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Conscientizando-se: protagonismo juvenil e bullying escolar

Tomando conciencia: protagonismo juvenil y bullying escolar

Aware: youth protagonism and bullying

 

*Estudante no Ensino Médio noturno na rede pública Paulista. Bolsista de Iniciação

Científica Júnior do CNPq (USP/São Carlos). Triatleta na empresa SESI/SP

**Estudante no Ensino Médio matutino na rede pública Paulista

Bolsista de Iniciação Científica Júnior do CNPq (USP/São Carlos)

***Estudante no Ensino Médio noturno na rede pública Paulista

Bolsista de Iniciação Científica Júnior do CNPq (USP/São Carlos)

****Orientador. doutorando em Educação pelo PPGE/UFSCar/São Carlos

Professor de Arte da rede pública pela SEE/SP. Membro do Núcleo de Estudos

de Fenomenologia em Educação Física (NEFEF/UFSCar) e da Sociedade

de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana (SPQMH/UFSCar)

Filipe Netto Cirelli*

filipencirelli@yahoo.com.br

Mattheus Yuri da Silva**

mattheusyuri@hotmail.com

Aline Santos Vieira***

alinesantos0120@hotmail.com

Paulo César Antonini de Souza****

pauloantonouza@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este artigo apresenta os resultados de uma intervenção discente a fim de compreender e minimizar o Bullying, junto a estudantes do ensino fundamental de uma escola no interior do estado de São Paulo. Usando instrumento da pesquisa qualitativa, realizamos uma pesquisa e posterior seminário para as turmas. Desse processo, resultaram as opiniões dos participantes, que foram analisadas e apresentadas em quatro categorias: Novos aprendizados; postura anti-bullying; empatia e discurso crítico.

          Unitermos: Bullying. Intervenção discente. Protagonismo juvenil.

 

Abstract

          On this article shows the results of an intervention by a team of students in order to understand and minimize the Bullying, whose research subjects elementary school students from a school inside the state of São Paulo. Wearing qualitative research instruments, this research and later seminar to classes. From this process resulted the reviews of the participants, that were analyzed and shown as four categories: New learnings; posture anti-bullying, empathy and critical discourse.

          Keywords: Bullying. Student action. Youth leadership.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Atualmente os meios de comunicação, principalmente a televisão, tem abordado o Bullying, muitas vezes oferecendo informações que nos confundem, e deixam dúvidas sobre o que é esse fenômeno, como ele se desenvolve e, principalmente, como evitar sua continuidade.

    O Bullying é um fenômeno que acontece entre pares: alunos com alunos, professores com professores, funcionários com funcionários. Ele se sustenta por manifestações de agressão velada e repetitiva entre esses pares, coordenada por um indivíduo em superior desigualdade de força com os demais. Para Fante (2005):

    A presença do fenômeno constitui realidade inegável em nossas escolas, independentemente do turno escolar, das áreas de localização, do tamanho das escolas ou das cidades, de serem as séries iniciais ou finais, de ser a escola pública ou privada. Isso significa que o bullying acontece em 100% das nossas escolas. Ele é o responsável pelo estabelecimento de um clima de medo e perplexidade em torno das vítimas, bem como dos demais membros da comunidade educativa que, indiretamente, se envolvem no fenômeno sem saber o que fazer (p.61).

    Motivados por uma série de discussões a respeito do desenvolvimento estético do ser humano e dos valores que fazem com que padronizações se cristalizem em nossas vidas, e também a partir um olhar que considera que todos somos iguais, em nossas diferenças, e que por essa razão devemos compartilhar dos mesmos deveres e direitos, acordamos sob orientação do professor de Arte de nossa turma, a observar com mais atenção o dia-a-dia de nossa escola, que se localiza em uma cidade no interior do estado de São Paulo, e apontada como referência para o ensino público no município, a fim de identificar comportamentos que se relacionam com o Bullying. Utilizando como referência as conversas em sala de aula e materiais de estudo oferecidos pelo professor e/ou pesquisados por nós, resolvemos desenvolver um projeto de intervenção visando minimizar práticas de Bullying, compartilhando com outros estudantes, as compreensões a respeito do fenômeno.

    Neste artigo, não pretendemos apontar os caminhos do fenômeno Bullying e nem suas causas ou identificação dos participantes do mesmo, pois compreendemos que a exposição e acesso a esse tipo de informação é bastante fácil a todas as pessoas. Nossa proposta é oferecer e compartilhar uma experiência discente realizada no segundo semestre letivo do ano de 2011, no sentido de compreender e identificar a existência do fenômeno em nossa escola, e também apresentar uma intervenção realizada por nós, sob orientação de nosso professor de Arte, no intuito de minimizá-la.

Objetivo

    Desenvolver intervenção de conscientização sobre o Bullying na tentativa de diminuir e combater a incidência deste fenômeno no ambiente escolar.

