Hábitos alimentares em idosos Food habits in the elderly |
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*Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus de Frederico Westphalen; Latu Senso em Saúde Pública pela Universidade Regional do Noroeste do estado do rio Grande do Sul, UNIJUI Mestranda do Mestrado de Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo, UPF, RS **Acadêmica do curso de graduação em Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, UPF, RS ***Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, UPF, RS Doutora em Gerontologia, PUC, RS ****Docente do programa de pós graduação em envelhecimento humano da Universidade de Passo Fundo, UPF, RS, Brasil. Doutora em História pela PUC-RS |
Dionara Simoni Hermes Volkweis* Aline Morás Borges** Lia Mara Wibelinger*** Eliane Lucia Colussi**** (Brasil) |
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Resumo O prolongamento da expectativa de vida tem levado a esforços para que a qualidade de vida e a produtividade dos idosos tornem-se cada vez melhores. A qualidade de vida é fundamental para que se possa viver bem, pois independente da idade, é importante procurar sempre melhorar a qualidade de vida, buscando saúde e não somente a ausência de doenças. O estilo de vida saudável tem sido associado aos hábitos alimentares saudáveis, práticas de atividades físicas e, consequentemente, a melhores padrões de saúde. O envelhecimento saudável é entendido como a interação entre saúde física e mental, independência nas atividades de vida diária (capacidade de vestir-se, tomar banho, fazer higiene, locomover-se, transferir-se, alimentar-se, ser continente), integração social, suporte familiar e independência econômica. O combate à obesidade está entre as medidas necessárias à promoção da saúde da população idosa. Assim, hábitos alimentares errôneos compõem os excessos de peso, devendo ser prevenidos e orientados. O principal objetivo deste estudo é analisar a importância de um programa de educação alimentar em idosos. Unitermos: Envelhecimento. Nutrição. Qualidade de vida.
Abstract The extension of life expectancy has led to efforts to bring the quality of life and productivity of older people to become better and better. The quality of life is essential to be able to live well, because regardless of age, it is important to always seek to improve the quality of life, seeking health, not merely the absence of disease. The lifestyle has been associated with healthy eating habits, physical activity and, consequently, better health standards and quality of life. Healthy aging is thus understood as the interaction between physical and mental health, independence in activities of daily living (ability to dress, bathe, to hygiene, move out, transferring, eating, being continent) social integration, family support and economic independence. Combating obesity is among the measures needed to promote the health of the elderly population. So, wrong eating habits make up the excess weight should be advised and guided. The objective of this study is to analyze the importance of a nutritional education program in older adults. Keywords: Aging. Nutrition. Quality of life.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012. http://www.efdeportes.com |
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Introdução
Nas últimas décadas o Brasil tem registrado redução significativa da população com idades até 25 anos e aumento no número de idosos. De acordo com dados do IBGE de 2010, o país possuía 13,8 milhões de crianças de até quatro anos e 14 milhões de pessoas com mais de 65 anos¹.
O envelhecimento é considerado um processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível, onde ocorrem alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas, comportamentais e psicossociais. Essas modificações, apesar de serem normais do processo de envelhecimento, acarretam perdas progressivas da capacidade de adaptação ao meio ambiente e prejuízo na forma de se alimentar, tornando o individuo mais vulnerável e causando aumento da incidência de má nutrição e de processos patológicos nesse grupo2.
Os fatores envolvidos na maior expectativa de vida incluem melhoria nos cuidados médicos, melhores padrões de vida e, em grande parte, nutrição adequada. A maior consciência sobre a relação da nutrição e outras práticas de estilo de vida com a ocorrência de doenças do envelhecimento podem levar a mais aumento na expectativa de vida3.
A alimentação é fundamental para o desenvolvimento do ser humano, desde antes do nascimento até o fim de seus dias4. O estado nutricional dos idosos tem se modificado nos últimos anos, o que pode ser explicado pelo alto consumo alimentar de calorias provenientes de gorduras, principalmente as de origem animal, açúcar e alimentos refinados, em detrimento de outros nutrientes de baixa densidade energética como as frutas e verduras, bem como pela forma de obtenção e preparo dos alimentos5.
O combate à obesidade está entre as medidas necessárias à promoção da saúde da população idosa. Na faixa etária acima de 60 anos, a obesidade é um problema que acomete cerca de 24% das mulheres e 9% dos homens6. Com o envelhecimento ocorre aumento progressivo da massa gordurosa e diminuição da massa magra (água, tecido muscular e tecido ósseo), a distribuição do tecido adiposo caracteriza-se por um padrão típico em que há concentração na região do tronco com aumento de gordura abdominal e diminuição da gordura periférica2.
