O processo de sociabilização
profissional El proceso de socialización profesional de los estudiantes de Educación Física Vision of the student about his formation in Physical Education |
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*Mestre em Educação PUCRS. Técnico Desportivo da Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA **Doutorando em Educação PUCRS, professor substituto da Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA ***Pós-doutor em Psicologia. Universidad Autónoma de Madrid, Espanha Doutor em Ciências Humanas/Educação, professor titular da Faculdade de Educação da PUCRS e do Centro Universitário La Salle ****Pós-doutor em Psicologia. Universidad Autónoma de Madrid, Espanha Doutor em Pedagogia, Livre Docente em Psicologia da Educação Professor titular da Faculdade de Educação e de Letras da PUCRS |
Marcio Alessandro Cossio Baez* Adelar Aparecido Sampaio** Claus Dieter Stobäus*** Juan Jose Mouriño Mosquera**** (Brasil) |
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Resumo O enfoque deste trabalho foi o processo de formação inicial do docente em Educação Física, visto pelo prisma dos discentes. Para isso questionamos quais os motivos que levam a buscar a formação em Educação Física, bem como identificar, a relação entre a imagem pré-estabelecida e a realidade encontrada nos cursos de licenciaturas. A investigação foi um estudo de caso descritivo, de cunho qualitativo. Os participantes são discentes do curso de Educação Física da PUCRS Campus Uruguaiana-RS. Foram utilizadas entrevistas de forma coletiva e individual, tratadas seguindo a análise de conteúdo, com emergência das categorias: escolha do curso (identidade e escolha profissional); experiências e visão prévia sobre o curso; e visão atual sobre a Educação Física. Como resultados, revelam amadurecimento no processo de sua formação, destacando-se suas habilidades utilizadas durante seu período de (trans)formação em profissionais de Educação Física. Concluímos que apesar de todos os percalços decorrentes deste processo os acadêmicos visualizam novas perspectivas de desenvolvimento e de crescimento pessoal e profissional. Unitermos: Formação inicial. Identidade profissional. Educação Física.
Abstract The focus of this study was the initial formation process of physical education teachers, by the point of view of the students. In that purpose they were asked what was the reason for them to seek the formation in physical education, also identify the relationship between the pre-established image and the reality found in the degree courses. The investigation was a qualitative descriptive case study. The participants were students in the PUCRS Physical Education course, Campus Uruguaiana-RS. Data was collected by individual and group interview, following the content analysis, with emergence of categories: choice of course (identity and professional choice); experiences and course preview; actual vision about physical education. As results, reveal the maturing of their formation process, highlighting their skills used during the (trans)formation period into physical education professionals. The conclusion was that even with all the obstacles in that process the students visualize new perspectives of personal and professional development and growth. Unitermos: Initial formation. Professional identity. Physical Education.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 174, Noviembre de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Temos verificado por meio de pesquisas e da literatura da área de formação de professores, que a mesma sofre inúmeras críticas quanto à efetividade dos cursos de licenciatura no preparo dos futuros professores para sua atuação na Educação Básica. Da mesma forma, é possível entender que as exigências da sociedade mediante as profundas transformações que se apresentam e se diversificam ante a presença simultânea de diferentes modelos educativos, com diferentes concepções da Educação, de homem e de uma sociedade do futuro que, com essa Educação, se pretende construir.
Nesse cenário, situa-se a constituição do ser professor como sendo um longo processo que comporta vários momentos complementares e contínuos, implicando que nem começa e nem termina na graduação, pois a docência, por sua própria complexidade, demanda um contínuo desenvolvimento pessoal e profissional. Além das contribuições dos espaços de formação e de atuação profissional, essa construção também recebe contribuições das características e experiências pessoais, do próprio contexto que fazem parte do conhecimento profissional docente. Essa contextualização por vezes acaba interferindo diretamente na formação da prática pedagógica dos futuros professores.