Desenvolvimento do projeto

    Tendo como referência um trabalho de investigação já realizado anteriormente em outra escola pública (SOUZA, 2009), onde os estudantes realizavam intervenções por meio da Arte e uma apostila sobre Bullying disponibilizada na internet (SOUZA, 2008), pensamos em desenvolver uma intervenção com a ação discente direta, orientando-nos pela metodologia da pesquisa de campo, descritas por Bogdan e Biklen (1994). As reuniões de planejamento e diálogo a respeito do desenvolvimento do trabalho aconteceram nas aulas de Arte, que freqüentamos no período noturno. Nessas aulas, organizamos um grupo de pesquisa composto por três colegas da sala, que durante quinze dias acompanharam as aulas do Ensino Fundamental.

    Nossa intenção inicial era acompanhar todas as turmas, mas dificuldades envolvendo nossos compromissos de trabalho e também, alguma resistência docente, nos fez reestruturar a pesquisa ao Ensino Fundamental, mantendo, entretanto, a intervenção em três fases: Observação; Seminário e Reflexões da intervenção.

    A pesquisa, parte da fase de Observação, visava identificar sinais de comportamento violento repetitivo ou agressividade entre os alunos e alunas, a fim de iniciarmos diálogos com cada turma posteriormente. As alunas responsáveis por essa fase acompanharam as aulas dos componentes curriculares que se desenvolvem em sala de aula, fazendo registros dos acontecimentos que observaram. Na leitura dos registros, identificamos a incidência de ações que pediam atenção, e que, de forma geral, passavam despercebidas pelos professores e professoras durante as aulas. Essas ações, marcadas por agressões verbais ou físicas, e também pela exclusão, tinham como foco estudantes com características negras, uso de óculos e peso visivelmente acima dos e das demais estudantes.

    Nas turmas do 6º ano foram encontrados indícios de mau relacionamento. Em nossa observação, notamos exclusão de alunos que aparentam estar acima do peso; apresentem alguma característica da raça negra; deficiência física aparente ou trejeitos de homossexualidade. Esses alunos se isolam ou são deixados à parte pelo restante da turma. Também existe a situação em que ao falar, um dos alunos é alvo de piadas de seus colegas.

    Entre os alunos do 7º ano, encontramos um destaque à percepção do gênero em duas turmas, sendo que enquanto em uma delas o enfoque é dado à masculinidade, a partir de quem é mais forte, na outra o foco se direciona ao relacionamento entre sexos, inclusive com toques corporais. Nas outras turmas, os comportamentos são abertamente agressivos e autoritários ou essa situação é feita às escondidas, por meio de desenhos satirizando os colegas. Características que observamos entre os alunos que são alvo de brincadeiras ou de verbalização de exclusão: pele negra; pessoas magras e estudantes que usam óculos.

    Entre os alunos do 8º ano, encontramos vários tipos de intimidação ou demonstrações de agressão, inclusive no plano físico, com tapas na cabeça da vítima. Em todas as turmas observadas, existe um aluno que fica isolado dos demais. As características físicas que nos chamaram a atenção para esses alunos e alunas foram: opções de vestimenta diversa dos demais colegas, indicando participação de grupos; características da raça negra; uso de óculos e obesidade. É importante destacar que a agressão verbal é feita abertamente em uma das turmas, enquanto nas demais essa situação aparece de forma velada, compartilhada apenas entre os colegas que, ou riem junto ou ignoram.

    Encontramos nas turmas do 9º ano, uma relação de tensão entre os alunos e alunas, sustentada por situações de tolerância e intolerância, no sentido original da expressão, indicando condescendência (HOUAISS et. al., 2001) ou não à presença do outro. Há o uso de apelidos, ofensas a familiares e insinuações sexuais que parecem ser aceitas por todos, inclusive para as pessoas que são passivas nessas atitudes. As características observadas que indicaram maior desconforto foram em relação à pele e características negras de outros colegas.

    A partir desses dados, passamos à elaboração do Seminário. Na tentativa de manter o assunto em um nível de diálogo e compreensão que atendesse à cada série observada, desenvolvemos uma apresentação de slides utilizando imagens, textos e filmes (desenhos animados) que abordassem a questão em destaque de cada série. Com apoio de nosso professor orientador, da direção e coordenação, organizamos o seminário, que foi apresentado no período de aulas do Ensino Fundamental, reunindo todas as turmas na sala de vídeo da escola (Figura 1). O Seminário aconteceu durante quatro aulas, sendo uma aula para cada série escolar, devidamente acompanhadas por suas professoras.

