Perfil epidemiológico dos
hipertensos cadastrados em uma Perfil epidemiológico de los hipertensos registrados en una Estrategia de Salud de Familia de la ciudad de Montes Claros, MG |
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*Enfermeiro graduado pelas FIP-MOC. Especialista em Saúde da Família pela UNIMONTES Atua na Estratégia Saúde da Família da cidade de Espinosa/MG **Enfermeira graduada e especialista em Saúde da Família pelas FIP-MOC ***Enfermeira graduada e especialista em Saúde da Família pela UNIMONTES Docente da UNIMONTES e da FUNORTE |
Patrick Leonardo Nogueira da Silva* Luciana Maria Lauar de Almeida** Juliana Veloso Neves** Edilene Oliveira Amaral*** |
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Resumo Este estudo objetiva conhecer o perfil epidemiológico dos hipertensos cadastrados em uma Estratégia Saúde da Família da cidade de Montes Claros, MG. Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva, com abordagem quantitativa e caráter exploratório. A pesquisa foi realizada em uma Estratégia Saúde da Família de Montes Claros, MG na qual os dados relacionados ao estudo foram obtidos mediante análise das fichas do HiperDia constando informações sobre os clientes hipertensos. Das 224 fichas analisadas, 61,1% (n=137) eram de pacientes do sexo feminino e 38,9% (n=87) do sexo masculino. Com relação à idade, verificou-se expressivo acometimento em pacientes acima de 60 anos (34,8%; n=78). Em se tratando da cor da pele, 72% (n=160) se declararam pardos. Visando a escolaridade, 31,25% (n=70) cursaram o ensino fundamental incompleto, seguido de 30,35% (n=68) na qual são apenas alfabetizados. Sendo assim, conclui-se que a hipertensão arterial aumenta-se gradativamente em decorrência da baixa aquisição dos pacientes à informação, cabendo às Unidades Básicas trabalhar a promoção da saúde para prevenir as doenças. Unitermos: Hipertensão. Saúde da família. Epidemiologia dos serviços de saúde. Epidemiologia descritiva.
Resumen Este estudio tuvo como objetivo evaluar el perfil epidemiológico de los pacientes hipertensos registrados en una estrategia de Salud de la Familia de la ciudad de Montes Claros, MG. Se trata de una investigación documental, estudio descriptivo, cuantitativo y exploratorio. La investigación fue realizada en una Estrategia de Salud Familiar en Montes Claros, MG en la que los datos relacionados con el estudio se obtuvieron a través del examen de los registros que consisten en información sobre los clientes HiperDia hipertensos. De los 224 expedientes analizados, el 61,1% (n = 137) de los pacientes eran mujeres y el 38,9% (n = 87) eran varones. Con respecto a la edad, se produjo un deterioro significativo en pacientes mayores de 60 años (34,8%, n = 78). En cuanto al color de piel, el 72% (n = 160) dijeron que eran de color marrón. Con respecto al nivel educacional, el 31,25% (n = 70) tenía educación primaria incompleta, seguido por el 30,35% (n = 68) que sabía leer y escribir. Por lo tanto, llegamos a la conclusión que la hipertensión se incrementa gradualmente debido a la poca información que adquieren los pacientes, correspondiendo a las Unidades Básicas la labor de promoción de salud para prevenir las enfermedades. Palabras clave: Hipertensión. Salud de familia. Servicios de salud. Epidemiología descriptiva. Epidemiología.
Abstract This study aimed to evaluate the epidemiological profile of hypertensive patients enrolled in a Family Health Strategy of the city of Montes Claros, MG. This is a documentary research, descriptive study, quantitative and exploratory. The research was held in one Strategy Family Health of Montes Claros / MG at which data related to the study were obtained through examination of the chips in HiperDia consisting information about customers hypertensive. Of the 224 records analyzed, 61.1% (n = 137) of patients were female and 38.9% (n = 87) were male. With regard to age, there was a significant impairment in patients over 60 years (34.8%, n = 78). In terms of color / race, 72% (n = 160) said they were brown. Aiming at schooling, 31.25% (n = 70) have finished elementary school incomplete, followed by 30.35% (n = 68) in which are just literate. Thus, we conclude that hypertension is increased gradually due to low acquisition information of patients, leaving it to the Basic health promotion work to prevent disease. Keywords: Hypertension. Family health. Health services epidemiology. Descriptive epidemiology.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial, assintomática, que compromete os mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores do organismo (BRASIL, 2006).