A formação de hábitos saudáveis na alimentação contribui para um envelhecimento bem sucedido e uma melhor qualidade de vida7. Há necessidade de se aprofundar a compreensão sobre o papel da nutrição na promoção e manutenção da independência e autonomia dos idosos. A determinação do diagnóstico nutricional e a identificação dos fatores que contribuem para tal diagnóstico no indivíduo idoso são, portanto, processos fundamentais8.
A intervenção nutricional tem como objetivo a prevenção de doenças, a proteção e a promoção de uma vida mais saudável conduzindo ao bem-estar geral do indivíduo. A educação ou aconselhamento nutricional é o processo pelo qual os clientes são efetivamente auxiliados a selecionar e programar comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. A mudança desejada de um comportamento deve ser específica às necessidades e à situação de cada indivíduo9.
Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar a importância de um programa de educação alimentar em idosos através de uma revisão bibliográfica.
Envelhecimento humano
Os indicadores de envelhecimento da população, segundo dados demográficos1, sugerem o aumento no número de idosos e a crescente longevidade nas próximas décadas. Tal contexto impõe aos pesquisadores novos desafios nos estudos que deem conta de uma realidade e temática complexa. As variadas dimensões que envolvem os estudos sobre o processo de envelhecimento humano exigem também um diálogo cada vez mais próximo entre as diversas áreas do conhecimento.
A melhora na expectativa de vida e a queda da mortalidade na população de 6,6% para 6,23% num período de dez anos foram responsáveis por um aumento considerável no número de idosos no Brasil. Hoje, os maiores de 60 anos representam 10,5% da população e somam quase 20 milhões de pessoas. Na última década, o aumento foi de 47,8%, sendo que o crescimento total da população brasileira no período foi de 21,6%. Se considerarmos apenas os com mais de 80 anos (longevos), que representam 1,4% da população e somam 2,6 milhões de pessoas, o aumento foi ainda mais relevante: 86,1%2.
O envelhecimento saudável é assim entendido como a interação entre saúde física e mental, independência nas atividades de vida diária (capacidade de vestir-se, tomar banho, fazer higiene, transferir-se, alimentar-se, ser continente), integração social, suporte familiar e independência econômica10.
O termo “envelhecimento produtivo” tem sido largamente utilizado para significar uma tendência crescente de estilo de vida em uma sociedade que envelhece. Os idosos estão promovendo e organizando estilos de vida que permitam sua participação ativa nos avanços econômicos e sociais, de modo a assegurar que eles sejam considerados mais contribuintes do que dependentes. Esta participação tem o benefício adicional de contribuir para melhorar a sua própria saúde, independência e bem-estar11.
Na área da saúde, estudos sinalizam que as características ambientais, a dieta, os hábitos de vida, os fatores de risco como o fumo, o álcool, a obesidade, o colesterol, dentre outros, têm repercussão sobre os aspectos fisiológicos e metabólicos do organismo envelhecido. Tomando como espelho essa inferência, é possível buscar o envelhecimento saudável por meio da promoção da saúde e da prevenção das doenças, mantendo a capacidade funcional pelo maior tempo possível. Sendo assim, é importante entender que a capacidade funcional no idoso é resultante do cuidado preventivo a partir de um enfoque holístico da saúde, envolvendo alimentação, atividade física, atividade mental e equilíbrio emocional, incorporados no curso de sua vida12.
No último século, o homem conquistou um aumento na expectativa de vida de mais de 30 anos graças às melhorias nos serviços de saneamento, nutrição, descobertas de antibióticos e a construção de ambientes mais seguros e saudáveis que revolucionaram a condição humana na terra13. Em contra partida, o envelhecimento populacional determina um substancial aumento, tanto nos recursos materiais e humanos necessários aos serviços de saúde do país, como nos seus custos, visto que, em geral, as doenças que acometem essa camada da população necessitam de tratamento por períodos prolongados e intervenções onerosas, com alta tecnologia14.
O aumento na perspectiva de vida acarreta em profundas mudanças inclusive na própria maneira de ver o idoso. A velhice, que sempre foi vista como o período da vida de decadência física e mental, e como um problema, aos poucos está ganhando uma nova perspectiva e conceito sobre terceira idade15. O envelhecimento e a presença da população de idosos nos processos sociais estão alterando as relações de valores e condições de vida; as mudanças de estrutura da população vêm introduzindo novos objetivos políticos e sociais para os velhos que farão parte do futuro13.
Hábitos alimentares
No processo de envelhecimento a importância da alimentação é comprovada por estudos epidemiológicos, clínicos e de intervenção, entre outros, que têm demonstrado ligação consistente entre o tipo de dieta e o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, incluindo as doenças cardíacas coronarianas, doenças cérebro-vasculares, vários tipos de câncer, diabetes melito, cálculos biliares, cáries dentárias, distúrbios gastrointestinais e várias doenças ósseas e articulares14.
