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Cenas da ludicidade no planejamento docente. Do imaginário ao real

Escenas de lo lúdico en la planificación docente. De lo imaginario a lo real

 

*Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ponte Nova

Departamento de Educação Física. Ponte Nova, Minas Gerais

**Faculdade Sudamérica. Departamento de Educação Física. Cataguases. Minas Gerais

***Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Departamento de Esporte, Ciência, Exercício e Saúde. Vila Real, Portugal

(Brasil)

Samuel Gonçalves Pinto*

Raquel das Graças Gonçalves de Oliveira**

Reginaldo Lúcio Lopes da Veiga**

Mauro Lucio Mazini Filho***

Dihogo Gama de Matos***

samuel.pto@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo analisa as contribuições da Educação Física na Educação Infantil. Num primeiro momento abordaremos um pouco da historia da Educação Infantil, seguido de suas finalidades neste nível educacional, a fim de verificar como tem se dado o trabalho de professores que atendem crianças de 0 a 5 anos. Para isso, realizamos uma entrevista com 6 professores de escolas municipais da rede pública da cidade de Astolfo Dutra/MG. Os resultados demonstraram que seus entendimentos acerca da Educação Física têm sentido bem reduzido e que não contempla sua especificidade. Revelou também que suas representações a respeito do trabalho da Educação Física para com a educação da pequena infância são visões positivas e que acreditam na sua importância para o desenvolvimento integral da criança.

          Unitermos: Educação Infantil. Educação Física. Desenvolvimento integral.

 

Abstract

          This study examines the contributions of Physical Education in Early Childhood Education. At first we discuss some of the history of early childhood education, followed by their educational goals at this level, to check how it has been given the job of teachers serving children 0-5 years. To this end, we conducted an interview with 6 municipal school teachers from public city Astolfo Dutra / MG. The results showed that their understandings of physical education have reduced feeling well and that does not include its specificity. It also revealed that their representations about the work of Physical Education for the education of early childhood visions are positive and believe in its importance to the development of the child.

          Keywords: Childhood Education. Physical Education. Integral development.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 174, Noviembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Notavelmente nos dias de hoje percebem-se crianças cada vez mais envolvidas com jogos eletrônicos e a internet, ou seja, há uma grande influência da tecnologia no “brincar” das pessoas. É através da brincadeira que a criança passa a colocar em prática a sua imaginação, a criatividade, expressa suas experiências e transmite os seus conhecimentos.

    O objetivo do estudo foi de perceber a forma que o componente lúdico se manifesta no planejamento dos professores, enfocando na questão do posicionamento e planejamento do professor.

    A educação física na educação infantil pode configurar-se como um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, com o corpo, com o movimento, alfabetizando-se nessa linguagem. Brincar com a linguagem corporal significa criar situações nas quais a criança entre em contato com diferentes manifestações da cultura corporal entendida como as diferentes práticas corporais elaboradas pelos seres humanos ao longo da história, cujos significados foram sendo tecidos nos diversos contextos sócio-culturais, sobretudo aquelas relacionadas aos jogos e brincadeiras, às ginásticas, às danças e às atividades circenses, sempre tendo em vista a dimensão lúdica como elemento essencial para a ação educativa na infância (OLIVEIRA, 1996).

    Os brinquedos, brincadeiras e jogos, além de favorecer que as crianças venham a se divertir, venham a deixar de lado a forma agressiva como hoje se apresentam nas brincadeiras na hora das atividades livres, favorecem também ao professor um resgate da própria cultura do país, do folclore de todo um povo. Sendo assim, pode-se levar o aluno ao conhecimento da história de seu povo, ao conhecimento de sua cultura, seus valores, seus costumes.

    “A criança expressa-se pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo as brincadeiras” (CRAIDY e KAERCHER, 2001). É brincando que as crianças descobrem o que está a sua volta começando a se relacionar com a vida, percebendo os objetos e o espaço que seu corpo ocupa no mundo em que vivem.

