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Satisfação corporal e envelhecimento
em idosas praticantes de atividade física

Satisfacción corporal y envejecimiento en mujeres mayores que practican actividad física

 

Faculdade de Educação Física de Barra Bonita, FAEFI

Barra Bonita, São Paulo

(Brasil)

Luara Gabriela Ariano

luaragabriella@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo tem como objetivo avaliar a satisfação corporal de mulheres de meia idade e idosas praticantes e não praticantes de atividade física, considerando que a imagem corporal é a representação de como a pessoa se imagina.Trata-se de uma pesquisa transversal quantitativa, constituída de 36 mulheres entre a faixa de 50 e 80 anos, sendo divididas em dois grupos: 18 praticantes de atividades (amostra) e 18 não praticantes de atividade física (controle).O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário sócio-demográfico e a Escala de Figuras de Stunkard, Sorenson e Schlusinger (1983) adaptada e validade por Scagliusi et. Al. (2006). Em relação aos resultados, 89% das mulheres do grupo (amostra), demonstraram satisfação corporal; 89% das mulheres do grupo (controle) mostraram insatisfação corporal. Concluiu-se que as idosas que estão insatisfeitas com a imagem corporal, este fato pareceu não influenciar na autoestima e qualidade de vida das mesmas.

          Unitermos: Imagem corporal. Envelhecimento. Atividade física.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A Imagem Corporal é o modo pelo qual o corpo apresenta-se para nós, ou seja, a representação mental que possuímos do nosso corpo.1 Essa representação mental se desenvolve por meio de pensamentos, sentimentos e percepções acerca da própria aparência geral, das partes do corpo e das estruturas e funções fisiológicas.2 A percepção que temos do nosso corpo é influenciada pelos conceitos e valores da sociedade, e estrutura-se também através do contato social, ou seja, formamos essa imagem a partir de sensações e, ao mesmo tempo, somos influenciados pelo que a sociedade pensa e idealiza sobre o nosso corpo.3,4

    Nos idosos, esse parece ser um desafio, visto que o envelhecimento na sociedade atual está carregado de estereótipos associados apenas aos declínios físicos. A imagem corporal durante a velhice pode sofrer então distorções devido à visão negativa em relação à velhice, baseada na falsa idéia de que envelhecer gera sempre incompetência.5

    Ferreira e Duarte (2010)6 relatam que várias pesquisas, tais como de Thompson e Smolak, (2001)7 têm estudado a satisfação corporal relacionado à idade e que, autores como Levine e Smolak (2002)8, apontam uma tendência maior desses estudos para mulheres e nas faixas etárias da adolescência e seu período final.

    Autores como Mc Cabe e Lina A. Ricciardelli (2003)9 relatam que apesar de haver estudos com homens adolescentes, eles não são tão claros e proeminentes na literatura, quanto os estudos realizados com mulheres.

    Ao se tratar da população idosa, Ferreira e Duarte (2010)6 afirmam que estudos envolvendo a satisfação corporal em idosos são poucos documentados na literatura, dificultando a construção de uma base teórica consistente. Segundo os autores, alguns estudos tem surgido recentemente, como os de (TIGGEMANN, 2004)10 que direcionam seus estudos a investigar a imagem corporal em mulheres de meia idade e idosas jovens, porém, os estudos com homens idosos são raros.

    Dentro deste contexto, esta pesquisa nos conduz a refletir se ao avançar da idade as pessoas se tornam mais ou menos satisfeitos com seus corpos e quais os fatores que influenciam na satisfação com o corpo na velhice.

Referencial teórico

    Na tentativa de reverter às mudanças orgânicas decorrentes do envelhecimento e de alcançar tal padrão físico socialmente idealizado gera insatisfação com a aparência corporal e prejudica a convicção de que se é capaz de realizar as tarefas específicas, ou seja, contribui para uma auto-eficácia negativa. A consciência corporal, maneira pela qual o indivíduo percebe seu corpo, contribui para a auto-estima ao longo da vida, porém, provavelmente, em nenhum momento da vida tal atributo tenha um papel tão importante quanto nos últimos anos, quando acomodações devem ser feitas no corpo em fase de envelhecimento.4

    Atualmente percebe-se que como o padrão de beleza está atrelado à imagem de juventude. Corpos jovens e perfeitos são expostos pela mídia diariamente ganhando uma enorme importância, o que acaba por contrastar com a imagem do “idoso”. O envelhecimento ou senescência corresponde a eventos biológicos que ocorrem desde as primeiras alterações morfobiológicas e psicossociais da idade adulta até o declínio total e a morte. Tem início na metade da segunda década da vida, mas sua velocidade e intensidade de progressão variam entre os indivíduos, sendo influenciado principalmente pela constituição genética, estilo de vida e fatores ambientais. No entanto, neste contexto de valorização do corpo jovem, o envelhecimento pode ser encarado como uma fatalidade ou perda, o que pode em muitos casos, incidir no aparecimento de transtornos na imagem corporal.5

