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Efeitos de um programa de treinamento com exercícios
aeróbios e resistidos sobre a composição corporal em adultos

Los efectos de un programa de entrenamiento con ejercicios aeróbicos y resistidos sobre la composición corporal en adultos

 

*Licenciada em Educação Física

Universidade Estadual de Goiás

**Professora Mestre

da Universidade Estadual de Goiás

Patrícia Pereira Tinôco*

Thaís Inacio Rolim Póvoa**

thaisrolim.edfis@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Há poucos estudos que avaliam os efeitos de um treinamento com a associação de exercícios resistidos e aeróbios. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento com tal associação na composição corporal de adultos. Estudo retrospectivo, realizada análise documental das avaliações físicas entre 2010 e 2011 em uma academia de musculação e ergometria de Goiânia. Amostra de 28 sujeitos, sendo 17 mulheres (idade média de 24,6 ± 2,8 anos) e 11 homens (idade média de 24,7 ± 3,6 anos). Analisadas duas avaliações físicas de cada indivíduo, pré e pós programa de treinamento, compreendidas entre um período de 3 meses. Variáveis: peso, estatura, circunferência da cintura, relação cintura/quadril; calculado o IMC. Para o cálculo do % de gordura, perimetria de abdômen, coxa e antebraço (mulheres); braço, abdômen e antebraço (homens). Utilizado o teste t-Student e adotado o nível de significância de 5% (p< 0,05). Nos homens de 20 a 24 anos e 11 meses, observado aumento no peso e no IMC, (p≤ 0,05) e redução não significativa nos de 25 a 30 anos. A RCQ manteve-se igual e na CC, redução nos dois subgrupos (p=0,036 nos homens de 25 a 30 anos). Nas mulheres, observada manutenção ou discreta redução no peso, IMC, RCQ e CC,p≥0,05. No % de gordura, significativa redução em todos os subgrupos (p≤ 0,05), exceção para as mulheres de 25 a 30 anos, em que houve diminuição no % de gordura, porém p= 0,054. Tal estudo evidenciou que um programa que associa exercício resistido e aeróbio pode ser eficaz na melhoria da composição corporal.

          Unitermos: Exercício aeróbico. Exercício resistido. Composição corporal.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 172, Septiembre de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    No Brasil, o excesso de peso vem crescendo de maneira significativa, acompanhando o cenário mundial, como referido por Ferreira et al (2006, p.16): “No Brasil, houve aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade de 53% ao se comparar os censos de 74/75 com o de 1989” (CONSENSO LATINO AMERICANO DE OBESIDADE, 1998). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1997), em um cenário mundial, o sobrepeso atinge cerca de 1,6 bilhões de indivíduos acima de 15 anos, e destes, 400 milhões apresentam obesidade. Baixos níveis de atividade física podem contribuir para a ocorrência do sobrepeso e da obesidade. O sedentarismo é um dos grandes agentes causadores de alterações na composição corporal da população mundial e brasileira (PALMA, 2009). Além disso, segundo a Organização Mundial de Saúde (2002), o sedentarismo pode ocasionar o aumento do risco de aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, como dislipidemias, diabetes tipo II, obesidade, hipertensão arterial e outras. A atividade física e o exercício físico sistematizado são respostas contrárias à este fator de risco, pois agem diretamente na composição corporal das pessoas, por meio de alterações metabólicas, físico-químicas.

    A execução de exercícios físicos resistidos e aeróbicos acelera o metabolismo, promovendo diversas mudanças no organismo que podem ocasionar a diminuição do risco dessas doenças. Santos et al (2002, p. 80), afirma em um de seus estudos que o exercício anaeróbico, pode promover o aumento da massa magra, desenvolvimento e manutenção da força, o controle dos depósitos de gordura.

    A prática regular de um programa de treinamento que associa exercícios resistidos e aeróbicos pode reduzir o percentual de gordura corporal e promover o ganho de massa magra, pela aceleração do metabolismo de gorduras e carboidratos, também pelo efeito do exercício resistido que busca preservar e aumentar o tecido magro do corpo (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2008).

    Este estudo objetivou avaliar os efeitos de um programa de treinamento com exercícios físicos resistidos e aeróbicos sobre a composição corporal em indivíduos adultos com idade entre 20 e 30 anos.  

