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A influência dos níveis de ansiedade e da torcida sobre atletas de
modalidade esportiva individual e coletiva
em momentos pré-competitivos

La influencia de los niveles de ansiedad y de la hinchada sobre los deportistas
de deporte individual y colectivo en momentos pre-competitivos

 

*Educação Física

Universidade de Franca, UNIFRAN, Franca, SP

**Mestrado em Promoção da Saúde

Universidade de Franca, UNIFRAN, Franca, SP

(Brasil)

Marcelo Luiz Ribeiro*

Daniel Gottardo de Souza**

Erika Hofling Epiphanio**

Ricardo Dantas de Lucas**

danielgottardo@unifran.br

 

 

 

 

Resumo

          A ansiedade é um sentimento de insegurança causado por algum perigo ou ameaça inexistente. A ansiedade que acompanha a experiência esportiva é conhecida como ansiedade competitiva e/ou ansiedade pré-competitiva, que pode ser benéfica ou maléfica ao rendimento esportivo, dependendo do nível encontrado e do esporte praticado. Um dos fatores mais importantes na causa desta ansiedade é a presença da torcida. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi de analisar e comparar os níveis de ansiedade e de auto-confiança entre os dois grupos estudados (natação e futsal) e ainda a importância e influência da torcida na ansiedade para os mesmos. Como instrumento foram utilizados o questionário CSAI-II para medir a ansiedade e a auto-confiança e um outro questionário para medir a importância e influência da torcida. Através de análise estatística, verificou-se que a ansiedade cognitiva e a auto-confiança dos atletas de futsal foram maiores que a dos atletas da natação.

          Unitermos: Ansiedade. Torcida. Rendimento esportivo.

 

Abstract

          Anxiety is a feeling caused by danger or inexistent threat and it expresses insecurity. The anxiety which comes with sportive experience is known as competitive anxiety or pre-competitive anxiety, which may be good or bad for sportive efficiency, it depends on the sport. One of the most important factors causing anxiety is the presence of the fans. So the aim of this article is to compare and analyze the levels of groups (swimming and indoor soccer) so as the importance and influence of anxiety caused by the presence of the fans. The anxiety and self-confidence were measured by CSAI II questionnaire and another questionnaire was used to measure the influence of the fans. Through statistics analysis, was noticed that the indoor soccer athletes’ cognitive anxiety and self-confidence were bigger than the swimming athletes’.

          Keywords: Anxiety. Fans. Sportive efficiency.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 174, Noviembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Ansiedade é um sentimento de insegurança causado por uma expectativa de perigo, ameaça ou desafio existente, ou ainda, é a resposta emocional determinada por um acontecimento, podendo ser agradável ou não, chegando a alterar o metabolismo, interferindo em nossa respiração, sudorese e nos batimentos cardíacos, além de criar um sentimento de apreensão1.

    Viscott (apud MACHADO, 1997)1 acredita que ansiedade seria causada pelo medo de perder algo e que a intensidade desta ansiedade varia de acordo com a importância da ameaça e desta perda para o indivíduo.

    Thomas (1983)2 e Gusman et al. (1995)3 dizem que a ansiedade pode atrapalhar o desempenho do atleta diminuindo sua capacidade de tomar decisões, inibindo suas habilidades finas durante a competição.

    A ansiedade divide-se em 2 componentes : a cognitiva ou mental e a somática ou fisiológica. A perturbação cognitiva são os pensamentos e dúvidas sobre conseguir a vitória, expectativas negativas, preocupações consigo mesmo ou com seus resultados. A perturbação somática refere-se as alterações fisiológicas ativadas pelo sistema nervoso autônomo como aumento da pressão arterial, taquicardia, tensão muscular, palidez facial, diarréia, etc.4

    A ansiedade que acompanha a experiência esportiva, conhecida como ansiedade competitiva, é um problema de preocupação reconhecida na área da Psicologia do Esporte e, Alguns estudos5,6 afirmam que a proximidade de um evento esportivo, parece exercer influência significativa na dinâmica de personalidade do indivíduo.

    As expectativas de sucesso ou insucesso são estados psicológicos que podem divergir num mesmo atleta dentro de uma situação real de jogo, ainda que de atleta para atleta de uma mesma equipe e perante a mesma situação, alterando o nível de ansiedade. Dependem, também, do tipo de objetivos estabelecidos para cada atleta, para cada tarefa e da percepção de cada um deles acerca do grau de realização desses objetivos (MAEHR apud MACHADO, 1998)7.

    Nos estudos realizados por Hernandez et al (2000)8 com jogadores juvenis de futsal, observou-se uma relação direta e significativa entre ansiedade-estado pré-competitiva e os comportamentos de descontrole apresentados durante as partidas em questão. De acordo com os resultados de seu estudo, quanto maior a ansiedade cognitiva, maiores serão os comportamentos de descontrole.

