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A importância do ensino e prática da
postura correta nas séries iniciais

La importancia de la enseñanza y la práctica de la postura correcta en los grados iniciales

The importance of education and practice in the correct posture series beginning

 

*Professores do Curso de Educação Física da URCAMP, São Gabriel

**Professores do Curso de Educação Física do CEULJI, Ji-Paraná, RO

(Brasi)

Valdir Bairros Duarte*

Marcia Gonzalez Feijó*

Giseli Santos Dalpiaz**

Marcelo Gonçalves Duarte**

duartemg83@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Com as inovações tecnológicas no campo da informação, com o surgimento dos jogos na internet e vídeos-game, cada vez mais crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo em frente do computador ou da televisão, mantendo uma postura corporal, geralmente inadequada. Em função da desarmonia do crescimento, o adolescente demora a se acomodar com seu “novo corpo” e para construir uma nova identidade corpórea é comum a ocorrência da postura inadequada. Nesse sentido, o diagnóstico precoce, quanto às alterações na postura, permitirá uma ação mais eficaz no tratamento.

Através destas afirmações, o presente trabalho mostra a importância da presença de um Profissional de Educação Física, bem como a sua orientação para a correção da postura corporal do alunado nos primeiros anos escolares.

          Unitermos: Prática. Postura. Séries iniciais.

 

Abstract

          With technological innovations in the field of information, with the emergence of the internet and video games in-game, more and more children and adolescents spend most of their time in front of the computer or television, maintaining a posture generally inadequate. Due to the growth of disharmony, the teenager takes to settle with his "new body" and to build a new identity body is a common occurrence of poor posture. In this sense, early diagnosis on changes in posture, allow more effective action in the treatment. Through these statements, this study shows the importance of the presence of a Professional Physical Education, as well as its orientation to correct body posture of the students in the early school years.

          Keywords: Practice. Posture. Lower grades.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A falta de atividade física regular, uso inadequado de mobiliário e mochilas escolares excessivamente pesadas, associados à má postura corporal tanto estática como dinâmica, são situações potenciais que podem desencadear alterações na postura corporal, que se relacionam com o aparecimento de inúmeras alterações na coluna vertebral, comprometendo as condições de saúde das crianças e dos adolescentes na fase escolar.

    Os problemas posturais começam cedo e se estendem pela adolescência e vida adulta, sendo, no entanto, as crianças mais suscetíveis aos desalinhamentos, pois se encontram em período de crescimento e de acomodação das estruturas anatômicas.

    Como afirma Verderi (2003), uma criança sem orientação pode adquirir vícios de postura, principalmente no manuseio de materiais escolares e nas atividades do cotidiano.

    No período pubertário, a coluna vertebral cresce mais rapidamente que os membros, e nem sempre músculos e tendões acompanham o crescimento ósseo. Em função da desarmonia do crescimento, o adolescente demora a se acomodar com seu “novo corpo” e para construir uma nova identidade corpórea é comum a ocorrência da postura inadequada.

    Pinto e Lopes (2001) afirmam que uma boa auto-imagem corporal fortalece as relações sociais dos seres humanos entre si, e, por isto mesmo, possibilita efetivas interações de crianças e adolescentes entre seus pares e com os indivíduos adultos; ao contrário, uma auto-imagem corporal desfavorável acarreta uma série de desajustes psicossociais.

    Na compreensão desses desalinhamentos posturais e de suas conseqüências no tempo presente e futuro, encontrou-se concordância com os achados de Schmidt e Bankoff (2000), onde propõem que as alterações posturais são problemas relacionados com a inadequada integração proprioceptiva do esquema corporal de cada indivíduo, visto que, a consciência do corpo no espaço, a percepção corporal e a relação existente entre corpo e ambiente estão intimamente ligadas aos sentidos que, por vez, precisam estar habilitados para desencadear uma percepção sensório-motora capaz de ajustar, quando necessário, o equilíbrio musculoesquelético das estruturas do corpo independentemente da posição se estática ou dinâmica.

