efdeportes.com

Estresse ocupacional enfrentado pelo enfermeiro no centro cirúrgico

Estrés ocupacional al que se enfrenta el enfermero en un centro quirúrgico

 

*Enfermeiro. Professor das Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE)

Faculdade de Saúde Ibituruna (FASI) e Faculdades Santo Agostinho (FASA)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).

**Enfermeiros formados pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE)

Pós-graduandos em Enfermagem do Trabalho (Faculdade São Camilo).

***Enfermeira formada pelas Faculdades Santo Agostinho (FASA)

Especialista em Urgência e Emergência

Henrique Andrade Barbosa*

Murielly de Jesus Soares**

Harlon Geraldo Cordeiro Silva**

Luciene Teixeira dos Santos**

henriqueabarbosa@ig.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O estresse ocupacional é decorrente da inserção do indivíduo no seu ambiente de trabalho. O estudo propõe uma caracterização dos enfermeiros que atuam em unidades de Centro Cirúrgico dos hospitais da cidade de Montes Claros-MG, Brasil e associação do nível de estresse relacionado ao ambiente de trabalho. Tem como objetivo identificar os fatores estressantes enfrentados pelos enfermeiros nos centros cirúrgicos durante sua jornada de trabalho. A pesquisa é caracterizada como sendo descritiva de natureza quantitativa, onde a análise e interpretação dos dados se deram através da Escala de estresse de Bianchi. Os resultados obtidos mostram que 100% dos pesquisados apresentam estresse de nível médio ou muito desgastante. Conclui-se que o estresse ocupacional é um problema de cunho negativo, de natureza perceptiva, resultado da incapacidade de lidar com as fontes de pressão no trabalho sendo o centro cirúrgico um dos setores mais desgastantes dentro de um hospital.

          Unitermos: Estresse. Trabalho de enfermagem. Enfermeiro. Centro cirúrgico.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012. http://www.efdeportes.com

1 / 1

Introdução

    O estresse ocupacional está relacionado com as conseqüências das relações complexas que se processam entre condições internas e externas de trabalho, e características individuais do trabalhador, onde a demanda do trabalho excede suas habilidades dificultando com isso o poder de enfrentá-las. Provoca assim, conseqüências sob forma de problema na saúde física e mental e na satisfação no trabalho, comprometendo o indivíduo e o meio onde vive (FERNANDES; MEDEIROS; RIBEIRO, 2008).

    Martins et al. (2000), esclarecem que o estresse é um componente da vida moderna, na qual sempre se encontra pessoas reclamando de estresse ou que estão passando por uma situação estressante que trata-se de um conjunto de reações do organismo a agressões de diversas origens, capazes de perturbar-lhe o equilíbrio interno. O estresse está presente, diariamente, desde a execução de tarefas simples do cotidiano, até aquelas mais complexas, muitas vezes é um aliado na superação de desafios, mas cronicamente pode causar danos importantes para a saúde física e mental.

    Para Batista e Bianchi (2006), o estresse ocupacional é decorrente da inserção do indivíduo no seu ambiente de trabalho, pois o trabalho, além de possibilitar crescimento, transformação, reconhecimento e independência pessoal, também causa problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação. Os elementos percebidos na situação de trabalho podem agir como estressores e podem conduzir a reações de tensão e estresse, produzir reações psicológicas, físicas e de conduta, desta maneira conduz, eventualmente, à doenças e ao absenteísmo.

    De acordo com Fernandes; Medeiros; Ribeiro (2008), o ambiente hospitalar se constitui em uma importante e relevante fonte geradora de estresse, principalmente pelo sofrimento vivido neste ambiente pelos profissionais que atuam. Diante das diferentes situações vividas no ambiente de trabalho, associadas aos conflitos e aos sentimentos dos trabalhadores, comprometem o sujeito à reações negativas a nível psicológico, fisiológico e comportamental, alterando o seu desempenho produtivo. Em consenso para muitos pesquisadores, a enfermagem é uma profissão estressante, fato que tem estimulado o desenvolvimento de estudos, uma vez que tem sido um realidade nos ambientes de trabalho.