    Um estudo sobre a relação entre ansiedade-estado pré- competitiva, idade, sexo e modalidade esportiva obteve os seguintes resultados: atletas do sexo masculino sentem ansiedade pré-competitiva em um nível relativamente mais baixo que atletas de sexo feminino; atletas de menor idade apresentaram um nível de ansiedade pré-competitiva maior que os atletas adultos; e que atletas de modalidades coletivas apresentaram um nível de ansiedade pré-competitiva mais elevado do que os atletas das modalidades individuais, levando a supor que a posição junto ao grupo, a posição de reserva ou titular podem ser situações ansiógenas. Enquanto a atuação nas modalidades individuais o resultado depende exclusivamente do indivíduo, e isto eleva o nível de confiança, diminuindo a ansiedade, já nas modalidades coletivas os resultados dependem da atuação coletiva, gerando níveis maiores ou menores de ansiedade-estado, conforme a autoconfiança de cada um e a atuação e resultados da equipe9.

    Para Machado (1997, 1998)1,7, no esporte, as competições têm sua peculiaridade, sendo possível que os treinamentos venham reduzir as incertezas e a probabilidade de ocorrências de situações estranhas que parecem alterar negativamente o comportamento dos atletas. A simulação de jogadas e situações ocorridas em jogos anteriores, durante o treinamento, pode facilitar a participação do atleta, mesmo que ele não tenha ainda entrado em uma competição, propiciando estabilidade emocional e ajuste do nível de ansiedade.

    Segundo Cratty (1984)10 o atleta nunca deixará de sofrer influência ou interferência de algo ou alguém em sua vida e apresentando assim diferentes causas que possibilitam o aumento do nível de ansiedade em situações pré-competitivas como: o temor do fracasso, o temor da vitória, o temor das agressões, o temor dos danos físicos, além das pressões do técnico, do público e dos familiares. Diante destas influências e interferências, a idade, a experiência e a importância do evento ou competição são variáveis significantes no desempenho do atleta1,7.

    Na sociedade em que vivemos ganhar tornou-se uma forma de satisfação, de recompensa e isto é transferido para o esporte, passando a vitória a ter um grande significado para o torcedor1, 7.

    Cratty (1984)10 afirma que há jogadores que preferem jogar em casa com o apoio da sua torcida que vai ajudar a pressionar a equipe adversária, e também jogadores que preferem jogar fora de casa com a torcida contra, pois se sentem mais excitados diante dessa adversidade. Outro estudo realizado por Feijó (1998)11 vem apoiando essa afirmação e diz que a torcida eleva ou destrói, dependendo do espetáculo que está assistindo e afirma ainda que a torcida não ganha jogos, como a mídia faz a população acreditar, mas pode interferir diretamente na concentração dos atletas.

    A influência da torcida nos níveis de ansiedade, podendo ser, esta influência positiva, quando a equipe ou o atleta estão apresentando bons resultados e a torcida os incentivam; e negativa, quando a equipe ou o atleta estão com alguma deficiência física, técnica ou tática e os torcedores ao invés de incentivarem acabam desmotivando os atletas piorando ainda mais sua performance durante as competições11.

    Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi de verificar os níveis de ansiedade-estado pré-competitiva em uma modalidade esportiva individual: natação e uma modalidade esportiva coletiva: futsal.

Métodos

Sujeitos

    Participaram deste estudo respondendo os questionários 35 atletas, sendo 11 atletas praticantes de natação (grupo NA) e 24 atletas praticantes de futsal (grupo FU) com média de idade de 20,6 anos.

Instrumentos

    Foi aplicado um questionário com três perguntas fechadas, uma relacionada à importância da competição e as outras duas relacionadas à influência da torcida no desempenho . Foi aplicado para avaliar o nível de ansiedade e de auto-confiança o CSAI-II (Competitive State Anxiety Inventory-2), de Martens et al. (1990)12 que é um questionário constituído de 26 itens, sendo que cada um possui uma variação de um à quatro pontos, sendo que: 1 corresponde a nada ou pouco e 4 corresponde a muito ou intenso. Por último foi utilizado como método de análise de dados o teste estatístico não paramétrico de Kruskal-Wallis.

Procedimentos

    Os questionários foram aplicados no máximo 1 hora antes dos atletas participarem de suas competições nos 66º Jogos Abertos do Interior, realizado de 19 a 29 de setembro de 2002, na cidade de Franca - SP.

Análise dos dados

    Os dados do questionário de perguntas fechadas foram tabulados e verificou-se a porcentagem da ocorrência das respostas.