De acordo com dados do autor supracitado, a HAS é a mais freqüente das doenças cardiovasculares, e a morbidade mais comum na população adulta e mais freqüente nos serviços de emergência no Brasil. É também o principal fator de risco para as complicações comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal.
A situação da saúde, hoje, no Brasil e em Minas Gerais, é determinada por alguns fatores importantes, dentre os quais, se destaca a transição do cenário epidemiológico brasileiro. Em 1930 as doenças infecciosas respondiam por 46% das mortes e em 2003 foram responsáveis por apenas 5% da mortalidade, dando lugar às doenças cardiovasculares, aos cânceres e aos acidentes e à violência (MINAS GERAIS, 2006).
Segundo a Organização Mundial de Saúde, citado por Minas Gerais (2006), até o ano de 2020, as condições crônicas serão responsáveis por 60% da carga global de doença nos países em desenvolvimento.
Em todo país são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial sistêmica, 35% da população de 40 anos ou mais. Esse número é crescente; seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes também sejam portadoras da HAS. A carga de doenças representada pela morbimortalidade devida à doença é muito alta e por tudo isso a HAS é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo (BRASIL, 2006).
Por se tratar de uma doença assintomática, seu diagnóstico e tratamento são freqüentemente negligenciados. Além disso, a baixa adesão, por parte do paciente, ao tratamento prescrito dificulta a manutenção dos níveis pressóricos adequados (JARDIM & JARDIM, 2006). Estes são os principais fatores que determinam um baixo controle da HAS aos níveis considerados normais em todo o mundo, a despeito dos diversos protocolos e recomendações existentes e maiores acessos a medicamentos (BRASIL, 2006).
De acordo com Santa Helena (2007), a alimentação, sobretudo quanto ao consumo de sal, o peso, o nível de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente abordados e controlados. Modificações no estilo de vida são de fundamental importância tanto na prevenção da hipertensão arterial sistêmica quanto no processo terapêutico. Sem essas mudanças no cotidiano do indivíduo hipertenso, mesmo doses progressivas de medicamentos não alcançarão os níveis recomendados de pressão arterial (BRASIL, 2006).
Os profissionais de saúde da rede básica têm importância primordial nas estratégias de controle da hipertensão arterial, tanto na definição do diagnóstico clínico e da conduta terapêutica, quanto nos esforços requeridos para informar e educar o paciente hipertenso, além de fazê-lo seguir o tratamento.
A Atenção Básica, notadamente a Estratégia de Saúde da Família, constitui-se em um espaço prioritário e privilegiado de atenção á saúde que atua com equipe multiprofissional e cujo processo de trabalho pressupõe vinculo com a comunidade e a clientela adstrita, levando em conta diversidade racial, cultural, religiosa e os fatores sociais envolvidos. Sendo o principal contribuinte para a detecção precoce dos grupos populacionais de risco (MACHADO, 2006).
Conhecer a distribuição dos fatores de risco para HAS em grupos populacionais é essencial para o rastreamento, a prevenção e o controle da hipertensão arterial principalmente se considerados os aspectos sociais envolvidos no processo saúde e doença.
Portanto, o presente estudo é de extrema importância, pois retratará o perfil epidemiológico da hipertensão arterial sistêmica na população estudada o qual poderá contribuir para a implementação de políticas de saúde direcionadas a prevenção, a melhoria do atendimento e a redução das complicações dessa doença.
Metodologia
O presente estudo se caracteriza como descritivo, com abordagem quantitativa, de caráter exploratório e apresenta-se como pesquisa documental.
O estudo foi realizado na Estratégia Saúde da Família (ESF) a qual se localiza no bairro Vila Anália, no município de Montes Claros/MG.
Os dados relacionados ao estudo foram obtidos mediante análise das fichas do HiperDia da ESF Vila Anália, nas quais constam informações sobre os clientes hipertensos.
Participaram do estudo todos os clientes hipertensos cadastrados no ano de 2008 na Estratégia Saúde da Família Vila Anália. A coleta de dados foi realizada pelos pesquisadores na própria ESF, no mês de setembro de 2009. As informações coletadas foram transcritas para um formulário que continha os mesmos dados presentes na ficha do HiperDia.