    É, pois, nesta direção que deve caminhar a intervenção postural preventiva no ambiente escolar, que, sobretudo, se constitui em um espaço multidisciplinar, privilegiado para propiciar ao aluno a oportunidade de conhecer, refletir e transformar a visão de seu próprio corpo a fim de adotar uma postura correta, reconhecendo-a como a melhor maneira de minimizar o esforço pelo qual o corpo é submetido nas atividades diárias.

    Nesse espaço escolar, a Educação Física como disciplina da matriz curricular, deve oferecer sua contribuição em: avaliar, discutir, prevenir, intervir e alertar a sociedade sobre os problemas posturais de crianças e adolescentes na fase escolar, lembrando sempre, que os distúrbios, sobretudo, são potencializados por hábitos inadequados gerados pelo uso inadequado das novas tecnológicas.

    No que refere a ações educativas e preventivas que favoreçam o perfeito desenvolvimento físico e motor de crianças e adolescentes em fase de crescimento, verifica-se que o ambiente escolar, ainda, representa uma área de atuação pouco explorada e, por isto mesmo, abre espaços para momentos de investigação, discussões, reflexões, sensibilização e conscientização de educadores, pais, professores e alunos sobre os diversos fatores que interferem no desenvolvimento normal da postura corporal de escolares. Mas, é preciso conhecer a realidade vivenciada no cotidiano escolar para que as ações propostas sejam estimuladoras e capazes de incentivar a adoção de uma nova postura corporal.

    Através destas afirmações, o presente trabalho mostra a importância da presença de um Profissional de Educação Física, bem como a sua orientação para a correção da postura corporal do alunado nos primeiros anos escolares.

Alterações posturais relacionadas ao crescimento e desenvolvimento

    A fase escolar é marcada por transformações intensas na vida de crianças e adolescentes, notadamente no desenvolvimento motor e psicossocial. Nesse sentido, o diagnóstico precoce, quanto às alterações na postura, permitirá uma ação mais eficaz no tratamento.

    De acordo com Kendall et al (1995), próximo aos sete anos de idade, inicia-se o primeiro fenômeno de aceleração e crescimento ósseo denominado estirão do crescimento, fato que poderá se estender até por volta dos onze anos, em ambos os sexos. Assim, o segundo estirão identifica-se, no sexo feminino, a partir dos citados onze anos. No que diz respeito aos meninos, no entanto, tal fenômeno deverá ocorrer aproximadamente aos treze ou quatorze anos.

    De qualquer forma, meninos ou meninas, sofrerão diversas alterações e transformações físicas que poderão desencadear acelerações no crescimento ósseo e muscular. Nesse período de mudanças, o desenvolvimento físico sucede de forma irregular, isto é, o crescimento ósseo ocorre em velocidade maior que o muscular.

    Para Momesso (1997) há fortes evidências que neste período se iniciam as primeiras alterações posturais. A postura, segundo César (2004), é dependente do equilíbrio entre tônus muscular e flexibilidade. Os músculos precisam trabalhar continuamente contra a gravidade e em harmonia uns com os outros.

    A má postura gera compensações em diversos grupos musculares, comprometendo suas várias funções. Entre as principais alterações do sistema músculo-esquelético que acometem a população em idade escolar e constituem-se fatores de risco para disfunções na coluna vertebral, destaca-se, de acordo com Schmidt (1999), a acentuação das curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, o que desencadeia a hipercifose, a escoliose e a hiperlordose.

    A fisiopatologia da coluna vertebral tem início principalmente na idade escolar devido à adoção de postura básica na posição sentada, isso vai exigir maiores esforços da coluna. Desse modo, ocorre uma neutralização da função da perna e pélvis que são à base de apoio para a sustentação, recepção e distribuição do peso corporal. Com isso há maior sobrecarga sobre a coluna vertebral e sobre as estruturas que a compõem (KENDALL et al, 1999).

    Segundo Schmith (1999), além das afecções lombares, a postura sentada por um período prolongado tende a reduzir a circulação de retorno dos membros inferiores, gerando edema nos pés e tornozelos e ainda promove desconfortos na região do pescoço e em membros superiores.