    No entanto, a insatisfação corporal é mais evidenciada, nas mulheres quando comparadas aos homens6,7, juntamente com o desejo de um corpo mais magro, devido à condição cultural de a figura feminina magra ser mais atrativa e aceita pela sociedade.7 Além disso, evidencia-se um acréscimo da insatisfação com o aumento dos níveis de obesidade ou sobrepeso na mulher.8,9

    Contudo, só quando os idosos têm o conhecimento do que acontece em seu corpo, é que eles conseguem de maneira harmônica buscar alternativas que possam mudar sua realidade. Assim, buscando uma vida saudável e de qualidade em todos os aspectos, tais como: nutricional, físico e mental.1

    A auto- imagem corporal é formada através da mente de acordo com a imagem mental que o idoso tem do seu corpo. Para o ser humano, a imagem corporal desempenha um papel importante na consciência de si, pois é tanto imagem mental quanto percepção; se a percepção do corpo é positiva a auto-imagem será positiva, e se há satisfação com a imagem do seu corpo, a auto-estima será melhor.1

    Segundo Thompson e Smolak (2001), várias pesquisas têm estudado a satisfação corporal relacionado à idade. Alguns autores como Bedford e Johnson (2006)11 examinaram a influência social na insatisfação com imagem corporal em mulheres jovens e idosas. O estudo comparou a insatisfação com a imagem corporal e as práticas de controle de peso, a associação entre insatisfação com a imagem corporal e influências sociais e preocupação para a adequação, e identificou a correlação principal entre os mais jovens e mulheres mais velhas.10

    Os autores apontaram que seus estudos não revelaram diferenças na prevalência da insatisfação com a imagem corporal nas diferentes idades. O número de práticas de controle de peso e preocupação com adequação estiveram correlacionadas à insatisfação com a imagem corporal. Entretanto, a correlação mais significativa foi a influência da mídia na insatisfação com a imagem corporal.11

    Sheilla Tribess (2006), em geral, as idosas entrevistadas estavam insatisfeitas com sua imagem corporal, e que essa insatisfação estava associada ao estado nutricional, mas não ao nível de atividade física, à idade, à escolaridade, ao arranjo familiar, à classe econômica, à renda familiar, à percepção de saúde ou a problemas de saúde auto-referidos pelas idosas.12

    Anderson, et al. (2002) avaliaram o relacionamento da satisfação com o tamanho do corpo e a tentativa de perda de peso em uma pesquisa nacional com mulheres obesas e com sobrepesos nas idades de 40 anos e mais. Eles analisaram a associação entre fatores sociodemográficos, saúde percebida, satisfação com o tamanho do corpo e tentativa de perder peso.13

    Tribess cita que Webster, Tiggemann (2001)14 verificaram o relacionamento entre satisfação corporal e a auto-imagem durante o curso da vida, mediado pelo controle cognitivo em mulheres de 20 a 65 anos. Os autores mostraram que a insatisfação corporal e a importância do corpo não diferiram entre os grupos de jovens, meia idade e idosas. Embora a insatisfação com o corpo tenha sido relacionada à auto-conceito e auto-estima para toda a amostra, a força dessa relação foi reduzida com o aumento da idade e com o aumento da percepção do controle cognitivo. Os autores concluíram que as estratégias cognitivas de mulheres que eram mais velhas, protegiam o seu auto-conceito e auto-estima da influência da insatisfação com o corpo.12

    Em estudo realizado por Tribess (2006), foi observado que a atividade física, principalmente quando realizada de forma coletiva, atua de forma positiva na auto-estima, na imagem corporal e na satisfação com a vida pelo aumento da socialização, na independência funcional, e também na função cognitiva, no controle do estresse, da ansiedade, da depressão e no consumo de medicamentos. Portanto, a intervenção de programas de exercícios físicos e esportes para idosos podem auxiliar o desenvolvimento da auto-estima e auto-imagem, repercutindo na qualidade de vida e bem-estar mental do idoso, proporcionando uma maximização de contatos sociais, melhorando a integração na sociedade e no seu ambiente social, favorecendo melhorias na satisfação com a vida e redução da solidão.12

    Em levantamento realizado com 198 idosas participantes de grupos de convivência do município de Florianópolis/SC, foi observado que as mais ativas possuíam melhor auto-imagem, estando mais satisfeitas com sua aparência física Mazo (2003)15. Do mesmo modo, Safons (2000)16 observou que a participação dos idosos em um programa regular de atividades físicas, com a freqüência de três vezes por semana, num período de seis semanas, contribui de forma significativa para a melhoria da auto-imagem.

