Síndrome metabólica e exercício
físico: Síndrome metabólico y ejercicio físico: factores relacionados a la resistencia a la insulina Metabolic syndrome and physical exercise: factors related to insulin resistance |
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*Doutor em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP). Núcleo de Estudos Multidisciplinares do Estresse (NEME) do Instituto de Ensino Superior de Itapira (IESI) **Mestranda em Ciências Médicas (UNICAMP). Núcleo de Estudos Multidisciplinares do Estresse (NEME) do Instituto de Ensino Superior de Itapira (IESI) |
Joaquim Maria Ferreira Antunes Neto* Bruna Bergo Nader** (Brasil) |
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Resumo Síndrome Metabólica é um transtorno representado pela agregação de fatores predisponentes para desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, pode desencadear algumas doenças metabólicas, como resistência à insulina, hipertensão, dislipidemia. A insulina exerce um papel central na regulação da homeostase da glicose e atua de maneira coordenada em eventos celulares que regulam os efeitos metabólicos e de crescimento. A resistência à ação da insulina no músculo esquelético é uma das principais características em indivíduos diabéticos. O objetivo desta revisão é apresentar os mecanismos básicos de regulação e alteração do mecanismo de interação insulina e receptor, bem como o exercício físico pode atenuar os efeitos da resistência à insulina. Unitermos: Síndrome metabólica. Resistência à insulina. Exercício físico.
Abstract Metabolic syndrome is a disorder including predisposing factors for cardiovascular disease and diabetes. Moreover, it can trigger some metabolic disorders such as insulin resistance, hypertension and dyslipidemia. Insulin plays a central role in the regulation of glucose homeostasis and acts in a coordinated manner in cellular events that regulate the metabolic and growth. The resistance to insulin action in skeletal muscle is a major feature in diabetic subjects. The aim of this review is to present the basic mechanisms of regulation and modification of the interaction mechanism of insulin-receptor as well as physical exercise can attenuate the effects of insulin resistance. Keywords: Metabolic syndrome. Insulin resistance. Exercise.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 172, Septiembre de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A prevalência da obesidade vem apresentando um aumento em vários países ao redor do mundo nas últimas décadas. Esta constatação é importante já que o excesso de gordura corporal, sobretudo a abdominal, está diretamente relacionado com alterações do perfil lipídico, com o aumento da pressão arterial e a hiperinsulinemia, considerados fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como o diabetes melito tipo 2 (DM2) e as doenças cardiovasculares (Ciolac, Guimarães, 1997). Níveis elevados de leptina e de ácido úrico e a alteração dos fatores fibrinolíticos também têm sido observados em indivíduos obesos (Chejab e colaboradores, 1996), aumentando os fatores de descontrole de peso. O conjunto destas alterações tem sido descrito como síndrome metabólica (Oliveira e colaboradores, 2004).
No senso comum, até pouco tempo atrás, acreditava-se que a DM2 era uma doença manifestada por circunstância isolada. Como dito, hoje já se sabe que há um conjunto de fatores e patologias que podem estar envolvidos na manifestação da DM2. A síndrome metabólica – também conhecida como síndrome X, síndrome da resistência à insulina, quarteto mortal ou síndrome plurimetabólica (Figura 1) – é caracterizada pelo agrupamento de fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial, resistência à insulina, hiperinsulinemia, intolerância à glicose/DM2, obesidade central e dislipidemia (LDL-colesterol alto, triglicérides alto e HDL-colesterol baixo) (Ciolac, Guimarães, 1997).
Figura 1. Doenças associadas à Síndrome Metabólica e suas complicações secundárias
Estudos epidemiológicos e clínicos têm demonstrado que a prática regular de atividade física é um importante fator para a prevenção e tratamento desta doença (Duncan e colaboradores, 1992). A obesidade, até então vista como uma desordem primariamente de alta ingestão energética, hoje, levando-se em conta os princípios questionados pelos estudos sobre qualidade de vida, tende também a ser tratada como uma doença prevalente pelo baixo gasto energético que ao alto consumo calórico, surgindo a inatividade física como o maior fator etiológico para o crescimento desta doença nos grandes centros urbanos (Erikson e colaboradores, 1997). O objetivo principal desta revisão é a abordagem dos mecanismos de ação da instalação da resistência à insulina e os efeitos positivos que o exercício físico podem desencadear no tecido musculoesquelético.
