‘Um baile no Cassino’ x ‘Un
baile en la Casa de Gobierno’: “Un baile en el Casino” x “Un baile en la Casa de Gobierno”: sospechas de un fraude |
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Mestre em Ciências Biológicas, UFPR; Especialista em Educação, IBPEX; Licenciada em Ciências Biológicas, UFPR; Bióloga do Museu de História Natural do Capão da Imbuia, Curitiba |
Maristela Zamoner (Brasil) |
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Resumo O objetivo deste artigo é apresentar os indícios de fraude que existem em uma imagem publicada no livro “Salões e Damas do Segundo Reinado”, cuja primeira edição é de 1942, do autor Wanderley Pinho, falecido em 1967. A ilustração, no referido livro, é registrada como “Um baile no Cassino” (Rio de Janeiro, Brasil). Mas, conforme diversas fontes oficiais chilenas e a literatura, a mesma imagem é “Un baile en la Casa de Gobierno” (Santiago, Chile), atual Museu Histórico Nacional do Chile. A publicação original da imagem foi encontrada na lâmina número 28 do “Atlas de la historia física y política de Chile”, de Claude Gay, publicado em 1854. Analisando a figura do livro de Pinho, notam-se diferenças que não existem na do atlas de Gay, por exemplo, título “Historia de Chile” excluído, bandeiras do Chile descaracterizadas e nomes das batalhas que levaram o Chile à independência sobrepostos por manchas escuras que impedem sua leitura. O que permitiria o reconhecimento da imagem como chilena, parece alterado, indicando a possibilidade de fraude na imagem do livro de Pinho. Unitermos: Fraude. Imagem. História de Chile. Wanderley Pinho.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 173, Octubre de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A Dança de Salão vem aparecendo no contexto científico (ZAMONER, 2005) e o debate sobre a má-conduta entre autores desta área já tem sido reportado, como constatado em Perna (2012).
Segundo Knobel (2003), erros grosseiros, plágios e a conduta ilícita em publicações científicas recentes são assuntos desagradáveis e polêmicos. O autor cita diversos exemplos envolvendo artigos publicados tanto em revistas de áreas específicas, quanto nas que abrangem diversas áreas do conhecimento, apontando inclusive a Nature e a Science. Entretanto, Castelfranchi (2006) afirma que a mentira na ciência não é nova e os pesquisadores recorrem a ela por razões como: fama, recursos, prêmios, registrar dados que corroborem a teoria na qual acreditam, trazer confiabilidade e prioridade para sua pesquisa. Sauthier et al (2011) registram que pesquisadores devem levar em conta o fato de que no Brasil e no exterior divulga-se, em veículos de ampla circulação, a questão das fraudes e plágios na ciência, afirmando que pesquisadores devem considerar, debater e difundir a questão.
Souza (2010) registra que as ilustrações no contexto científico são entendidas como elementos importantes para objetividade factual. Para Daston (2005), fotografias ou registros produzidos de forma instrumental são considerados superiores a desenhos, mesmo que bem feitos. Entretanto, segundo Fernandes (2011), fraudes em fotografias também são historicamente registradas.
Neste sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar indícios de fraude em uma imagem publicada no livro “Salões e Damas do Segundo Reinado” do autor Wanderley Pinho. Esta obra é uma referência citada por autores na área de Dança de Salão (ZAMONER, 2012), tendo edições publicadas entre 1942 e 2004.
Comparativo entre as imagens publicadas por Gay e por Pinho
Na página 358 do livro de José Wanderley de Araújo Pinho, “Salões e Damas do Segundo Reinado”, 4ª. Edição, Livraria Martins, de 1970, encontra-se o que consta na Figura 1. Em sua legenda lê-se: “Um baile no Cassino. Litografia da época. A legenda diz erradamente 'Casa de Gobierno'", sem autor, sem data e indicando como fonte uma Coleção denominada Galeno Martins. Segundo Schwarcz (1998) esta exata imagem foi publicada já na primeira edição do livro de Pinho, em 1942. A ilustração integra as “Notas” que se seguem ao capítulo “O Cassino Fluminense”, que fora um clube da cidade do Rio de Janeiro (Brasil), cujo salão de danças foi freqüentado pela família imperial brasileira durante o Segundo Reinado.
Entretanto, encontra-se na lâmina número 28 do “Atlas de la historia física y política de Chile”, publicado por Claude Gay (1854), a mesma ilustração, como pode ser visto na Figura 2. Segundo o site oficial do Correio Chileno, esta lâmina revela uma litografia datada 6 de setembro de 1841. Conforme o site oficial do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, a inauguração do Cassino Fluminense teria ocorrido somente quatro anos depois, em 1845.
