Proposta de ensino-aprendizagem e treinamento do sistema tático de ataque 3.1 e do sistema de defesa zona no futsal Propuesta de enseñanza-aprendizaje y entrenamiento del sistema táctico de ataque 3.1 y del sistema de defensa de zona en futsal |
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Universidade Federal do Ceará NEPEC / UFC / IEFES (Brasil) |
Prof. Ms. Otávio Nogueira Balzano | Prof. Alison Henry Martins da Silva Edilson Medeiros de Oliveira | Francisco Paulo Pires Teixeira |
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Resumo O futsal apresenta-se como um dos desportos coletivos de mais alta imprevisibilidade, onde as equipes buscam superar seus adversários, para isso se utilizam de vários sistemas táticos de defesa e ataque. Esse estudo é do tipo descritivo de cunho exploratório e se caracteriza por ser uma revisão de literatura. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de ensino-aprendizagem e treinamento do sistema tático de ataque 3.1 e da marcação por zona em equipes situadas na faixa etária dos 15 aos 17 anos, essas no período de aperfeiçoamento do futsal, pois percebemos que atualmente os treinadores ainda se utilizam de metodologias tradicionais. Neste sentido, criou-se uma seqüência de vinte jogos táticos, distribuídos numa ordem gradativa em relação ao nível de dificuldade e de complexidade, seguindo a idéia central da metodologia dos jogos em série. Com isso, oferecemos aos profissionais da área, uma nova leitura do treinamento técnico/tático para o aperfeiçoamento de equipes de competição. Unitermos: Futsal. Sistema 3.1. Defesa zona.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012. http://www.efdeportes.com |
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1. Introdução
A evolução do nível tático-técnico no Futsal passa, inevitavelmente, por processos de ensino-aprendizagem e treinamento cada vez mais ajustados às exigências da modalidade e as características dos praticantes. O Futsal é rico em situações imprevistas e configura-se a partir da dimensão tática, exigindo dos praticantes um alto grau de adaptabilidade e a capacidade de realizar uma boa escolha (BENDA E GRECO, 1998). Este estudo pretende alcançar técnicos que trabalhem com as faixas etárias de 15 aos 17 anos. Pois, para Freire (1998), os atletas com estas idades já compreendem suas ações dentro de jogo, visto que a vivência e repetição de suas experiências no esporte podem ser tomadas como um exercício mental para a compreensão da dinamicidade do futsal. Esse trabalho tem por objetivo mostrar a importância do sistema tático 3.1, da marcação por zona e a influência que estes sistemas, quando bem treinados e ensinados, colaboram com o aspecto coletivo de uma equipe de Futsal. O estudo também visa apresentar uma proposta de ensino-aprendizagem e treinamento do sistema tático 3.1 e da marcação por zona, através da metodologia dos jogos táticos em série, pretendendo através dessas, desenvolver as capacidades técnico-táticas exigidas em uma situação de jogo.
2. A teoria geral dos sistemas
Para Morin (2005) a teoria geral dos sistemas foi elaborada por Von Bertalanffy, na década de 50. Várias são as definições sobre sistema, para (Bertalanffy apud De Rose, 2006) sistema pode ser considerado como um conjunto de elementos em interação. Já para Morin (2005) sistema é uma associação combinatória de elementos diferentes. De Rose (2006) afirma que o conceito de sistema tem sido enfatizado, e um dos mais utilizados em ciência e tecnologia desde o inicio do século passado, sendo amplamente usado em várias áreas de conhecimento dentre elas, as dos esportes coletivos, onde estes se caracterizam pela interação dos seus jogadores tanto com seus companheiros e com seus adversários. Morin (2005) coloca que uma das virtudes do pensamento sistêmico, é ter posto no centro de sua teoria, que um sistema não se reduz á soma das suas partes e sim nas interações destas partes entre si e com o todo ao seu redor. Corroborando com esta ideia e relacionando-a com os esportes coletivos Moigne apud Barros (2007) afirma que o conceito de sistema aparece no sentido de permitir, perceber e tratar fenômenos complexos, como o jogo sem que haja necessidade de decompor analiticamente. Com relação a que tipo de sistema os esportes coletivos se enquadram De Rose (2006) afirma que estes se enquadram como sistemas abertos, pois tem como característica utilizar, obter e trocar matéria e informação com seu ambiente. Dentro dos esportes coletivos encontramos o futsal como um desporto de alta imprevisibilidade, onde os jogadores interagem entre si para conseguir transpor o adversário e conseguir o gol. Perspectivando este desporto sob uma visão sistêmica o mesmo autor afirma que para atingir o objetivo do ataque (o gol) uma equipe procura reduzir a informação para a equipe adversária, enquanto que o objetivo da defesa (evitar o gol) é captar ao máximo as informações para aumentar suas informações sobre a outra equipe. No futsal as equipes se utilizam de muitos sistemas de ataque e de defesa para alcançar seus objetivos na partida. Os sistemas táticos no futsal facilitam a interação entre seus componentes para resolver as cascatas de problemas que um jogo oferece. Neste estudo, a ênfase será no sistema 3.1 e na marcação por zona. Sistemas muito utilizados no futsal atual.