Materiais e métodos
A fundamentação teórica foi conduzida por uma pesquisa do tipo bibliográfica, pois esta permitiu a oportunidade de adquirir amplas informações relativas aos mecanismos de instalação da síndrome metabólica (resistência à insulina) e as adaptações induzidas pelo exercício físico. De acordo com Marconi e Lakatos (1988, p. 57-58), a pesquisa bibliográfica tem como finalidade “colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto”. Apesar de este estudo envolver o conhecimento biológico, o qual tem como base e tradição sua demonstração por métodos de investigação laboratorial, teve-se a necessidade, em relação à temática escolhida, de se construir um referencial alicerçado em teorias e pressupostos experimentais disponíveis na literatura, para que houvesse uma interpretação sob um “olhar” docente, preocupado em possibilitar ao graduando um contato numa perspectiva pedagógica.
Mecanismos de instalação da resistência à insulina
A insulina é uma proteína com duas cadeias polipeptídicas ligadas, contendo 21 aminoácidos na cadeia A e 30 aminoácidos na cadeia B. Ela é um hormônio e um neurotransmissor. São vários os tipos de estímulos e os fatores de inibição da liberação da insulina pelas células β do pâncreas, localizadas nas ilhotas de Largerhans. O principal estímulo é a taxa de glicose no sangue e a presença de alimentos no estômago estimula a produção de enzimas que levam à secreção de insulina.
A insulina sérica se liga a um receptor específico na superfície de suas células-alvo. O receptor é um grande complexo glicoprotéico transmembrana que pertence à superfamília de receptores tipo 3 ligados a quinases e constituindo em duas subunidades alfa e duas beta. Os receptores ocupados se agregam em grupos, que são interiorizados em vesículas, resultando em infra-regulação. A insulina interiorizada é degradada nos lisossomos, mas os receptores são reciclados para a membrana plasmática (Kahn, 1985; Kasuga e colaboradores, 1982). O ATP age como doador de fosfatos e a fosforilação ocorre em resíduos tirosina. O mecanismo molecular exato da ação da insulina é desconhecido, mas parece depender da remoção do efeito inibitório da subunidade α sobre a atividade da subunidade β do seu receptor (Figura 2).
Figura 2. Via de sinalização da insulina na captação da glicose
O receptor de insulina possui dois substratos (IRS-1/2) que sofrem rápida fosforilação nos grupos tirosina em reposta à insulina (15). A fosforilação da tirosina permite sua associação a proteínas que possuem domínios sulfidrilas (SH) 2 e 3 de reconhecimento específico para fosfotirosina. As proteínas IRS-1/2 desempenham função essencial na transmissão do sinal insulínico e a fosforilação desses substratos permite a interação com diversas proteínas adaptadoras ou com atividade enzimática, caracterizando o efeito pleiotrópico da insulina, desencadeando uma cascata de eventos pró-ativação GLT-4. Observa-se grande associação entre a enzima fosfatidilinositol 3-quinase (PI-3K) com IRS-1/2 após estimulação com insulina (Folli e colaboradores, 1992). A PI-3K contém dois sítios SH2 e um sítio SH3, apresentando papel importante em diversos processos celulares, incluindo a regulação da mitogênese, diferenciação celular e transporte de glicose estimulada pela insulina. A ativação da PI-3K aumenta a fosforilação em serina da proteína quinase B (AKT), permitindo o transporte de glicose no músculo e no tecido adiposo por meio da translocação do GLUT4 para a membrana celular. Desta forma, a ativação da AKT resulta na translocação do GLUT4 para a membrana, permitindo a entrada da glicose por difusão facilitada (Backer e colaboradores, 1992; Boschero, 1996).
A resistência à ação da insulina no músculo esquelético é uma das principais características em indivíduos diabéticos. Embora o número de pesquisas nessa área tenha crescido exponencialmente, os mecanismos responsáveis pela instalação dessa patologia ainda não foram esclarecidos. Porém, há um consenso da existência de uma forte correlação entre resistência à insulina, inatividade e elevado conteúdo de lipídios intracelulares (Jenkins e colaboradores, 1988; Hawley e colaboradores, 2000; Hansson e colaboradores, 2005; Savage e colaboradores, 2005; Silveira e colaboradores, 2008). Experimentalmente, esse quadro tem sido facilmente induzido em animais submetidos à dieta hiperlipídica (Brehn e colaboradores, 2006; Chanseaume e colaboradores, 2006; Choi e colaboradores, 2007; Silveira e colaboradores, 2007) ou células isoladas expostas a altas concentrações de nutrientes incluindo ácidos graxos (Hirabara e colaboradores, 2007; Sabin e colaboradores, 2007; Lambertucci e colaboradores, 2008).