    Outro problema que acomete os escolares que, por sua vez, ainda estão com as estruturas ósseas e musculares em formação, refere-se ao transporte do pesado material escolar de maneira incorreta, tanto do ponto de vista ergonômico quanto postural.

    César (2004), afirma que este fato, associado à inadequação das dimensões do mobiliário e do ambiente escolar, pode levar à instalação ou agravamento dos desvios do eixo vertebral. Hábitos posturais incorretos, adotados desde os primeiros anos de escolaridade, são motivos de preocupação. Pelo fato de as crianças se encontrarem em processo de crescimento e as estruturas músculo-esquelético estarem em desenvolvimento, elas são mais susceptíveis a deformações.

    Assim, orientar e intervir nos hábitos e nas atividades, nessa fase da vida é essencial para que o indivíduo desenvolva a consciência corporal, além disso, há uma significativa contribuição para o conhecimento do próprio corpo com autonomia, no sentido de reduzir possíveis afecções posturais.

    Preocupações relacionadas à construção de hábitos posturais para uma coluna saudável são compreendidas como ponto relevante para a saúde do estudante. Diante deste quadro, torna-se necessário promover intervenções no ambiente escolar, isto é, promover atividades físicas regulares capazes de desenvolver modificações positivas nos elementos constituintes da aptidão física relacionados à qualidade de vida.

Sinais de alerta que denunciam a desarmonia dos músculos ainda na infância

Criança tem que se movimentar

    Com as inovações tecnológicas no campo da informação, com o surgimento dos jogos na internet e vídeos-game, cada vez mais crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo em frente do computador ou da televisão, mantendo uma postura corporal, geralmente inadequada.

    O estilo de vida atual torna as crianças mais sedentárias do que no passado quando, ao experimentar vários tipos de brincadeiras, promoviam um maior equilíbrio entre as musculaturas (estática e dinâmica), evitando grandes retrações musculares e fixações das articulações.

    As crianças e adolescentes têm uma grande tendência a desenvolver essas retrações e fixações, por causa do tempo em que permanecem exercendo apenas um tipo de postura. Mais tarde começam os problemas de coluna.

    Os esportes mais praticados pelas crianças nem sempre são uma garantia de que não desenvolverão algum problema de coluna. Se o indivíduo praticar apenas um esporte durante um longo período pode estar exposto a um desequilíbrio entre as cadeias musculares.

A criança, a escola e o lazer

    As crianças devem ser alertadas ao sentar para estudar, ver TV e vídeo games, carregar materiais escolares pesados de um lado só do corpo, e outras posturas incorretas do dia-a-dia. Devem ter o hábito de praticar qualquer atividade física o mais precocemente possível, dando preferência a esportes aquáticos por não ter impacto sobre as articulações.

    O peso das mochilas deve ser regularmente vistoriado pelos pais, pois este é um problema muito sério e que as escolas devem prestar bastante atenção. Uma criança que porta quatro cadernos e mais quatro livros didáticos, além de lanche e outros acessórios, está carregando diariamente um peso demasiado grande para seu porte físico. É preciso uma campanha junto a pais e professores e é direito dos pais questionarem a escola sempre que a criança for obrigada a transportar (muitas vezes em longos trajetos da casa até a escola) um volume excessivo de material escolar.

    Em casa, outro problema que pode influir na postura é a permanência da criança em frente ao computador, jogando vídeo game ou navegando na Internet. Essa criança - isso vale também para o adulto - deve ser ensinada a ter os pés apoiados em uma superfície sólida, coxas paralelas ao solo e ajustar a cadeira de modo que fique bem encostado na parte de trás, com os joelhos dobrados em ângulo de 90º.

Postura correta começa na escola

    Na faixa etária de seis a sete anos, a criança apresenta grande mobilidade e movimento, está sempre mudando de posição, e quase nunca pára. É nessa idade que ela passa por um processo de crescimento e maturação de seu desenvolvimento e incorpora novas habilidades. É também a fase de ingresso na vida escolar. E aqui começam os problemas. As escolas raramente adéquam o mobiliário à criança, o que pode vir a prejudicá-la.

