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A música como instrumento didático no processo
do ensino aprendizagem na Educação Infantil

La música como recurso didáctico en el proceso de enseñanza aprendizaje en el Nivel Inicial

 

*Licenciando de Educação Física (FASB-BA) Professor

do Município de Luís Eduardo Magalhães (PMLEM-BA)

**Graduada em História, Estudante do Curso de Pós-Graduação á nível de Especialização

pela Psicoclinica, Professora do Município de Luís Eduardo Magalhães (PMLEM-BA)

Renato Silva Silveira*

Geane Cruz de Andrade**

renato_prof.ef@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente trabalho teve a intenção de destacar a relevância de se trabalhar com a música no cotidiano da educação infantil. Este estudo foi concretizado a partir de pesquisa bibliográfica, o mesmo teve como foco principal defender a música como instrumento didático/pedagógico que está diretamente ligada ao desenvolvimento das múltiplas inteligências cognitivas, afetivas e motoras dos educandos no âmbito da educação infantil. A pesquisa pretendeu ampliar os horizontes dos educadores sobre a temática, musicalidade e aprendizagem infantil.

          Unitermos: Educação Infantil. Musicalidade. Ensino. Aprendizagem.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 175, Diciembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Homem e Música andam juntos desde os primórdios (ARTEN; ZANCHETA; LOURO, 2007). A música está presente em todas as culturas e pode ser utilizada como fator determinante nos desenvolvimentos motor, lingüístico e afetivo de todos os indivíduos. (MARTINS, apud GARCIA, SANTOS, 2012). “O homem em qualquer época de sua existência, em qualquer cultura de nossa civilização fez e faz música” (ARTEN; ZANCHETA; LOURO, 2007, p. 18).

    Podemos observar a interação entre a música e o homem nas mais diversas funções: nas cerimônias religiosas, nos rituais profanos, no teatro, na televisão, em todo tipo de entretenimento, nos sentimentos patrióticos e nos momentos fúnebres (ARTEN; ZANCHETA; LOURO, 2007, p. 18).

    A música pode nos remeter a lembranças, sabores, olfatos e imagens; pois ela pertence, em grande parte, ao mundo dos sonhos (BEAINE apud ARTEN; ZANCHETA; LOURO, 2007).

    A Música é parte do cotidiano infantil, em todas as atividades ela se faz presente dando suporte para a aprendizagem, ensinando valores morais e éticos entre outras inúmeras funções relacionadas com a mesma, tendo em vista as rotinas desenvolvidas nas creches e outras instituições que atendam crianças.

    O trabalho com a música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças inclusive aquelas que apresentam necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social (BRASIL, 1998, p.49).

    Por meio da música é possível trabalhar todos os eixos da educação infantil, além de ser lúdico e prazeroso para as crianças se expressarem através das canções, das cantigas de roda, das danças, etc.

    O educar e o cuidar que norteiam as relações diárias entre as crianças e os educadores nas instituições de educação infantil torna-se mais fácil por meio da musicalidade, pois sabemos que, a música aproxima gerações, estreita as relações interpessoais e abre um leque de oportunidades para o desenvolvimento da cognição e ajuda na aquisição e aprimoramento do conhecimento.

    Este trabalho está fundamentado na concepção histórico-cultural na qual se entende o homem como sujeito histórico e social que aprende com as relações interpessoais (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

    Infância e educação infantil carregam história, idéias, representações, valores, modificam-se ao longo dos tempos e expressam aquilo que a sociedade entende em determinado momento histórico por criança, infância, educação, política de infância e instituição de Educação Infantil (LOPES; MENDES; FARIA, 2005, p. 17).

    Uma das visões da Educação Infantil, dentro das instituições é o olhar voltado para a dupla função a ser desenvolvida: cuidar/educar. Estas funções da educação infantil – cuidar/educar – estão definidas nos documentos da atual política educacional brasileira, embora nas nossas práticas seja ainda um conceito em construção (LOPES; MENDES; FARIA, 2005).

2.     Desenvolver o aprendizado infantil através da musicalidade

    O estudo foi constituído por uma pesquisa bibliográfica em várias fontes cientificas. Pesquisar sobre a temática da musicalidade como instrumento didático no aprendizado das crianças é de suma importância, pois a mesma desenvolve tanto a mente quanto o corpo, parte motora e coordenativa do aluno, assim, os alunos dão um salto qualitativo na aprendizagem, pois se aprende de forma lúdica, através de músicas, danças, jogos e brincadeiras.

