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Estágio supervisionado: uma reflexão
da Educação Física no ensino infantil

Prácticas supervisadas: una reflexión de la Educación Física en la educación inicial

 

Graduando em Educação Física. UERN/CAMEAM

(Brasil)

Jefferson Henrique Rodrigues da Silva

jefferson_ef@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo trata-se de experiência vivida no estágio supervisionado II da disciplina de Educação Física, onde nos levou a produção do presente artigo. As reflexões que existe na educação infantil são inúmeras, mas somente vivenciando a mesma podemos parar para pensar o porquê de tantas realidades. A Educação Física estar presente em todo o movimente realizado pela criança, mais nem toda criança sabe que a Educação Física esta presente a cada movimento que elas realizam. Assim a criança deve ter a oportunidade de vivenciar a brincadeiras e jogos de forma mais afetiva possível levando como um dos primordiais pontos a ludicidade, não importa qual seja o professor pedagogo ou professor de Educação Física, o que deve se levar mais em conta é que a criança deve descobrir ela mesma dentro das brincadeiras e jogos vividos.

          Unitermos: Educação Física. Ensino infantil. Estágio supervisionado.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 174, Noviembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Ao pararmos para analisar e refletir sobre Educação Física na Educação Infantil é sempre desafiador, sobretudo quando consideramos possíveis tensões existentes na presença da aula de Educação Física em creches e pré-escolas e na relação entre as diferentes professoras que atuam nesse contexto. Por longos passos e tempos percorridos, aprendemos a importância do período educacional infantil do ser humano, tudo isso vivenciado durante um processo de formação principalmente e especificamente no estágio supervisionado II. Esse é um nível que uma diversidade de valores de grandiosa importância no qual devem se totalmente considerada para melhorar na formação das crianças. As experiências vividas poderão ser discutidas e relatadas pelo o mundo que as cercam, tudo por meio da própria cultura infantil, sendo vistas por meios de uma gama de atividades.

    A Educação Física deve associar o corpo, a emoção, a consciência, a busca do prazer, fazendo o aluno sentir-se bem com o seu corpo no tempo e no espaço. Os PCNs nos falam sobre as participações em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, rolar para ampliar gradualmente o conhecimento e controle sobre o corpo e movimento. Recursos de deslocamento e de habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras. Valorização de suas conquistas corporais. Manipulação de materiais. É importante possibilitar diferentes movimentos que aparecem em atividades como lutar, subir e descer de árvores ou obstáculos jogar bola, rodar bambolê.

    Mesmo passando por despercebida a Educação Física estar presente em boa parte das atividades vivenciadas pelas crianças. Boa parte delas ao fazer parte, ingressarem na escola mesmo passando por despercebida já trazem consigo automaticamente algo que se trata de cultura corporal do movimento algo que passado de outras gerações, ou melhor de geração para geração, por meio de experiências vividas no seu meio social. O nível de competência destas crianças partem a partir das experiências vividas e trazidas por elas, quanto maior for as experiências vividas mais desenvolvidas serão elas, comparando com outras que raramente teve a oportunidade de vivenciar conteúdos citados anteriormente.

    A desvalorização da Educação Física pode ser vista nitidamente nas redes de ensino estadual da cidade de Pau dos Ferros – RN quando se trata da educação infantil ou anos iniciais 1º ao 5º ano. Ao observar é muito comum depararmos com situações em que o profissional de Educação Física seja ele com formação completa ou incompleta, estar ocupando a cadeira do professor pedagogo (licenciado em pedagogia). O professor pedagogo não tem, nem menos possui uma vivencia aprimorada tanto quanto o professor de Educação Física, o que pode gravemente comprometer na formação de todos os que alunos, “gravemente” quando se trata de como devem ser trabalhados diversos conteúdos, ou como podem para uma formação mais desenvolvida da criança. Partindo desta a educação infantil ou idades iniciais devem ter um especialista ou professor de Educação Física.

    Os principais argumentos a favor da presença de especialistas vão no sentido da constatação da precária formação profissional de professores que atuam na educação das crianças pequenas. Temas relacionados à área da Educação Física raramente são estudados nos cursos de formação de professores, ou, quando são, acabam sendo abordados equivocadamente de forma reducionista: a Educação Física é vista como o “momento da brincadeira” (sinônimo de “parque”) ou como o “momento do corpo”, reforçando dicotomias clássicas da tradição racionalista ocidental que separa, confortavelmente, corpo de um lado e intelecto de outro, proclamando, ainda, a superioridade da esfera mental ou intelectual (Bracht, 1999, p. 70).