    Oler et al. (2005), afirmam que alguns setores do hospital são considerados mais desgastantes do que outros, pela maior carga de trabalho, e dentre estes, está o centro cirúrgico. Com a finalidade de prevenir infecções o centro cirúrgico tornou-se um setor fechado e de rigorosas técnicas assépticas que devem ser constantemente observadas. Essa peculiaridade restringe o individuo da interação social e, portanto, é considerado como fator ambiental que, por si só, traz desgaste físico e mental dos profissionais que ali atuam.

    O centro cirúrgico exige do enfermeiro, além de conhecimento científico, responsabilidade e habilidade técnica, estabilidade emocional e conhecimento de relações humanas para enfrentar os conflitos que são freqüentes pela diversidade dos profissionais (STUMM; MAÇALAI; KIRCHNER, 2006).

    Os achados de Calderero, Miasso, Corradi-Webter (2008), mostram que o estresse parece poder ocorrer de duas formas; a primeira de natureza aguda e a segunda de natureza crônica. O estresse crônico contribui para uma baixa na qualidade de vida e aumento do risco doenças como cardiopatias e imunes. O indivíduo, quando se depara com uma situação de estresse, reage de acordo com as seguintes fases: de reação ou alarme; de resistência; de quase exaustão e de exaustão.

    Uma realidade da enfermagem é o desgaste de trabalho, devido à convivência com a dor e sofrimento dos clientes. Equilibrar essas situações de estresse utilizando-se de mecanismos de transferência, pode minimizar estado de ansiedade; que quando excede o nível mínimo leva a diminuição da capacidade de tomar decisões, incorrendo em erros adicionais, gerando assim um circulo vicioso e a conseqüentes níveis progressivos de estresse (MARTINO; MISKO, 2004).

    Os profissionais enfermeiros que atuam em centro cirúrgico enfrentam inúmeros problemas no ambiente de trabalho, e encontram-se susceptíveis ao estresse, uma vez que permanecem no centro cirúrgico convivendo com profissionais de diversas especialidades, acompanhando cirurgias desde a mais simples até as mais complexas, e durante sua jornada de trabalho vários fatores acontecem, desde um equipamento que não funciona, material faltando para realização de cirurgias, problemas com clientes que não internam, desgastando as relações. A pressão sofrida durante a jornada de trabalho e acompanhado com o aumento de serviço e responsabilidades cada vez maiores são grandes problemas enfrentados pelo enfermeiro, atualmente, originando fadiga física e mental, causando o estresse que é um problema negativo, comprometendo suas atividades e seu relacionamento com a equipe (STUMM; MAÇALAI; KIRCHNER, 2006; OLER et al., 2005).

    Diante disso, percebeu-se a importância desse trabalho que se trata de um estudo com o problema: Quais os fatores estressantes enfrentados pelos enfermeiros nos centros cirúrgicos dos hospitais de Montes Claros/MG?

    Assim este estudo tornou-se relevante e tem como objetivo identificar os fatores estressantes enfrentados pelos enfermeiros nos centros cirúrgicos dos hospitais de Montes Claros/MG.

Metodologia

    O presente trata-se de um estudo descritivo, de natureza quantitativa, realizado através de levantamentos nas bases de dados: LILACS, SciELO e BIREME, no período de agosto de 2009 a novembro de 2010, por meio das palavras-chave: estresse ocupacional, estresse no centro cirúrgico e enfermeiro no centro cirúrgico. Durante a pesquisa foram encontrados 38 artigos, dentre os quais, 11 foram utilizados após a análise do título e resumo dos mesmos quanto à adequação ao tema proposto.

    Os campos de investigação desta pesquisa foram os hospitais: Santa Casa de Montes Claros, Fundação Hospitalar de Montes Claros e Fundação Hospitalar Dílson Godinho.

    A população estudada foi escolhida de forma intencional para o alcance dos objetivos do estudo. Constituiu-se de enfermeiros que atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos como aceitarem participar livremente da pesquisa mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; ser o enfermeiro responsável pelo centro cirúrgico.

    O instrumento utilizado para coleta de dados foi a Escala de Estresse de Bianchi, constituinte de dados de caracterização sócio-demográfica, 51 questões objetivas, sugestões e comentários. É auto-aplicável, divididos em seis domínios, que recebem uma pontuação com variação de 1 a 7. Os domínios são compostos por atividades envolvendo a assistência e o gerenciamento do cuidado do enfermeiro, podendo verificar com isso o nível de estresse para o grupo de enfermeiros.