Figura 3. Eventos fisiopatológicos que levam à hiperglicemia em pacientes com diabetes do tipo 2
Randle e colaboradores (1963) foram os primeiros a demonstrarem que, sob elevada exposição aos ácidos graxos, a utilização de glicose é substancialmente reduzida nos tecidos periféricos incluindo o muscular (Figura 3). Este mecanismo foi originalmente proposto como ciclo glicose-ácido graxo. Na última década, um número crescente de estudos mostrou ainda a existência de mecanismos moleculares associados à resistência à insulina. O DM2 induz inibição de componentes da via de sinalização da insulina causando prejuízos na transmissão do sinal deste hormônio (Jenkins e colaboradores, 1988; Hawley e colaboradores, 2000; Silveira e colaboradores, 2008; Chanseaume e colaboradores, 2006; Silveira e colaboradores, 2007; Hirabara e colaboradores, 2007), sugerindo, portanto, que, a resistência à insulina pode estar associada a uma menor resposta durante o processo de fosforilação e ativação dos transportadores de glicose pela insulina. Observações recentes demonstraram que este mecanismo está acompanhado de uma baixa atividade mitocondrial e de aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), induzindo estresse oxidativo (Savage e colaboradores, 2007; Griffin e colaboradores, 1999; Rezende e colaboradores, 2004) (Figura 4).
Figura 4. Fatores metabólicos envolvidos no aumento do estresse oxidativo e desencadeamento da síndrome metabólica
Estresse oxidativo pode ser definido como o desequilíbrio causado pelo excesso na produção das EROs associado à queda na capacidade antioxidante celular (Sies, 1997; Finkel, 2003; Scandalios, 2005). As EROs podem ser derivadas de fontes exógenas ou produzidas endogenamente como conseqüência normal das funções celulares, por diversas enzimas que utilizam o oxigênio (O2) como substrato (Finkel, Holbrook, 2000; Finkel, 2003). Resultam da excitação do O2 para formar oxigênio singleto (1O2) ou da redução do O2, nas mitocôndrias, pela citocromo oxidase (aa3) – que catalisa a transferência de um, dois e três elétrons – originando, respectivamente, radical superóxido (O2-), peróxido de hidrogênio (H2O2) e radical hidroxila (OH∙). Este processo de redução produz água (H2O) como produto final da reação (Gutteridge, 1995; Sies, 1997). As principais EROs dividem-se em radicalares e não-radicalares. Podem, ainda, reagir com outros átomos e formar espécies reativas, como o peroxinitrito (OONO-) – formado a partir da reação do óxido nítrico (NO) com O2- (Giasson e colaboradores, 2002). Algumas destas espécies são extremamente instáveis, enquanto outras são livremente difusas e de meia-vida relativamente longa (Gutteridge, 1995). Por serem extremamente reativas, níveis elevados ou sustentados de EROs podem causar danos severos ao DNA (deleções, mutações e translocações; além de oxidação de filamentos), às proteínas (modificações locais específicas nos aminoácidos, fragmentação da corrente do peptídeo e aumento da susceptibilidade da proteólise) e aos lipídios (alterações em propriedades de membranas biológicas) (Giasson e colaboradores, 2002; Scandalios, 2005). Tais circunstâncias podem conduzir à necrose ou apoptose, além de sinalização para ativação gênica de eventos patológicos que até então estavam “dormentes”. A literatura aponta que diversas doenças neuromusculares, neurodegenerativas e até mesmo o diabetes potencializam a ação celular de gerar as EROs (Butler e colaboradores, 2003).
Curiosamente, indivíduos treinados fisicamente exibem um elevado conteúdo intramuscular de ácidos graxos (Van Loon, Goodpaster, 2006). Porém, ao contrário de indivíduos sedentários, apresentam elevada capacidade mitocondrial e antioxidante, sendo, portanto, altamente sensíveis à insulina e sugerindo que a baixa capacidade mitocondrial associada ao aumento de espécies reativas de oxigênio são mesmo dois importantes fatores indutores de resistência à insulina (Savage e colaboradores, 2007; Silveira e colaboradores, 2008; Griffin e colaboradores, 1999; Rezende e colaboradores, 2004).