    Tanto Betti em 1991 quanto Cauduro, em 2007 revelaram que os professores se encontram despreparados e desmotivados, que os alunos são abandonados nas quadras, os programas são reduzidos apenas a aulas de futebol, o pular corda, o esporte escolar continua sendo elitizado e reprodutor e ainda, totalmente desvinculados do projeto educacional.

    Tudo isso se deve pelo fato de não existir professor de Educação Física nas series iniciais do ensino infantil, no qual o pedagogo exerce a função de educador físico.

    Portanto a partir desta foi optada por uma elaboração de um referido plano de ensino no qual será aplicado dentro da instituição escolar Ubiratan Galvão, escola da rede estadual de educação contemplando a educação infantil, da cidade de Pau dos Ferros/RN. Tendo como objetivo primordial a ludicidade dentro da prática de jogos tradicionais visando à formação e o desenvolvimento integral do aluno como meio educacional. A partir dessa teremos a possibilidade oportunizar o conhecimento sobre o corpo, o aprimoramento das habilidades motoras e coordenativas.

    Neste atual momento, é de grande e valiosa importante salientarmos o tamanho quanto este trabalho passa a torna-se relevante não só para mim mas também para todos os docentes do curso de Educação Física tratando ou no que diz respeito nossa formação acadêmica. Para inicio de um magnífico primeiro contato com a instituição escolar com alunos e professores corpo docente em geral o estágio supervisionado II nos proporciona subsídios de varias experiências da nossa realidade. Assim é por meio do estágio que toda uma caminha será colocada em partida para o desenvolvimento de tudo que foi visto quanto docente tudo que aprendemos dentro da instituição universitária, ou melhor é o grande primeiro passo para nos tornarmos grandes profissionais na área da Educação Física.

    Para a realização do nosso trabalho utilizaremos como estudo uma pesquisa qualitativa descritiva, onde iremos nos basearmos em algumas abordagens pedagógicas da Educação Física escolar, como os Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino infantil, haja vista que há a necessidade de englobar as três dimensões principais dos conteúdos que são eles: conceituais, procedimentais e atitudinais e a abordagem Construtivista de João Batista Freire, pois sente-se a necessidade da construção do conhecimento e da interação do sujeito com o próprio meio.

2.     Referencial teórico

    Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997 (PCNs), a Educação Física escolar, sobretudo durante a educação infantil carrega contigo uma gama de fatores que possibilitam desde cedo aos alunos à oportunidade de desenvolver habilidades corporais e de participar de atividades culturais, como jogos, esportes, lutas e atividades rítmicas e expressivas, com a finalidade do aluno enquanto sujeito cidadão.

    Desse modo percebemos claramente o quanto a Educação Física torna-se imprescindível para uma educação infantil de qualidade, pois ela visa o desenvolvimento integral do aluno através do corpo e da mente. Sendo assim podemos considerar que a fase infantil é uma das mais propensas do ser humano, haja vista que as crianças são mais aptas a aprenderem e a desenvolverem certas habilidades.

    Segundo Libâneo (1992), o primeiro contato oficial da criança com a sociedade acontece com o seu ingresso na escola. É nela que a criança passa a ampliar seu entendimento de mundo e ela também percebe outras pessoas ao seu redor, além dos componentes de sua família. Assim, professores e colegas são partes quase inseparáveis do desenvolvimento individual e social da criança, pois é a escola que vai preparar o aluno para uma participação ativa e transformadora nas várias instâncias da sociedade.

    É nessa fase que a criança passa a compartilhar experiências trazidas do seu mundo algo já vivenciado em seu meio social, no qual passara a trocar idéias novas.

    A Educação Física escolar, para os PCNs (1997), possibilita, aos alunos o acesso a conhecimentos práticos e conceituais a partir da sistematização de situações de ensino e aprendizagem. A Educação Física escolar deve proporcionar a todos os alunos situações para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu melhoramento como seres humanos.

    Freire (1997) ressalta que o desenvolvimento do aluno a partir da Educação Física infantil deve começar desde cedo perante as aulas, onde o aluno tem que ser visto como um ser integral, onde cabe a escola ofertar a criança diversas experiências de aprendizagem a partir dos demais conteúdos, distanciando de certa forma da especialização precoce.