Metodologia

    Trata-se de um estudo analítico documental e retrospectivo, realizado em uma academia de Musculação e ergometria da cidade de Goiânia. A pesquisa foi feita por meio da análise de avaliações físicas realizadas por professores da academia entre os anos de 2010 e 2011. Foram incluídos sujeitos com idade entre 20 e 30 anos, que possuíam a avaliação e reavaliação física com intervalo de 3 meses, com freqüência de 75% no programa de treinamento com exercícios resistidos e aeróbios, durante o prazo de três meses (entre a avaliação inicial e a reavaliação). Foram considerados elegíveis os sujeitos que tiveram as duas avaliações feitas pelo mesmo avaliador (professor graduado em educação física) e com o mesmo protocolo de coleta das medidas; e ainda com o objetivo de diminuição do % de gordura e/ou hipertrofia.

Avaliação física

Peso corporal

    Material utilizado: balança Toledo 2096 PP com precisão de 100g. Protocolo: o avaliado se posicionou em pé, de costas para a escala da balança, com afastamento lateral dos pés. Em seguida colocou-se sobre e no centro da plataforma, ereto e com o olhar num ponto fixo à sua frente. Uso de roupas leves e descalços (FERNANDES FILHO, 2003).

Estatura

    Material utilizado: régua antropométrica em alumínio anodizado, medindo até 2m com graduação de 0,5 cm, fixa na balança digital. Protocolo: o avaliado em posição ortostática: em pé, posição ereta, braços estendidos ao longo do corpo, pés unidos. A medida foi feita em apnéia inspiratória para minimizar possíveis variações. Foi exigido que cada sujeito estivesse descalço (FERNANDES FILHO, 2003).

Índice de massa corporal

    O cálculo se deu pela divisão do peso em quilogramas pela altura ao quadrado (em metros) (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995, 1997).

Circunferências

    Utilizada uma trena antropométrica Sanny, feita em aço plano, com 2 metros de comprimento e resolução em milímetros.

Cintura

    Protocolo: Com o avaliado em posição ortostática, medição no ponto médio entre a crista ilíaca anterior superior e a última costela.

Quadril

    Protocolo: Com o avaliado em posição ortostática, com os braços ligeiramente afastados, pés unidos e glúteos relaxados, colocou-se a fita num plano horizontal, no ponto de maior massa muscular das nádegas; as medidas foram tomadas lateralmente.

Abdômen

    Protocolo: Com o avaliado em posição ortostática, colocou-se a fita num plano horizontal, passando sobre a cicatriz umbilical.

Braço relaxado

    Protocolo: com o braço elevado a frente no nível do ombro, sem fazer força, mediu-se a maior circunferência num ângulo reto em relação ao eixo do braço.

Antebraço

    Protocolo: com os antebraços supinados, colocou-se a fita no ponto de maior massa muscular. (FERNANDES FILHO, 2003, p. 33-35).

    Para a classificação do percentual de gordura, foi utilizado o protocolo de McArdle, Katch e Katch (2008, p.198).

    Para as mulheres jovens, utilizada seguinte a fórmula:

(G% = constante A (abdômen) + constante B(coxa) – constante C(antebraço) – 19,6)

    Para os homens jovens:

(G% = constante A (braço) + constante B(abdômen) – constante C(antebraço) – 10,2).

Programa de treinamento

    O quadro abaixo apresenta os principais aparelhos e exercícios utilizados no treinamento do grupo selecionado e os métodos de treinamento. Estas informações estão de acordo com o relato dos professores de educação física responsáveis pela academia e com o arquivo dos treinos feitos e supervisionados pelos mesmos. Utilizaram a referência de Fleck e Kraemer (2006).

Exercícios

Principais métodos utilizados

Membros superiores (peito, costas, tríceps, bíceps e ombros)

I.   Hipertrofia e diminuição do %G

  • Pirâmide crescente

  • Pirâmide decrescente

  • Bi-set

  • Tri-set

  • Drop-set

  Ergometria:

  • 10 minutos: aquecimento (Bicicleta ou elíptico)

  • 15 – 20 minutos: final (Esteira)

II.   Diminuição do peso corporal e do %G

  • Circuit training

  • Bi–set

  Ergometria:

  • INICIO: 15 minutos (bicicleta ou elíptico)

  • Durante: 15 minutos, contínuos ou segregados (bicicleta ou elíptico)

  • Final: 20 – 25 minutos (Esteira)

  • Borboleta

  • Supino (reto e inclinado)

  • Crossover

  • Pullover

  • Crucifixo

  • Puxada na polia alta (frente e atrás)

  • Remada na polia baixa

  • Remada unilateral

  • Crucifixo inverso

  • Rosca bíceps direta, alternada e martelo, com halter

  • Rosca bíceps direta (com barra reta e “W”