3. O sistema 3.1
Segundo Voser (2001) e Fonseca (2007) é o sistema mais utilizado atualmente no futsal. Trata-se de um sistema mais compacto tanto ofensivamente como defensivamente, preconiza-se que a equipe ataque e se defenda com no mínimo três jogadores, assim, exigindo um excelente condicionamento físico dos jogadores e também devido à constante movimentação e evolução do jogo por toda quadra. Para Mutti (2003) e Lozano Cid (1995) o sistema caracteriza-se por ter um jogador fixo na defesa, dois alas que se movimentam para quadra ofensiva e defensiva constantemente, e um pivô jogando sempre mais adiantado tanto nas jogadas de ataque como na parte defensiva (três jogadores na zona de armação e um na zona de finalização). Para os autores, é um sistema que oferece muitas possibilidades de ações ofensivas, sendo assim, o mais utilizado por equipes de alto rendimento. O ideal é que todos os atletas sejam versáteis e realizem todas as funções (Santos Filho, 1998). Para Sampedro (1997) é importante definir a função e posicionamento do fixo que pode ser mais defensivo ou mais ofensivo, desta forma quando tiver uma função mais defensiva o sistema 3.1 terá uma formação 1.2.1. Conforme Fonseca (2007), o sistema de jogo 3.1 assegura uma divisão equilibrada na quadra jogo, criando espaços livres e situações de finalização através das múltiplas possibilidades ofensivas geradas pelas rotações dos jogadores. O posicionamento de 3 jogadores na armação de jogo e cobrindo bem os espaços da quadra, assegura ao 3.1 poucos riscos defensivos, sendo o seu balanço defensivo eficiente para a neutralização de contra ataques provenientes da perda da posse de bola na quadra de ataque. Para Balzano et al (2010), o sistema 3.1 possibilita movimentações dos quatro jogadores de linha na quadra, além da rotação dos jogadores que estão atrás para infiltrar no ataque e do jogador da frente recuando para armação. Para o autor deve ser utilizado em quadras com dimensões média e grande, facilitando o jogo de pivô, com infiltrações e tabelas. Conforme Balzano et al (2011) devido à grande movimentação que requer por parte de todos os atletas, o sistema 3.1, não deve ser utilizado por equipes mal preparadas fisicamente, nem por equipes que não possuam jogadores hábeis em atacar, marcar e armar com a mesma eficácia, pois a movimentação e a constante troca de posições que transforma atacantes em defensores e vice versa, poderá prejudicar a equipe. Segundo o autor as principais movimentações do sistema 3.1 são: oito pela frente; oito por trás; oito com bloqueio; redondo, ala com pivô, saída em diagonal, saída em paralela e oito com pisada.
4. A marcação por zona
Para Sampedro (1997) a marcação por zona define-se quando cada jogador é responsável por um espaço da defesa. Para o autor, os marcadores devem prender sua atenção na bola e no espaço que eles têm que defender. Esse tipo de marcação é mais utilizado em equipes que não tem um bom condicionamento físico, ou possuem um grande entrosamento entre seus jogadores.
Vantagens da marcação
Segundo Saad e Costa (2005) a marcação por zona causa um menor desgaste físico, pois cada jogador mantém a sua posição. Para Sampedro (1997) a marcação por zona se for bem realizada protege muito a área do gol, cometem-se menos faltas, é muito eficaz contra equipes que não tem bons finalizadores de média e longa distância, permite uma saída mais fácil e rápida para o contra-ataque, pode diminuir os erros técnicos de um jogador, não tem muitas dificuldades no ensino e na aprendizagem. Para os jogadores mais lentos e pesados é a marcação mais adequada. Lembrando que essas vantagens só tornam-se realidades se a marcação for bem realizada, mantendo uma cumplicidade e aplicação tática de todos os marcadores.
Desvantagens da marcação
Para Saad e Costa (2005) no futsal de rendimento os jogadores ficam em constante movimentação, assim facilmente o ataque se colocará em vantagem numérica sobre a defesa em determinados setores da quadra. Para os autores, se mal treinada facilita ao erro; dificultando muito a marcação se o adversário utilizar mais de um jogador num determinado setor. Conforme Sampedro (1997) a marcação por zona é pouco eficaz contra adversários que possuam bons finalizadores de média e longa distância, pode-se romper contra ataques rápidos, não melhora os fundamentos da técnica defensiva e não se deve aplicar com o resultado adverso.