Após a realização da coleta, os dados foram tabulados, posteriormente foi realizada a análise estatística e confronto com a literatura.
Seguindo as normas éticas, foi entregue à Secretaria Municipal de Saúde uma carta de apresentação e obtida a autorização do acesso às fichas do HiperDia dos clientes cadastrados na Estratégia Saúde da Família Vila Anália no ano de 2008 para realização da pesquisa.
O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros (CEP UNIMONTES), sob parecer consubstanciado Nº. 1667/2009, dia 16 de outubro 2009, com a finalidade de garantir o cumprimento dos princípios éticos definidos pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), através da resolução 196/96 para realização de pesquisas em seres humanos.
Todos os dados obtidos foram utilizados somente para fins científicos, não gerando riscos, constrangimentos, danos, exposição ou custos financeiros para os participantes ou a instituição.
Para garantir à segurança e o sigilo da pesquisa as fichas cadastradas foram analisadas na própria instituição, em local reservado, com acesso as informações apenas pelas acadêmicas pesquisadoras.
Os resultados foram disponibilizados para a instituição para que a mesma possa planejar as ações futuras.
Análise e discussão
A hipertensão arterial sistêmica é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, com altos índices de morbimortalidade, principalmente na faixa etária de 30 a 69 anos (SEKIYAMA et al., 2002).
Em relação à idade da amostra pesquisada, verificou-se que parte expressiva (27,6%) dos hipertensos encontra-se na faixa entre 50-59 anos e acima de 60 anos (49,5%).
Tabela 1. Características Epidemiológicas
Segundo Varella e Jardim (2009), dos 43 milhões de hipertensos existentes no país, cerca de 30% são adultos, 50% estão acima de 50 anos e 60% se encontram com mais de 60 anos. Para Lyra Júnior et al. (2006), considerando que em 2025 haverá mais de 35 milhões de idosos no país, o número de portadores de hipertensão arterial tende a crescer.
Em seu estudo, Santa Helena (2007) revela que a média de idade da população hipertensa pesquisada é de 60 anos. Estima-se que pelo menos 65% dos idosos brasileiros são hipertensos. A maioria apresenta elevação isolada ou predominante da pressão sistólica, aumentando a pressão de pulso, que mostra forte relação com eventos cardiovasculares (BRASIL, 2006).
Diante da análise dos dados coletados no presente estudo e de pesquisas a nível nacional, pode-se verificar que a prevalência de hipertensão é alta e crescente com a idade.
Nos negros, a prevalência e a gravidade da hipertensão são maiores, o que pode estar relacionado a fatores étnicos e/ou socioeconômicos. Em nosso país predominam os miscigenados, que podem diferir dos negros quanto às características da hipertensão. Segundo Sanches et al. (2003), a maioria dos atendimentos de hipertensos nos ambulatórios e pronto socorro são de indivíduos não brancos.
Os dados obtidos no presente estudo apontam que 72,0% dos indivíduos hipertensos pesquisados se auto-referem como pardos, seguido por 19,6% de brancos e apenas 5,8% de negros. Esses dados insinuam que ainda é grande a resistência dos indivíduos em se auto-referirem negros, pois, segundo a V Diretriz Brasileira de Hipertensão (2006) a doença acomete mais afro-descendentes que apresentam risco de se tornarem hipertensos até 130% maior em relação aos brancos.
De acordo com dados da pesquisa pode-se verificar que a maior parte dos hipertensos cadastrados na ESF Vila Anália é do sexo feminino. Estudos realizados por Santa Helena (2007) e Strelec et al. (2003), descreveram resultados semelhantes, nos quais a população feminina é a mais acometida pela hipertensão.
Ainda sobre o gênero Varella e Jardim (2009), afirmam que entre as pessoas de meia idade os homens são mais propensos à HAS. No entanto, depois dos 55 anos (quando a maioria das mulheres já atingiu a menopausa), a relação se inverte e a doença se torna dominante entre o sexo feminino.
A V Diretriz Brasileira de Hipertensão (2006) corrobora com a afirmação de Varella e Jardim (2009), ao citar estimativas globais que sugerem taxas de hipertensão mais elevadas para homens até os 50 anos e para mulheres a partir da sexta década.
Castro et al. (2006), constatou em seus estudos que a hipertensão aumentava à medida que os anos de estudos diminuíam, além de ser um fator de influência no controle da doença.
