagens apresentadas como perfil desta população.

    Para Winnick e Short, jovens com deficiências visuais deveriam possuir, no mínimo, níveis de consumo de oxigênio e composição corporal consistentes com a saúde positiva, flexibilidade para a saúde funcional (especialmente alinhamento pélvico e postura adequados e funcionalidade da coluna lombar) e níveis de força e resistência abdominal adequados para uma vida independente e participação em atividades físicas.

    Sendo a prática desportiva tão importante para as pessoas com deficiência quanto para quaisquer outras pessoas.

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