Nesse trabalho procuramos sintetizar e analisar os relatos que vieram à tona de discentes do curso de Educação Física sobre sua formação acadêmica, na tentativa de melhor entender o processo de construção de sua identidade e formação profissional.
Formação docente e as limitações na fase inicial
O processo de formação inicial para docência vem recebendo críticas que se referem à separação entre conhecimentos científicos e conhecimentos profissionais docentes; conhecimento acadêmico e realidade escolar; disciplinas específicas da área e disciplinas pedagógicas, ou entre formação científica e formação pedagógica (SCHÖN, 1983; NÓVOA, 1992; MARCELO, 1999; TARDIF, 2000).
A formação inicial, segundo Carreiro da Costa (1994), é o período durante o qual o professor adquire conhecimentos pedagógicos e as competências necessárias para enfrentar adequadamente a carreira docente. O autor ressalta também que é nesse período que os professores irão alterar sua concepção da disciplina na escola. Não ocorrendo esta mudança de concepção negativa da disciplina, as crenças prévias que possuíam o acompanharão durante toda a carreira docente.
Pesquisas mostram que na realidade há uma descaracterização crescente dos cursos de formação de professores. É o que Gatti (2000) destaca sobre as licenciaturas que, em geral, “ocupam, nas universidades, um lugar de ‘curso menor’ sendo oferecidas, em sua maioria, por instituições isoladas de ensino superior, cuja qualidade é discutível”. Por outro lado, autor cita que as universidades pouco têm contribuído para tornar consistente o conhecimento de base, de forma de torná-los acessíveis aos estudantes e aos próprios professores em exercício, colocando, sistematicamente, em segundo plano a formação de professores. Parece que a algumas crenças do tipo “quem sabe, sabe ensinar” ou “professor nasce feito” ainda predominam embora a realidade esteja contraditando essas crenças.
Estudos realizados por Fernandes, Sá e Ribeiro (2004) constataram de maneira geral, uma fragilidade nos professores quanto à formação recebida. O sentido que os professores atribuem a sua prática docente evidencia somente a dimensão técnica de seu trabalho, enquanto a formação inicial de professores é tarefa que consiste em transmitir conhecimentos, em ensinar, sendo de construção contínua, em que o paradigma das verdades absolutas é impensável.
É nessa formação inicial que situa-se o principal problema em Educação Física uma vez que a maioria das instituições formadoras de professores não têm clareza sobre sua função na sociedade. Por não ter terem clareza sobre que profissional que devem formar, realizam meramente uma preparação profissionalizante, formando técnicos esportivos com título de professor de Educação Física, sabendo-se que as modalidades esportivas têm fim em si mesmo e no campo de atuação profissional qualquer ex-atleta assume o papel de técnico ou treinador (PÉREZ GALLARDO, 1998).
Muitas teorias são inconsistentes e têm pouco a ver com a vida cotidiana dos professores. Muitos formadores de educadores acreditam que os estudantes deveriam aprender um pouco sobre cada teoria cognitiva importante para então fazer as suas escolhas. Entretanto, essa abordagem é uma anulação da responsabilidade pedagógica porque ela ignora o significado de cada teoria, seu poder exploratório, sua dimensão epistemológica e suas implicações políticas. Pérez Gallardo, (1988, p. 53) diz que:
A preocupação profissional deve fornecer subsídios para que o futuro profissional tenha conhecimentos generalizáveis o suficiente para fundamentar sua atuação, bem como permitir a aquisição de princípios metodológicos flexíveis o suficiente para que o profissional possa usá-los como instrumentos na adaptação de programas de ação, diante das diferentes demandas do ambiente real de trabalho
A escolha de uma profissão, normalmente, gera confusão e insegurança por não se saber se a decisão será acertada e/ou concretizada. Nakandakari (2001) observou que, muitas vezes, o que leva uma pessoa a escolher uma profissão, são os atrativos e facilitadores que esta proporciona, como por exemplo: dinheiro, segurança, ascensão social ou influência de pessoas importantes.