    Do questionário CSAI – II primeiro foram separadas as questões em três colunas, de acordo com a sua relação com ansiedade somática, ansiedade cognitiva ou autoconfiança. Depois disso, foram somadas as respostas de cada atleta em cada coluna e depois foi calculada a média e o desvio padrão das respostas para cada grupo (NA e FU). Para comparação dos valores de ansiedade somática e cognitiva e auto-confiança entre os dois grupos estudados foi utilizado o teste de Kruskal-Walls não paramétrico. Foi utilizado nível de significância de p < 0,05.

Resultados

Resultados da natação

    Do questionário com três questões fechadas foram apresentadas às seguintes respostas: Na primeira questão, referente à importância da próxima prova, 63,6% responderam que é muito importante, e 36,4% que é importante.

Figura 1. Importância da próxima prova para os atletas da natação entrevistados

    Na Segunda questão, referente à influência da torcida na ansiedade dos atletas, para 63,6% dos entrevistados a torcida é muito influente, para 18,2% a torcida é pouco influente e ainda para 18,2% a torcida não influencia.

Figura 2. Influência da torcida na ansiedade para os atletas da natação entrevistados

    Na terceira questão, referente à preferência da torcida, 91% dos entrevistados preferem a torcida à favor e 9% preferem competir sem a presença de torcida.

Figura 3. Preferência do tipo de torcida dos atletas da natação entrevistados

    Do questionário CSAI-II foram apresentadas às seguintes respostas:

    Para ansiedade somática ,valores próximos à 28 indicam que ela está alta e valores próximos à 7 indicam que ela está baixa. Para ansiedade cognitiva, valores próximos à 40 indicam que ela está alta e valores próximos à 10 indicam que ela está baixa. Para auto-confiança, valores próximos à 36 indicam que ela está alta e valores próximos à 9 indicam que ela está baixa13. Levando-se em conta este padrão para análise, a ansiedade somática e cognitiva dos entrevistados está na média, enquanto a auto-confiança está um pouco acima da média.

Resultados do futsal

    Do questionário com três questões fechadas foram apresentadas às seguintes respostas: Na primeira questão, referente à importância do próximo jogo, 87,5% responderam que é muito importante, 8,3% que é importante e ainda 4,2% que é de regular importância.

Figura 4. Importância do próximo jogo para os atletas do futsal entrevistados

    Na Segunda questão, referente à influência da torcida na ansiedade dos atletas, para 54,1% dos entrevistados a torcida é pouco influente, para 37,5% a torcida é muito influente e ainda para 8,4% a torcida não influencia.

Figura 5. Influência da torcida na ansiedade para os atletas do futsal entrevistados

    Na terceira questão, referente à preferência da torcida, 75% dos entrevistados preferem a torcida à favor e 25% preferem competir com a torcida contra.

    Do questionário CSAI – II foram apresentadas as seguintes respostas:

Figura 6. Preferência do tipo de torcida dos atletas do futsal entrevistados

    A ansiedade somática dos entrevistados está na média, com um valor muito próximo do dos nadadores entrevistados, a ansiedade cognitiva está um pouco acima da média e também acima das respostas dos nadadores, porém a auto-confiança está próxima do nível máximo e mais alta do que a dos nadadores.

Comparação dos resultados

    A seguir apresentaremos uma tabela que mostra e compara a média e o desvio padrão da ansiedade somática, cognitiva e da autoconfiança dos atletas da natação e do futsal.

Tabela: Média e desvio padrão (DP) da ansiedade somática, cognitiva e da autoconfiança

* Resultados que tiveram diferença significativa

    De acordo com os resultados apresentados nesta pesquisa, após a análise no teste de Kruskal-Wallis, para a ansiedade somática não houve diferença significativa (p=0,6); para a ansiedade cognitiva houve diferença significativa (p=0,01); e para auto-confiança também houve diferença significativa (p=0,04).

Discussão

    Os resultados apresentados nesta pesquisa mostraram as diferenças entre os dois esportes (natação e futsal) nos níveis de ansiedade somática não foram significantes e a importância da torcida teve o resultado inverso do esperado, se comparado com outros estudos. Observamos também que no futsal os níveis de auto-confiança foram maiores do que na natação.

    Podemos perceber que os dados desta pesquisa apresentam uma relação com os estudos de Shigunov (1998)9 que encontraram uma maior média de ansiedade-estado pré-competitiva para atletas de esportes coletivos do que para atletas de esportes individuais, levando-se a supor que a posição junto ao grupo, estando como reserva ou titular da equipe e a dependência da atuação coletiva possa ser um fator importante para este resultado. Enquanto nas modalidades individuais o indivíduo só depende de si para obter um bom resultado, o que pode levar a uma diminuição ou um aumento na ansiedade que está muito relacionada com a autoconfiança pois, se um atleta está com um alto nível de auto-confiança, provavelmente a sua ansiedade estará baixa e com isso, o rendimento será melhor, porém se a auto-confiança estiver baixa, a ansiedade tende a estar alta, prejudicando o desempenho esportivo.

