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Relação da potência muscular de membros
inferiores de mulheres e variáveis antropométricas

Relación de la potencia muscular de las extremidades inferiores y las variables antropométricas en las mujeres

Relationship of the muscle power of lower limbs and anthropometric variables in women

 

*Programa de Pós-graduação (Lato Sensu) em Fisiologia do Exercício

e Avaliação Morfofuncional, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ

***Mestrando em Ciências do Exercício e do Esporte, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ

***Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia e Professor do Programa de Pós-graduação

Stricto Sensu em Ciências do Exercício e do Esporte, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ

Iuri dos Santos Galdino*

Renato Sobral Monteiro Junior**

Elirez Bezerra da Silva***

renatoprofedfis@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: Como o volume muscular é uma variável importante para a produção de torque, predizer a capacidade do músculo de gerar potência a partir de variáveis antropométricas é importante. Objetivo: Relacionar a impulsão vertical e horizontal de mulheres a variáveis antropométricas, visando detectar uma forma mais simples de avaliar a potência muscular dos membros inferiores. Materiais e método: Foram recrutadas 30 mulheres com 22 ± 3 anos, 68 ± 12 kg e 168 ± 9 cm, todas fisicamente ativas. As voluntárias foram submetidas a uma avaliação antropométrica e testes de salto vertical e horizontal. Após verificação dos pressupostos, foi realizada uma análise de regressão múltipla com o método stepwise para identificar a relação entre antropometria e saltos, além de correlações de Pearson e Spearman para relacionar as impulsões (vertical e horizontal) e suas predições. Resultados: Houve baixa relação para o salto vertical (R² = 0,171) e moderada relação para o salto horizontal (R² = 0,486). A associação entre salto vertical e salto horizontal e suas predições foi respectivamente r = 0,412 e r = 0,409. Conclusão: Apesar da parcial correlação encontrada, a predição dessa valência física por variáveis antropométrica não pode ser um fator determinante na seleção de mulheres.

          Unitermos: Composição corporal. Antropometria. Força muscular. Saúde da mulher.

 

Resumen

          Introducción: A medida que el volumen muscular es una variable importante para la producción de torque, la predicción de la capacidad del músculo para generar energía a partir de variables antropométricas es importante. Objetivo: correlacionar el empuje vertical y horizontal de las variables antropométricas de mujeres, para detectar de manera más sencilla para evaluar la fuerza muscular de las extremidades inferiores. Materiales y métodos: Se reclutaron 30 mujeres con 22 ± 3 años, 68 ± 12 kg y 168 ± 9 cm, todos los activos físicamente. Los voluntarios fueron sometidos a una evaluación antropométrica y la prueba de salto horizontal y vertical. Después de la verificación de las hipótesis, se realizó un análisis de regresión múltiple con el método paso a paso para identificar la relación entre la antropometría y el salto, y de Pearson y de correlación de Spearman para relacionar los impulsos (vertical y horizontal) y sus predicciones. Resultados: No hubo bajas en relación con el salto vertical (R² = 0,171) y en relación moderada con el salto horizontal (R² = 0,486). La asociación entre el salto vertical y salto de longitud y sus predicciones fueron, respectivamente, r = 0,412 yr = 0,409. Conclusión: A pesar de la correlación parcial encontrado, la predicción de la física de valencia por variables antropométricas no puede ser un factor en la selección de las mujeres.

          Palabras clave: Composición corporal. Antropometría. Fuerza muscular. Salud de la mujer.