    Um dos maiores propulsores para que se possa deixar que as crianças brinquem, foi o suíço Jean Piaget, quando defendeu a tese de que o pensamento da criança é qualitativamente diferente do pensamento do adulto. Isso deu a oportunidade aos educadores de usar a pedagogia de forma lúdica, deixando-a interagir no mundo que está se descortinando a sua frente, permitindo que a mesma vá aos poucos desvendando o mundo adulto. E para que isso ocorra com sucesso, é preciso que o conhecimento a ser construído através do brinquedo não seja descontextualizado do mundo real, ou seja, deve-se aproveitar as experiências de vida da criança e através dela, propor situações que possam unir o jogo, o brinquedo e a brincadeira à construção do conhecimento (DEBORTOLI, 2002).

    Para Brougère (1995) a brincadeira só existe na liberdade que a criança tem de iniciativa, acreditando na atividade imaginária como critério de diferenciação do brincar em relação a outras atividades realizadas pela criança.

    A palavra cultura, na concepção de Valsiner (1988) citado por ARAÚJO (1998), refere-se à organização estrutural de normas sociais, rituais, regras de conduta e sistemas de significado compartilhados pelas pessoas que pertencem a um certo grupo etnicamente homogêneo.

    O mesmo autor nos mostra que há duas facetas da cultura que são indistinguíveis: a cultura como entidade coletiva (significados compartilhados coletivamente) e a cultura como entidade pessoal (versão pessoal). As crianças entram em contato o tempo todo, durante a brincadeira, com signos produzidos pela cultura à qual pertencem.

    Segundo Santos (2003, p. 21-22):

    Cultura está muito associada a estudo, educação, formação escolar. Por vezes se fala de cultura para se referir unicamente às manifestações artísticas, como o teatro, a música, a pintura, a escultura. Outras vezes, ao se falar na cultura da nossa época ela é quase que identificada com meios de comunicação de massa, tais como rádio, o cinema, a televisão. Ou então cultura diz respeito às festas e cerimônias tradicionais, às lendas e crenças de um povo, ou a seu modo de se vestir, à sua comida, a seu idioma.

    A cultura invoca domínios simbólicos e materiais, e sua análise envolve a relação entre ambos. Além disso, inclui a busca pela compreensão dos gestos, do comportamento dos sujeitos e das trocas simbólicas engendradas na vida cotidiana de uma comunidade, sendo entendida como uma forma de vida, englobando idéias, atitudes, linguagens, arte, arquitetura, organização política, mercado, trabalho e lazer, dentre outras. Cada um desses elementos é estrutura de poder, como uma complexidade de práticas culturais interligadas dinamicamente – religião, ciência - que concretiza determinados valores, tornando-os significantes, e o seu conjunto delineia o contexto da cultura (WERNECK, 2001).

    ALVES (2003), em sua pesquisa sobre o “corpo lúdico Maxakali”, entende “o lúdico como um valor presente na essência do ser humano que representa, por meio de seu corpo, tanto as possibilidades quanto a diversidade da espécie humana, ao mesmo tempo que lhe proporciona prazer e alegria”. A autora considera o lúdico como uma dimensão humana que se expressa na cultura. Homens, mulheres e crianças interferem no meio e sofrem influencia dele, o que permite a construção de uma “teia de relações” em que sujeito e cultura são modificados.

    Brougére (1995), nos mostra que:

    [...] a brincadeira de casinha, os brinquedos de guerra, os heróis da televisão ou a sandaliazinha da dançarina de axé são elementos que encerram em si significados e ideologias. Neste sentido é que ocorre a bidirecionalidade da transmissão cultural, pois a atividade de brincar da criança é estruturada conforme os sistemas de significado cultural do grupo a que ela pertence. Mas, ao mesmo tempo, esta atividade é reorganizada no próprio ato de brincar da criança, de acordo com o sentido particular por ela atribuído às suas ações, em interação com seus pares ou com os membros mais competentes de sua cultura. Nesse processo, tanto os significados coletivos quanto os sentidos pessoais são remodelados e redefinidos continuamente.

