Prescrição do treinamento de força a partir da força máxima (1RM) ou pelo método de repetições máximas: semelhanças, diferenças, vantagens e desvantagens Prescripción del entrenamiento de la fuerza a partir de la fuerza máxima (1RM) o por el método de repeticiones máximas: semejanzas, diferencias, ventajas y desventajas |
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Acadêmico do Curso de Bacharelado em Educação Física Universidade de Caxias do Sul (Brasil) |
Marcelo Crippa Bacarin |
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Resumo Introdução: A determinação da intensidade do treinamento de força tem sido realizada por percentuais da força máxima, mas recentemente observou-se que este método poderia apresentar erros em relação à intensidade relativa de trabalho, ou seja, o indivíduo não estaria trabalhando na intensidade (tempo de tensão muscular vs. carga) pretendida a partir de seus objetivos. Então, começou a se falar em prescrição por repetições máximas, onde o indivíduo realiza um número de repetições pré-estabelecidas até a falha concêntrica. Objetivo: O presente estudo buscou destacar semelhanças, diferenças, vantagens e desvantagens entre as metodologias. Metodologia: A presente revisão analisou artigos experimentais publicados a partir de 2002 sobre o tema, nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scielo e Google Acadêmico. As palavras-chave utilizadas foram “desempenho motor”, “exercícios com pesos”, “treinamento de força”, “força máxima”, “1RM” e “número de repetições máximas”, bem como os equivalentes em inglês. Resultados: Prescrição do treinamento de força utilizando método repetições máximas não necessita avaliar a carga máxima e apresenta maior tempo de tensão muscular na mesma intensidade, enquanto o método percentual de 1RM parece viável a prescrição para homens treinados e não treinados nas intensidades de 60, 75 e 90% de 1RM. A mensuração de 1RM necessita especial cuidado, pois o teste apresenta baixo poder de confiabilidade, validade e fidedignidade, podendo gerar efeitos fisiológicos distintos. Não foram encontradas desvantagens no método repetições máximas em indivíduos saudáveis. Apesar de ambos os métodos promoverem melhora da qualidade de vida, diferem no tempo dispendido para prescrição do volume total de trabalho e aumentam os níveis de testosterona e/ou cortisol dependendo do tempo de duração do estímulo. Conclusão: Ambos os métodos auxiliam no aumento de força, entretanto apresentam disparidade no volume total de trabalho para mesma intensidade, em estudos que utilizaram o método repetições máximas, prevaleceu o aumento nos níveis de força. Unitermos: Treinamento de força. Prescrição de exercícios. Percentual de 1RM. Repetições máximas.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Força é definida como a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, na qual o indivíduo pode superá-la, sustentá-la ou ceder a ela (GUEDES, 1997). Em relação a sua forma de expressão ela pode ser resistente, rápida ou máxima, sendo esta última muito treinada e utilizada nos esportes (RASO ET AL., 2001; FLECK E KRAEMER, 2006).
Atualmente sabe-se da importância da força para manutenção da saúde e para prevenção de doenças, sendo assim, níveis adequados de força e resistência muscular são importantes para manutenção da saúde e fundamentais para os esportes (BOMPA, 2001). O aumento da força máxima faz com que as atividades do dia-a-dia de um indivíduo representem menos carga relativa e, consequentemente, menor estresse fisiológico, mantendo as capacidades funcionais de um indivíduo (ACSM, 1998).
Algumas atividades como Reeducação Postural Geral, RPG (ROSÁRIO ET AL., 2008), Pilates (MARCHESONI ET AL., 2010) ginástica localizada e musculação (ROCHA ET AL., 2009) desenvolvem a força muscular. Na musculação a prescrição da carga de treino pode ser determinada pelo número de repetições máximas ou por uma percentagem específica de uma repetição máxima, 1RM (TAN, 1999).
Mas em alguns casos para prescrever o treinamento é necessário avaliar antes a força muscular, bem como durante e ao final do ciclo de treinamento, a fim de monitorá-lo. As formas de mensurar a força máxima concêntrica, ou seja, determinar alterações funcionais na força é com o auxílio de máquinas de musculação e pesos livres devido ao fácil acesso (FLECK e KRAEMER, 2006).