    Em virtude desses aspectos, a participação do idoso em programas de atividades físicas de forma regular pode influenciar positivamente no processo de envelhecimento, com impacto sobre a qualidade e expectativa de vida, diante de melhorias das funções orgânicas e psicossociais, com um efeito benéfico de satisfação corporal.12

    De acordo com os estudos descritos, percebe-se que a insatisfação física é fomentada pelo modo de vida da sociedade atual, em que a aparência corporal é determinante na valorização da autoconfiança, tendo como principal barreira psicológica a serem superadas as mudanças físicas decorrentes do processo de envelhecimento.6

Material e método

    Trata-se de uma pesquisa transversal quantitativa que tem como objetivo avaliar a satisfação corporal de mulheres de meia idade e idosas praticantes e não praticantes de atividade física.

    A amostra foi constituída de 36 mulheres entre a faixa de 50 e 80, sendo divididas em dois grupos: 18 praticantes de atividades e 18 não praticantes de atividade física.

    A dificuldade da aleatoriedade levou-nos a optar pela técnica de amostragem por “julgamento“, selecionando mulheres nos locais específicos de prática de atividade física, tais como academias, clubes e centros de convivência. Os critérios de inclusão para a seleção da amostra foram: (1) Estar entre a faixa etária estipulada neste estudo; (2) Ser praticante de atividade física a pelo menos 6 meses, para o grupo amostral que “pratica atividade física”; (3) Aceitar participar da pesquisa mediante a assinatura do Termo de Consentimento.

    Os dados foram coletados abordando mulheres praticantes de atividade física e não praticantes, e explicando sobre a pesquisa. Em seguida, lançando o convite para a participação, que só será efetivado mediante a assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

    O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário sócio-demográfico e a Escala de Figuras de Stunkard, Sorenson e Schlusinger (1983) adaptada e validada por Scagliusi et. Al. (2006). A escala possui 9 figuras que representam um “continuum”, desde a magreza (silhueta 1) até a obesidade (silhueta 9), onde o sujeito indica o número da silhueta que considera mais semelhante à sua aparência corporal real (PIC-Real) e o número da silhueta que gostaria de ter, ou seja, a aparência corporal ideal (PIC-Ideal). Para verificar o nível de satisfação, subtraiu-se a PIC – Real da PIC – Ideal. Quando a variação era igual a zero, classificava-se a entrevistada como satisfeita e, quando era diferente de zero, como insatisfeita. Caso a diferença fosse positiva, tratava-se de uma insatisfação com o excesso de peso e, quando negativa, com a magreza.

    A Escala de Figuras consiste em 18 cartões, sendo 9 homens e 9 mulheres. Como o objetivo deste estudo é avaliar a influência da atividade física na satisfação corporal de mulheres entre 50 e 80 anos, utilizamos somente os 9 cartões referente ao sexo feminino que representam a figura humana com nove variações de tamanho corporal. Sendo definido cada cartão em números de 1 a 9, correspondente a sua classe com o auxílio do Índice de Massa Corporal (IMC), definido assim: cartões 1 e 2 é não obesidade, 3 é sobrepeso, 4 e 5 é obesidade grau I, 6 e7 é obesidade grau II e 8 e 9 é obesidade grau III.

    O instrumento foi aplicado em dois grupos amostrais, sendo que no primeiro grupo de mulheres que não praticam nenhum tipo de exercício físico (grupo controle) e outro grupo que pratica a pelo menos 6 meses de alguma atividade física (amostra).

Figura 1. Instrumento de análise da silhueta proposto por Stunkard, Sorenson e Schlusinger (1983) adaptada e validada por Scagliusi et al. (2006)

Resultados e discussão

    Os resultados referente à escala de percepção da imagem corporal real (PICR) e percepção da imagem corporal ideal (PICI), de mulheres de meia idade e idosas, praticantes e não praticantes de atividades físicas conforme identificado pela Escala de silhueta de Stunkard (1983) podem ser verificados nas tabelas abaixo apresentadas.

    A escala varia de 1 a 9, sendo que o número 1 representa o menor tamanho corporal (muito magro) e o número 9, o maior tamanho corporal (muito obeso).

Tabela 1. Correlação entre a percepção da imagem corporal real (PICR) e percepção da imagem corporal 

ideal (PICI) com o grupo de mulheres que não praticam nenhum tipo de exercício físico (grupo controle)

    No grupo de mulheres que não praticam nenhum tipo de exercício físico (grupo controle) a silhueta real (PICR) mais citada foi a 5 com 33,5% e a silhueta ideal (PICI) mais citada pelo grupo foi a 4 com 44,5% das participantes. Os valores em percentual das percepções corporais reais e ideais estão respectivamente classificados na Escala de Figuras de Stunkard, Sorenson e Schlusinger como obesidade grau I.