Exercício físico e adaptações moleculares dos transportadores de glicose
O transporte de glicose através da membrana celular é um fator limitante na utilização desta molécula pelo músculo durante o exercício físico (Cline e colaboradores, 1999). O exercício físico e a insulina são os agentes fisiológicos mais importantes no transporte de glicose no músculo esquelético. Estudos indicam que o exercício físico agudo não tem capacidade de elevar a fosforilação em tirosina do receptor de insulina e nem de aumentar a fosforilação em tirosina do IRS-1 estimulada por insulina (Henriksen, 2002); porém, configura-se que o exercício potencializa o efeito da insulina na fosforilação do IRS-2 com concomitante aumento da PI-3K (Howlett e colaboradores, 2002). Wojtaszewski e colaboradores (1999) pontuam ainda que o exercício induz maior fosforilação em serina da AKT – proteína fundamental para o início da translocação do GLUT4 para a membrana citoplasmática.
No exercício físico, a contração muscular aumenta a translocação de GLUT4 independente da presença de insulina. Sugere-se que isso ocorra em virtude do aumento da concentração intracelular de cálcio ([Ca2+]i). A liberação de cálcio das cisternas do retículo sarcoplasmático, mediada pela despolarização (necessária para a formação do complexo actina-miosina), é observada como uma hipótese para a mediação do transporte da glicose. Tal sugestão relaciona-se na observação de que o aumento do transporte de glicose correlaciona-se com a freqüência da contração e não com a duração ou tensão do movimento (Etgen e colaboradores, 1993). O mecanismo proposto seria de que o cálcio no citoplasma poderia facilitar ou desencadear a ativação de estruturas moleculares envolvidas na cascata de sinalização intracelulares, as quais promovem os efeitos imediatos e prolongados do exercício sobre o transporte de glicose. Uma molécula bem estudada é a proteína quinase C (cálcio-dependente e sinalizadora intermediária), que é ativada pela contração muscular e parece estar envolvida na regulação do transporte de glicose estimulado pela contração muscular (Gomes e colaboradores, 2005).
O principal mecanismo pelo qual insulina e exercício físico efetuam o transporte de glicose no músculo esquelético se dá por meio da translocação do GLUT4, por ser o maior transportador de glicose e expresso no próprio músculo (Hayashi e colaboradores, 1997; Goodyear, Kahn, 1998). A contração muscular estimula a translocação do GLUT4 até mesmo na ausência ou insuficiência de insulina (Hayashi e colaboradores, 1997; Goodyear, Kahn, 1998); porém, estudos indicam que há diferentes núcleos intracelulares de GLUT4 (um estimulado por insulina e outro pelo exercício físico), supondo que a insulina e o exercício físico ativam GLUT4 por diferentes mecanismos (Douen e colaboradores, 1990; Coderre e colaboradores, 1995).
A sensibilidade à insulina pode ser elevada com a prática sistemática do exercício físico, independente da condição de composição corporal do indivíduo, sugerindo que o principal efeito do exercício seja o aumento da expressão de estruturas intracelulares da via de sinalização da insulina, principalmente dos transportadores de glicose na célula músculo esquelética (O'Donovan e colaboradores, 2005; Teran-Garcia e colaboradores, 2005). Também se relata que o treinamento físico diminui a adiposidade, o tamanho da célula de gordura, os níveis de insulina no plasma e aumenta a expressão de GLUT4 no músculo, favorecendo, assim, um estímulo importante para o transporte de glicose estimulada por insulina (Hardman, 1996; Mensink e colaboradores, 2003; Stubbs, Lee, 2004).
O aumento de sensibilidade à insulina em sujeitos que apresentam resistência a tal hormônio pode ocorrer por intermédio da expressão gênica e do conteúdo de GLUT4, bem como a ativação das proteínas intracelulares envolvidas nas vias sinalizadoras de translocação das vesículas de GLUT4. Exercícios físicos praticados de forma aguda podem promover tanto o aumento da expressão gênica quanto do conteúdo de GLUT4, o que resulta no aumento de translocação dos receptores de glicose nas células musculares. Exercícios de natação, comparados a corrida em esteira, foram capazes de promover manutenção da diminuição da resistência à insulina por mais tempo. Já exercícios de alta intensidade e curta duração são relatados como mais eficientes do que atividades de baixa intensidade e longa duração (Ribeiro e colaboradores, 2011).
Concluindo, há fortes evidências de que a prática de exercícios físicos pode reverter os efeitos negativos promovidos pela resistência à insulina. O mais evidente são os estudos que indicam que a prevenção contra a obesidade e a prática de exercícios inserida na rotina das pessoas são os melhores meios para prevenção da instalação das patologias envolvidas na síndrome metabólica.
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