    Os Eixos Temáticos a serem trabalhados pelo professor de Educação Infantil são: Natureza e Sociedade, Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Movimento. Incluir-se-ão Arte e Educação Física (BRASIL apud SILVEIRA; SANTOS; SILVA, 2012).

    As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto (2000) apud Garcia; Santos (2012), afirmam que atividades podem contribuir de maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/ linguístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança, da seguinte forma:

    Bréscia apud Garcia; Santos (2012) ressalta que os jogos musicais podem ser de três tipos, correspondentes às fases do desenvolvimento infantil:

    O presente estudo tem a incumbência de valorizar a cultura, o respeito social, enfatizando a sustentabilidade, valores e regras de convivências, desenvolver o interesse pela música e proporcionar os vínculos afetivos das crianças entre si e com o educador.

    Para Bréscia apud Garcia; Santos (2012), a musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.

    No interior do Brasil existem inúmeras danças, cantigas de roda e ciranda que incentivam movimentos de diferentes qualidades expressivas e rítmicas realizada em grupo, que possuem um profundo sentido socializador, estético e transcendente, mas que, ainda não são devidamente valorizados nos cotidiano das escolas. Estas músicas que cantam histórias dançam mitos e falam da memória e da alegria do povo são rituais vivenciados por todas as idades que podem se tornar o vínculo afetivo e cultural entre a escola e a comunidade. (GÓES apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    A música no contexto da Educação Infantil vem, ao longo de sua história, atendendo a vários objetivos. Tem sido em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos, a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo, a memorização de conteúdos, todos traduzidos em canções. Essas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais, imitados pelas crianças de forma mecânica e estereotipada. (FERREIRA et al apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    A música possui vários significados e representações no cotidiano das pessoas e se utilizada de forma adequada pode ser um agente facilitador em diversos contextos que envolvam o raciocínio e a aprendizagem. Sabe-se que a música tem um papel relevante na educação infantil. Pois o envolvimento da criança com o universo sonoro começa ainda antes do nascimento. (GÓES apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    A Educação Infantil no seu dia a dia vivencia muitas atividades musicais, pois desde a chegada da criança na creche ou na escola infantil esta é recebida com músicas que alegram o ambiente e faz com que a criança possa desejar permanecer na sala de aula. (CHIARELLI; BARRETO apud GARCIA; SANTOS, 2005).

    Ponso apud Garcia; Santos (2012) descreve a utilização da música no universo literário, através de poemas, parlendas, lendas, fábulas, quadrinha, trava-língua, provérbios, advinha e historias infantis. No momento do desenho, da alfabetização, da escrita, da leitura, da fala, do desenvolvimento motor, dos conhecimentos de novos saberes, a música será um recurso sonoro que irá contribuir na construção do conhecimento da criança através das vibrações e da aplicabilidade que linguagem musical permite produzir.

    Através da música o educador tem uma forma privilegiada de alcançar seus objetivos, podendo explorar e desenvolver características no aluno. O individuo com a educação musical cresce emocionalmente, afetivamente e cognitivamente, desenvolve coordenação motora, acuidade visual e auditiva, bem como memória e atenção, e ainda criatividade e capacidade de comunicação. (LIMA apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    Não só um instrumento de alfabetização, a música é um excelente instrumento de cidadania, e projetos que envolvem músicas, integração social e esporte, especialmente com crianças e adolescentes carentes ou de rua, espalham-se pelo país e são cada vez mais populares pela sua eficácia. (GÓES apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    Os recursos pedagógicos são elementos práticos para operacionalizar o ensino. Podemos citar os recursos naturais, audiovisuais, visuais, auditivos e estruturais como componentes auxiliadores do momento de ensino/aprendizagem. A música é um recurso auditivo, que pode contribuir com a proposta de ensino do professor, de maneira interativa às disciplinas. (GÓES apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    Snyders apud Garcia; Santos (2012) descreve a música como uma obra de arte. Dela pode-se extrair riquíssimos temas, abordando as mais diversas disciplinas. É fato que as escolas, não valorizam a música. Por sua vez, os professores que utilizam a música como instrumento, em seu trabalho, obtêm resultados positivos. A música influencia os jovens e crianças. Por toda essa riqueza a música é um recurso para a parte pedagógica.