Tipos de marcação por zona
São três os tipos de marcação por zona mais utilizadas.
Defesa 1-2-1 em losango
Defesa 2-2 em quadrado
Defesa 2.1.1 em funil
5. Programa de jogos
No futsal brasileiro o sistema de ataque 3.1 e a marcação por zona são muito utilizados pelas equipes escolares e federadas na faixa etária dos 15 aos 17 anos. (BALZANO et al, 2010). Neste sentido, foi criado um programa de vinte jogos táticos em série (do menos complexo ao mais complexo), com intuito de desenvolver o aprendizado das capacidades táticas individuais e de grupo, dentro do sistema de ataque 3.1 e do sistema de defesa zona. A sistematização para a organização do programa de jogos táticos em série, para o ensino do sistema tático 3.1 e da marcação por zona possuiu a seguinte sequência de complexidade:
1º Dividir a quadra em pequenos espaços, para que os atletas conheçam as funções no sistema e o tipo de marcação;
2º Dividir a quadra em espaços maiores para os atletas movimentem-se mais, dentro das funções no sistema e aumentar o setor de marcação;
3º Proporcionar espaços e criar regras, para que os atletas executem os passes e as finalizações, que o sistema possibilita costumeiramente;
4º Criar regras e ações para que os atletas executem mais vezes o objetivo proposto no jogo;
5º Criar regras para limitar o numero de toques na bola, dificultando as ações dos jogadores, fazendo que estes antecipem suas ações e dificultem a marcação;
6º Colocar mais bolas no jogo para que os atletas possam tomar mais de uma decisão durante suas ações e façam com que a marcação tenha mais de uma ação para marcar;
7º Determinar regras para que aconteçam mais possibilidades de deslocamentos, passes e infiltrações no sistema, dificultado a marcação.
Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, pivôs e fixos; aproximação do pivô; marcação por zona 1.2.1.5.1. Jogos em série para o sistema 3.1 e marcação por zona
1º jogo – Quadra dividida em forma do jogo de tênis
Objetivo –
Descrição
2º jogo – Quadra dividida em 3 triângulos
Objetivo – Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, pivôs e fixos; maior espaço para o deslocamento nas funções; aproximação do pivô; marcação por zona 1.2.1.
Descrição –
Variação
3º jogo – Quadra dividida em X
Objetivo –– Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, pivôs e fixos; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação do pivô; marcação por zona 1.2.1.
Descrição –
Variação
4º jogo - Quadra dividida em 3 setores na horizontal
Objetivo – Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, pivôs e fixos; treinar passes e finalizações do sistema; maior espaço para o deslocamento nas funções; dificultar as ações no setor; aproximação do pivô; marcação por zona 1.2.1.
Descrição
Variação 1
Variação 2
Variação 3
5º jogo – Quadra dividida em 3 setores na vertical
Objetivo – Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, pivôs e fixos; treinar passes e finalizações do sistema; maior espaço para o deslocamento nas funções; aproximação do pivô; marcação por zona 1.2.1.
Descrição –
Variação 1
Variação 2
Variação 3
Variação 4
6º jogo – Jogo 3.1 Ferretti
Objetivo – Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação do pivô; tomada de decisão do pivô; marcação por zona com 3 jogadores.
Descrição-
7º jogo – Quadra dividida em 2 setores na vertical
Objetivo – Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, pivôs e fixos; treinar passes e finalizações do sistema; maior espaço para o deslocamento nas funções; aproximação do pivô; aumentar as ações dos alas; marcação por zona 2.2.
Descrição –
8º jogo – Jogo de pivô UFC
Objetivo - Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação do pivô; maior espaço para o deslocamento nas funções; tomada de decisão do pivô; marcação individual.
Descrição
9º jogo – Pivô e Fixo nas zonas
Objetivo – Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação do pivô; maior espaço para o deslocamento dos alas; tomada de decisão do pivô; marcação por zona do pivô e fixo.
Descrição -
Variação 1
Variação 2
10º jogo – Jogo dos 2 pivôs no apoio
Objetivo – Sistema 3.1; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; maior número de opções de ataque; aproximação do pivô; maior espaço para o deslocamento dos alas; tomada de decisão do pivô; marcação por zona com 3.
Descrição
Variação
11º jogo - Jogo da marcação 2.2 na vertical
Objetivo – Marcação zona 2.2; sistema 3.1; maior tempo para criar as movimentações e os passes no sistema; procurar espaços na defesa adversária; criar a superioridade numérica no setor; marcação de retorno.