Quanto à prescrição do treinamento de força, há alguns anos o método que utilizava percentuais de 1RM era utilizado com maior frequência, todavia nos últimos anos começou a se observar que este método de treinamento poderia apresentar erros em relação à intensidade de trabalho, ou seja, o indivíduo não estaria trabalhando na intensidade (tempo de tensão muscular vs. carga) pretendida a partir de seus objetivos. A partir deste paradigma, as pesquisas foram focadas na análise entre carga absoluta x carga relativa x volume de trabalho atingido x eficácia do programa. Por isso, o presente estudo tem por objetivo destacar as semelhanças, diferenças, vantagens e desvantagens de prescrever o treinamento de força pela força máxima 1RM e por repetições máximas.
Metodologia
A presente revisão de literatura buscou artigos experimentais publicados a partir de 2002 sobre o tema, nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scielo e Google Acadêmico. As palavras-chave utilizadas foram “desempenho motor”, “exercícios com pesos”, “treinamento de força”, “força máxima”, “1RM” e “número de repetições máximas”, bem como seus respectivos termos em inglês (“motor performance”, “weight training”, “strenght training”, “maximal strenght” e “maximum repetitions)”.
Nos estudos selecionados foram analisadas as metodologias (mensuração de 1RM e protocolo de exercícios), as características dos sujeitos (sexo, idade, treinados e/ou não treinados e critérios de inclusão) e os protocolos de exercício (grupamento muscular grande ou pequeno, membros superiores ou membros inferiores e o período) e que apresentassem valores absolutos e relativos a partir de análise estatística.
Resultados
Foram encontrados dezenove estudos relacionados ao número de repetições máximas, sendo que dezesseis prescreveram e/ou investigaram qual o número de repetições máximas em determinado percentual de 1RM e três prescreveram através do método repetições máximas.
Os estudos citados acima foram listados e detalhados de acordo com as características dos sujeitos, do protocolo de treinamento e resultados (Quadro 1).
Quadro 1. Relações com o % de RM e número de repetições.
Referência |
Método |
Características dos sujeitos |
Protocolo de treinamento |
Resultados |
Gheller et al., (2010) |
% 1RM |
- 12 indivíduos (10 homens e 2 mulheres); - Idade: 21,6 ± 4,3 anos; - Tempo mínimo de 6 meses de treinamento com pesos, freq. mínimo 3x semana, sem lesões. |
- Mensurar 1RM; - Obter nº máx. de rep. a 75% de 1RM (leg press pedal baixo e supino reto máquina). |
p<0,05 em ambos os sexos |
Simão Junior et al., (2006) |
% 1RM |
- 15 indivíduos sexo masculino – saudáveis; - Idade entre 18 – 35 (5,17 anos); - Tempo mínimo de 6 meses de treinamento com pesos e freq. superior 3x semana. |
- Mensurar 1RM; - Obter nº máx. de rep. a 70% de 1RM (supino horizontal e cadeira flexora) |
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Chagas et al., (2005) |
% 1RM |
- 30 indivíduos (15 homens e 15 mulheres); - Idade: 30,3 (± 4,8) anos; - Tempo de treinamento médio de 20,2 (± 5,5) meses – sendo que para fazer parte da amostra o tempo mínimo era de 12 meses e com interrupções ao longo do ano não excedessem 30 dias contínuos; - Não apresentarem lesões ou problemas ortopédicos. |
- Mensurar 1RM; - 2 sessões - obter nº máx. de rep. a 40 e 80% de 1RM (supino livre e leg press 45º). |
Homens: supino para leg press p<0,05 em 40 e 80% Mulheres: p<0,05 apenas 80% |
Ramalho et al., (2011) |
% 1RM |
- 24 indivíduos do sexo masculino; - Idade: 26,6 ± 4,3 anos; - Tempo mínimo de treinamento 6 meses, freq. mínima 3x semana e faltas no semestre inferior a 15; - Não apresentarem lesões ou problemas ortopédicos. |
- Mensurar 1RM. - Obter nº de rep. máx a 80% de 1RM (supino livre) |
p=0,37 |
Simão et al., (2004) |
% 1RM |