    A linguagem musical deve estar presente no contexto educativo, envolvendo atividades e situações desafiadoras e significativas que favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimento. A ludicidade evidenciada nas atividades de sala de aula ou até de Educação Física possibilita que o professor oportunize a criança um programa de atividades motoras. (FERREIRA et al apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    Cada vez mais instituições educacionais estão utilizando a música como eixo norteador do processo de alfabetização. A música atrai e envolve as crianças, serve como motivação, eleva a autoestima, estimula diferentes áreas do cérebro, aumenta a sensibilidade, a criatividade, à capacidade de concentração e fixação de dados. (GÓES apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    A presença da música na educação auxilia a percepção, estimula a memória e a inteligência, relacionando-se ainda com habilidades lingüísticas e lógico-matemáticas ao desenvolver procedimentos que ajudam o educando a se reconhecer e a se orientar melhor no mundo. Além disso, a música também vem sendo utilizada como fator de bem estar no trabalho e em diversas atividades terapêuticas, como elemento auxiliar na manutenção e recuperação da saúde. (CHIARELLI; BARRETO apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    As atividades musicais nas escolas devem partir do que as crianças já conhecem desta forma, se desenvolve dentro das condições e possibilidades de trabalho de cada professor. (SCAGNOLATO apud GARCIA; SANTOS, 2012). É importantíssima, porém faz-se necessário ressaltar que deve ser direcionada, para não ser apenas uma aula de curtição. (LIMA apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    As atividades de musicalização também favorecem a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. Pelo seu caráter lúdico e de livre expressão, não apresentam pressões nem cobranças de resultados, são uma forma de aliviar e relaxar a criança, auxiliando na desinibição, contribuindo para o envolvimento social, despertando noções de respeito e consideração pelo outro, e abrindo espaço para outras aprendizagens. (CHIARELLI; BARRETO apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    As aulas em que se utilizam desse recurso devem ser feitas de forma a introduzir a magia dos sons, permitindo as crianças a criação e a execução de atividades musicais de maneira lúdica e prazerosa. Nessas aulas os alunos podem construir instrumentos musicais com materiais sucateados, desenvolvendo a coordenação motora enquanto se descontraem cantando e se divertindo, além de ampliarem o vocabulário a música permite o convívio social. (SOUSA; VIVALDO apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    A música não substitui o restante da educação, ela tem como função atingir o ser humano em sua totalidade. A educação tem como meta desenvolver em cada indivíduo toda a perfeição de que é capaz. Porém, sem a utilização da música não é possível atingir a esta meta, pois nenhuma outra atividade consegue levar o indivíduo a agir. A música atinge a motricidade e a sensorialidade por meio do ritmo e do som, e por meio da melodia, atinge a afetividade. (SCAGNOLATO apud GARCIA; SANTOS, 2012).

3.     Musicalidade e psicomotricidade

    A fala marca o momento em que a criança começa a se expressar, através da linguagem oral, dizendo o que sente, pensa e quer [...] mesmo entendendo o significado de todas as palavras que ouve, a criança só vai aprender e desenvolver sua fala na troca com o outro (LOPES; MENDES; FARIA, 2005).

    Com o estudo voltado para a musicalidade, usando a expressão corporal e a psicomotricidade como mecanismos de aprendizagem o trabalho no ensino infantil rende mais e dar um salto qualitativo muito grande, pois, a criança tem a oportunidade de aprender enquanto brinca, canta, dança explora as expressões corporais e acima de tudo se diverte com todo esse aprendizado.

    É através do corpo que a criança da inicio ao seu processo de comunicação e conhecimento do mundo. Enquanto cresce, a criança vai conhecendo seu próprio corpo e aprendendo a gostar e cuidar dele. Atividades que exploram o espaço com relação às posições longe/perto, dentro/fora, em cima/em baixo, à frente/atrás ajudam a criança a reconhecer os limites do espaço onde se encontra e saber se situar e situar os outros. Conhecer seu corpo e suas possibilidades desperta o desejo de explorar essas possibilidades e ajuda a criança a enfrentar desafios que exijam movimentos e habilidades corporais, além de possibilitar que ela use seu corpo para expressar sentimentos e emoções (LOPES; MENDES; FARIA, 2005, p. 56).

    Portanto é de suma importância trabalhar com a musicalidade, pois, ela possibilita a criança expressar os seus sentimentos de forma lúdica e agradável enquanto joga, brinca e se diverte, através de musicas, danças, histórias e brincadeiras cantadas.

    Segundo Bréscia apud Garcia; Santos (2012), a música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como: nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música também passou a ser utilizada em louvor a líderes, como a executada nas procissões reais do antigo Egito e na Suméria.