    De acordo com Basei (2008) o papel fundamental da Educação Física infantil é justamente proporcionar ao aluno a experiência de estimular sua criatividade, a maneira de inventar, dar a possibilidade de descobrir e aprender novos movimentos, e aprendendo dessa forma novos conceitos e idéias sobre o movimento e suas ações.

    De acordo com Gallardo (2003) nesta fase as crianças possuem uma necessidade natural em movimentar-se e é importante deixá-las explorar suas habilidades motoras, uma vez que seu desenvolvimento harmonioso depende de toda a movimentação que executa. O autor complementa

    “... as atividades lúdicas as encantam, pois o “brincar” é o estímulo que a criança recebe, colocando espontaneamente em ação os seus movimentos, e explorando intensamente seu potencial motriz, realizando assim novas descobertas de movimentos que consegue executar.” (GALLARDO, 2003, p. 33)

    A Educação Física Infantil, de acordo com Basei (2008), “tem um papel fundamental na Educação Infantil, pela possibilidade de proporcionar às crianças uma diversidade de experiências através de situações nas quais elas possam criar, inventar, descobrir movimentos novos, reelaborar conceitos e idéias sobre o movimento e suas ações. Além disso, é um espaço para que, através de situações de experiências – com o corpo, com materiais e de interação social – as crianças descubram os próprios limites, enfrentem desafios, conheçam e valorizem o próprio corpo, relacionem-se com outras pessoas, percebam a origem do movimento, expressem sentimentos, utilizando a linguagem corporal, localizem-se no espaço, entre outras situações voltadas ao desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e afetivas, numa atuação consciente e crítica”. (p. 1)

    Dentro dessa perspectiva é notável o quanto o profissional de Educação Física torna-se importante. Pois é justamente o professor que será o mediador desse processo de ensino-aprendizagem, onde ele irá dispor de diversos fatores como: conteúdos acessíveis, linguagem, a cultura vivenciada pelos próprios alunos e entre outros fatores, para tornar suas aulas cada vez mais elucidativas e prazerosas fortalecendo assim uma melhor interação entre professor-aluno.

    Diante disto Freire (1997), citado por Ayoub (2001) deixa claro que a Educação Física deve constituir-se em componente obrigatório das escolas de Ensino Infantil, permitindo que as crianças desenvolvam-se integralmente, onde corpo e mente sejam únicos, sem supervalorização da mente em detrimento do corpo, uma vez que não é possível matricular apenas os corpos na escola.

    Segundo Freire (1994) o profissional de Educação Física exerce uma influencia considerável sobre seu aluno a ponto de moldar o seu caráter, isso mostra que o professor consegue tocar de forma especial na raiz formativa do aluno.

    O educador físico torna-se responsável por experiências e descobrimentos que podem ser agradáveis ou não, principalmente na educação infantil onde é o período que geralmente o caráter dos alunos está tomando formas.

    Ainda na linha de pensamento de Freire (1994) o professor de Educação Física deve usufruir de conhecimentos motores, físicos, culturais e psicológicos. Além desses conhecimentos específicos faz-se necessário também a transmissão de valores, normas, maneiras de pensar e agir para a vivência em sociedade.

    As aulas oportunizaram transmitir para as crianças a vivencia de inúmeras atividades que as mesmas não tinham ainda vivenciado dentro da escola em seu segundo ano de atividades escolares, a turma com a realização das atividades ficava em certos momento muito empolgada, o que transformou toda empolgação em um interesse imenso no desenvolvimento das atividades.

    O “poder” de escolha, a autonomia de criar foi um pondo no qual as crianças tiveram o direito de expor suas experiências vividas e trazidas para o âmbito escolar, as atividades realizadas por eles foi algo de alegria até mesmo para o estagiário onde desfrutou de momentos alegre com os criadores das atividades.

    O jogo na escola apresenta benefício a toda criança, um desenvolvimento completo do corpo e da mente por inteiro. Por isso, na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade que dela resulta, mas a própria ação, momentos de fantasia que são transformados em realidade, momentos de percepção, de conhecimentos, momentos de vida. Este jogo permite também o surgimento da afetividade cujo território é o dos sentimentos, das paixões, das emoções, por onde transitam medos, sofrimentos, interesses e alegrias. Uma relação educativa que pressupõe o conhecimento de sentimentos próprios e alheios que requerem do educador uma atenção mais profunda e um interesse em querer conhecer mais e conviver com o aluno; o envolvimento afetivo, como também o cognitivo de todo o processo de criatividade que envolve o sujeito-ser-criança (ALMEIDA, 2006).