Pimenta (1997) também nos lembra que a identidade profissional, ou de uma profissão, deve levar em conta os saberes constitutivos da mesma como a experiência, o conhecimento específico e o saber pedagógico num processo de formação (inicial e continuada) integrada.
Nesta perspectiva Caldeira (2003) observou novos objetos de discussão em que se refletiu sobre a profissão de professor e como esta pode ser analisada a partir de “Imagens (representações da identidade docente) e Projetos”.
Nesse processo o homem ao qual se quer oferecer uma formação profissional é visto como produtor de conhecimento, como aquele que busca caminhos interdisciplinares e que é capaz de unir o campo cientifico com o não científico, o campo da objetividade com a subjetividade e afetividade, permitindo-se assim uma percepção da totalidade e caracterizando a linha interdisciplinar. E isso somente será possível com uma mudança de paradigma, pois os professores necessitam de uma consciência reflexiva.
O professor de Educação Física necessita produzir um conhecimento organizado e comprovado que permite compreender o homem em movimento nos mais variados contextos. É preciso formar o melhor profissional e não o detentor do saber, um profissional que se proponha a perder o poder para fazer emergir o saber múltiplo. Essa competência passa necessariamente por uma formação histórico-crítica e criativa, na qual refletir sobre as próprias ações constitui técnica fundamental da didática.
Essa consciência reflexiva, essa análise de um mundo como nós estamos acostumados a ver, requer que os futuros professores construam suas concepções de mundo de forma renovada. A reconstrução de suas percepções não deve ser conduzida de forma aleatória, mas de uma maneira que abale as verdades absolutas lançadas sobre o pensamento do professor.
Caracterização metodológica
Esta pesquisa caracterizou-se como um estudo descritivo, de cunho quanti-qualitativo, tipo estudo de caso, no qual buscamos compreender os fenômenos nas suas origens e na perspectiva do participante entrevistado.
A opção por uma investigação de viés qualitativo, estudo de caso decorre em função do entendimento de que a pesquisa consiste numa análise profunda de um grupo específico, em formação na área de Educação Física, nesse caso, em uma instituição de ensino superior particular, PUCRS-Uruguaiana.
Foi utilizada a Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1995), em suas fases de Pré-análise, Exploração do Material, Tratamento dos Resultados Obtidos e Interpretação, complementada por Moraes (1999).
A população desta investigação ficou constituída pelos alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), matriculados no curso de Licenciatura em Educação Física do campus 2 da (PUCRS), que apresentavam características do que seria ideal para esta pesquisa.
Em uma primeira etapa foram aplicados questionários relacionados ao perfil dos acadêmicos a todos os alunos matriculados e frequentando normalmente as aulas. Com base em dados obtidos na secretaria de registro de alunos, observou-se que o grupo ficou constituído por 125 alunos. Em uma segunda etapa desta investigação, foram entrevistados 16 alunos de diferentes semestres letivos que contribuíram para posterior análise de suas respostas.
Relatos e discussão dos dados qualitativos do questionário
Questão 01. Por que você escolheu este curso?
Identidade Profissional
Pela identificação com o mundo das atitudes e exercícios físicos e pelo vasto leque de oportunidades que o mercado de trabalho oferece, buscando assim a satisfação pessoal e profissional. Aluno A1
Escolhi o curso porque foi o que mais se identificou comigo, achei interessante fazer um curso que eu goste, e a partir dele se aprofundar ou conhecer muito mais os movimentos do corpo. Aluno A2
Sempre achei que me identificava com o curso porque me considero uma pessoa ativa, gosto de jogar, malhar, caminhar em fim, todas as atividades que envolvam o exercício físico. Aluno A3
Segundo Freidson, (1998, p.206) a exclusividade da intervenção de uma categoria profissional no mercado é justificada “pelo valor social do trabalho e pelos perigos decorrentes de seu mau uso”, o que caracteriza a identidade profissional (Quem somos? O que fazemos? Como fazemos?) e o reconhecimento social (a sociedade sabe quem procurar quando precisa dos serviços). Além disso, o poder de argumentação sobre os motivos de uma intervenção é fruto dos fundamentos teóricos que respaldam nossas decisões.