 

Abstract

          Introduction: How muscle volume is an important variable to torque production, predict the muscle capacity to generate potency since anthropometric variables is important. Purpose: To correlate the vertical and horizontal jump and anthropometric variables of women, in order to detect a simple way for evaluate the lower limb muscle power. Materials and methods: 30 women with 22 ± 3 years, 68 ± 12 kg and 168 ± 9 cm were recruited. The volunteers were submitted to the anthropometric evaluation and jump tests. After assumptions verification it was performed a multiple regression with stepwise method for to identify the correlate between anthropometry and jump, furthermore Pearson and Spearman tests were used to correlate the jump with their prediction. Results: There was low correlation for vertical jump (R² = 0,171) and moderate correlation for horizontal jump (R² = 0,486). The association between vertical and horizontal jump and their predictions was r = 0,412 and r = 0,409 respectively. Conclusion: Despite partial correlation found, the prediction of this physical quality by anthropometric variables can´t is a determinant factor in the women selection.

          Keywords: Body composition. Anthropometry. Muscle strength. Women’s health.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A potência muscular é uma variável importante para a aptidão física1 e pode ser definida como produto da força muscular pela velocidade2. Essa valência requer treinamento específico e é fundamental em modalidades de alto rendimento3. O treinamento de força é um dos métodos de maior utilização nos treinos de potência de atletas de elite4, além de ser incorporado nos programas de exercício para indivíduos fisicamente ativos3, 5 e idosos1, 6.

    A força explosiva não está ligada unicamente com a velocidade de execução do gesto, mas a seus valores absolutos iniciais7 e principalmente à sua taxa de desenvolvimento no início da contração muscular8 (força desenvolvida no menor intervalo de tempo) e ao ciclo alongamento-encurtamento (CAE)9 (ação muscular excêntrica, em que há o armazenamento de energia elástica, seguida de uma ação muscular concêntrica, na qual a energia elástica acumulada é liberada potencialmente).

    O desenvolvimento da potência muscular normalmente é observado na forma de saltos e gestos que exigem impulsão vertical (IV)10, 11. Entretanto, os testes voltados para avaliação dessa capacidade física ou são complexos10 ou exigem alto grau de conhecimento dos instrumentos12 e procedimentos de aplicação, assim como uma considerável demanda de tempo para executá-los e alto custo dos equipamentos. Além disso, de acordo com o método de utilização desses testes, o CAE pode fadigar precocemente10, principalmente se o indivíduo for destreinado. A fadiga gerada em movimentos rápidos pode estar relacionada ao comprometimento das pontes cruzadas (actina e miosina) pela inibição do retículo sarcoplasmático na reabsorção do cálcio intracelular liberado13. Portanto, realizar esses procedimentos por repetidas vezes pode interferir nos resultados dos testes, além de oferecer riscos de lesões musculoesqueléticas por esforço repetitivo14.

    Características antropométricas parecem influenciar a potência muscular num ciclo de pedaladas, de acordo com um modelo biomecânico de simulação desenvolvido por Korff & Jensen15. Como o volume muscular é uma variável importante para o torque16, predizer a capacidade do músculo de produzir potência baseado em medidas antropométricas pode ser interessante na detecção de um nível mínimo de aptidão para realização de testes para força explosiva, o que pode ser útil na pré-triagem de indivíduos para posterior avaliação específica. Portanto, o presente estudo tem o objetivo de relacionar a impulsão vertical e horizontal de mulheres a variáveis antropométricas, visando detectar uma forma mais simples e sem ônus para auxiliar na avaliação da potência muscular dos membros inferiores.

Materiais e método

Amostra

    Participaram do estudo 30 voluntárias, com 22 ± 3 anos, 68 ± 12 kg e 168 ± 9 cm. Todos cientes do termo de consentimento livre e esclarecido para participação na pesquisa e obedecendo aos critérios de inclusão: a) idade entre 18 e 33 anos; b) engajados em programa de exercício físico sistematizado com frequência semanal mínima de três vezes; e critérios de exclusão: a) uso de recursos ergogênicos de qualquer natureza; b) lesões musculoesqueléticas; e c) doença cardiovascular. A pesquisa foi conduzida de acordo com as normas da Lei 196/96 (Conselho Nacional de Saúde) e com a Declaração de Helsinki para experimento com humanos.