A alimentação adequada para os idosos deve ser equilibrada, com proteínas, vitaminas, e sais minerais, baixo teor de gordura, ser rica em fibras, moderada em sal e açúcar e conter líquidos. Deve ser ingerida em menor quantidade, mas em maior número de vezes ao dia. Deve ser de fácil digestão, ter aspecto agradável e respeitar os hábitos adquiridos ao longo de sua vida. As alterações digestivas, hábitos culturais e religiosos, fatores psicológicos, problemas de saúde e problemas socioeconômicos são alguns fatores que interferem na alimentação do idoso16.
Ruga17 investigou a alimentação de idosas, revelando hábitos alimentares inapropriados para a idade, tendo constatado que 66,5% das entrevistadas não se alimentavam adequadamente e apenas 6% consumiam carne diariamente. Tais percentuais são considerados extremamente baixos para um universo de pessoas de classe média e com bom nível de escolaridade. Uma das explicações para o baixo índice de consumo de alimentos essenciais para a terceira idade seria o fator social, como, por exemplo, a falta de motivação para preparar a alimentação e a desmotivação psicológica das idosas, causada por isolamento, depressão e perdas.
Campos, Monteiro e Ornelas18 identificaram que os fatores que afetam o consumo de nutrientes nos idosos são socioeconômicos; alterações fisiológicas, tais como aquelas que comprometem o funcionamento do aparelho digestivo, percepção sensorial, capacidade mastigatória, composição e fluxo salivar, mucosa oral, estrutura e função do esôfago e do intestino; alterações no pâncreas, na estrutura e na função do fígado e vias biliares; diminuição da sensibilidade à sede e efeitos secundários dos fármacos.
Segundo Garcia19 as novas demandas geradas pelo modo de vida urbano, a necessidade de adequar a vida segundo as condições das quais dispõe, como tempo, recursos financeiros, locais disponíveis para se alimentar, levaram a indústria e o comércio a apresentar alternativas adaptadas às condições urbanas. Assim, oferece novas modalidades no modo de comer, o que certamente contribui para mudanças no consumo alimentar.
No estudo realizado por Martins et al20, a alimentação dos idosos avaliados apresenta-se inadequada nos aspectos quantitativo e qualitativo, o que é preocupante visto que os erros alimentares representam um risco ao controle de sua doença, podendo inclusive contribuir para o agravamento da mesma. A maioria dos idosos apresentou consumo inadequado de frutas, hortaliças, leite e derivados, e observou-se que quanto maior o consumo desses alimentos pelos participantes menores os valores de pressão arterial sistólica e diastólica encontrados. Houve também associação positiva entre os níveis de triglicerídeos e o aumento do consumo de cereais.
A adoção de dietas balanceadas e a redução de sal e açúcar, por exemplo, são consideradas alterações substanciais em práticas alimentares de pessoas idosas, principalmente entre indivíduos que passaram parte significativa de suas vidas consumindo gordura e grandes quantidades de carboidratos. Assim, em alguns segmentos de idosos, pode-se encontrar resistência em adquirir novos hábitos, devido à valorização da cultura alimentar vivenciada na família e à consolidação de práticas estabelecidas, valorizadas simbolicamente por eles21.
McKie et al22 mostraram, através de um estudo conduzido na Escócia com 232 idosos, que a definição de uma comida saudável para aquele grupo abrangeu significados como: a) comida caseira: composta de ingredientes naturais, tais como carne fresca e vegetais frescos, b) comida variada: variedade de ingredientes de uma lista de alimentos “familiares”; o entendimento é que variedade é uma coisa boa; c) comer com moderação: reduzir o risco de ganhar peso para não se tornar dependente de locomoção e para não comprometer a saúde em outros aspectos; comer com sabedoria “não comer por comer”; d) manutenção do ritual de compra, preparação e consumo, de modo a superar as flutuações no apetite e na motivação para comer; isto é, a regularidade é considerada uma dieta adequada para “manter-se bem”. Os pratos prontos e semi-prontos e a comida industrializada não tiveram a aprovação dos entrevistados na pesquisa, pois a conveniência de forma e tempo não foi considerada um fator determinante na compra de alimentos. De acordo com os autores, os pratos industrializados foram vistos como “porcaria” ou “refugo”.
É preciso haver cuidado ao impor novos hábitos alimentares ao idoso, pois pode levá-lo a se sentir frustrado e infeliz, podendo comprometer sua auto-estima, possibilitando, por sua vez, o aparecimento de doenças somáticas que, segundo a psicanálise, ”escondem” afetos23.