- 25 homens; - Idade: 26,6 ± 4,3 anos; - Todos fisicamente ativos, freq. mínima 3x semana, responderam negativamente ao questionário PAR-Q. |
- Mensurar 1RM (supino livre, agachamento com barra e puxada alta à frente com pegada supinada); - Obter nº de rep. máx a 80% de 1RM. |
___ |
Kothe (2010) |
% 1RM |
- 30 homens (15 treinados e 15 não treinados); - Idade entre 18 e 30 anos; - Os sujeitos treinados praticavam treinamento de força contínuo, há no mínimo, cinco anos. Enquanto os sujeitos não treinados eram fisicamente ativos, praticantes de outras modalidades esportivas, porém não engajados em nenhum programa de treinamento de força, há no mínimo, 3 meses. - Não apresentar histórico de doenças osteomusculares, cardíaca ou fazer uso de medicação. |
- Mensurar 1RM (supino, remada serrote, tríceps testa bilateral e rosca Scott unilateral – em duas sessões, divisão dos exercícios); - Obter nº de rep. máx a 60, 75 e 90% de 1RM – 3 dias de avaliação; - Exercícios uni articular e multi articular. |
___ |
Maior & Simão (2006) |
% 1RM |
- 17 homens; - Idade: 21,7 ± 3,4 anos; - Ativos há aproximadamente 1 ano com freq. mínima 3x semana. |
- Mensurar 1RM. - Obter nº de rep. máx a 80% de 1RM (supino livre e leg press inclinado). |
Leg press p=0,001 Supino p=0,06 |
Uchida et al., 2004 |
% 1RM |
- 5 jovens do sexo feminino; - Idade: 25,3 ± 2,6 anos; - Experiência em treinamento com pesos superior a 12 meses; - Saudáveis, não tabagistas e sem histórico de qualquer distúrbio relacionado ao sistema endócrino e/ou ciclo menstrual. |
- Mensurar 1RM, posteriormente foi calculado o 50% de 1RM para a execução do teste de repetições máximas (supino, agachamento e rosca direta); - 8 semanas de treinamento com frequência de 4 vezes por semana; - Segundas e terças 100% de 10RM e quintas e sextas-feiras 90% de 10RM; - Treino A: supino, supino inclinado com halteres, remada baixa, puxada pela frente, elevação lateral e desenvolvimento com halteres. Treino B: leg press, mesa extensora, mesa flexora, rosca direta, barra W, rosca alternada, tríceps na polia alta, tríceps francês. |
p<0,05 |
Pinto et al., 2012 |
% 1RM |
- 11 mulheres; - Idade: 24 ± 1,4 anos; - IMC normal ou ideal; - Não apresentar limitações físicas ou problemas musculoesqueléticos e não estar envolvida com treinamento de força pelo menos 6 meses antes do estudo. |
- Mensurar a força de 1RM; - 4 sessões para avaliar o número de repetições máximas (50, 60, 70 e 80% de 1RM) com intervalo mínimo de 48 horas entre cada teste. |
(RMs) nos diferentes percentuais em cada exercício p=0,001 (RMs) entre os exercícios em cada percentual p=0,007 |
Tibana et al., 2011 |
% 1RM |
- 9 mulheres; - Idade: 23,44 ± 5,81 anos; - Fisicamente ativas, porém não haviam praticado treinamento com pesos por no mínimo 6 meses antes da avaliação. - Não apresentar nenhum problema que pudesse influenciar o programa de treinamento. |
- 2 sessões para teste e re-teste de 1RM; - E da sessão 3 a 5 foram realizados três testes em dois exercícios (leg press e cadeira extensora) em 3 diferentes porcentagens de 1RM (60, 70 e 80% de 1RM), separadas aleatoriamente com intervalo mínimo de 48 horas. |
p<0,05 |
Julio et al., 2011 |
% 1RM |
- 20 mulheres saudáveis; - Idade entre 18 e 35 anos; - Familiarizadas com o treinamento de força superior a 6 meses. |
- Mensurar 1RM; - Teste de repetições máximas a 70, 80 e 90% de 1RM (Supino horizontal, puxada costas e mesa flexora) |
___ |
Salvador et al., (2005) |
% 1RM |
- 83 indivíduos (50 homens e 33 mulheres); - Aparentemente saudáveis; - Moderadamente ativos – no máximo 1x semana. |
- Antropometria, mensurar 1RM. - Comparar o nº de rep. da 1ª com a 4ª série de três exercícios realizados com 80% de 1RM (supino, agachamento e rosca direta) |
p=0,01 |
Maior et al., (2005) |
% 1RM |
