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Análise do percentual de gordura em mulheres
praticantes de ginástica localizada (aeróbica)

Análisis del porcentaje de grasa en mujeres que practican gimnasia localizada (aeróbica)

Analysis of the percentage of fat in women who practice localized gymnastics (aerobic)

 

*Profa. Dra. do Programa de pós-graduação stricto senso em Letras

e Ciências Humanas – UNIGRANRIO – Duque de Caxias

Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas

em Representações Sociais na/para Formação de Professores - LAGERES

**Aluno/a de Iniciação Científica

***Bacharel em Educação Física

(Brasil)

Cristina Novikoff*

c_novikoff@yahoo.com.br

Felipe Triani**

felipetriani@hotmail.com

Rosana Vieira Wagner**

rosana.wagner@ig.com.br

Bruno Tomaz Cardoso***

bruno_tomazz@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo tem como objetivo ampliar a discussão sobre a literatura atual que pesquisa o percentual de gordura (G%) em mulheres praticantes de ginástica localizada (aeróbica) (GLA). Foi realizado um trabalho de cunho qualitativo do tipo bibliográfico, utilizando 15 fontes como instrumentos de pesquisa, com a finalidade de repará-las e chegar a um consenso sobre a análise da adiposidade de mulheres praticantes de ginástica localizada (aeróbica). Os estudos mostraram que a ginástica localizada (aeróbica) além de ser uma ótima opção de atividade física para as mulheres, diminuindo o G%, pode contribuir, também, num ganho razoável de força e massa muscular. Logo, percebe-se sua contribuição na diminuição da adiposidade ou G% e ainda acrescenta um razoável ganho de força e massa muscular.

          Unitermos: Mulheres. Percentual de gordura. Ginástica localizada (aeróbica).

 

Abstract

          This study aims to broaden the discussion of the research literature that the percentage of body fat (G%) in women who exercise localized (aerobic). They conducted a qualitative type of literature, with 15 sources as research tools in order to repair and reach consensus on the analysis of the adiposity of women, the decrease in G%, may contribute also reasonable gain strength and muscle mass. Soon, you realize his contribution in decreasing adiposity or G% and add reasonable gain strength and muscle mass.

          Keywords: Women. Percentage of body. Gymnastics localized (aerobic).

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 172, Septiembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A mulher vem se tornado cada vez mais independente, mas sem esquecer seu lado feminino, ou seja, não deixando de lado a preocupação com a estética, sendo este um dos fatores predominantes na sociedade contemporânea. Deste modo, mesmo inserida no mercado de trabalho a mulher não se desprendeu da sua vaidade e mantém a preocupação com o seu corpo e saúde (SILVA; AGUIAR, 2003).

    Com a transição do século XX para o XXI, a preocupação com a estética impulsionada pelo pensamento de “corpo ideal”, tornou-se comum, principalmente entre as mulheres. Logo, a intensificação deste fato junto à saúde, cria um aumento progressivo na busca por atividades aeróbicas nas academias. É possível identificar, lotação nas aulas de ginástica localizada com o intuito de conseguir a perda de peso e o delineamento do corpo, na busca de formar contornos bem definidos e adequados aos padrões de beleza que a sociedade impõe (ROVÊA et al., 2011).

    Diante do exposto, cabe questionar o que a literatura atual aponta sobre a relação: mulheres, percentual de gordura e ginástica localizada (aeróbica). Sendo assim, este estudo amplia a discussão sobre a literatura que pesquisa o percentual de gordura em mulheres praticantes de ginástica localizada (aeróbica).

As mulheres e a ginástica localizada (aeróbica)

    Sabe-se que o excesso de peso pode causar riscos a saúde, porém existem pessoas que ao conscientizar-se disso ou por questão de estética, vivem focadas no objetivo de emagrecer, algo que pode levar a inúmeras complicações, relacionada a alimentação, peso corporal ou depressão (LUIZ et al., 2005).