Escala Bianchi de Stress (EBS)

    Este questionário tem a finalidade de levantar dados para conhecer a sua opinião quanto ao desempenho de suas atividades. NÃO PRECISA IDENTIFICAÇÃO. Assinale a alternativa que revele a sua percepção, levando em consideração os números:

Parte 1

Sexo: ( ) feminino ( ) masculino

Faixa etária: ( ) 20 a 30 anos

( ) 31 a 40 anos

( ) 41 a 50 anos

( ) mais de 50 anos

Cargo: _____________________________________________________________­

Unidade a que pertence: _______________________________________________

Tempo de formado: ( ) menos de 1 ano

( ) de 2 a 5 anos

( ) de 6 a 10 anos

( ) de 11 a 15 anos

( ) mais de 16 anos

Curso de pós-graduação: ( ) não ( ) sim Qual (is) : __________________________

Tempo de trabalho nessa unidade: _______________________________________

Parte 2

Previsão de material a ser usado

0 1 2 3 4 5 6 7

Reposição de material

0 1 2 3 4 5 6 7

Controle de material usado

0 1 2 3 4 5 6 7

Controle de equipamento

0 1 2 3 4 5 6 7

Solicitação de revisão e conserto de equipamentos

0 1 2 3 4 5 6 7

Levantamento de quantidade de material existente na unidade

0 1 2 3 4 5 6 7

Controlar a equipe de enfermagem

0 1 2 3 4 5 6 7

Realizar a distribuição de funcionários

0 1 2 3 4 5 6 7

Supervisionar as atividades da equipe

0 1 2 3 4 5 6 7

Controlar a qualidade do cuidado

0 1 2 3 4 5 6 7

Coordenar as atividades

0 1 2 3 4 5 6 7

Realizar o treinamento

0 1 2 3 4 5 6 7

Avaliar o desempenho dos funcionários

0 1 2 3 4 5 6 7

Elaborar escala mensal de funcionários

0 1 2 3 4 5 6 7

Elaborar relatório mensal da unidade

0 1 2 3 4 5 6 7

Admitir o paciente na unidade

0 1 2 3 4 5 6 7

Fazer exame físico do paciente

0 1 2 3 4 5 6 7

Prescrever cuidados de enfermagem

0 1 2 3 4 5 6 7

Avaliar as condições do paciente

0 1 2 3 4 5 6 7

Atender as necessidades do paciente

0 1 2 3 4 5 6 7

Atender as necessidades dos familiares

0 1 2 3 4 5 6 7

Orientar o paciente para o auto-cuidado

0 1 2 3 4 5 6 7

Orientar os familiares para cuidar do paciente

0 1 2 3 4 5 6 7

Supervisionar o cuidado de enfermagem prestado

0 1 2 3 4 5 6 7

Orientar para a alta do paciente

0 1 2 3 4 5 6 7

Prestar os cuidados de enfermagem

0 1 2 3 4 5 6 7

Atender às emergências na unidade

0 1 2 3 4 5 6 7

Atender aos familiares de pacientes críticos

0 1 2 3 4 5 6 7

Enfrentar a morte do paciente

0 1 2 3 4 5 6 7

Orientar familiares de pacientes críticos

0 1 2 3 4 5 6 7

Realizar discussão de caso com funcionários

0 1 2 3 4 5 6 7

Realizar discussão de casos com a equipe multiprofissional

0 1 2 3 4 5 6 7

Participar de reuniões do Departamento de Enfermagem

0 1 2 3 4 5 6 7

Participar de comissão na instituição

0 1 2 3 4 5 6 7

Participar de eventos científicos

0 1 2 3 4 5 6 7

O ambiente físico da unidade

0 1 2 3 4 5 6 7

Nível de barulho da unidade

0 1 2 3 4 5 6 7

Elaborar rotinas, normas e procedimentos

0 1 2 3 4 5 6 7

Atualizar rotinas, normas e procedimentos

0 1 2 3 4 5 6 7

Relacionamento com outras unidades

0 1 2 3 4 5 6 7

Relacionamento com centro cirúrgico

0 1 2 3 4 5 6 7

Relacionamento com centro de materiais

0 1 2 3 4 5 6 7

Relacionamento com almoxarifado

0 1 2 3 4 5 6 7

Relacionamento com farmácia

0 1 2 3 4 5 6 7

Relacionamento com manutenção

0 1 2 3 4 5 6 7

Relacionamento com admissão/ alta de paciente

0 1 2 3 4 5 6 7

Definição das funções do enfermeiro

0 1 2 3 4 5 6 7

Realizar atividades burocráticas

0 1 2 3 4 5 6 7

Realizar atividades com tempo mínimo disponível

0 1 2 3 4 5 6 7

Comunicação com supervisores de enfermagem

0 1 2 3 4 5 6 7

Comunicação com administração superior

0 1 2 3 4 5 6 7