- 11 homens; - Idade: 22,3 ± 3 anos; - Treinados em exercícios resistidos há pelo menos 1 ano e se exercitavam a pelo menos 4 vezes por semana. |
- 1º dia mensurar 1RM (supino horizontal e leg press); - 2º dia mensurar 1RM (puxada pela frente – pegada aberta e flexão de pernas); - 3º dia re-teste dos exercícios do 1º dia; - 4º dia re-teste dos exercícios do 2º dia; - 5º dia realização a 80% da carga de 1RM até a falha concêntrica nos exercícios supino horizontal e leg pres; - 6º dia o mesmo procedimento do quinto dia, só que nos exercícios puxada pela frente - pegada aberta e flexão de pernas. |
___ |
Barroso et al., (2011) |
% 1RM |
- 12 homens; - Idade: 19,3 ± 2,1 anos; - Experiência mínima de 12 meses e 3x por semana em treinamento de força. |
- Mensuração de 1RM (leg press e supino livre); - Familiarização; - 2 sessões com ordem aleatória dos exercícios para mensurar o número máximo de repetições a 80% de 1RM, cada exercício era composto por três séries. |
p<0,05 |
Alves et al., 2012 |
% 1RM |
- 10 homens; - Idade: 22,3± 2,6; - Praticantes em treinamento de força a pelo menos 6 meses ininterruptos, com freq. semanal mínima de 3 x por semana. |
- Familiarização, teste e re-teste de 1RM; - Os testes foram realizados em 4 sessões, em dias não consecutivos, separados por 48 a 72 horas de intervalo. Mensurar o número de repetições máximas nos exercícios: voador e supino, 80% de 1RM. |
Voador p=0,0037 Supino p=0,6911 |
Cáceres et al., 2011 |
% 1RM |
- 20 homens; - Idade: 25,25 ± 5,7 anos; - Praticantes em treinamento de força a pelo menos 6 meses ininterruptos, com freq. semanal superior a 3 x por semana. |
- Familiarização e teste de 1RM; - Mensurar o número de repetições máximas a 70 ou 80% de 1RM nos exercícios: supino e rosca bíceps; |
___ |
Okano et al., 2008 |
NRM |
- 18 homens; - Idade: 22,06 ± 2,92 anos; - Sedentários ou moderadamente ativos (atividade física inferior a 2 x por semana) e não ter participado de treinamento com pesos nos últimos 6 meses. |
- Mensurar a força de 1RM (rosca direta); - 1ª etapa: 10 exercício sendo 6 para membros superiores e 4 para membros inferiores. - 2ª etapa: 12 exercícios sendo 8 para membros superiores e 4 para membros inferiores. Ambas as etapas exercícios 3x 8-12 RM, com exceção dos exercícios para os grupamentos musculares da panturrilha (15 a 20-RM) e abdômen (30 a 50-RM). - 3 etapas, sendo que cada uma durou 8 semanas consecutivas e uma de intervalo sem exercícios para avaliar a força muscular. |
p<0,05 |
Azevedo et al., 2007 |
NRM |
- 10 mulheres; - Idade: 26,50±6,41 anos; - Praticantes de treinamento resistido há pelo menos 3 meses; - Ausência de doenças que apresentassem possíveis riscos à saúde das participantes. |
- Mensurar a força de 1RM (supino reto e agachamento –barra guiada); - Teste de endurance muscular, realizar o máximo de repetições possíveis a 50% de 1RM; - Protocolo de Treinamento: período de 4 semanas com frequência de 3 x por semana, com intervalo mínimo de 48 h e máximo de 72 h entre os estímulos. Músculos trabalhados: peitoral, quadríceps, costas, tríceps braquial, tríceps sural, bíceps braquial, deltoide e abdômen. 3x8-12 RMs |
Supino pré e pós p=0,10
Agachamento pré e pós p=0,01 |
Dias et al., 2005 |
NRM |
- 23 homens com idade: 20,7 ± 1,7 anos; - 15 mulheres com idade: 20,9 ± 2,1 Anos; - Aparentemente saudáveis; - Moderadamente ativos, atividade física regular inferior a 2 x por semana. |
- Mensuração de 1RM (supino em banco horizontal, agachamento e rosca direta de bíceps); - Treinamento com pesos por 8 semanas, freq. 3 vezes semanais em dias alternados; - 10 exercícios sendo 6 para membros superiores e 4 para membros inferiores. 3 x 8-12RM com exceção do grupamento do abdômen 3x50. - Intervalo entre as séries 60-90s e entre os exercícios 120-180s. |
p<0,05 |
Legenda: (___) não apresentou tratamento estatístico.