    Por outro lado, presencia-se a necessidade das pessoas tornarem-se mais ativas. Noutras palavras, passaram a se preocupar em exercitar-se e ter uma vida mais saudável. Observa-se essa realidade nas praças públicas, na mídia, em clubes etc. Nesses lugares é possível presenciar praticantes de exercício e atividade física. (AQUINI, 2004).

    Cabe ressaltar que a ida à academia contribuiu para o aumento da qualidade de vida. Sabe-se que na década de 30 surgiram as academias de ginástica, no entanto, foi na década de 70 que elas ganharam espaço e exerceram notável papel social com o crescimento do movimento fitness no mundo. No fim dos anos 70 para o início dos anos 80, ocorreu um enorme crescimento de academias de ginástica em todo o país. Esse fato veio acompanhado pelo surgimento de atividades alternativas como a musculação, dança e lutas (FERNANDES; NOVAES; DANTAS, 2003).

    No centro das cidades, destacam-se academias de ginástica e musculação como escolha para algumas pessoas de diferentes faixas etárias, que adotam a prática de exercícios físicos. Disponibilizam nestas academias diferentes tipos de exercícios para os seus adeptos, como: aulas de ginástica, musculação, artes marciais etc. Percebe-se que as academias estão cada vez mais ocupando espaços na sociedade sendo procurada por diversas pessoas, conjuntos de amigos e famílias, no intuito de buscar os benefícios proporcionados pela atividade física, que podem ser físicos e mentais (MENEGUZZI; VOSER, 2011).

    É observável os benefícios da atividade física para ambos os sexos. No feminino, esta abordagem obtém certas particularidades que se inserem nas peculiares hormonais, incidências patológicas, nas adaptações e respostas ao exercício. Também deve-se levar em conta o impacto causado pelo aumento da expectativa de vida na população e a inclusão da mulher em cargos profissionais e sociais nos últimos tempos. Fatores que obrigam uma revisão de diversas doenças ou patologias, além de planejamento na prevenção e tratamento de enfermidades. Sendo assim, a atividade física de forma regular passou a ocupar um lugar na vida da mulher (LEITÃO et al., 2000).

    Não se pode esquecer que a prática regular de exercício físico, executada de forma correta e acompanhada por hábitos alimentares saudáveis, regula a função hormonal, sendo parte essencial num importante instrumento para o ganho de massa óssea, capaz de realizar na adolescência, a prevenção paritária da osteoporose pós-menopáusica. Sabe-se que o ciclo menstrual e suas diferentes fases, não interferem no desempenho de mulheres não atletas. Em mulheres que regularmente se exercitam, há algumas pesquisas que propõem o alívio de sintomas pré-menstruais (LEITÃO et al., 2000).

    Embora existam benefícios da prática de atividade física, é necessário um controle do gasto energético, uma vez que pessoas também usufruem dela para emagrecer. Numa aula de Ginástica Localizada, por exemplo, o gasto calórico medido por meio da calorimetria indireta, dependerá diretamente das variáveis intensidades (das aulas), o quantitativo de carga, o ritmo (BPM) e o peso corporal do adepto. No entanto, utilizando-se o analisador metabólico é possível chegar a uma média de 355 a 500 kcal/hora (ROVÊA et al., 2011).

    Mas afinal, o que é ginástica localizada? Para Falcão, a ginástica localizada (aeróbica) é definida como:

    [...] uma exercitação corporal em um conjunto de exercícios físicos e mentais em ações que solicitem e ativem os diversos sistemas e aparelhos orgânicos, através de gestos motores, analíticos (localizados) e voluntários, devidamente orientados de modo a revelar uma marca de intencionalidade gestual, visando ao desenvolvimento de qualidades físicas, mentais e sociais do ser humano (2008, p. 5).