A imagem publicada por Pinho foi localizada apenas nas edições de seu referido livro. Porém, outros autores que utilizaram Pinho como fonte, citando-o, reproduziram a imagem, como pode ser constatado em Schlochauer (1992), Schwarcz (1998) e Perna (2001 e 2005).
Já a ilustração que consta no atlas de Gay (1854) é vastamente documentada na literatura e disponibilizada por órgãos oficiais do Chile e de outros países. Na literatura, o registro mais antigo encontrado é do referido atlas, havendo ainda diversas referências oficiais, artigos e livros que se reportam à imagem como a representação da “Casa de Gobierno” em Santiago, que hoje é o Museu Histórico Nacional do Chile (GAY, 1854; SOCIEDAD DE BIBLIÓFILOS CHILENOS, 1947; SOCIEDAD CHILENA DE ENTOMOLOGÍA, 1953; CRUZ, 1973; AMENÁBAR, 1995; VERGARA, 2003; DEPARTAMENTO DE INVESTIGACIONES EDUCATIVAS DE EDITORIAL SANTILLANA, 2003; COUYOUMDJIAN, 2004; UNIVERSIDAD DE CHILE, 2004; UNIVERSIDAD CATÓLICA DE CHILE, 2004; CABELLO, 2007; BARBERÀ, 2010; HOLAHAN, 2010). É encontrada com a mesma indicação de origem e localização em diversos endereços eletrônicos oficiais do Chile e de outros países (LIVRARIA DO CONGRESSO NACIONAL DOS ESTADOS UNIDOS; BIBLIOTECA NACIONAL DO CHILE; BIBLIOTECA DO MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES DO CHILE; DEPARTAMENTO DE FOTOGRAFIAS PATRIMONIAIS DO CHILE; SÍMBOLOS PÁTRIOS DO CHILE; CORREIO CHILENO; PORTAL DA EDUCAÇÃO DO CHILE; AGRICULTURA DO CHILE - INDUSTRIA CERVEGEIRA).
Conforme as citadas fontes, a litografia publicada por Gay (1854) foi ambientada no “Palacio de La Moneda”, no Chile. Consta que é da autoria de Pierre Frederic Lehnert, desenhista de várias outras ilustrações do atlas (GAY, 1854). A legenda da lâmina informa que se trata de um baile em comemoração do aniversário da independência do Chile, que teria ocorrido em 1818. Hoje, este local é o pátio do Museu Histórico Nacional do Chile. Na figura nota-se uma cobertura provisória neste pátio. No site oficial do Correio do Chile, que faz parte do complexo de imóveis do referido museu, registra-se que, para o baile retratado, houve todo um trabalho de caracterização do espaço para torná-lo semelhante a um salão europeu de danças.
O contato por correspondência eletrônica com o Museu Histórico Nacional do Chile, no dia 4 de setembro de 2012, pelo endereço oficial da “Oficina de documentación y registros patrimoniales” revelou que, efetivamente a figura retrata um baile ocorrido no pátio deste museu, que no período colonial foi a “Real Audiencia” e “Casa de Gobierno”. Na mesma correspondência foi informado ainda que em 2011 comemorou-se o centenário do museu e o pátio foi decorado com este desenho de Lehnert.
Isto, por si só, poderia ser entendido apenas como um erro não proposital, que ocorre na produção de livros (Perna, 2012). Mas, a figura publicada por Pinho mostra alterações em relação à lâmina número 28 do referido atlas (Figura 2):
O título “História de Chile” está excluído;
As inscrições existentes entre o primeiro e o segundo andares, tem circunscrições preenchidas com manchas escuras, talvez pintadas à mão, de forma a impedirem a leitura dos nomes das batalhas que levaram o Chile à independência, que podem ser lidos na imagem original do atlas de Gay, por exemplo: El Roble e San Carlos (Figura 3);
As bandeiras do Chile, penduradas de três em três nas colunas do primeiro piso, aparecem descaracterizadas, seu reconhecimento não é possível como o é na imagem do atlas de Gay (Figura 4);
A legenda “UN BAILE EN LA CASA DEL GOBIERNO” foi registrada por Pinho como “errada”, mas, consta como correta no atlas chileno (Figuras 1 e 2).
Figura 1. Foto da página 358 do livro "Salões e Damas do Segundo Reinado", de Wanderley Pinho, 4ª. edição de 1970, mostrando a página inteira, com
a imagem atribuída a “Um Baile no Cassino”. Segundo Schwarcz (1998), a mesma imagem foi publicada desde a edição do livro de Pinho que data de 1942
Fonte: A autora, foto tirada em 30 de agosto de 2012.