Na Educação Física o próprio profissional não apresenta uma identidade própria, pois quando questionado sobre a importância da Educação Física para a sociedade, ou sobre os objetivos do serviço prestado, afirma que seu trabalho visa a uma melhoria da saúde e da qualidade de vida das pessoas. Essas afirmações tão genéricas expõem a fragilidade e a falta de clareza dos profissionais sobre a especificidade da profissão, haja vista que se espera de muitas outras áreas, a contribuição para que objetivos tão complexos possam ser atingidos.
Outro ponto que refletiu uma das tendências pelas quais os acadêmicos escolhem o curso de Educação Física é o fato de adorar praticar esportes. Isso se revela através de uma das falas de dois acadêmicos:
A escolha da Profissão
Porque de todos os outros cursos o que eu mais me identifiquei foi o de Educação Física. Também por adorar vários tipos de esportes. Aluno A4
Por gostar desse curso e por sempre praticar esportes. Aluno A5
Com referência a esta questão Novaes (1999) afirma que a escolha profissional deve sempre levar em consideração o tipo de atividade e especialidade desenvolvida em seu cotidiano. Observamos que na área de Educação Física a questão de identificação com a profissão escolhida tem grande influência na escolha de um caminho profissional a seguir. Concordamos com o autor quando afirma que o ideal é você estar sempre trabalhando na área que gosta.
Durante a análise dos dados encontramos relatos a partir de um conhecimento prévio da área mesmo que incipiente e o desejo de superar desafios favorecem em muito para o aprofundamento do conhecimento nas mais diversas áreas de atuação que a Educação Física proporciona. Foram relatados também a importância da prática desportiva na escolha de sua profissão ficando evidenciado que a escola teve papel importante como formador de uma imagem positiva quanto à formação profissional.
Questão 02. Qual a visão antes de entrar na faculdade sobre o curso de Educação Física?
Pensei que seria fácil, mas vi que estava enganado, terei que me dedicar o máximo e estudar bastante se eu quiser concluir o curso. Aluno A6
Como tenho uma irmã que entrou neste curso antes de mim, obtive muitas informações acerca do curso, desde as disciplinas ate a área de abrangência. Aluno A7
A visão que tinha de entrar na faculdade era de que o curso de Educação Física seria dotado de muitas práticas forçando a desenvolver uma boa aptidão física e técnica. Aluno A8
Como afirma Lunardini (2007), existe uma grande imagem ligada à identidade do professor de Educação Física escolar de que “muitos professores acham que o professor de Educação Física é “matão”, joga a bola e vai embora”, evidenciando uma concepção de que o curso de Educação Física é constituído em sua totalidade de atividades práticas sem a necessidade do desenvolvimento do conhecimento teórico básico para sua fundamentação.
Freire, Verenguer e Reis (2002) destacam a fragilidade e a falta de clareza dos profissionais sobre a especificidade da área. Pode-se observar claramente que, na opinião dos alunos quando questionados que as principais afirmações dizem respeito às ideias que demonstram em determinados momentos recheadas de um “pré-conceito” sobre a área de atuação, ou seja, Educação Física entre as quais destacam-se as de que o curso seria interessante, pratico e fácil.
Concordamos com Freire, Verenguer e Reis (2002), quando afirmam que a problemática acerca da identidade do profissional de Educação Física deve ser percebida por todos que fazem parte desta área, principalmente daqueles que estão na universidade, pois somente com o engajamento de todos, inclusive dos acadêmicos conseguiremos superar estes pré-conceitos elaborados acerca da formação e da identidade do profissional de Educação Física.