Figura 1. Imagens do seminário

    Finalmente, passamos à fase final da intervenção, coletando as impressões dos alunos e alunas que assistiram ao seminário. No dia letivo posterior à intervenção, foram distribuídas comandas com identificação apenas da série à qual os alunos e alunas pertenciam, com a questão: Dê sua opinião a respeito do Seminário Bullying.

Metodologia e apresentação dos resultados

    De posse das respostas das questões, e com a orientação de nosso professor, fizemos a análise dos registros nos valendo das orientações de Gomes (2006) no tocante à essa parte do processo de pesquisa. Após várias leituras e a discussão proveniente do conteúdo das comandas entre nosso grupo de pesquisa, descobrimos a relação desta com quatro categorias: Novos aprendizados; postura anti-bullying; empatia e discurso crítico (Figura 2):

Figura 2. Gráfico com resultados da análise

    Seguindo as orientações da escola onde realizamos a intervenção, e embasados pelo termo de uso de imagem assinado por todos os responsáveis no momento de matrícula escolar, os discentes cujas falas são apresentadas nesse artigo são identificados como Estudante e um número cardinal sequencial, seguido pelo ano em que estuda, sem identificação da classe específica, a fim de proteger sua identidade e ter assegurada a liberdade de suas opiniões.

    No referente à análise dos dados, apresentamos as categorias e seus excertos correspondentes:

    Novos Aprendizados – nesta categoria os alunos e alunas desenvolvem reflexões sobre educar-se a fim de conhecer melhor o fenômeno Bullying a partir de suas experiências na escola e no dia a dia. O destaque dado envolve desde a linguagem utilizada até a escolha dos instrumentos usados na intervenção, com destaque para os vídeos e as fotos.

    “Eu achei a palestra do bullying interessante pois era para nos conscientizar, que nós devemos respeitar ao próximo se a gente quer ser respeitado pelas pessoas” (Estudante 2; 9º ano).

    “Minha opinião sobre o seminário é que foi boa, porque eles fizeram baseada nos fatos que acontecem nas salas de aulas” (Estudante 2; 8ºano).

    “Eu achei legal, pois ajuda a gente a perceber como funciona o bullying, principalmente pelo fillme que ensinou de um jeito mais fácil. Além disso nós tivemos as oportunidades de desabafar e se expressar” (Estudante 1, 6º ano);.

    “[...] é uma coisa boa de saber sobre isso e passar para as outras pessoas que não sabe sobre isso. Achei uma iniciativa muito boa, para o futuro de todos nós. É uma coisa importante” (Estudante 2, 6º ano).

    “Qualquer um de nós podemos ser vítimas do Bullying [...] o mundo foi feito com suas diferenças porque se não, qual seria a graça?” (Estudante 3; 6º ano)

    “Achei muito educativo, muito interessante e os alunos tiveram uma ótima ideia em colocar o caso da escola do Realengo, do Rio de Janeiro, como exemplo” (Estudante 4, 6º ano).

    “O seminário foi muito bom para muitas pessoas, pois a maioria se conscientizou. Mas outras não. Isso foi bom, pois a violência na escola pode acabar. Mas mesmo assim, pessoas da minha classe são agredidas verbalmente” (Estudante 9, 9º ano).

    “Foi muito legal, interessante e um momento diferente na escola, pois não temos palestras frequentemente. Ter alunos falando ali me fez prestar mais atenção” (Estudante 5, 8º ano).

    Postura anti-bullying – nesta categoria encontramos falas que mostram propostas visando a solução do problema, a partir da interação respeitosa, de um outro olhar para a própria postura frente aos colegas e de uma reflexão consciente de seus atos presentes e passados.

    “A palestra mostrou muitas coisas reais que acontecem aqui mesmo diariamente. Pessoas sofrem muito com o bullying e palestras como essa conscientizam mais as pessoas, produzindo uma sociedade mais justa” (Estudante 3, 7º ano).

    “Achei muito interessante, mas muitas pessoas, não só da minha sala, ainda continuando cometendo esse ato” (Estudante 1, 9º ano);

    “Acho que o Bullying é um assunto que deve ser discutido sempre para não evoluir. E esse seminário foi ótimo para falarmos sobre o Bullying” (Estudante 8, 6º ano).

    “Eu gostei porque mostra bem a realidade de tudo o que acontece na escola. Tem muita gente que se acha melhor do que os outros e que bate nos outros por diversão” (Estudante 1; 8º ano).

    “Foi muito interessante e foi legal discutir sobre o tema, e também isso foi pra abrir os olhos pra quem não sabe respeitar os outros” (Estudante 3, 9º ano).

    “Eu já sofri Bullying, fiquei muito chateado mas foi bom a palestra porque quem cometia paro e quem não cometia não vai cometer” (Estudante 1, 7º ano); “Bullying não é brincadeira, o que você não quer para você, não faça para os outros” (Estudante 2, 7º ano);.

    “Foi boa, porque depois disso a nossa classe melhorou bastante” (Estudante 5, 6º ano).