Discussão
Em relação à determinação da carga, os métodos mais utilizados são através de percentuais de 1RM e por número de repetições máximas (AVEZEDO ET AL., 2007). Entretanto, notou-se que o método de percentuais de 1RM é mais investigado na literatura (RAMALHO ET AL., 2011).
Foram encontrados dezesseis artigos científicos relacionados a quantificar o número de repetições máximas em determinado percentual de 1RM, sendo que apenas dois avaliaram os ganhos de força. Uchida et al. (2004), não encontrou aumento significante após oito semanas de treinamento com pesos em mulheres treinadas, isto pode ser devido às adaptações estruturais (síntese e agregação de proteínas contráteis) que possibilitem o ganho de força e resistência muscular, necessitem de mais de oito semanas para ocorrer mas se elas eram treinadas, já estavam aptas a ganhar massa magra. Loef (2007) realizou sua pesquisa com indivíduos do sexo masculino, e após nove semanas de treinamento reavaliou a força máxima, encontrando aumento significante nos níveis de força. Em contra partida, os três artigos científicos encontrados que utilizaram número máximo de repetições, apresentaram aumento significante nos níveis de força, inclusive após oito semanas de treinamento (OKANO ET AL., 2008; AZEVEDO ET AL., 2007 e DIAS ET AL., 2005).
Quadro 2. Síntese dos resultados obtidos.
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Vantagens |
Desvantagens |
Semelhanças |
Diferenças |
Repetições máximas |
- Não necessita avaliar a carga máxima (AZEVENDO ET AL., 2007; DIAS ET AL., 2005; OKANO ET AL., 2008); - Maior tempo de tensão muscular, na mesma intensidade (BARROSO ET AL., 2011; POLITO ET AL., 2003; SALVADOR ET AL., 2005). |
Não foram encontradas na literatura. |
- Qualidade de vida (aumento de força, melhora o estado funcional, etc.) (SILVA, 2004; SIMÃO E MAIOR, 2006); - Aumento nos níveis de testosterona e/ou cortisol (MACHADO FILHO, 2011). |
- Disparidade no volume total de trabalho para mesma intensidade (GHELLER EL AL., 2010; MAIOR e SIMÃO, 2006); - Tempo dispendido para prescrição do exercício (mensurar carga máxima) (DIAS EL AL., 2005; KOTHE, 2010; PINTO ET AL., 2012; SIMÃO ET AL., 2004).
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Percentual de 1RM |
- Prescrição para homens treinados e não treinados nas intensidades de 60, 75 e 90% de 1RM – exercícios supino, tríceps bilateral, remada serrote unilateral e rosca Scott (KOTHE, 2010). |
- Frequente re-teste de força máxima (LOEF, 2007); - Risco de lesões (SAKAMOTO e SINCLAIR, 2006); - Teste de 1RM – baixo poder de confiabilidade, validade e fidedignidade (SIMÃO ET AL., 2004; SIMÃO JUNIOR ET AL., 2006); - Disparidade no número de repetições = efeitos fisiológicos distintos (BARROSO ET AL., 2011; CHAGAS ET AL., 2005; GHELLER ET AL., 2010; MAIOR ET AL., 2005; MAIOR e SIMÃO, 2006; PINTO ET AL., 2012; SALVADOR ET AL., 2005; SIMÃO ET AL., 2004; SIMÃO JUNIOR ET AL., 2006; TIBANA ET AL., 2011). |
A prescrição do treinamento de força tanto pelo método de repetições máximas quanto pelo método percentual de 1RM auxilia na qualidade de vida, devido ao treinamento de força manter ou aumentar os níveis de força, proporcionando melhora do estado funcional do indivíduo, melhora na consciência corporal, coordenação motora, autoestima entre outros inúmeros benefícios (SILVA, 2004; MAIOR e SIMÃO, 2006).
Os benefícios do treinamento de força, quando aplicados corretamente, mostram-se unânimes na literatura (SIMÃO ET AL., 2004; OKANO ET AL., 2008; GHELLER ET AL., 2010). Outra unanimidade entre os pesquisadores é em relação ao treinamento até a falha concêntrica no método de repetições máximas, ou seja, a série apenas terminará quando o sujeito não conseguir mais vencer a carga na fase positiva do movimento, fadigando ao máximo o músculo; enquanto no método de percentuais de 1RM nem sempre o indivíduo irá realizar repetições máximas devido ao número de repetições pré-estipuladas, não se pode engessar a carga e o número de repetições (UCHIDA ET AL., 2004 e OKANO ET AL., 2008).