Figura 2. Reprodução da lâmina no. 28 do “Atlas de la historia física y política de Chile”, publicado por Claude Gay, em 1854, França,
mostrando a obra do francês Pierre Frederic Lehnert, em comemoração do aniversário da independência do Chile, que ocorrera em 1818
Fonte: GAY, Claude. Atlas de la historia física y política de Chile. Lâmina número 28. Paris.
Thunot. 1854. Disponibilizado na íntegra, em meio eletrônico pela Biblioteca Nacional do Chile.
Figura 3. À esquerda: recortes destacados do desenho de Lehnert publicado por Gay em 1854, mostrando exemplos das inscrições legíveis dos nomes das batalhas que
levaram o Chile à independência. À direita: mesmos recortes na imagem do livro de Pinho, publicado posteriormente, com as inscrições sobrepostas por manchas escuras.
Fontes: Esquerda: GAY, Claude. Atlas de la historia física y política de Chile. Lâmina número 28. Paris. Thunot. 1854. Disponibilizado na íntegra, em meio eletrônico
pela Biblioteca Nacional do Chile. Direita: PINHO, Wanderley. Salões e Damas do Segundo Reinado. Página 358, 4ª. Edição. São Paulo. Livraria Martins Editora, 1970.
Figura 4. Acima: recorte do desenho de Lehnert publicado por Claude Gay em 1854, mostrando as bandeiras do Chile com estrelas visíveis. Abaixo: mesmo
recorte na imagem publicada posteriormente no livro de Pinho, com as bandeiras descaracterizadas, sem que nenhuma estrela possa ser visualizada.
Fontes: Acima: GAY, Claude. Atlas de la historia física y política de Chile. Lâmina número 28. Paris. Thunot. 1854. Disponibilizado na íntegra, em meio eletrônico
pela Biblioteca Nacional do Chile. Abaixo: PINHO, Wanderley. Salões e Damas do Segundo Reinado. 4ª. Edição. São Paulo. Livraria Martins Editora, 1970.
O que identifica a imagem como chilena no atlas de Gay (1854) está irreconhecível na publicação posterior de Pinho, desde a edição de 1942, favorecendo a hipótese de terem sido feitas alterações propositadas.
Wanderley Pinho faleceu em 1967, antes da publicação da edição em que foi constatada a imagem. Entretanto, Schwarcz (1998) reproduziu a mesma imagem de Pinho (1970) na página 114 de seu livro “As barbas do imperador”, citando como fonte a edição de 1942.
Cassino Fluminense
Na literatura não se encontram representações nítidas, apenas caricaturas que não retratam claramente as características do salão que teria sido o Cassino Fluminense. É possível constatar que, segundo a “Relação de bens culturais tombados” do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Rio de Janeiro), o imóvel onde funcionou Cassino Fluminense foi tombado em 1965 pelo Decreto “E” no 802, de 24 de julho. Segundo Artur Rodrigues, no site do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, nesta construção, projetada por Manoel Araújo Porto-alegre para ser a residência do Marques de Barbacena no século XVII, funcionaram posteriormente: Cassino Fluminense; Congresso Constituinte (devido à convocação da Assembléia Constituinte Republicana); Clube dos Diários, que se fundiu ao Automóvel Club, local de lazer e comícios políticos (incluindo um baile militar que teria deflagrado o golpe militar); Detran do Rio de Janeiro; Bingo Imperial (desativado em 2003, ano em que o Automóvel Club reocupou o espaço). Em 2004 foi desocupado e é como permanece até hoje. No ano de 2006, devido ao estado de degradação, recebeu recursos municipais para recuperar emergencialmente telhados, estruturas e escoramentos.
Em 2008, o local abrigou a filmagem da minissérie Capitu, da Rede Globo, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, conforme reportagem de Francisco Alves Filho, na revista Istoé de 3 de dezembro do mesmo ano. O foco da produção foi uma das obras mais famosas da literatura brasileira, “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, publicado pela primeira vez em 1899. Segundo o autor da reportagem, para a realização das filmagens, as paredes e colunas foram revestidas com papel e o chão recebeu tinta preta. Graças a este trabalho é possível constatar as características interiores do local que foi o Cassino Fluminense, em um estado visivelmente abandonado.
O início do quinto capítulo da minissérie traz a encenação de um baile que nos permite imaginar o Cassino Fluminense durante o Segundo Reinado. Vê-se o salão com a sua amplitude, colunas, cortinas, enfeites, ainda belíssimo, suntuoso, rico em detalhes e ornamentos.
Comparativo dos salões: Cassino Fluminense e Litografia de Lehnert
A análise das cenas da minissérie permitem notar que o salão que fora o Cassino Fluminense não corresponde ao retratado na figura de Lehnert. Embora ambos tenham dois pavimentos e colunas redondas no inferior e no superior, várias diferenças aparecem, das quais, destacam-se algumas que são estruturais.