    A ginástica localizada auxilia no equilíbrio do peso corporal mantendo um padrão estético socialmente desejável. Todavia, o acompanhamento da quantidade de gordura no corpo e da aderência de atividade física, tem satisfatoriamente recebido atenção nas características relacionadas à promoção de saúde. Não só apenas atuando isoladamente na profilaxia das doenças cardiovasculares, mas também, por causarem alterações desejáveis em outros fatores de risco, mas principalmente nos níveis de lipídios plasmáticos e da pressão arterial (ROVÊA, et al., 2011).

As mulheres e o percentual de gordura

    No que se diz respeito ao termo Composição Corporal, pode-se definir como: a quantificação do corpo humano em osso, músculo e gordura. Sendo o último componente interligado a vários fatores, como: nutrição, nível de atividade física, estilo de vida, doenças crônicas degenerativas e desempenho atlético. A estimativa da composição corporal tem sido objeto de estudo, de autores atuais (GLANER, 2001).

    Entende-se obesidade a condição em que a pessoa apresenta uma quantidade demasiada de gordura corporal, sendo a mesma aviada em G%. Todavia, é preciso destacar que, por mais que ainda não tenham sido estabelecidos valores exatos (inatos), consideram-se obesos (limítrofes) homens com 20 a 25%, mulheres com valores de 30 a 35% e obesos propriamente ditos (homens e mulheres) com valores acima de 25% e 35%, respectivamente (SILVA, 2004).

    Há registro indicando que tanto nos países desenvolvidos quanto nos subdesenvolvidos a predominância de mulheres obesas tem crescido aceleradamente. Fato este, considerado como um problema de saúde pública no Brasil (SANTOS; FERREIRA; NAVARRO, 2007).

    Infelizmente a obesidade compromete a saúde geral da mulher provocando prejuízos, como: os relacionamentos, a diminuição da fertilidade que afetam também o curso da gestação e conduzem ao aumento da morbidade materna e consequentemente ao aumento da morbidade do feto (HALPERN; MANCINI, 2000). Portanto, a ciência da composição corporal da mulher pode ser vista como um fator diagnóstico preventivo.

    Para avaliar a composição corporal, pode-se utilizar a antropometria, que pode ser entendida como a ciência que proporciona a mensuração da estatura, peso e proporções corporais. Entretanto, a Organização Mundial de Saúde recomenda a utilização da antropometria para a vigilância dos fatores de risco das doenças crônicas. Recomenda-se a medida da cintura e do quadril para avaliar o acúmulo de gordura na região do abdômen, além do peso e altura. Na avaliação da distribuição de gordura óssea, estudos epidemiológicos, desde a década de 70, usam a relação de cintura-quadril (RCQ), obtendo a quantificação da gordura da região do abdômen, um fator determinante de doenças viscerais, já que está bastante próxima dos órgãos importantes do ser humano (ROVÊA et al., 2011).

    Há também estudos que revelam o acúmulo de gordura na região abdominal como fator de risco para doenças cardiovasculares, alguns tipos de cânceres e diabetes. Acrescenta-se que há uma forte predisposição genética para a distribuição de gordura corporal, todavia, fatores como: idade, tabagismo e nível de atividade física, também podem ser determinantes. Especificamente nas mulheres, a menopausa também tem sido associada com o demasiado acúmulo de gordura no abdômen (ROVÊA et al., 2011).

    O Índice de Massa Corporal (IMC) é outro padrão utilizado de forma frequente para estimar a obesidade em estudos populacionais. Em contrapartida, a dificuldade de interpretação pelas pessoas e a projeção nas mudanças de peso real para alterações no IMC são umas das limitações desse padrão (SILVA, 2004).

O estado do conhecimento

    A tabela analítica abaixo, auxiliará na compreensão do estudo.

Tabela 1. G% em mulheres praticantes de Ginástica Localizada (Aeróbica)

Texto

Autor

Objetivo

Metodologia

Resultados

Conclusão

A efetividade de um programa de treinamento em
ginástica aeróbica sobre o percentual de gordura
corporal em jovens do sexo feminino.

AQUINI, 2004

Avaliar a relação entre ginástica aeróbica e o percentual de gordura corporal.

Pesquisa de campo

Houve diferenças significativas.