Antropometria

    As medidas antropométricas foram realizadas de acordo com a International Society for the Advancement in Kineantropometry (ISAK)17. Tais medidas foram: massa corporal (kg), estatura (cm), circunferências (coxa, panturrilha, quadril, abdome e cintura), diâmetros (úmeral, radial, femural e maleolar) e comprimentos (coxa, tibial, membro inferior total).

Equipamentos

    Foram utilizados os seguintes materiais: folha de cartolina (graduada em centímetros) de cor preta; giz branco; fita adesiva; trena metálica (Sanny) com precisão de um milímetro; paquímetro (Cescorf) com precisão de um milímetro, balança (Filosofa) com precisão de 0,1 kg e estadiômetro com precisão de um milímetro.

Impulsão vertical

    Para a realização do teste de IV a cartolina graduada foi fixada em uma parede. Os avaliados colocaram pó de giz nos dedos e permaneceram em pé de lado para a superfície graduada, com braços extendidos acima da cabeça o mais alto possível, mantendo as plantas dos pés em contato com o solo. Uma medida foi tomada de acordo com a marca dos dedos na posição mais alta que elas alcançaram (medida baseline).

    O teste consistiu em saltar o mais alto possível sendo facultado o flexionamento das pernas e o balanço dos braços. O resultado foi computado em centímetros, subtraindo a marca mais alta do salto da medida de baseline. Foram realizadas três tentativas, com intervalo de cinco minutos, sendo gravado o melhor desempenho.

Impulsão horizontal

    Para a realização do salto horizontal foi utilizada uma fita adesiva que delimitava a linha de partida de onde os voluntários deveriam saltar e uma trena metálica que media a distância do salto conforme recomendado18. Partindo da posição ortostática, com pés paralelos e um pequeno afastamento lateral (não ultrapassando a largura dos ombros), os avaliados foram orientados a saltar a maior distância possível à frente, realizando uma flexão/extensão dos joelhos e quadris e utilizando o balanço dos braços. O resultado foi computado em centímetros, medindo-se a distância entre a linha de partida (início do salto) e o calcâneo (aterrissagem). Foram realizadas três tentativas, com intervalo de cinco minutos, sendo gravado o melhor desempenho.

Análise dos dados

    A análise descritiva é apresentada em valores de média e seus respectivos desvios. Para as variáveis antropométricas, o teste de Shapiro-Wilk mostrou normalidade na distribuição dos dados, exceto para as medidas de circunferência abdominal, diâmetro do úmero e comprimento da perna (dados excluídos da análise). Foi utilizada uma regressão múltipla com o método stepwise. Para verificar a relação entre os testes de impulsão e suas respectivas predições foram utilizadas correlações de Pearson (teste de IV x IV predita) e Spearman (teste de IH x IH predita). Os valores do teste de IH violaram o pressuposto de normalidade. O erro α estabelecido para as análises foi ≤ 0,05. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS Statistics 17.0.

Resultados

    Para a IV, somente a medida de circunferência do quadril foi selecionada pelo método stepwise da análise de regressão múltipla (Tabela I), enquanto para a IH, além da circunferência do quadril, também foram selecionadas a circunferência da coxa e a estatura (Tabela II). Foi identificada baixa relação entre o teste de IV e sua predição (Tabela I). Em contrapartida, moderada relação foi encontrada para o teste de IH (Tabela II) e suas variáveis preditoras. A correlação de Spearman mostrou moderada relação entre o teste de IH e a IH predita, assim como a correlação de Pearson identificou para a IV (Tabela III).