    O ser humano, fisicamente, tem a capacidade de se adaptar aos diferentes mobiliários que ele irá utilizar. As crianças, como se movimentam muito, irão realizar mais adaptações se o mobiliário não estiver adequado ao perfil físico delas. Por exemplo, uma criança que tem uma cadeira muito alta, para sua baixa estatura, vai procurar uma maneira de ficar confortável, ou seja, em equilíbrio. Então, ela irá cruzar as pernas em cima da cadeira, ou irá apoiar os pés em uma mochila, realizando compensações, que, com o tempo, irão prejudicar a sua postura.

    Tanto em crianças quanto em adultos, a postura correta é aquela que permite aos músculos do corpo liberdade de movimento e à respiração e circulação trabalharem normalmente. Para isso o importante é que, quando sentados na escola, a altura das mesas e cadeiras deve ser proporcional à estatura dos alunos, para evitar desequilíbrios musculares, que resultam em alterações na coluna vertebral. Assim, é ideal que, além de exigir que a criança mantenha uma postura saudável, as escolas tenham mobiliários adequados para isso.

    Apenas chamar a atenção, para que o próprio aluno se corrija, considerando-o culpado de sua má postura, é um equívoco, pois o aluno é uma vítima do ambiente escolar. O conjunto cadeira-mesa inadequado não permite à criança assumir uma boa postura, característica de sua idade.

    A principal postura adotada nas tarefas escolares é a sentada e, de acordo com Schmith (1999), é a posição que mais prejudica a coluna vertebral, devido à enorme sobrecarga que exerce sobre a mesma. Aliás, conforme o autor, os escolares passam um tempo considerável nessa posição, e a maior parte dos estabelecimentos de ensino não apresenta uma ergonomia adequada para a faixa etária.

    Nesse sentido, uma forma de minimizar quanto aos efeitos adversos da postura sentada, para as estruturas músculoesquelético, é o planejamento do ambiente físico, com adoção de mobiliário ajustável a diferentes requisitos, sempre de acordo com a tarefa a ser executada e com as medidas antropométricas individuais.

    Miranda Jr. (1997) estabelece, a esse respeito, recomendações ergonômicas para as atividades na posição sentada, atividades essas que podem ser adaptadas para a sala de aula, para setores administrativos, e ainda, para situações domésticas. Para tal, o autor sugere alguns tópicos no que se refere ao mobiliário, assim como algumas orientações de como se recomenda comportar com os mesmos.

    Tais procedimentos foram estudados adaptados e sugeridos por uma equipe multidisciplinar específica para esse fim:

    Nesta fase, as crianças possuem uma grande capacidade de assimilação, e é inútil adequar o mobiliário se a criança não for orientada sobre qual a melhor maneira de proceder para alcançar uma postura correta. Segundo ela, se a saúde da coluna, desde os mais simples movimentos cotidianos, não for um hábito, a criança tende a desenvolver distúrbios posturais como lordose, cifose e escoliose, caracterizadas por alterações nas curvaturas da coluna.

    Uma solução seria incluir ao programa educacional, a educação e consciência corporal, já que alterar todo o mobiliário escolar pode ter um custo elevado. “A criança seria capaz de adquirir um novo conceito de postura, e incorporá-lo ao seu dia-a-dia, como algo inconsciente, feito com prazer, guardando e mantendo-o por toda sua vida.

Idade escolar e postura

    É importante observar as crianças que já estão na escola. Normalmente sua postura muda nessa fase, já que passam muitas horas sentadas e nem sempre as mesas e cadeiras são adequadas para cada um.

    Outro fator são as mochilas. O peso demasiado carregado de um lado só, também é prejudicial. Os pais precisam ficar atentos a isso.

    A permanência da criança e do adolescente à frente do computador ou TV também pode influenciar na postura. Os pés devem ficar apoiados no chão, coxas paralelas ao solo, e a cadeira ajustada de modo que o usuário fique bem encostado na parte de trás, com os joelhos dobrados em um ângulo de 90º.

    O simples fato de ficar de pé também merece atenção. Os pés devem ficar bem apoiados no chão e afastados na largura do quadril, a cabeça deve estar reta e os ombros soltos. O bumbum não deve estar empinado para trás, nem a barriga deslocada para frente.