Quanto à escolaridade, a hipertensão tem se mostrado mais freqüente em indivíduos com menor escolaridade (LOLIO et al., 1993). No presente estudo pôde-se confirmar o dado apresentado pelo autor supracitado, uma vez que 25% dos indivíduos não sabem ler/escrever, 30,35% são alfabetizados, 31,25% tem ensino fundamental incompleto, sendo a menor parte constituída por indivíduos com escolaridade superior ao ensino fundamental completo (12,3%). Dados semelhantes aos encontrados por Strelec et al. (2003), onde a maioria dos indivíduos pesquisados possui ensino fundamental incompleto.
De acordo com os dados obtidos na pesquisa, pode-se observar que o perfil epidemiológico dos clientes hipertensos cadastrados na ESF Vila Anália é de indivíduos do sexo feminino, acima de 50 anos, que se auto-referem pardos e possuem ensino fundamental incompleto. Acreditamos que o conhecimento do perfil epidemiológico poderá possibilitar a tomada de decisões no contexto desta Unidade de Saúde da Família e direcionar as ações em saúde para a promoção, prevenção e tratamento dos usuários hipertensos.
Conclusão
Com este trabalho foi possível conhecer o perfil epidemiológico dos hipertensos cadastrados em uma Estratégia Saúde da Família da cidade de Montes Claros/MG.
Conclui-se, portanto, que a hipertensão arterial sistêmica é uma doença que vem crescendo dentro da população de forma silenciosa e vem aumentando gradativamente. O acesso a informação é de fundamental importância para que as pessoas aprendam sobre a doença e se previnam de forma a diminuir a prevalência em uma determinada região.
Pessoas mais carentes com dificuldade de acesso deve-se haver a busca ativa das mesmas para que assim haja a difusão da promoção das práticas em saúde e, conseqüentemente, a prevenção de formas graves da doença de forma a melhorar a qualidade de vida de uma família ou de uma comunidade.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 58 p. – (Cadernos de Atenção Básica; 16) (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
CASTRO, V. D. et al. Dificuldades e facilidades dos doentes no seguimento do tratamento da hipertensão arterial. Revista da Escola de Enfermagem USP, São Paulo, v. 33, n. 3, setembro. 2006.
JARDIM, P. C. B. V.; JARDIM, T. S. V. Modelos de estudos de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Revista Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto, v. 13, n. 1, 2006.
LOLIO, C. A.; PEREIRA, J. C. R.; LOTUFO, P. A.; SOUZA, J. M. P. Hipertensão arterial e possíveis fatores de risco. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 27, n. 5, outubro, 1993.
MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Saúde. Atenção à saúde do adulto: hipertensão e diabetes. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 198p.
MACHADO, L. R. C. Modo de vida de portadores de hipertensão arterial sistêmica assistido em uma unidade de saúde da família: dialética do subjetivo e objetivo. 2006. 231 fls. Tese (Doutorado na Saúde do Adulto) – Escola de enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2002 apud MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Saúde. Atenção à saúde do adulto: hipertensão e diabetes. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 198p.
SANCHES, C. G.; PIERINI, A. M. G.; MION JÚNOIR, D. Comparação dos perfis dos pacientes hipertensos atendidos em Pronto-Socorro e em tratamento ambulatorial. Revista da Escola de Enfermagem USP, São Paulo, v. 38, n. 1, setembro 2003.
SANTA HELENA, E. T. Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hipertensão arterial em unidades de saúde da família de Blumenau, SC. 2007. 101 fls. Tese (Doutorado em Ciências) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo – SP. 2007.
SEKIYAMA, J. Y.; CAROLINO, I. R.; CAMPOS, E.; OLIVI, M.; VIER, B.; YAMADA, C. A. F. Perfil dos Servidores Hipertensos e Diabéticos da Universidade Estadual de Maringá. In: III Congresso Internacional de Nutrição, 2002, São Paulo-SP. Anais do III Congresso Internacional de Nutrição, 2002 p. 69.
STRELEC, M. A. A. M.; PIERINI, A. M. G.; MION JÚNIOR, D. A influência do conhecimento sobre a doença e a atitude frente à tomada dos remédios no controle da hipertensão arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 81, n.4, Março 2003.
VARELLA, D.; JARDIM, C. Guia prático de saúde e bem-estar: Hipertensão e Diabetes. São Paulo: Gold Editora, 2009. 63 p.
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