  • Rosca concentrada

  • Rosca na polia

  • Rosca concentrada

  • Tríceps na polia

  • Tríceps com corda

  • Tríceps Frances

  • Tríceps unilateral

  • Tríceps no banco

  • Tríceps testa

  • Desenvolvimento (com barra ou halter)

  • Elevação lateral

  • Elevação frontal

  • Rotação de ombro

Membros inferiores:

  • Cadeira Extensora

  • Cadeira flexora

  • Mesa flexora

  • Abdutor

  • Adutor

  • Leg press

  • Panturrilha

  • Avanço

  • Agachamento

  • Extensão do quadril (máquina e caneleira)

    Os dados foram digitados no Programa Microsoft Excel (versão 2010) e analisados no software SPSS (Statistical Package of Social Science- version 16.0, Chicago, IL, USA). O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar se os dados numéricos apresentaram distribuição normal. Para a comparação dos dados entre os grupos foi utilizado o teste t-Student para amostras pareadas. As diferenças encontradas foram consideradas a um nível de 5% de significância.

Resultados

    Foram analisadas 28 sujeitos, sendo 11 do sexo masculino e 17 do sexo feminino, na faixa etária entre 20 e 30 anos de idade. Nenhum dos sujeitos avaliados referiu estar em uso de medicamentos e/ou em dieta com restrição alimentar. A tabela 1 mostra a caracterização da amostra quanto ao N e a idade.

Tabela 1. Caracterização da amostra, segundo o N e a idade

    A tabela 2 apresenta os efeitos do treinamento com exercícios resistidos e aeróbios sobre a composição corporal dos sujeitos do sexo masculino. Foi observado um aumento estatisticamente significativo no peso corporal (p=0,014) e no IMC (p=0,017) nos homens de 20 a 24 anos e 11 meses, o que não foi verificado no grupo de 25 a 30 anos, pois neste subgrupo houve redução nas médias do peso e IMC, mas com p≥ 0,05. As médias da circunferência de cintura sofreram redução nos dois subgrupos, sendo que nos homens de 25 a 30 anos houve significância estatística (p=0,036). Na relação cintura/quadril não foram identificadas diferenças e no % de gordura, foi observada expressiva e significativa redução em ambos os subgrupos, com p≤ 0,05.

Tabela 2. Avaliação da composição corporal nos momentos pré (M1) e pós-treinamento (M2), dos indivíduos do sexo masculino

    A tabela 3 apresenta os efeitos do treinamento com exercícios resistidos e aeróbios sobre a composição corporal nas mulheres. Houve manutenção ou discreta redução nos valores numéricos no peso, IMC e CC, mas sem diferença com significância estatística (p≥0,05). Contudo, nos dois subgrupos houve redução expressiva nas médias do % de gordura após o treinamento, sendo estatisticamente significativa no subgrupo de 20 a 24 anos e 11 meses (p=0,024).

Tabela 3. Avaliação da composição corporal nos momentos pré (M1) e pós-treinamento (M2), dos indivíduos do sexo feminino

    Os gráficos abaixo demonstram o efeito positivo do treinamento avaliado neste trabalho sobre o % de gordura dos grupos analisados. A figura 1 apresenta o efeito no grupo masculino e a figura 2 apresenta o grupo feminino.

Figura 1. Comparação da média do % de gordura em M1 (pré-treinamento) e M2 (pós-treinamento), nos indivíduos do sexo masculino.

Teste t-student para amostras pareadas, n= 13; p=0,000.

 

Figura 2. Comparação da média do % de gordura em M1 (pré-treinamento) e M2 (pós-treinamento), nos indivíduos do sexo feminino

Teste t- student para amostras pareadas, n= 17; p=0,006.

Discussão

    Neste estudo, foram encontradas alterações nas variáveis: peso, IMC, RCQ, CC e % de gordura ao compararmos os resultados obtidos nos momentos pré e pós-treinamento. Notamos que o elemento que apresentou mais modificação, do ponto de vista clínico e estatístico, foi o percentual de gordura. Avaliamos adultos jovens e foram encontrados outros estudos na mesma faixa-etária, como o realizado por Souza (2008), que desenvolveu uma pesquisa com 35 mulheres com idade entre 18 e 25 anos, que se declararam sedentárias há mais de três meses. Ao final do estudo a autora pôde comprovar que todas as variáveis relacionadas com a composição corporal obtiveram valores com significância estatística. Outro estudo realizado por Santos (2002), com 16 dezesseis homens com média de 23,0 ± 2,1 anos de idade declarados sedentários, teve por objetivo analisar o efeito de 10 semanas de treinamento com peso sobre indicadores da composição corporal; os resultados do estudo mostraram que o programa de treinamento contribuiu para o aumento da massa muscular. No presente trabalho, também foram encontrados semelhantes, pois tanto nos homens quanto nas mulheres, que compõem os 04 subgrupos analisados, vimos que nos homens houve a manutenção ou aumento de peso, entretanto houve uma expressiva redução do percentual de gordura.