    O brincar nessa perspectiva estabelece relações estreitas com o espaço e momento onde as práticas são estabelecidas, os “brincantes” trazem consigo, histórias e identidades, que se apresentam durante as interações.

    A linguagem, como mediadora da cultura, forneceria três possibilidades de entendermos a brincadeira sob um ponto de vista histórico-cultural. A linguagem possibilita à criança: a) operar na ausência do objeto; b) generalizar e categorizar os objetos com que entra em contato; e c) comunicação que garante a conservação e transmissão de informações e experiências. Esta última é característica de crianças em idade escolar. Ainda para estes autores, a situação imaginária é sempre, também, "uma situação de relações humanas nela desenvolvida" (Leontiev, 1988).

    A população estudada foi composta pelos professores da rede de educação infantil de Ubá/MG. A amostra é composta por 6 professores do sexo feminino e 2 do sexo masculino. Os dados foram analisados relacionando a bibliografia na área com as respostas dos professores.

    Diante do problema de pesquisa proposto e dos objetivos traçados, esta pesquisa teve caráter descritivo-explicativo, utilizando para a coleta de dados o questionário semi-estruturado.

    Os questionários foram direcionados aos professores em versão impressa, entregues em mãos, onde o mesmo foram preenchido no momento da entrega. Na entrega, será explicado o objetivo da pesquisa, bem como o comprometimento com o envio das considerações finais do estudo. Os dados serão tabulados e analisados e dialogados com a literatura em questão.

Cenas da ludicidade no planejamento docente

    A seguir teremos a análise do material coletado durante a aplicação do questionário, estando disposto seu diálogo e reflexão a partir de referências de estudos na área, sendo elencados nas seguintes categorias de análise: Percepção do sentido de ludicidade; A expressão do lúdico no planejamento

a.     Percepção do sentido de Ludicidade

    Com relação ao sentido de ludicidade, os professores componentes da amostra, nos mostram que:

    “É tudo que dá prazer. Mesmo com regras, mas se tem prazer é lúdico, onde a alegria se mostra estampada no rosto das crianças” (SUJEITO 1).

    “É tudo que envolve o brincar, de forma prazerosa, onde através do brinquedo a criança possa aprender algo que será importante, jogando com seus colegas e aprendendo com os resultados encontrados” (SUJEITO 7).

    Santa Roza (1997) comenta que o brincar é antes de tudo um movimento, a ação de engrenagem que vai girar infinitamente no sentido de originar interpretações e leituras.

    Para os sujeitos acima, o universo da brincadeira se inserem no componente lúdico, onde o aprendizado se interliga com os componentes do jogo, possibilitando leituras e situações que tematizam questões propícias para o desenvolvimento dos alunos.

    Percebe-se na fala dos sujeitos a próxima relação entre prazer e ludicidade, onde as atividades vão dando base e sentido para a forma como os indivíduos formem seus pensamentos, valores e ideais através das situações vivenciadas e principalmente a maneira como a ação do professor se desenvolve.

    Ainda sobre a percepção sobre ludicidade, o Sujeito 8 apresenta que:

    “São atividades feitas com prazer e diversão sem a presença forte de aspectos competitivos, desgastantes e que visem a vitória a qualquer preço”.

    Esse depoimento relaciona a competição e a ludicidade como elementos contrários e opostos, onde a existência de um exclui a possibilidade de manifestação do outro, estabelecendo ao mesmo tempo em que diversão e prazer andam lado a lado com o brinquedo e que o desgastem provém de eventos competitivos.

