O uso da CIF para a avaliação de exercícios à deficiente físico El uso de la CIF para la evaluación de los ejercicios en el discapacitado motor Use of ICF for the evaluation exercices to handicapped |
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*Graduando em Ciência da Atividade Física pela USP **Pós Graduando em Psicologia Política pela USP Mestrando em Participação Política pela USP (Brasil) |
Karoline Soria Ribeiro* Gabriel Perrone Braz* Renata Ferreira dos Santos* William Cloudes Galhardo* Eduardo Mosna Xavier** |
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Resumo Pesquisa sobre atividade física desenvolvida para amputado (http://www.youtube.com/watch?v=czDfewXbgbA), o estudo teve como objetivo localizar a deficiência dentro da Classificação Internacional de Funcionalidade, avaliando a relação entre incapacidade e saúde, as limitações e possibilidades de atividades motoras, fatores que interferem na prática do movimento, Avaliação da aquisição, retenção e transferência, avaliação dos períodos de prática, condições de prática e estrutura da prática. Unitermos: Exercício. Deficiente. CIF
Abstract Research on physical activity developed for amputee (http://www.youtube.com/watch?v=czDfewXbgbA), the study aimed to find the deficiency within the International Classification of Functioning, evaluating the relationship between disability and health, limitations motor activities and opportunities, factors that interfere with movement practice, evaluation of acquisition, retention and transfer, evaluation of practice periods, conditions of practice and structure of the practice. Keywords: Exercise. Handicapped. ICF.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 176, Enero de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O grupo analisou um vídeo de intervenção pelo qual o jornalista e blogueiro Lázaro Britto dos Santos de 30 anos vivencia. Foi amputado do membro inferior direito devido ao osteosarcoma (câncer nos ossos), que teve aos 19 anos na região do joelho. Ele realiza no Centro Marina Wiss (CMW) em São Paulo, sob a supervisão de um profissional da saúde, exercícios de equilíbrio, estabilidade e fortalecimento global.
Cabe salientar que deficiência física é considerada a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), está dividida em duas classificações, a parte 1 engloba funcionalidade e incapacidade, tais como os componentes Funções e Estruturas do Corpo e Atividades e Participação e a parte 2, envolve fatores contextuais, tais como ambientais e pessoais (atualmente não classificados na CIF).
De acordo com tal classificação, o sujeito de análise no componente Funções do Corpo se enquadra na b770.4, a qual determina um problema grave das funções relacionadas com o padrão da marcha. No componente da Estrutura do Corpo, se enquadra na s750 que faz referência a estrutura do membro inferior e, mais especificamente na s75009.2.1 que estabelece a ausência parcial da estrutura da coxa direita e na s75019.1.1 que estabelece a ausência total da estrutura da perna direita.
No que diz respeito as Atividades e Participação, a classificação está no d469.3, a qual remete um problema grave para andar e deslocar-se. Com relação aos fatores ambientais, a classificação está no e355+2, que expõe o profissional de saúde como um agente facilitador moderado.
Avaliação da habilidade motora
Quanto a avaliação da habilidade motora, o grupo definiu a atividade em análise no quesito Muscular como global, frente a utilização de vários grupos musculares simultaneamente. Na questão Temporal, definimos como contínua de modo que houve a repetição do exercício.
Na questão Ambiental, definimos como fechada devido ao fato de se ter um controle do ambiente que é feito a prática e de não haver surpresas na realização do movimento. Na Intencional, classificamos como móvel, por ser uma tarefa de mobilidade. E na questão da Atenção, consideramos a atividade de baixa demanda mesmo frente a exigência de um desgaste físico considerável.
Avaliação dos fatores que influenciam a prática
Quanto a avaliação dos fatores que influenciam a prática, classificamos o feedback como extrínseco, visto que foi concedido pela profissional verbalmente. O conhecimento do resultado não se aplica frente ao fato de ser uma atividade de objetivos a longo prazo. O conhecimento da performance foi concedido pela profissional, verbalmente.
O estabelecimento de metas é bem específico, no caso alcançar o equilíbrio, a estabilidade e o fortalecimento muscular a longo prazo. A orientação é feita verbalmente e a antecipação do ritmo depende exclusivamente do indivíduo, a velocidade não tem alternância, a força é suficiente para realizar o exercício proposto e a antecipação temporal e espacial é previsível, já que se é possível o planejamento pelo sujeito do exercício proposto.
Avaliação da aquisição, retenção e transferência
O indivíduo se encontra na fase de aquisição, frente ao fato de estar na aprendizagem do movimento.
Avaliação dos períodos de prática, condições de prática e estrutura da prática
No que diz respeito aos períodos, condições e estrutura da prática, o grupo considera a prática: (1) compacta, já que aparentemente o tempo de prática é maior do que o tempo de descanso. (2) Constante devido à característica do exercício analisado. (3) Bloqueada já que o sujeito segue a mesma seqüência de atividade, previamente estipulada, sem interferência contextual. E a prática aborda o (4) todo, por utilizar vários grupos musculares durante a execução dos exercícios propostos.
Bibliografia
CALLIER, T. Síndromes Dolorosas – Pé e Tornozelo. São Paulo: Editora Manole, 8ª Edição, 1878.
CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade. Organização Mundial da Saúde, 2001.
QUARESMA, R. Comentários à Legislação Constitucional Aplicável às Pessoas Portadoras de Deficiência. Revista Diálogo Jurídico, Salvador, CAJ - Centro de Atualização Jurídica, nº. 14, junho/agosto, 2002.
SASSAKI, R. K. Terminologias sobre Deficiência na Era da Inclusão. Editora Unicamp, 2008.
WERNECK, C. Você é gente? O direito de nunca ser questionado sobre o seu valor humano. Rio de Janeiro: WVA, 2003. p. 15-44.
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