O programa de treinamento de ginástica aeróbia proporcionou uma diminuição nos níveis do G%.

Comparação dos efeitos do treinamento de ginástica localizada e musculação nos níveis de RML em mulheres não atletas.

BARRETO; VALE; NOVAES, 2004.

Comparar os efeitos do treinamento de ginástica localizada e musculação nos níveis de resistência muscular localizada em mulheres não atletas.

Pesquisa de campo.

Mostraram-se coerentes com as expectativas.

Tem-se então indício de que a GL pode apresentar impacto diferenciado da musculação para variáveis convergentes com a especificidade da modalidade.

A Influência da Ginástica Aeróbica na Redução do G% em Mulheres de 18 a 24 anos.

FALCÃO, 2008.

Investiga se a prática de atividades em academias resulta na perda efetiva de gordura corporal.

Pesquisa de campo.

A média da adiposidade de 28% caiu para um patamar de 22,5. Redução média de 5,5 %

Comprova-se a hipótese inicial de que a prática de atividades aeróbicas apresenta influência determinante na diminuição da gordura corporal.

Efeitos do treinamento de ginástica localizada e musculação nos níveis de força máxima de membros inferiores, superiores e lombar de mulheres adultas não atletas.

FERNANDES; NOVAES; DANTAS, 2003.

Comparar os efeitos do treinamento de musculação e ginástica localizada, nos níveis de força máxima de membros superiores, inferiores e lombar de mulheres adultas não atletas.

Pesquisa de Campo.

Indicaram que não há diferenças estatisticamente significantes entre os níveis de força máxima dos membros superiores, inferiores e lombar quando comparados os grupos de ginástica localizada e musculação.

Conclui-se que a ginástica localizada é uma excelente forma de se treinar força já que não obteve resultados estatisticamente significantes na comparação com a musculação.

Composição corporal em diferentes períodos do ciclo menstrual e validade das técnicas antropométricas e de impedância bioelétrica.

GLANER, 2001.

Analisar com que acuracidade a antropometria e a impedância bioelétrica estimam o G%.

Pesquisa de Campo.

Uma excelente alternativa para estimar o G%.

Conclui-se que a composição corporal estimada pelas técnicas da impedância bioelétrica, antropométrica e de pesagem hidrostática não oscila entre os períodos pré e pós-menstrual em mulheres universitárias.

A Educação Física e a construção do corpo da mulher: imagens de feminilidade.

GOELLNER, 2001.

As práticas corporais e esportivas e a visibilidade do corpo feminino nos anos 30.

Pesquisa Bibliográfica.

Algumas estratégias construídas para o corpo feminino e a ação da Educação Física deste tempo.

Beleza e feminilidade, quando transformadas em obrigação fazem com que as mulheres, desde cedo, aprendam a olhar o seu corpo através das imagens construídas por cada sociedade ou grupo social.

Treinamento de força em circuito na perda e no controle de peso corporal.

GUILHERME; JÚNIOR, 2006.

É hipotetisar que o treinamento de força em circuito pode ser um método útil e eficiente para atender as pessoas que desejem a perda/controle do peso corporal.

Pesquisa Bibliográfica.

O circuito de musculação parece atender as necessidades das pessoas com excesso de massa corporal que desejem o controle ponderal.

Nenhumas das pesquisas revisadas às amostras estudadas foram realizadas com indivíduos com excesso de gordura corporal e que desejassem a redução ponderal.

Obesidade na mulher.

HALPERN; MANCINI, 2000.

Considerações sobre doenças associadas à obesidade na mulher

Pesquisa Bibliográfica.

Os estudos mostram eficazes meios de tratamentos para a obesidade nas mulheres.

Existem ainda evidências bastante claras de que também há uma melhora nas comorbidades associadas à obesidade, como hiperglicemia, dislipidemia, hipertensão arterial.

Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde na mulher.

LEITÃO et al., 2000.

Ampliar a recomendação da prática de atividade física pelos profissionais de saúde que lidam com indivíduos do sexo feminino.