Descrição –
Variação
12º jogo – Jogo da marcação 2.2 na horizontal
Objetivo – Marcação zona 2.2; sistema 3.1; maior tempo para criar as movimentações e os passes no sistema; procurar espaços na defesa adversária; criar a superioridade numérica no setor; marcação de retorno; cobertura.
Descrição -
Variação
13º jogo – Jogo da marcação 1.2.1
Objetivo – Marcação zona 1.2.1; sistema 3.1; maior tempo para criar as movimentações e os passes no sistema; procurar espaços na defesa adversária; criar a superioridade numérica no setor; marcação de retorno; cobertura; tomada de decisão dos alas.
Descrição –
Variação
14º jogo – Jogo da marcação na quadra de defesa
Objetivo – Marcação zona 1.2.1, 2.2 ou 2.1.1; sistema 3.1; maior tempo para criar as movimentações e os passes no sistema; procurar espaços na defesa adversária; marcação de retorno;
Descrição –
15º jogo – Jogo do pivô na quadra de ataque
Objetivo – Sistema 3.1; marcação por zona 1.2.1; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação do pivô; maior espaço para o deslocamento dos alas e fixos; tomada de decisão do pivô; velocidade nas ações dos fixos e dos alas.
Descrição -
16º jogo – O pivô deve receber na parede
Objetivo – Sistema 3.1; marcação por zona 1.2.1; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação do pivô; maior espaço para o deslocamento dos alas e fixos; tomada de decisão do pivô; conhecimento da função de pivô por todos os jogadores.
Descrição -
17º jogo – Jogo do pivô atrás da trave
Objetivo – Sistema 3.1; marcação por zona com 3 jogadores; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação ao pivô; maior espaço para o deslocamento dos alas e fixos; velocidade nas ações dos fixos e dos alas; procurar o pivô; deslocamentos laterais do pivô; tomada de decisão do pivô; mudança de direção na corrida; finalização dos alas e fixo.
Descrição –
Obs. Caso não exista espaço para o pivô jogar atrás da trave, a trave é deslocada para a linha da área.
18º jogo - Jogo das traves viradas
Objetivo – Sistema 3.1; marcação por zona com 3 jogadores; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; aproximação ao pivô; maior espaço para o deslocamento dos alas e fixos; tomada de decisão do pivô; velocidade nas ações dos fixos e dos alas; procurar o pivô; selecionar o passe ao pivô; deslocamentos laterais do pivô; finalização do pivô.
Descrição -
19º jogo - Espaços livres para o pivô finalizar
Objetivo – Sistema 3.1; marcação por zona; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; passe em profundidade para o pivô; maior espaço para o deslocamento dos alas, pivôs e fixos; tomada de decisão do pivô; deslocamentos do pivô nas laterais da quadra.
Descrição –
20º jogo – Bola na mão do pivô
Objetivo – Sistema 3.1; marcação por zona; conhecimento das funções de alas, fixos e pivôs; treinar passes e finalizações do sistema; maior espaço para o deslocamento dos alas, pivôs e fixos; tomada de decisão do pivô com duas bolas; aproximação ao pivô; dinâmica no jogo.
Descrição -
6. Considerações finais
O presente estudo apresentou uma proposta metodológica de ensino-aprendizagem e treinamento do desporto futsal, tendo como referência o método dos jogos táticos em série. O objetivo deste trabalho é auxiliar os profissionais que trabalham nas equipes competitivas do futsal. Pois percebemos que muitos desses profissionais ainda trabalham com metodologias tradicionais de treinamento do futsal. Neste trabalho, foram propostos vinte jogos táticos com ênfase no sistema tático de ataque 3.1 e no sistema de marcação zona. Pois concordamos com a literatura que nesta fase do desenvolvimento esportivo (aperfeiçoamento), os sistemas de ataque 3.1 e a marcação por zona são sistemas mais complexos e dinâmicos, correspondendo á exigência desta etapa do aprendizado. Pois para Weineck (1989), o treinamento esportivo busca sempre a evolução do atleta e da equipe, em todas as suas dimensões (técnico, tática, física e psicológica). Consideramos que o método dos jogos táticos em série para o processo de ensino-aprendizagem e treinamento do futsal, por estar próximo da realidade do jogo, apresenta-se como mais adequado para desenvolver as capacidades táticas necessárias, no aprimoramento dos atletas de futsal na faixa etária dos 15 aos 17 anos.
Referências
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_____________ et al. Proposta de treinamento integrado de futsal e futebol, na formação desportiva do atleta de futebol de campo na categoria sub 17 anos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 16, N° 164, janeiro de 2012. http://www.efdeportes.com/efd164/treinamento-integrado-de-futsal-e-futebol-sub-17.htm
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WEINECK, J. Manual de Treinamento Esportivo. 2a ed. São Paulo: Manole, 1989.
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