Analisando os artigos, podemos perceber que há disparidade no volume total de trabalho para mesma intensidade, assim um indivíduo pode estar treinando a 80 % de 1RM com objetivo de aumentar seus níveis de força, realizando determinado número de repetições, porém a cada série realizada o número de repetições máximas diminui; enquanto o indivíduo que treina utilizando o método número de repetições máximas treina entre um número de repetições pré-determinado para ganho de força, podendo assim apresentar diferença significante e consequentemente obter feitos fisiológicos distintos (GHELLER ET AL., 2010; MAIOR e SIMÃO, 2006). Para ilustrar melhor observaremos o estudo de Salvador et al. (2005), onde o objetivo foi comparar o número de repetições máximas (80% de 1RM), primeira série com a quarta série nos exercícios supino, agachamento e rosca direta. Fizeram parte do estudo oitenta e três universitários (50 homens e 33 mulheres) moderadamente ativos. Os resultados tanto para homens quanto para mulheres nos três exercícios mostraram diferença significante entre a quarta série e a primeira (P < 0,01). Essa diferença acarreta em diferentes tempos de tensão em cada série, principalmente quando a velocidade de execução não é controlada, podendo causar efeitos fisiológicos distintos, como o sujeito treinar com objetivo de ganhar força, mas realizando um número de repetições máximas dentro da zona de resistência muscular localizada (POLITO ET AL., 2003).
Entretanto percebe-se em ambos os métodos a potencialização nos níveis de testosterona (efeito anabólico) quando utilizado elevadas cargas de trabalho, para grandes grupamentos musculares e com longos intervalos para descanso entre as séries. Enquanto, a utilização de grande número de séries e repetições aumentam a produção de cortisol (efeito catabólico) e pouco alteram os níveis de testosterona (MACHADO FILHO, 2011).
Quanto ao tempo despendido para prescrição do exercício, os métodos diferem entre si. O método que utiliza percentuais de 1RM necessita de familiarização, teste e re-teste de 1RM para garantir a confiabilidade e reprodutibilidade dos valores encontrados, além de ter que controlar outras variáveis como: velocidade de execução, amplitude de movimento, a técnica de execução do movimento, entre outros (DIAS ET AL., 2005; KOTHE, 2010; PINTO ET AL., 2012; SIMÃO ET AL., 2004). Entretanto o método que prescreve por número de repetições máximas apresenta praticidade, pois não necessita avaliar a carga máxima que o indivíduo é capaz de vencer e mostra-se confiável na obtenção da carga máxima, ou seja, não necessita do re-teste (AZEVEDO ET AL., 2007; DIAS ET AL., 2005; OKANO ET AL., 2008).
O método de determinação de carga por repetições máximas prevalece sobre o método percentual de 1RM, ao comparar o tempo de tensão total sobre a carga, resultando em maior tempo de ativação muscular (POLITO ET AL., 2003). Por exemplo, um indivíduo que realiza um exercício com quatro séries de 10RM provavelmente terá um tempo de tensão maior que um indivíduo que treina as mesmas quatro séries com intensidade de 80% de 1RM devido à diminuição do número de repetições máximas a cada série realizada. Todos os estudos que investigaram mais de uma série indicam redução de repetições quando utilizado percentual de 1RM (BARROSO ET AL., 2011; SALVADOR ET AL., 2005).
A fim de garantir que o treinamento esteja sendo realizado na intensidade relativa programada, quando prescrito por percentuais de 1RM, o re-teste de força máxima deve ser feito a cada três semanas (LOEF, 2007). Porém, o teste de 1RM pode estar associado a lesões (SAKAMOTO e SINCLAIR, 2006), além de apresentar baixo poder de confiabilidade, validade e fidedignidade, não importando o nível de treinamento do sujeito (SIMÃO ET AL., 2004; SIMÃO JUNIOR ET AL., 2006).
Porém, Kothe (2010) investigou se o número de repetições máximas entre homens treinados e não treinados (30 homens com idade entre18 e 30 anos) em força variavam nos percentuais de 60, 75 e 90% de 1RM. Os exercícios utilizados foram: supino e tríceps testa bilateral, remada serrote unilateral e rosca Scott unilateral. Foi verificado que em relação ao nível de treinamento, em todos os exercícios e intensidades avaliadas, não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, concluindo parecer viável a utilização dos percentuais de 60, 75 e 90% de 1RM para prescrição de exercícios com objetivo de resistência muscular localizada, hipertrofia muscular ou incrementos em força máxima. A vantagem encontrada é a prescrição para os mesmos exercícios, nas mesmas intensidades fisiológicas, velocidades e padrão de execução utilizado no estudo.