Discussão

    A relação entre variáveis antropométricas é alvo de estudos há anos19. Achados na literatura indicam que o volume muscular é um fator determinante para o torque16 e para a potência dos membros inferiores20. Os resultados do presente estudo mostram que a potência muscular dos membros inferiores tem uma relação de baixa a moderada com as variáveis antropométricas estudadas. A medida de circunferência do quadril pôde ser considerada relacionada ao desempenho no salto vertical, apesar da baixa relação (R² = 0,171) enquanto para o salto horizontal, houve relação da estatura, circunferência do quadril e coxa (R² = 0,486). Portanto, durante um processo de testes para impulsão horizontal ou para a alocação de indivíduos em determinadas modalidades esportivas que exijam tal valência física, os resultados encontrados podem auxiliar na seleção dos sujeitos, já que aproximadamente 48% do desempenho na impulsão horizontal podem ter moderada influência das medidas já descritas. Entretanto, em controvérsia com os resultados do presente estudo, Andrade et al21 encontraram uma relação moderada inversa entre medidas antropométricas de mulheres e desempenho no salto. Os mesmos autores, em outro estudo, mostraram resultados muito similares de relação inversa entre a secção transversal fisiológica da panturrilha e o desempenho no salto vertical22. Todavia, cabe ressaltar que a amostra recrutada nesses dois estudos foi muito pequena, o que interfere diretamente no resultado. Além disso, foi utilizada a correlação de Pearson para a análise dos dados, enquanto a forma mais adequada de verificar a associação entre possíveis variáveis preditoras e desempenho num determinado teste seria utilizando uma análise de regressão múltipla23. Entretanto, um dos pressupostos para a realização desse procedimento estatístico é o número de sujeitos para cada variável independente23, fator que pode ter influenciado a decisão dos pesquisadores.

    Apesar das variáveis antropométricas não serem um fator determinante para a predição do salto vertical, no presente estudo percebemos sua moderada associação com o desempenho no salto horizontal. Talvez o fato de deslocar o corpo à frente, além de vencer a resistência da gravidade em relação à massa corporal, exija maior participação dos membros inferiores, o que talvez possa explicar a relação da circunferência da coxa nesse teste. Porém, a potência muscular de mulheres não pode ser totalmente explicada pelas características antropométricas, devendo também ser dada atenção às características fisiológicas como a tipologia de fibras musculares24, pois as musculaturas constituídas de maior número de fibras do tipo II contribuirão para o melhor desempenho nas atividades de potência24. Características histoquímicas da fibra muscular são potencialmente relacionadas a testes de potência e força muscular25. Indivíduos com tipologia de fibras diferentes têm desempenhos distintos26, o que deve ser considerado na interpretação desses testes. Dessa forma, parece racional que o fato de variáveis antropométricas serem relacionadas parcialmente à impulsão vertical e horizontal não pode ser determinante para a seleção de talentos para os desportos que exijam potência muscular.

    Outro aspecto importante na avaliação do salto é o nível de treinabilidade do indivíduo, tipo de atividade desenvolvida previamente, idade, dentre outros. Nogueira et al27 mostraram que idosos submetidos a dois protocolos de treinamento (força VS potência), para membros superiores e inferiores, têm melhor desenvolvimento muscular nos treinos de potência27. Esse dado fortalece a hipótese de que o volume muscular e a potência têm uma estreita relação. Entretanto, a associação entre força muscular e antropometria apresenta maior relação para atletas de elite do que indivíduos amadores28. Apesar da interdependência entre força e velocidade, podemos inferir que as variáveis antropométricas podem ser importantes nesse contexto, mas não determinantes.

    De acordo com os resultados obtidos neste estudo, principalmente no que diz respeito à associação existente entre os testes de saltos (vertical e horizontal) e suas respectivas predições, a relação encontrada nos permite uma aplicação das equações apenas de forma parcial, pois outras questões devem ser avaliadas.

Conclusão

    O desempenho nos saltos vertical e horizontal não pode ser totalmente explicado pelas características antropométricas do indivíduo. Fatores como tipologia de fibras musculares, nível de treinabilidade, tipo de treinamento, dentre outros, são fundamentais para o entendimento sobre a manifestação da potência muscular. Entretanto, parece haver uma relação parcial entre antropometria e o desempenho no salto. Essas informações podem auxiliar na pré-seleção de indivíduos para a realização de testes físicos de potência muscular envolvendo o salto, porém não deve ser o único parâmetro de seleção.

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