    As diferentes situações contidas nas brincadeiras que envolvam música fazem a criança crescer através da procura de soluções e de alternativas. O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca alcança níveis que só mesmo com a motivação ela consegue. Ao mesmo tempo favorece a concentração, a atenção, o engajamento e a imaginação. Como conseqüência a criança fica mais calma relaxada e aprende a pensar, estimulando sua inteligência. (GÓES apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    A música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. O ritmo, a melodia, o timbre e a harmonia, elementos constituintes da música, são capazes de afetar todo o organismo humano, de forma física e psicológica. Através de tais elementos o receptor da música responde tanto afetiva quanto corporalmente. (FERREIRA apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    Sobre o ritmo, Le Bouch apud Garcia; Santos (2012), o define como sendo a organização ou estruturação dos fenômenos temporais, sendo eles periódicos ou não. Todo ser humano é dotado de ritmo, que se manifesta antes mesmo do nascimento, através dos batimentos cardíacos, depois pela respiração e pela fala e que está presente também nas formas básicas de locomoção. Por isso, o ritmo é considerado o elemento da música que está mais associado ao movimento, às ações motrícias do Homem.

    É o ritmo externo ao Homem que coloca em jogo, mais do que tudo, o movimento corporal e possíveis modificações fisiológicas. Autores e pesquisadores que conceituaram o ritmo admitem a dificuldade de situá-lo como algo concreto e a impossibilidade de defini-lo e de avaliá-lo de forma objetiva. Poderíamos considerar que o ritmo é um fenômeno que existe de fato (TIBEAU apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    É necessário contemplar e analisar que tipo de contribuição pode ocorrer com o trabalho de musicalização para bebês, como isso pode acontecer e as influências que a mesma pode proporcionar na formação do desenvolvimento futuro dos seres humanos. Pesquisas em diversas áreas do conhecimento enfocam a contribuição da música no desenvolvimento infantil, procurando conhecer e analisar as ações e reações dos bebês ainda na gestação, logo após o nascimento e no período sensório-motor. (FERREIRA et al apud GARCIA; SANTOS, 2012).

    É a ciência que tem por objetivo estudar o homem através do seu corpo em movimento, relacionando-o com o mundo interno e externo, levando em conta as possibilidades de perceber, atuar e agir com o outro. Está relacionada ao processo de maturação corporal, através das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas (SBP apud SILVEIRA; SANTOS; SILVA, 2012).

    A fase ideal para trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento motor, intelectual e sócio-emocional é do nascimento aos 8 anos de idade (MANHÃES apud SILVA, 2011).

    A psicomotricidade se não trabalhada bem, pouco explorada ou não constituída, pode levar a criança a ter dificuldades de aprendizagem, por que a mesma está diretamente ligada ao Encéfalo “sistema nervoso”. Então é importante estimular e ajudar o educando a aguçar os cinco sentidos: tato, paladar, olfato, visão e audição, pois ao aumentar a ação desses sentidos os alunos melhoram significativamente inúmeras valências físicas, cita-se como exemplo a coordenação motora geral, ritmo, noção ou orientação temporal e espacial, entre outras (SILVA, 2011).

    Fatores psicomotores são: Tonicidade (Tônus); Equilíbrio; Lateralidade; Esquema Corporal; Organização Espacial; Organização Temporal; Coordenação Motora Global; Coordenação Motora Fina. (FONSECA apud SILVEIRA; SANTOS; SILVA, 2012).

    Este período é propício para desenvolver dificuldades de aprendizagens, sendo importante observar todo o contexto em que a criança vive (FONSECA apud SILVA, 2011). Se as dificuldades não forem exploradas e trabalhadas a tempo, poderão surgir déficits na escrita, na leitura, no cálculo matemático, na socialização, entre outras (GAUBERTO apud SILVA, 2011).

4.     Considerações finais

    Este estudo pode ampliar os horizontes dos educadores na temática musicalidade e aprendizado infantil, pois, foi discutida nesse trabalho a utilização da música como conteúdo didático/pedagógico que está diretamente ligada ao aprendizado infantil e não como instrumento utilizável somente em festas e comemorações que ocorrem durante o ano letivo nas escolas.

    Ao fechar essa pesquisa pode-se perceber a relevância da musicalidade como instrumento didático e pedagógico para o desenvolvimento de múltiplas inteligências envolvendo as partes cognitivas, afetivas e motoras.

Referências

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