Entretanto, este estudo não coincide com a maioria dos achados na literatura, pois estes mostram que o número de repetições em determinada intensidade não vão de encontro com a literatura para determinado objetivo, ou seja, efeitos fisiológicos distintos (BARROSO ET AL., 2011; CHAGAS ET AL., 2005; GHELLER ET AL., 2010; MAIOR ET AL., 2005; MAIOR e SIMÃO, 2006; PINTO ET AL., 2012; SALVADOR ET AL., 2005; SIMÃO ET AL., 2004; SIMÃO JUNIOR ET AL., 2006; TIBANA ET AL., 2011).
Gheller et al. (2010), investigou qual seria o número máximo de repetições a 75% de 1RM em exercícios para membros superiores e inferiores (características dos sujeitos Quadro 1). Os resultados encontrados mostraram grande disparidade quanto ao número de repetições, no exercício supino reto a média foi de 14,7 repetições e 26,5 para o leg press, sendo que neste exercício o sujeito que realizou menos repetições somou 16 e o máximo 35, enquanto no supino reto o mínimo de repetições foram 11 e o máximo 18, apresentando diferença significativa para um nível de significância p<0,05. Em conclusão, o número médio de repetições encontradas no estudo encontra-se dentro da zona de repetições para resistência muscular localizada.
Salvador et al. (2005), analisa o comportamento de homens e mulheres (características dos sujeitos Quadro 1) durante séries múltiplas de exercícios com pesos até a exaustão, realizando quatro séries a 80% de 1RM. Resultados dos NRM executadas nas séries 1 e 4, exercício supino em banco horizontal: homens série 1 (8,7 ± 1,7) e série 4 (2,0 ± 0,8), mulheres série 1 (8,6 ± 2,6) e série 4 (2,8 ± 1,1); agachamento: homens série 1 (8,5 ± 3,2) e série 4 (2,9 ± 1,8), mulheres série 1 (7,0 ± 2,9) e série 4 (2,5 ± 1,3); e rosca direta de bíceps: homens série 1 (9,3 ± 2,4) e série 4 (3,5 ± 1,4), mulheres série 1 (11,7 ± 3,1) e série 4 (05,6 ± 2,1). Em ambos os sexos o número de repetições apresentou queda significativa de desempenho motor em todos os exercícios analisados entre a primeira e a quarta série (p<0,01), sendo que ao aplicar uma análise de co-variância (ANCOVA) pôde-se notar que no exercício rosca direta de bíceps as mulheres apresentaram menor índice de fadiga do que os homens (p<0,01).
Enquanto os estudos que compararam o número de repetições máximas entre membros superiores e inferiores, verificaram que os membros inferiores realizaram maior número de repetições que os membros superiores (BARROSO ET AL., 2011; CHAGAS ET AL., 2005; GHELLER ET AL., 2010; MAIOR ET AL., 2005; MAIOR e SIMÃO, 2006; SIMÃO ET AL., 2004). Já Simão Junior et al. (2006), não encontrou diferença significativa entre membros inferiores e superiores.
Conclusão
Vários achados na literatura corroboram que a prescrição do treinamento de força por percentuais de 1RM não é a melhor forma para se prescrever o exercício físico. Isto é, devido ao teste de 1RM ter baixo poder de confiabilidade, validade e fidedignidade, além de ser necessário avaliar frequentemente a força máxima.
Alguns estudos que investigaram o número máximo de repetições em determinado percentual de 1RM, encontraram diferença significante entre membros superiores e inferiores, estes apresentaram maior número de repetições. Em relação a indivíduos treinados e não treinados, não houve diferença significante no número de repetições máximas. E ao comparar homens e mulheres, notou-se queda significativa no número de repetições máximas em ambos os sexos ao utilizar o método de séries múltiplas.
Ambos os métodos apresentaram aumento nos níveis de força, porém prevaleceu na literatura os que utilizaram o método de repetições máximas. Sendo este de fácil aplicação e não encontrado nenhum material apontando desvantagem, parece ser o mais adequado para prescrição de exercícios contra resistência para sujeitos participantes dos estudos referenciados.
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