    “Eu achei muito bom, pois eles ensinaram que nós temos que nos colocar no lugar das pessoas agredidas antes de cometer uma agressão” (Estudante 9, 6º ano).

    “Gostei muito, pois esse seminário mostrou tudo o que uma pessoa sofre. Muitas pessoas mudarão de atitude depois dessa palestra, pois hoje muitas pessoas brincam, amanhã elas podem ser o brinquedo” (Estudante 5, 7º ano).

    “[...] falou seriamente o que acontece aqui na minha sala” (Estudante 3, 8º ano).

    Empatia – nesta categoria, as falas indicam aspectos positivos do seminário, mas sem apontar especificamente quaisquer características.

    “Gostei mais ou menos, mas não sei porquê”. (Estudante 6, 6º ano). “Bom, eu gostei muito porque tirou a aula e já fomos para o recreio” (Estudante 7, 6º ano).

    “Eu gostei do desenho que passaram do patinho feio. Foi muito legal e eu já sabia do Bullying” (Estudante 8, 6º ano).

    “Eu gostei muito, achei muito bom. E também porque perdemos a aula de português” (Estudante 4, 8º ano).

    Consideramos importante destacar que encontramos uma situação peculiar nessa categoria. Todos os alunos de uma oitava série responderam da mesma forma à questão, indicando ter gostado do seminário mas dizendo-se cansados do tema e insatisfeitos pela abordagem realizada por nós.

    “Na minha opinião foi um bom seminário, mas ele não abordou coisas novas, ou seja, apenas coisas que nós já sabíamos” (Estudante 6, 9º ano).

    “Foi bom, mas quase tudo o que eles falaram a maioria dos alunos já sabiam, e mesmo assim, eles continuam fazendo” (Estudante 4, 7º ano).

    “Na minha opinião esse assunto já está muito esgotado (desgastado), mas avaliando o seminário em si, foi bom” (Estudante 7, 9º ano).

    Sobre esses registros muito parecidos, tivemos a informação e posterior confirmação, de que foram orientados por uma professora presente na sala de aula. Mesmo questionando sua validade para a pesquisa, resolvemos em consenso, utilizar os discursos, pois de uma maneira ou de outra, são a opinião emitida pelos alunos daquela série em questão.

    Discurso crítico – nesta categoria reunimos as falas que indicaram exclusiva insatisfação com o seminário, apontando como justificativa já ter conhecimento suficiente do assunto, se incomodar com o tema ou se achar capaz de fazer trabalho melhor.

    “O assunto Bullying já está vazio. E a palestra não abrangeu outros aspectos do Bullying. Já sabíamos muitas coisas do que falaram. O seminário não foi adequado para a 8ª série” (Estudante 5, 8º ano).

    “Em minha opinião, o Bullying já foi muito comentado na escola. E para uma pessoa que pratica Bullying, não vai deixar de praticar com um seminário. Somente as pessoas que não praticam vão continuar não praticando” (Estudante 4, 9º ano).

    “O seminário foi razoável. Desinteressante” (Estudante 5, 9º ano).

    “[...] Só serviu para reforçar um pouco o conhecimento de certas pessoas ignorantes” (Estudante 8, 9º ano).

Considerações

    Ao concluirmos esse trabalho de pesquisa, baseada na intervenção juntos aos nossos colegas do Ensino Fundamental em uma escola localizada no interior do estado de São Paulo, pudemos perceber que infelizmente, são os aspectos estéticos os principais orientadores para o potencial desenvolvimento do Bullying em nossa escola. Apesar de discutido e exposto na mídia, o fenômeno e as propostas de minimizá-lo ainda não tem apresentado resultados significativos.

    Observamos que muitas vezes, a relação entre professores e alunos se torna complicada na sala de aula, tanto pelo comportamento dissimulado dos alunos quanto pela intolerância (no sentido que apresentamos ao longo deste texto) de professores cansados, que vivenciam ações repetidas em várias salas de aula. Chamamos a atenção com esse trabalho para o interesse da maioria de nossos colegas pelo tema (apesar do grupo que se posicionou contrário ao trabalho e da postura da docente que de alguma forma interviu no processo de pesquisa), e sua intenção de que o fenômeno possa ser controlado, principalmente tendo com base o respeito.

    E é no sentido desse respeito, e do movimento que alunos e alunas podem fazer para que ele resista à violência, que esperamos poder colaborar com uma proposta para o combate ao bullying sustentado legalmente pelo regimento escolar, desenvolvido a partir da criação e ação estudantil e estruturado por nossas falas, seus principais interessados: “Qualquer um de nós podemos ser vítimas do Bullying [...] o mundo foi feito com suas diferenças porque se não, qual seria a graça?” (Estudante 3; 5ª série).

Referências

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