Pesquisa Bibliográfica.

Os estudos mostram estudos de diversas patologias e perspectivas de tratamento para as mesmas. Em especial, a atividade física regular ocupa melhor notoriedade.

A atividade física regular é um importante fator; o sedentarismo é hoje considerado fator de risco maior; As mulheres respondem a estímulos de treinamento de forma semelhante aos homens; devem considerar o sedentarismo como um problema endêmico de saúde pública.

Depressão, ansiedade e competência social em crianças obesas.

LUIZ et al., 2005.

Enfatizar a depressão, ansiedade e competência social, dentre os múltiplos fatores relacionados à obesidade infantil.

Pesquisa Bibliográfica.

Nota-se que ansiedade, depressão, competência social e problemas comportamentais são variáveis que estão sendo estudadas.

Somente o aumento de estudos nesta área poderá promover intervenções eficazes para esta clientela.

Fatores motivacionais determinantes que levam jovens adolescentes na busca por academias.

MENEGUZZI; VOSER, 2011.

Verificar quais os fatores motivacionais relatados por jovens adolescentes de 14 a 17 anos, quando os mesmos buscam por academias para a prática de exercício físico e, além disso, verificar se houve diferença ou não nos fatores motivacionais relatados por meninos e meninas.

Pesquisa de Campo.

O condicionamento físico e melhoria de performance (20,91%) e estética (19,25%) foram os mais destacados.

Concluiu-se que: o condicionamento físico é o fator motivacional predominante nos homens; e a estética se mostrou o fator mais evidenciado pelas mulheres.

Comparação da relação cintura-quadril entre praticantes de ginástica localizada e Power Jump.

ROVÊA et al., 2011.

Comparar qual destas práticas apresenta melhores resultados no que diz respeito ao acúmulo de gordura abdominal: GL e PJ.

Pesquisa de Campo.

Apresentaram RCQ com aproximadamente 92% dos índices gerais acima do patamar Moderado, aparentemente considerado relacionado á uma saúde indicada.

Conclui-se que as práticas não interferiram diretamente na perda da gordura infra-abdominal.

A variação do IMC e do percentual de gordura na fase puerperal e suas correlações com o ganho de peso e a prática de exercício físico durante a gestação.

SANTOS; FERREIRA; NAVARRO, 2007.

Avaliar o IMC e o percentual de gordura em mulheres na fase puerperal a fim de correlacioná-los com o exercício físico e o ganho de peso durante a gestação.

 

Pesquisa de Campo.

Indicaram que o sedentarismo aumentou em 10%, passando de 65% antes da gestação para 75% durante a mesma, sendo a indisposição o principal motivo.

Há uma falta de conhecimento desta população acerca dos benefícios da prática regular do exercício físico durante a gestação. A falta de disposição foi um fator importante para a evasão da atividade física.

Efeitos do treinamento intervalado na redução da gordura corporal em mulheres adultas.

SILVA, 2004.

Analisar a evolução da redução da composição ponderal em mulheres inseridas no mercado de trabalho.

Pesquisa de Campo.

Propiciou-se uma redução com bom nível de significância, em uma redução do percentual de gordura nas mulheres avaliadas.

Sugere-se que mais estudos sobre o assunto sejam desenvolvidos.

Análise da redução de gordura corporal em mulheres praticantes de atividade física em academias inseridas no mercado de trabalho.

SILVA; AGUIAR, 2003.

Analisar a evolução da redução da composição ponderal em mulheres inseridas no mercado de trabalho.

Pesquisa de Campo.

Mostrou que os treinamentos possibilitaram uma redução do percentual de gordura.

Evidenciou-se que as mulheres apesar de estarem envolvidas de forma voraz no mercado de trabalho, não deixaram de lado seus valores estéticos e se descuidaram de sua saúde.

    Observa-se que nas 15 fontes estudadas neste estudo, 5 obtiveram resultados que condizem no entendimento do mesmo.