Questão 03. Qual sua visão atual sobre a Educação Física?
Estou começando a ter uma visão profissional das coisas, no sentido da organização das atividades propostas e elaboração dos objetivos buscados através das mesmas, tentando adaptar-me a este mundo em frente as classes do aperfeiçoamento necessário que a função exige, enfim o quanto a Educação Física é importante em nossas vidas. Aluno A9
Hoje, vejo a Educação Física não apenas como uma disciplina que possibilita o “adestramento” do gosto, mas principalmente uma visão de educação que garante o desenvolvimento de diversas temáticas, auxiliando o aluno na sua relação com o mundo e com cada indivíduo, tornando-o reflexivo as questões atuais. Aluno A10
Dentre as várias opções de resposta que os acadêmicos demonstram um amadurecimento acadêmico fruto do esforço de cada um. Os pontos destacados estão desde uma visão que destaca a Educação Física além da prática demonstrando o desenvolvimento de uma visão profissional, que demonstram um crescimento, pois destacam que apesar do desenvolvimento acadêmico muitos saem da faculdade de sem ter conseguido estruturar um significado para sua formação.
Como se pode observar na maior parte dos relatos até aqui analisados, no decorrer do processo de formação, ocorre um fenômeno que pode ser chamado de “Transformação Profissional” apesar de todos os percalços decorrentes deste processo os acadêmicos visualizam novas perspectivas de desenvolvimento e de crescimento pessoal e profissional.
Considerações finais
Através de nosso estudo evidenciamos que um dos principais motivos está ligado a identificação com o curso de Educação Física e que esta identificação tem origem em muitos casos na escola, ambiente em que iniciaram seus contatos primeiros com a prática esportiva.
Em uma sociedade que atualmente os valores estão sofrendo dia a dia mudanças estruturais, sentimos a necessidade de afirmar que a área de Educação Física, quando bem desenvolvida e com o suporte necessário para seu desenvolvimento, caracteriza-se como uma alternativa, de fácil aceitação por parte dos alunos para realização de tarefas que contribuam favoravelmente para a construção de uma identidade pessoal.
Em um período em que se critica a falta de identidade da área Educação Física, se constituída na área educacional ou na saúde, sobressaem exemplos nos quais se caracterizam os profissionais de Educação Física como professores ‘sem nenhum compromisso’. Em muitas representações da área apresenta-se a caracterização em que não é necessário estudo nem aprofundamento, pois se constituem apenas de atividades práticas, um pré-conceito elaborado no qual demonstra toda a fragilidade desta área, virando até preconceito.
Somente através de um engajamento de todos profissionais da área de Educação Física, conseguiremos reestruturar sua imagem perante a sociedade e a comunidade escolar. Cabe a nós, professores, demonstrarmos essa a importância, pois, muitos de nossos acadêmicos entram no Ensino Superior sem muitas perspectivas quanto à área de atuação que pretendem desempenhar durante ou mesmo após sua formação inicial.
Durante o estudo ficou evidente que somente através do envolvimento diário com o curso, os acadêmicos estruturam suas ambições profissionais destacando que na área de Educação Física o vivenciar na realidade consegue superar a velha dicotomia, teoria e prática. Durante o processo de trans(formação) acadêmica, o papel dos docentes é de vital importância, pois cabe a eles proporcionar aos acadêmicos vivências significativas.
Sentimos que a formação discente carece de maior investigação, pois, muitos questionamentos ainda podem ser levantados sobre o processo de formação em Educação Física e seria de fundamental importância se mais pesquisas nesta área fossem executadas como forma de subsidiar futuros estudos nesta área do conhecimento e da Educação, sobretudo, os relacionados com a construção do processo de formação inicial, ensino e aprendizagem, desenvolvendo avanços significativos e adequados que favoreçam a estruturação de uma identidade forte do profissional de Educação Física.
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