    Ao brincar, a criança esquece seu cotidiano e descobre através das ações realizadas com seu brinquedo o poder de criatividade e o seu lado simbólico, muitas vezes esquecido ao penetrar no mundo escolar. As brincadeiras tornam se distração para as crianças e são importantes para o seu desenvolvimento.

    Crianças, quando vão às escolas pela primeira vez, geralmente se traumatizam e acabam chorando por dias seguidos, devido à separação das coisas e pessoas. Acham que por estarem na escola, em um ambiente fechado, perdem toda liberdade que tinham em sua casa. Com o passar dos dias, acabam por se acostumar com o ambiente, arrumam amigos e se dedicam no que melhor sabem fazer: brincar, quando lhes é permitido (FREIRE, 2002). Assim a criança deve vivenciar o mundo num todo para que possa descobrir suas potencialidades a partir da interação com outras pessoas.

3.     Consideração finais

    A Educação Física pode ser considerada um dos principais elementos da Educação Infantil, pois, por intermédio de conteúdos aplicados de forma lúdica e recreativa, possibilita à criança a construção do conhecimento.

    A escola infantil é um lugar de descobertas e de ampliação das experiências, é um espaço onde se integra o desenvolvimento da criança. A Educação Física tem um papel fundamental na Educação Infantil, pois possibilita diversidade de experiências e situações, por meio de vivências.

    Desse modo é de grande importância trabalhar a Educação Física na educação infantil, ou seja é imprescindível, uma vez que a mesma visa trabalhar a formação e o desenvolvimento da criança como um ser inteiro. Para introduzirmos o aluno na cultura corporal de movimento, devemos fazer um resgate na cultura vivenciada através de suas experiências próprias, assim podemos proporcionar como oferta momentos de experiências adquiridas dentro da escola. 

    “Assim, ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. Neste sentido, as instituições educacionais devem favorecer um ambiente físico e social onde a criança se sinta estimulada e segura para arriscar-se e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for o ambiente (do ponto de vista dos movimentos), mais ele lhe possibilitará a ampliação de conhecimentos sobre si mesma, dos outros e do meio em que vive.” (NEIRA, 2003, P. 115)

    A presença de um profissional de Educação Física é de uma grande ou melhor citando grandiosa importância. São os profissionais ou seja professores de Educação Física que vão oportunizar uma vivencia bem mais criativa e de responsabilidade para a formação das crianças.

    Os jogos tradicionais tornam-se importantes para se trabalhar na escola, e principalmente na Educação Física infantil. Resgatar os jogos tradicionais nas aulas de educação física, além de proporcionar uma vivencia motora saudável, é uma forma de difundir a cultura popular nas escolas, pois os jogos tradicionais são encontrados em diferentes culturas, fazendo parte da vida de muitas crianças que, brincam nas ruas, praças, calçadas, parques, dentro de casa e na hora do intervalo das escolas, pois tais jogos são transmitidos de geração em geração. Resgatar os jogos tradicionais nas aulas de educação física, além de proporcionar uma vivencia motora saudável, é uma forma de difundir a cultura popular nas escolas, pois os jogos tradicionais são encontrados em diferentes culturas, fazendo parte da vida de muitas crianças que, brincam nas ruas, praças, calçadas, parques, dentro de casa e na hora do intervalo das escolas, pois tais jogos são transmitidos de geração em geração. Todos os pontos ou seja elementos favorecem para minha melhor formação de estágio, integralidade durante as aulas, portanto é um sentimento grandioso especial com uma sensação de dever cumprido guerra vendida.

Referências bibliográficas

  • ALMEIDA, A. Ludicidade como Instrumento Pedagógico. Cooperativa do Fitness, Brasil.

  • AYOUB, E. Reflexões sobre a educação física na educação infantil. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, supl. 4, p. 53-60, 2001.

  • BASEI, A.P. A educação física na educação infantil: a importância do movimentar-se e suas contribuições no desenvolvimento da criança. Revista Ibero Americana de Educação. Número 47/3 de 25 de outubro de 2008.

  • BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. CADERNO CEDES 48. Corpo e educação. Campinas: Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES), p. 69-88, 1999.

  • BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. 2. Brasília: MEC/SEF, 1997. 96p.

  • CAUDURO, M.T. Os Diferentes olhares sobre a prática do Ensino Supervisionado em Educação Física. Novo Hamburgo, Ed. Feevale, 2007.

  • FREIRE, J.B. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4ºed. São Paulo: Scipione, 2002.

  • LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

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