    No estudo realizado por Viana (2007), com 26 sujeitos do sexo masculino, buscou-se analisar quais os efeitos de programas de treinamentos diferentes sobre a potência aeróbica, massa muscular e sobre a gordura corporal. Os indivíduos participantes da pesquisa foram divididos em três grupos: um realizou somente exercícios anaeróbicos, o segundo somente exercícios aeróbicos e o último grupo realizou os dois tipos de exercício. Nos resultados apresentados, viu-se que não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, com p= 0,69. Contudo, no presente estudo encontramos uma redução no % de gordura com significância estatística no grupo das mulheres de 20 a 24,11 anos de idade (p=0,001) e nas mulheres com 25 a 30 anos (p=0,047). Já nos homens com 20 a 24, anos e 11 meses de idade, a redução foi de p=0,024 e nos homens de 25 a 30 anos não houve uma diferença importante, p=0,054. É importante ressaltar também que ao compararmos os grupos das mulheres e dos homens de ambas as idades, foi possível perceber que as mulheres (% de gordura= 38,6±9,5%) do primeiro grupo de (20 a 24 anos e 11 meses de idade) apresentaram os percentuais de gordura maiores do que os homens (28,4±9,4%), no período de pré treinamento. Já no grupo de 25 a 30 anos de idade, os homens (33,1±9,4%) apresentaram um maior percentual de gordura em relação às mulheres (31,8±10,3%).

    Um estudo realizado por Macêdo (2009), na cidade de Goiânia, que comparou o treinamento aeróbio e resistido sobre a composição corporal, observou que tanto os exercícios aeróbios quanto os resistidos podem promover uma redução da gordura corporal total, e de maneira significativa na gordura abdominal. Contudo, a autora aponta que não ocorre necessariamente a redução do peso corporal, porque a redução da gordura corporal, através do treinamento resistido, normalmente é acompanhada de um aumento da massa magra total, o que mantém o peso inalterado. Tais efeitos foram encontrados no presente estudo. A autora evidenciou que em mulheres adultas, o exercício resistido e aeróbio, quando realizados com duração de 150 a 210 minutos por semana, com intensidade moderada, promovem alterações na composição corporal e reduzem a gordura corporal. Vê-se também que o exercício aeróbio, além de promover a diminuição da gordura corporal total, diminui os níveis de triglicérides, a pressão arterial e a glicemia de jejum.

Conclusão

    Após o período de treinamento analisado (três meses) com exercícios aeróbios e resistidos em adultos jovens, foram observadas alterações no peso corporal, IMC, CC e no % de gordura. Em quase todos os grupos etários analisados, houve aumento no peso corporal e no IMC e redução na CC e no % de gordura.

Referências

  • CONSENSO LATINO AMERICANO DE OBESIDADE. 1998. Disponível em: http://www.abeso.org.br/pdf/consenso.pdf. Acesso em: 05/11/2010 às 12:34:25.

  • FLECK, S.; KRAEMER, W.J. Fundamentos de força muscular. Porto Alegre: Artmed, 2006. 374 p.

  • FERNANDES F, J. A prática da avaliação física: testes, medidas e avaliação física em escolares, atletas e academias de ginástica. 2 ed. Revista atualizada. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

  • FERREIRA, S. et al. Aspectos Etiológicos e o papel do Exercício Físico na prevenção e controle da Obesidade. Revista de Educação Física, n. 133, p. 15-24, 2006.

  • MACÊDO, D. Efeitos dos programas de Exercícios Aeróbicos e Resistidos na redução da gordura abdominal de mulheres com excesso de peso. Goiânia: Universidade Federal de Goiás (Mestrado em Ciências da Saúde), 2009.

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  • PALMA, A. O Sedentarismo da Epidemiologia. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 31, n. 2, p. 105-119, 2009.

  • SANTOS, C.F. et al. Efeito de 10 semanas de treinamento com pesos sobre indicadores da composição corporal. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 10, n. 2, p 79-84, 2002.

  • SOUZA, L, C. Analise das variáveis antropométricas, composição corporal, RML, capacidade cardiorrespiratória e sintomas de stress em mulheres calouras da Unicamp participantes do programa de condicionamento físico. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação), Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2008.

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