    Os sujeitos foram informados sobre as finalidades da pesquisa, assinaram o termo de consentimento livre informado. Por se tratar de uma pesquisa com seres humanos, foram observados os preceitos éticos conforme Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. Visando manter o anonimato dos enfermeiros, os dados dos mesmos foram mantidos em sigilo.

    O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Associação Educativa do Brasil (SOEBRAS), aprovado com o parecer consubstanciado nº. 0571/09.

Resultados e discussão

    A população estudada constituiu-se de cinco enfermeiros, sendo 60% do gênero feminino e 40% do masculino, com idade entre 20 e 40 anos, todos com pós-graduação em enfermagem, não específica em Centro Cirúrgico. Em relação ao tempo de formação, 80% formaram em média há 10 anos e 20% há mais de 16 anos. Em relação ao período de atuação no centro cirúrgico pesquisado, atuam em média de 1 a 10 anos.

    Os resultados referem-se à estimativa do estresse por meio da aplicação da escala de Bianchi (2006) avaliando assim o nível de estresse destes profissionais no centro cirúrgico.

Tabela 1. Classificação do relacionamento entre os profissionais do Centro Cirúrgico

    Os achados de Stumm; Maçalai; Kirchner (2006), mostram que o enfermeiro atuante em centro cirúrgico se relaciona com profissionais heterogêneos e este pode ser um dos fatores geradores de conflitos, divergências e insatisfações, evoluindo para o estresse. O enfermeiro necessita interagir continuamente para que o trabalho possa ser realizado de forma eficiente e eficaz. O profissional da área da saúde tem como base do seu trabalho as relações humanas, sejam elas com o paciente ou com a equipe multidisciplinar.

Tabela 2. Nível de estresse relacionado ao funcionamento da unidade de Centro Cirúrgico

    As condições de ambiente de trabalho, tais como espaço físico, ergonomia, pressão psicológica, falta de insumos e atividade ocupacional, podem afetar a qualidade do atendimento no trabalho ocasionando um nível de estresse relevante, incapacitante e interferindo de modo decisivo e intenso na vida pessoal, social, econômica e profissional do indivíduo, prejudicando a produtividade e a qualidade da assistência. Sendo também uma das maiores causas do afastamento do trabalho acarretando às empresas e serviços públicos altos custos (BATISTA; GUEDES, 2009).

Tabela 3. Avaliação e desempenho na administração da equipe

    Estudo realizado a respeito do nível de estresse no trabalho de enfermeiras americanas que atuam em hospitais mostrou que os agentes estressores mais citados foram a administração da unidade de enfermagem junto ao relacionamento interpessoal (MARTINS et al., 2000). Para Batista; Bianchi (2006) também se constatou ser a administração de pessoal uma condição geradora de estresse para enfermeiros de centro cirúrgico, perpetrando uma relação com o funcionamento da unidade.

Tabela 4. Assistência de enfermagem na admissão e cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico

    Afirmam Costa e Lima (2003), que o enfermeiro está subordinado a normas do processo de organização, incluindo problemas institucionais, administrativos e técnicos, além de executar cuidados diretos aos pacientes, desde a sua admissão até a alta hospitalar que contribuem para desencadear estresse nesse profissional. Podem quebrar a homeostase do enfermeiro, exigindo dele alguma adaptação.

Tabela 5. Qualidade da coordenação da unidade de Centro Cirúrgico

    Murta e Troccoli (2004) revelam que estressores ocupacionais estão ligados à organização do trabalho como pressão para produtividade, condições desfavoráveis à segurança, indisponibilidade de treinamento, relação abusiva entre supervisores e subordinados, falta de controle sobre a tarefa e ciclo trabalho-descanso incoerente com limites biológicos. Estas circunstâncias impõem ao trabalhador uma demanda a ser enfrentada.