Qualidade de vida
A qualidade de vida inclui um amplo espectro de áreas da vida. Os modelos de qualidade de vida vão desde a "satisfação com a vida" ou "bem-estar social" a modelos baseados em conceitos de independência, controle, competências sociais e cognitivas. O conceito de bem-estar mudou a partir de meados do século XX. Até então, significava apenas disponibilidade de bens materiais como, comida, casa de banho, casa aceitável, acesso a serviços de saúde e de ação social, dinheiro suficiente. Atualmente relaciona-se, também, com dimensões menos tangíveis como, sentido de segurança, dignidade pessoal, oportunidades de atingir objetivos pessoais, satisfação com a vida, alegria, sentido positivo de si24.
O termo Qualidade de Vida (QV) tem recebido uma variedade de definições ao longo dos anos. A QV pode se basear em três princípios fundamentais: capacidade funcional, nível sócio-econômico e satisfação. Também pode estar relacionada com os seguintes componentes: capacidade física, estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica e autoproteção de saúde25.
A compreensão do conteúdo qualidade de vida na velhice é central ao desenvolvimento de iniciativas de intervenção visando à prevenção e à reabilitação nos vários contextos da vida do indivíduo e também ao planejamento e à avaliação de serviços e políticas destinados a promover o bem-estar dos idosos26. Porém, uma boa qualidade de vida, não necessariamente depende exclusivamente do indivíduo, mas de sua interação com os outros e com a sociedade através dos papéis que ele desenvolve27.
Valentini e Ribas28 relatam que o aumento da população idosa vem acompanhado de evolução científica que, de certa forma, garante longevidade e melhores condições para uma velhice saudável. Desta forma, observa-se que a população formada por idosos e especificamente de aposentados tende a aumentar, mas para que tenham uma vida agradável e confortável durante essa fase, é necessário que se tenha qualidade de vida.
Nesta perspectiva, as teorias do envelhecimento bem sucedido veem o sujeito como proativo, regulando a sua qualidade de vida através da definição de objetivos e lutando para alcançá-los, acumulando recursos que são úteis na adaptação à mudança e ativamente envolvidos na manutenção do bem-estar. Sendo assim, um envelhecimento bem sucedido é acompanhado de qualidade de vida e bem estar e deve ser fomentado ao longo dos estados anteriores de desenvolvimento24.
Hábitos de vida saudável proporcionam um acréscimo na expectativa de vida dos indivíduos, porém viver mais não significa viver bem; não há sentido em aumentar o número de anos vividos sem a mínima qualidade de vida7. A qualidade de vida representa dignidade para a pessoa que envelhece, a capacidade de se movimentar, assegurada por um estilo de vida ativa, permite autonomia, isso significa a independência para suas atividades da vida diária, o direito de ir e vir, a interação social e a participação ativa na comunidade. Um estilo de vida saudável adotado ao longo da vida é a maior garantia de longevidade com qualidade.
De acordo com Duarte e Diogo7, quando os idosos gozam de autonomia funcional, eles próprios podem providenciar arranjos para que seu ambiente se torne mais seguro, variado e interessante, por exemplo: cuidado da iluminação, da disposição de móveis e acessórios, da segurança dos calçados e da disposição de objetos que os tornem mais agradáveis, confortáveis e interessantes.
Rolim29 pesquisou conceitos relacionados ao processo de envelhecimento, à atividade física e à qualidade de vida, bem como os referentes à autoestima, ao envelhecimento bem sucedido e ao autoconceito, verificando como interagem e agem sobre a saúde e a qualidade de vida dessa população e de que forma essas pessoas o percebem.
As investigações vêm mostrando formas de melhorar a qualidade de vida daqueles que estão no processo de envelhecer, e uma das formas de se obter essa melhoria é o desenvolvimento de programas de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses programas de saúde, que têm como base a comunidade e que implicam promoção da saúde do idoso, devem ter a nutrição como uma das áreas prioritárias14.
Considerações finais
Um alto índice de idosos ingerem frequentemente alimentos ricos em gordura (leite integral, queijos amarelos, gorduras de origem animal), sódio (embutidos e margarina com sal) e açúcares simples (açúcar, balas e geleias), para tanto, verificaram-se a necessidade de se enfatizar a importância dos hábitos alimentares saudáveis, do equilíbrio e moderações no consumo de certos alimentos, principalmente os de alto risco para as doenças crônicas não transmissíveis que acometem grande parte da população idosa. Hábitos saudáveis implicam em maior longevidade e consequentemente um envelhecer com mais qualidade.
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Agosto de 2012 |