    No que diz respeito à importância do evento, observou-se que para a maioria dos atletas, tanto da natação quanto do futsal, o evento em que a pesquisa foi realizada era de grande importância para os atletas, porém a ansiedade dos atletas no geral está na média, diferindo em parte dos estudos de Magill (1984)14, onde diz que quanto maior a incerteza do resultado e a importância do evento, maior será o nível de ansiedade-estado dos atletas.

    Singer citado por Shigunov (1998)9  e Moraes (1990)4, diz em seus estudos que esportes que exigem um alto esforço físico, exigem também um nível de ansiedade mais alto do que esportes que exigem uma coordenação motora fina, no entanto, mesmo a natação e o futsal, sendo dois esportes que exigem um alto esforço físico, os resultados quanto à ansiedade estavam na média.

    Quanto a influência da torcida, os resultados foram um pouco diferente do esperado pois, para os atletas da natação em sua maioria a torcida é muito influente, mesmo sendo percebida antes e após a competição; diferente do resultado do futsal que em sua maioria responderam que a torcida é pouco influente no resultado de uma competição, mesmo com a torcida mais participativa. Porém pôde-se observar que em uma determinada equipe de futsal entrevistada, com menor experiência, a grande maioria dos atletas respondeu que preferem jogar com a torcida contra, pois segundo eles a torcida local cobra muito, o que para eles atrapalha no desempenho.

Conclusão

    Com os resultados encontrados no presente estudos, podemos concluir que os atletas praticantes de esporte individual (natação) possuem níveis de auto-confiança menor que atletas praticantes de esporte coletivo (Futsal), levando a supor que nos esportes coletivos os atletas se ajudam, dando força uns aos outros para diminuir os níveis de ansiedade, já que quanto maior a auto-confiança, a tendência é que menor seja a ansiedade. Concluímos também que a psicologia do esporte é uma parte importante e fundamental do processo de preparação dos atletas, auxiliando-os a enfrentar qualquer tipo de adversidade, controlando os níveis de ansiedade e aumentando a auto-confiança, mesmo contra os adversários de alto nível com qualquer tipo de torcida, seja ela contra ou à favor, sem que isso influencie no rendimento dos atletas, tornando-se com isso uma área muito interessante para estudos e pesquisas futuras, seja por psicólogos ou por professores de educação física, independente de qual seja a manifestação esportiva, sempre no intuito de melhorar o rendimento esportivo.

Referências

  1. MACHADO, A. A. Psicologia do esporte: temas emergentes I. 1.ed. Jundiaí: Fontoura, 1997.

  2. THOMAS, A. Esporte: uma introdução à psicologia. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983.

  3. GUSMÁN, J. I. N.; ASMAR, J. R.; FERRERAS, C. G. Ansiedad pre-competitiva y conductas de autocontrol en jugadores de fútbol. Revista de Psicologia del Deporte. v. 7-8, p. 7-17, 1995.

  4. MORAES, L. C. Ansiedade e desempenho no esporte. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 4, n. 2, p. 51-56, 1990.

  5. MANOEL, C. L. L. Ansiedade competitiva entre os sexos: uma análise de suas dimensões e seus antecedentes. Revista Paulista de Educação Física, v. 8, n. 2, p. 36-53, 1994.

  6. SANTOS, S. G.; PEREIRA, S. A. Perfil de nível de ansiedade-traço pré-competitiva de atletas de esportes coletivos e individuais do estado do Paraná. Revista Movimento. ano 4, v. 1, n. 6, 1997.

  7. MACHADO, A. A. Interferência da torcida na ansiedade e agressividade de atletas adolescentes. 1998, 194 f. Dissertação de Livre Docência (Doutorado em Educação Física), UNESP, Rio Claro.

  8. HERNANDEZ, J. A. E.; VOSER, R. C; NOGUEIRA, P. S; FREITAS, F. J. P. A correlação entre a ansiedade pré-competitiva e o comportamento de autocontrole em jogadores de futsal. Revista Sprint – Body Science, p.33-39, nov., 2000.

  9. SHIGUNOV, V. Idade, sexo e a modalidade esportiva como fatores influenciadores no nível de ansiedade-estado pré-competitiva. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. v. 19, n. 3, maio, 1998.

  10. CRATTY, B. J. Psicologia no esporte. 2. ed.. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1984.

  11. FEIJÓ, O. G. Psicologia para o esporte: corpo e movimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998.

  12. MARTENS, R.; VEALEY, R. S.; BURTON, D. Competitive anxiety in sport. Champaing: Human Kinetics Books, 1990.

  13. MARTENS, R. Por comprender le estrés en la competición. Apunts, v. 19, n. 76, p. 257-267, 1982.

  14. MAGILL, R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgar Blucher, 1984.

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