Segundo as cenas da minissérie Capitu, gravada em 2008, no antigo Automóvel Club que ocupou o local onde funcionou o Cassino Fluminense, nota-se:
A altura dos dois pavimentos parece semelhante;
As espessuras das colunas dos dois pavimentos também são semelhantes;
Nas bases das colunas há uma estrutura com um formato aproximado de um cubo;
Na parte superior das colunas existem ornamentos como de um estilo jônico;
O intervalo entre uma coluna e outra, tanto no pavimento inferior quanto no superior, não é sempre o mesmo;
O teto é ornamentado e em alvenaria;
Uma das bordas da divisão entre os pavimentos aparece com acentuada curvatura;
Em duas laterais do salão existem alguns degraus.
Quanto às mesmas características elencadas para o salão do Cassino Fluminense, na litografia de Lehnert, observa-se:
A altura do pavimento inferior é significativamente maior que a do superior;
As colunas do pavimento inferior são bem mais espessas que as do superior;
Nas bases das colunas há uma estrutura com um formato aproximado de um paralelepípedo;
Na parte superior das colunas não existem ornamentos semelhantes a um estilo jônico;
O intervalo entre as colunas é sempre o mesmo tanto no pavimento inferior quanto no superior;
Não é possível notar um teto, mas sim, uma cobertura flexível, talvez como uma lona, cobrindo o espaço aberto do pátio interno. Nas bordas desta cobertura, ao fundo da imagem, percebe-se a beirada dos telhados que margeiam o pátio. Conforme já citado, consta na literatura a confecção de alterações provisórias para o baile retratado, como a cobertura e os lustres, objetivando criar a atmosfera dos salões de dança europeus;
Todas as bordas da divisão entre os pavimentos são retas;
Não é possível notar nenhum degrau nas laterais do salão.
Não observada em seus detalhes, a presença de colunas em dois pavimentos pode ter permitido a aceitação do desenho de Lehnert como se fosse do Cassino Fluminense. Entretanto, as diferenças estruturais elencadas demonstram a impossibilidade de coincidência entre o salão onde funcionou o Cassino Fluminense e o desenho de Lehnert. O chileno é um pátio a céu aberto e o brasileiro, um salão típico da aristocracia européia, adornado detalhadamente até o teto.
Considerações finais
Desde a publicação desta imagem no livro de Pinho, ela tem sido aceita como sendo do Cassino Fluminense, até mesmo por cariocas. Assim, foi reproduzida em outras obras, afinal, o livro "Salões e Damas do Segundo Reinado" sempre foi considerado uma fonte segura.
Honestidade no âmbito científico é um assunto preocupante e que tem despertado atenção (Azevêdo, 2006). Sem dúvida, não são só as revistas científicas que acabam envolvidas, mas, toda e qualquer forma de publicação de conhecimento, o que inclui as editoras de livros. Muitas estratégias são avaliadas para que se inibam novas fraudes. Mas, permanece o fato de que o próprio mecanismo de funcionamento da ciência vem permitindo que erros e embustes sejam revelados.
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Outros sites consultados
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MADRID BIBLIOTECA NACIONAL-COLECCION UN BAILE EN LA CASA DEL GOBIERNO EN EL ANIVERSARIO DE LA INDEPENDENCIA EL 18 DE SEPTIEMBRE EN ATLAS DE LA HISTORIA FISICA Y POLITICA DE CHILE, 1854 Obra de GAY CLAUDIO 1800/1873 http://www.oronoz.com/paginas/leefoto.php?referencia=218688 Consulta em 01 de setembro de 2012;
Foto atual do local retratado no desenho de Lehnert: http://enterartenoticias.blogspot.com.br/2011/05/vive-el-dia-del-patrimonio-junto-al.html Consulta em 01 de setembro de 2012.
Imagens da minisserie Capitu ambientada no Automóvel Club:Consulta em 08 de setembro de 2012.
http://www.istoe.com.br/reportagens/948_CAPITU+E+UM+LUXO
Reportagem da Istoé sobre a minissérie Capitu http://www.istoe.com.br/reportagens/detalhePrint.htm?idReportagem=948&txPrint=completo Consulta em 08 de setembro de 2012.
Cenas da minissérie Capitu – quinto capítulo http://www.youtube.com/watch?v=iFRjx242Fbo&feature=related Consulta em 08 de setembro de 2012.
Consultas por correspondência eletrônica
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL DE SANTIAGO DO CHILE: Oficina de documentación y registros patrimoniales. Contato direto pelo endereço eletrônico oficial, enviado em 4 de setembro de 2012, com resposta recebida no dia seguinte, confirmando que a figura publicada por Gay (1854), retrata um baile ocorrido na antiga Real Audiência, que hoje é o Museu Histórico Nacional em Santiago do Chile.
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