    Procure observar a altura dos bancos das bicicletas das crianças. Muitas vezes ele está muito baixo, fazendo com que a criança dobre muito os joelhos. Esta atividade prolongada poderá prejudicar a articulação dos joelhos dos pequenos.

As crianças x mochila escolar

    O que levar à escola, e como levar é um dilema que há tempos os pais enfrentam. É um cuidado que deve ser redobrado a cada ano, para que possam evitar lesões sérias que podem se tornar doenças crônicas.

    A maneira como carregar, erguer ou retirar a mochila das costas faz toda diferença. Se comparada a bolsas de uso lateral, a mochila com duas alças é a mais indicada pois distribui o peso dos objetos pelos músculos e abdômen.

    O mau uso da mochila pode ocasionar dor muscular, ferimentos abrasivos e problemas na a coluna: o peso pode afetar as articulações, influindo no desenvolvimento das crianças. O ideal é que o peso da mochila não ultrapasse 10% do peso de seu filho.

Mochila com alça x mochila com rodinhas

    Muitos pais acreditam que a mochila com rodinhas é a melhor opção para a criança. Engano! A altura do puxador tem que ser adequada à altura da criança, e o peso também não pode ultrapassar a porcentagem limite, caso isso aconteça, o esforço da criança ao puxar o carrinho pode causar lesões tão sérias quanto carregar a mochila nas costas. Portanto veja se o que seu filho carrega na mochila é mesmo o que ele precisa.

    Fique atento a qualquer reclamação da criança e ao primeiro sinal de dor consulte um médico.

Os problemas mais comuns pelo uso incorreto da mochila são:

    Quando a criança é diagnosticada com esses problemas o tratamento de reabilitação é iniciado com sessões de fisioterapia e exercícios de compensação.

Dicas para prevenir possíveis lesões nas crianças

Conclusão

    Conclui-se, então, que a má postura é um hábito adquirido na infância. Portanto, é fundamental zelar pela saúde dos alunos desse período. A partir de análises e de observações diárias da postura deles, pode-se orientá-los e preveni-los dos maus hábitos posturais.

    Nesse sentido, é fundamental para o professor de Educação Física ter um conhecimento abrangente sobre educação postural, para poder melhor elaborar e conduzir suas aulas para que, juntamente com seus objetivos práticos e teóricos, possa introduzir parâmetros que despertem em seus alunos a importância de adequar-se com a “boa postura” e quais as compensações a serem realizadas após um treinamento ou um esforço maior dentro de um programa de atividade física (VERDERI, 2005).

    Cabe a todos os profissionais envolvidos no ambiente escolar, encontrarem respostas contextualizadas a cada situação. Todas as ações nesse sentido devem ter como parâmetros às possibilidades encontradas para cada situação-problema em busca de uma melhor qualidade de vida, que deve ser trabalhada, desde a idade escolar, até que se atinja a autonomia do indivíduo como ser consciente e capaz.

    É necessário um conteúdo adaptativo que esteja de acordo com as necessidades básicas de seus alunos e que também possa servir como instrumento preventivo e corretivo nos desequilíbrios posturais que forem encontrados, quando na realização das avaliações no inicio do trabalho físico (VERDERI, 2005).

    Uma postura correta demonstra, quase sempre, um equilíbrio emocional sadio, uma coordenação feita automaticamente, com prazer, estimulando a marcha e os movimentos (FISCHINGER, 1984).

    O sucesso de atividades para a prevenção de problemas posturais em escolares depende do envolvimento efetivo do corpo docente.

    Os problemas de coluna são problemas que envolvem e influenciam todos os setores produtivos do país. Em especial, os problemas posturais que podem surgir da atividade escolar parecem requerer estratégias públicas que possam modificar o quadro encontrado. Logo, algumas sugestões devem ser analisadas:

    A adoção de programas preventivo-educativos sobre postura corporal, quando desenvolvido em conjunto com pais, alunos, educadores e outros profissionais que trabalham na instituição escolar, representa um meio de promoção à saúde e efetiva contribuição para a melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar.

Bibliografia

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