Tabela 2. Correlação entre a percepção da imagem corporal real (PICR) e percepção da imagem corporal

 ideal (PICI) com o grupo de mulheres que pratica a pelo menos 6 meses de alguma atividade física (amostra)

    No grupo de mulheres que praticam a pelo menos 6 meses de alguma atividade física (amostra), a silhueta real (PICR) mais citada foi a 4 com 50 %, em seguida a silhueta 5 com 28 % e a silhueta ideal (PICI) mais citada pelo grupo foi a 3 com 50 % das participantes, seguinte a silhueta 4 com 38 %. Os valores em percentual das percepções corporais reais e ideais estão respectivamente classificados na Escala de Figuras de Stunkard, Sorenson e Schlusinger como obesidade grau I.

Tabela 3. Freqüência de atividades físicas realizadas pelo grupo de mulheres 

que pratica a pelo menos 6 meses de alguma atividade física (amostra)

    De maneira geral, verificou-se que as idosas possuem uma boa percepção de sua imagem corporal e que realizam atividades físicas com freqüência. 50% das participantes realizam mais de um tipo de atividade física, como por exemplo; musculação e hidroginástica; caminhadas e hidroginástica. Quanto ao tempo que praticam essas atividades a maioria está entre os 5 a 10 anos, com uma freqüência de 38% de 4 vezes por semana. A inserção de idosos em programas de exercícios físicos parece contribuir para a percepção da imagem corporal, nas diferentes etapas do envelhecimento.

    Nos estudos de Damasceno et al. com mulheres adultas praticantes de caminhada, a silhueta 4 foi a mais citada como PICR. No entanto, a PICI, da mesma forma que no grupo de idosas praticantes de hidroginástica, foi a 3, indicando que possivelmente existe um padrão ideal de silhueta feminina independente da faixa etária.

Tabela 4. Avaliação da Imagem Corporal dos dois grupos de mulheres que pratica a pelo menos 

6 meses de alguma atividade física (amostra) e o grupo que não pratica atividade física (controle)

    A análise de satisfação com a imagem corporal calculada a partir da subtração da PICR e PICI, revelou que no grupo controle, 11 % estão satisfeitas e 89% insatisfeitas com sua imagem corporal, Já no grupo Amostra, 89% estão satisfeitas com sua imagem corporal e apenas 16% insatisfeitas.

    As correlações significativas, entre as PICR e PICI, indicam que as idosas possuem uma boa percepção de suas próprias formas corporais corroborando os resultados de Balestra, que verificou que os idosos ativos possuem uma melhor compreensão de sua imagem corporal e de suas individualidades fisiológicas, psicológicas e sociais em relação aos idosos sedentários.

    A prática de atividade física que busque satisfazer as necessidades pessoais e sociais do dia a dia, de forma independente e auto-suficiente, pode proporcionar ao indivíduo uma relação saudável com seu corpo, logo, um desenvolvimento positivo de sua Imagem. Outra afirmação apontada por Schilder (1999, p. 311) que merece destaque é que a Imagem Corporal pode ser “destruída por toda insatisfação profunda”. A insatisfação é um dos componentes da Imagem Corporal que pode estar vinculada a inúmeros problemas psicológicos, como baixa auto-estima, depressão e desordens alimentares17.

    Portanto, o grau de insatisfação presente neste estudo deve ser considerado em programas de promoção à saúde e à educação sobre comportamentos e métodos adequados para manutenção do peso corporal.

Considerações finais

    Diante do trabalho realizado, identificou-se que 89% das idosas avaliadas do grupo controle, sentiram-se insatisfeitas com sua imagem corporal, o que pode sugerir que estas se achavam acima do peso que gostariam de apresentar, porém este fato pareceu não influenciar na auto-estima e qualidade de vida das mesmas. No entanto, a mesma percentagem das idosas do grupo amostra está satisfeitas com a sua imagem corporal, considerando que este grupo de idosas realiza exercícios físicos regulares há um longo período de tempo.

    Finalizando, fica a sugestão para que outros estudos sejam realizados, levando-se em conta outros fatores que possam interferir na imagem corporal, a fim de que se verifiquem outras relações de satisfação com o próprio corpo.

Referências

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  3. DAMASCENO, V.O. et al. Tipo físico ideal e satisfação com a imagem corporal de praticantes de caminhada. Rev. Bras. Méd. Esporte, v. 11, n.3, mai/jun, p. 181-6, 2005. 

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  6. ARAÚJO, D. S.; ARAÚJO, C. G. Self-perception and dissatisfaction with weight does not depend on the frequency of physical activity. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.80, nº.3, 2003, p. 235-249.

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  15. MAZO, G. Z. Atividade Física e o Idoso: concepção gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2001.

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  17. SCHILDER, P A imagem do corpo: as energias construtivas da psique. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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