    A presença do lúdico proporciona o prazer na construção coletiva das ações daqueles que se colocam em jogo. Na vivência lúdica todos reconhecem seu compromisso com o desenvolvimento da experiência, com oportunidades de brincar com os conhecimentos, com o espaço, com o tempo, com diferentes materiais, com as ações desenvolvidas, com o próprio corpo. Na ludicidade é preciso viver a aventura do corpo, senti-lo e compreendê-lo a partir de suas construções no dia-a-dia da sociedade que se vive (DEBORTOLI, 2002).

b.     A expressão do lúdico no planejamento

    “No que se refere a aproximação entre ludicidade e aprendizagem os professores acreditam que: “Total relação, pois, não só a criança como o adulto só aprende se sentir prazer no que faz; sendo o brincar algo inerente à criança, diria que o lúdico é a ponte facilitadora para que ocorra a aprendizagem” (SUJEITO 4).

    “Quando as atividades são feitas com prazer e alegria sem forçar a obrigatoriedade o clima fica mais produtivo e melhor para associar aos temas e conteúdos ligados a aprendizagem formal” (SUJEITO 7).

    Como afirma Marcellino (2000, p.63),

    “[...] a criança, enquanto produtora de cultura, necessita de espaço para esta criação. Impossibilitada, torna-se consumidora passiva”. Esse espaço deve possibilitar à criança vivenciar o lúdico na relação com as pessoas das quais depende para a satisfação das suas necessidades vitais e afetivas.

    Ou seja, quando a criança é impedida de ser livre, quando não pode exteriorizar suas idéias, anseios e desejos, torna-se um ser robotizado, onde prevalece apenas a vontade daqueles que a moldam. E a criança precisa desse espaço para que possa contruir e ampliar sua cultura.

    Para os Sujeitos 4 e 7, a aprendizagem se faz possível através das experiências lúdicas que a criança vivencia no cotidiano. O aprender está muito relacionado com a prontidão para o mesmo, e a questão do prazer atuaria como uma espécie de ativação.

    Nesta linha de interpretação dos fatos Santos Júnior (2006) afirma que o mundo da criança é construído a partir dela própria e vai crescendo, envolvendo outras crianças, adultos e o ambiente em que vive. Nenhum conhecimento novo pode ser adquirido, realmente, sem que a criança o relacione àqueles que já fazem parte de seus conhecimentos. É um conhecimento que tende a progredir e, uma vez aprendido, não mais será esquecido.
No que se refere ao planejamento docente, percebemos que: “Fiz um planejamento todo bimestre para se orientar. Durante a semana ele é adaptado de acordo com o desenvolvimento do aluno. Geralmente as aulas são planejadas para auxiliar as aulas do professor regente” (SUJEITO 6).

    Padilha (2001, p. 79) apresenta que:

    [...] planejar, em sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas a um problema, através do estabelecimento de fins e meios que apontem para a sua superação, para atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas sem desconsiderar as condições do presente e as experiências do passado, levando-se em conta os contextos e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e de com quem se planeja.

    O conteúdo do planejamento docente deve ser elaborado de acordo com as necessidades dos alunos respeitando-se a faixa etária, sendo adaptado de acordo com as características individuais.

    “De acordo com o Planejamento Político Pedagógico (PPP) da escola, inserindo as mais variadas atividades (jogos, dança, esportes) permitindo ao aluno seu desenvolvimento integral” (SUJEITO 7).

    Para o sujeito acima o planejamento deve ser elaborado apoiando-se no Projeto Político Pedagógico da escola, pois permitirá que uma diversidade de atividades possam atender as necessidades dos alunos quanto ao seu desenvolvimento, bem como às diretrizes adotadas pela escola.

    “Não tenho acesso ao Projeto Político Pedagógico da escola, portanto o planejamento é feito sem essa articulação. Faz para que tenha um caminho a seguir” (SUJEITO 3).

    Todo professor deve ter acesso ao Projeto Político Pedagógico, pois é através dele que se dá o direcionamento para o planejamento através da política da escola. O professor que não tem acesso é porque não tem muito interesse em procurar a escola.

    O Sujeito 3 ao não estar ligado ao projeto político pedagógico da escola, corre o risco de não sintonizar sua prática educativa com a realidade e objetivos da escola, ou seja, com a sua realidade.