    Para entender a Tabela 1, Aquini (2004) relatou que houve diferenças significativas em seu pré e pós-teste, aplicado em 43 pessoas do sexo feminino e subdividido em 3 grupos. Ao coletar os dados, concluiu que houve uma diminuição do G% entre as adeptas do programa de treinamento de ginástica aeróbica.

    No estudo de Barreto, Vale e Novaes (2004), envolveram-se 48 pessoas do sexo feminino, sendo 25 praticantes de ginástica localizada e 23 de musculação, perceberam que as praticantes de ginástica localizada apresentavam um histórico motor bastante desenvolvido com as atividades que desenvolveram nos testes de abdominais e flexão de braço, estes que são exercícios básicos na modalidade fitness, já as adeptas de musculação, não obtiveram o mesmo êxito nos testes com relação às adeptas de ginástica localizada, mostrando assim certa coerência nas expectativas, pois a ginástica localizada pode apresentar impacto diferenciado da musculação para a tendência específica da modalidade, ou seja, uma atividade com predominância aeróbica (predominância de repetições duradouras) e sendo a musculação de uma forma geral anaeróbica (predominância de repetições mais curtas e com cargas consideráveis).

    Falcão (2008) obteve resultados otimistas, em torno de 28 para 22,5% de perda do percentual de gordura, uma média na queda de 5,5%. No estudo, a amostra foi composta por mulheres, entre 18 e 24 anos de idade, praticantes de ginástica. Percebeu-se inicialmente que, a prática de atividades aeróbicas pode influenciar na diminuição do G%.

    Fernandes, Novaes e Dantas (2003), em um estudo envolvendo 40 mulheres, 20 praticantes de ginástica localizada com idade média de 36 anos, e 20 de musculação com idade média de 30 anos. No estudo, foi possível identificar resultados que, na ginástica localizada e na musculação, as adeptas obtiveram ganhos de força bastante equivalentes com relação às singularidades dessas duas modalidades fitness. Segundo os autores, a ginástica localizada seria também uma ótima alternativa para treinamento de força, pois não houve diferenças consideráveis, comparando os dados coletados com relação à musculação.

    Em relação à cintura-quadril, Rôvea et al (2011), estudou 22 mulheres, sendo 14 delas com idades em média de 36 anos adeptas a ginástica localizada e 8 praticantes com idade média de 26 anos adeptas ao Power Jump. Tal estudo, não obteve resultados convincentes, pois 92% dos resultados demonstraram patamar acima do moderado em ambas as modalidades. Concluíram que a prática dessas atividades (ginástica localizada e Power Jump), não contribuiu na diminuição da gordura da região infra-abdominal.

    Embora seja comprovada, a eficácia da ginástica localizada (aeróbica) como uma alternativa de atividade física para a diminuição do G%, esporadicamente houve a perda esperada nos estudos acima citados.

    Todavia, os estudos mostraram que a ginástica localizada (aeróbica) consiste numa modalidade fitness flexível, ou seja, além de ser uma ótima opção de atividade física para mulheres que buscam a diminuição do G%, contribui também no ganho razoável de força e massa muscular.

Conclusão

    Conclui-se que, de acordo com as fontes pesquisadas, a ginástica localizada (aeróbica) contribui para que mulheres obtenham diminuição da adiposidade. Também auxilia, na diminuição do G% e simultaneamente no emagrecimento, esta modalidade fitness pode ainda, aumentar de forma secundária, o nível de força e massa muscular.

    Desde o seu surgimento na década de 30, a ginástica localizada (aeróbica) e suas derivações vem conquistando cada vez mais as mulheres que a cada dia está mais presente nas atmosferas importantes da sociedade, entretanto, a vaidade ainda predomina no público feminino, o que torna essa modalidade fitness, indispensável nas academias.

    Em síntese, o que se observou, foi os benefícios da ginástica localizada e seus efeitos positivos em mulheres. Entretanto este assunto ainda carece de novas pesquisas.

Referências bibliográficas

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