Tabela 6. Nível das condições de trabalho no Centro Cirúrgico

    Segundo Caregnato; Lautert (2005) a condição inadequada do ambiente, incluindo espaços físicos, pode se considerar um fator estressor, determinado pelo barulho, iluminação inadequada, salas muito pequenas e climatização não adequada, podendo com isso, produzir prejuízos orgânicos, ocasionando algum grau de distúrbio psico-fisiológico no funcionário.

Conclusão

    O estresse, presente na maioria dos indivíduos, é um dos grandes responsáveis pela baixa qualidade de vida das pessoas. Conviver no cotidiano com pessoas de temperamentos diferentes torna-se um desafio à sobrevivência do modo de ser, de pensar. O trabalho no ambiente hospitalar submete os profissionais ao estresse continuamente.

    Os resultados obtidos mostram que os pesquisados apresentam estresse em nível médio a muito desgastante. Conclui-se que o estresse ocupacional é um problema de cunho negativo vivenciado nos centros cirúrgicos de natureza perceptiva, resultado da incapacidade de lidar com as fontes de pressão geradas no ambiente de trabalho. Dentro desse contexto o centro cirúrgico é um dos setores mais desgastantes dentro de um hospital, artrelado ao relacionamento interpessoal, funcionamento da unidade, administração de pessoal, assistência de enfermagem, coordenação da unidade e condições de trabalho.

    A educação continuada interligada às práticas integrativas e complementares tornam-se um fator relevante que pode contribuir no desenvolvimento do autocuidado dos profissionais da área de saúde, encontrando valores como a humanização, tão importante na valorização da vida e na construção da harmonia interpessoal, e, ainda, auxilia na informação sobre modos de prevenção e tratamento do estresse, pois os trabalhadores, em geral, não possuem informação adequada sobre o estresse e meios de prevenção educativa.

Referências

  • BATISTA, K. M.; BIANCHI, E. R. F. Estresse do enfermeiro em unidade de emergência. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v.14, n.4, p. 534-539, 2006.

  • CALDERERO, A. R. L.; MIASSO, A. I.; CORRADI-WEBTER, C. M. Estresse e estratégias de enfrentamento em uma equipe de enfermagem de Pronto Atendimento. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.10, n.1, p. 51-62, 2008.

  • CAREGNATO, R. C. A.; LAUTERT, L. O estresse da equipe multiprofissional na Sala de Cirurgia. Rev. bras. enferm. 2005, vol.58, n.5, pp. 545-550.

  • COSTA, J. R. A.; LIMA, J.V.;  ALMEIDA, P. C. Estresse no trabalho do enfermeiro. Rev. esc. enferm. 2003, vol.37, n.3, pp. 63-71.

  • FERNANDES, S. M. B. A.; MEDEIROS, S. M.; RIBEIRO, L. M. Estresse ocupacional e o mundo do trabalho atual: repercussões na vida cotidiano das enfermeiras. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.10, n.2, p. 414-427, 2008.

  • MARTINO, M. M. F.; MISKO, M. D. Estados emocionais de enfermeiros no desempenho profissional em unidades críticas Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v.38, n.2, p. 161-167, 2004.

  • MARTINS, L. M. M., BRONZATTI, J. A. G., VIEIRA, C.S. C. A.; PARRA, S. H.B.; SILVA, Y. B. Agentes estressores no trabalho e sugestões para amenizá-los: opiniões de enfermeiros de pós-graduação. Rev.Esc.Enf. USP, v.34, n.1, p. 52-58, 2000.

  • MURTA, S. G.;  TROCCOLI, B. T. Avaliação de intervenção em estresse ocupacional. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2004, vol.20, n.1, pp. 39-47.

  • OLER, F. G0;, ALARI, F. J.; BARBOZA, D. B.; DOMINGOS, N. A. M. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Arq Ciênc Saúde, São José do Rio Preto, v.12, n.2, p.102-110, 2005.

  • STUMM, E. M. F.; MAÇALAI, R. T.; KIRCHNER, R. M. Dificuldades enfrentadas por enfermeiros em um centro cirúrgico. Texto contexto – Enferm, Florianópolis, v.15, n.3, p. 464-471, 2006.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 171 | Buenos Aires, Agosto de 2012  
© 1997-2012 Derechos reservados