    Com relação à influência dos conhecimentos na graduação(ões) na preparação do planejamento, temos que: “Não ajudou muito. O que valeu mais foi a experiência anterior em dar aulas. O contato com os professores (da faculdade) fora da aula auxilia muito” (SUJEITO 1).

    “Entendendo que cada atividade desenvolvida servirá para uma determinada faixa etária” (SUJEITO 3).

    “Através da junção da teoria com a prática, os conhecimentos são
adquiridos auxiliando o professor a dividir e dosar de acordo com a idade, a
série e o grau de dificuldade de cada aluno” (SUJEITO 4).

    Percebemos nas falas dos sujeitos Os conhecimentos adquiridos na graduação dos professores são importantes para direcionar os planejamentos escolares. Através dos conhecimentos teóricos juntamente com a participação das aulas práticas o professor adquire uma base sólida para conscientemente elaborar suas aulas. Enriquece-se criticamente podendo tomar decisões fundamentadas.

Considerações finais

    O lúdico é tudo que dá prazer à vida das pessoas, portanto quando a criança está livre para poder decidir sobre determinadas situações colocando em prática seu pensamento crítico está vivenciando um momento lúdico. Quando uma criança possui autonomia sobre suas ações desenvolve dessa forma sua auto-estima o que contribui para o seu crescimento.

    O professor não deve atuar de forma diretiva sobre a criança, mas sim oferecer meios para a sua auto-formação. Isso aconteceria nas aulas de educação física onde os jogos e as brincadeiras são por si só, uma situação de aprendizagem, favorecendo a criança a ter condições para pensar, criar e expressar-se.

    Percebemos no estudo que a percepção dos professores, o brincar contribui para desenvolver o lado social da criança, pois através dessa interatividade ela passa a ter mais noção de respeito ao próximo, aceitando as diferenças e aprendendo a lidar com a individualidade de cada um. O ambiente lúdico, por sair da sua realidade e ter ambiente próprio, dá lugar para a afetividade, pois esse ambiente descontraído, a atividade prazerosa, possibilitando relações diversas entre os indivíduos. O professor deve preocupar e estar sempre atento quanto ao seu planejamento escolar, tentando descobrir meios para a aplicação de jogos e brincadeiras úteis ao desenvolvimento infantil e que desperte interesses na criança, não apenas usando de recursos como os “parquinhos da escola”, mas também sim para se atingir os objetivos.

    Para a amostra estudada, o planejamento escolar além de ter que ser elaborado baseando-se em objetivos deve também obedecer à individualidade dos alunos, respeitando as diversas faixas etárias elaborando assim atividades que correspondam às exigências de cada aluno, os mesmos irão passar pelos processos de aprendizagem, porém que isso deve ser gradativo, pois cada um tem o seu tempo e suas capacidades. Planejar é um momento de reflexão sobre a ação, é um momento de pensar para melhor agir. O professor deve levar em consideração a realidade concreta e o que nela se deve mudar para melhorar. Uma das formas de se pensar em um planejamento satisfatório é dar prioridade às crianças e suas necessidades, porém que de uma forma que lhes dê prazer em estar fazendo.

    Refletindo e analisando os dados encontrados, conclui-se que os professores de educação física dão importância ao componente lúdico em suas aulas utilizando-o de forma adequada, pois, as atividades lúdicas estão sempre presentes no cotidiano da escola. Considerar o caráter lúdico como produtivo é auxiliar a criança a entender o papel que ela ocupa num contexto social específico, fazendo com que ela conheça a si mesma formando sua auto-imagem e conceitos no mundo a qual ela está inserida. Sabemos que o brincar desenvolve inúmeras funções, cabendo ao professor aproveitar essa ação, que é inerente a criança e adequá-la aos conteúdos escolares. Além da prática tradicional ficou claro o conhecimento dos professores quanto à importância do lúdico no processo ensino/aprendizagem.

Referências bibliográficas

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