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Analise do estado de humor e auto-percepção de desempenho de atletas de basquetebol juvenil masculino no contexto competitivo

Análisis del estado de humor y autopercepción del rendimiento de jugadores de baloncesto juvenil masculino en un contexto competitivo

 

*Especialista em Ciências do Treinamento: Saúde e Esporte

pela Faculdade Integrado de Campo Mourão/PR

**Docente do Curso de Educação Física

da Faculdade Integrado de Campo Mourão/PR

Simone Maria dos Santos*

Marco Antonio Bertolassi**

si.ed.fisica@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo teve por objetivo analisar o estado de humor em atletas da equipe de basquetebol do município de Campo Mourão/PR. O mesmo caracterizou-se como sendo uma pesquisa quantitativa com caráter descritivo. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados, um protocolo para avaliação do estado de humor de atletas. Esse protocolo verifica os níveis de tensão; depressão; raiva; vigor; fadiga e confusão, relacionando-se ao humor do individuo de acordo com as esferas estressante do ambiente em que esta inserida. Complementarmente, os atletas foram questionados sobre a auto-percepção de desempenho nas partidas, bem como os fatores motivadores para o bom desempenho. Para tanto, utilizou-se como amostra neste estudo, 10 atletas com idade entre 16 a 18 anos, pertencentes à equipe de Basquetebol masculino do Município de Campo Mourão/PR, durante os 24º Jogos da Juventude do Paraná (JOJUP’S) no ano de 2010. Os resultados evidenciaram que a equipe de basquete masculina apresentou o perfil de estado de humor correspondente ao perfil “iceberg” apenas no momento pré-competição e competição. O fator vigor permaneceu constante durante a fase competitiva, porém, na fase pós-competição, apresentou declínio progressivo. Desta maneira, estes fatores podem interferir no desempenho esportivo dos atletas em situações competitivas, pois são fatores estressores ligados à competição, e que influenciam diretamente o estado de humor dos atletas. Assim, concluiu-se que dentre os fatores analisados, os resultados apontaram alta variabilidade, sugerindo eventuais influências sobre o estado de humor dos atletas e conseqüentemente no desempenho competitivo.

          Unitermos: Psicologia do Esporte. Estado de humor. Basquetebol.

 

Abstract

          The present study aimed to analyze the mood in basketball team of Campo Mourão/PR. The same was characterized as a quantitative research with a descriptive character. Was used as an instrument for data collection, a protocol for assessing the mood of athletes. This protocol checks the levels of tension, depression, anger, vigor, fatigue and confusion relating to the mood of the individual according to the spheres of the stressful environment in which it operates. In addition, athletes were asked about self-perception of performance in games, as well as the motivating factors for good performance. As a sample, in this study 10 athletes aged 16-18 years, belonging to the female basketball team of Campo Mourão / PR, during the 24th Paraná Youth Games (JOJUP'S) in 2010. The results showed that the male basketball team presented the profile of mood state profile corresponding to the "iceberg" only in the pre-competition and competition. The force remained constant factor during the competitive phase but in the post-competition, showed a progressive decline. Thus, these factors can interfere with athletic performance of athletes in competitive situations, they are stress factors related to competition, and that directly influence the mood of the athletes. Thus, it was concluded that among the factors analyzed, the results showed high variability, suggesting possible influences on the mood of the athletes and therefore the competitive performance.

          Keywords: Sports Psychology. Mood state. Basketball.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    No mundo esportivo, diversos são os investimentos associados a tentativa de melhoria do desempenho esportivo, bem como na compreensão dos mecanismos psicológicos que interferem na prática esportiva (SILVEIRA, 2009).

    Desta maneira, cada vez mais se ouve falar em estresse, suas causas e conseqüências, e como ele afeta a vida das pessoas. Diferentemente do que se possa imaginar, o estresse não é um aspecto que atinge somente pessoas de um determinado nível social, econômico e até mesmo escolar. Esse é um fenômeno que está presente em muitos momentos da vida das pessoas, em diferentes atividades, em qualquer idade e outras condições pessoais de acordo com Barbanti et al (2002).

    Nesse contexto, a Psicologia do esporte, vem crescendo a cada dia e se fortalecendo de tal modo que hoje se vê a expansão dessa área de pesquisa se tornando mais conhecida entre estudiosos tanto da área da Psicologia quanto da Educação Física. Com base nesse pressuposto, pode-se sintetizar que esta área de estudos busca compreender e lidar com os fatores psíquicos que interferem nas ações do exercício físico e no esporte, traz também a importância na influência dos fatores cognitivos, motivacionais e emocionais que estão diretamente ligados na questão do desempenho esportivo.

    Assim sendo, a Psicologia do esporte se refere aos fundamentos psicológicos, aos processos e às conseqüências da regulação psicológica das atividades relacionadas ao esporte, de uma ou de mais pessoas praticantes do mesmo, onde o foco de estudo está nas diferentes dimensões psicológicas da conduta humana, ou seja, afetiva, cognitiva, motivadora ou sensório-motora (PUJALS et al, 2002).

    Ainda, segundo a autora supracitada, com a evolução do esporte, conseqüentemente também ocorreu uma evolução no estudo da psique do homem que pratica o esporte, juntamente com os fatores que influenciam o seu rendimento, isto é, o comportamento dentro do esporte, o qual é manifestado por fatores físicos, técnicos, táticos e psicológicos, visto que a parte emocional do ser humano está presente em todos os momentos, principalmente numa competição onde será apresentado e medido seu desempenho.

    Alcântara (2009) aponta em relação à evolução da ciência do esporte, a questão da vertente do estresse psicológico, originário de fatores intrínsecos (a vontade de vencer uma prova) e fatores extrínsecos (pressão de técnicos, torcida e até familiares pela vitória).

    Dentro destas perspectivas, salienta-se que no contexto competitivo, há uma constante exposição dos atletas, árbitros e técnicos às situações que os obrigam a manter um nível de excelência e que requer muito, preparo, entrega e sacrifício (DE ROSE Jr., 2001). Reforçando essa questão, em outras palavras, Smith (1986, apud BARBANTI et al, 2002), enfatiza que, em qualquer nível de competição, os atletas e também árbitros, técnicos são submetidos a demandas físicas e psicológicas.

    Também no esporte não se pode ignorar a interferência do estresse no cotidiano dos atletas, técnicos, árbitros e outras pessoas que participam de eventos competitivos, qualquer que seja o nível dos participantes e do próprio evento. Entender esse aspecto psicológico é fundamental para determinar ações e estratégias e proporcionar bem-estar a todos os envolvidos no processo competitivo, especialmente o atleta que, nesse processo, parece ser a célula mais afetada e, conseqüentemente, aquela que demanda os maiores cuidados e estudo (BARBANTI et al, 2002).

    Para Barbanti et al (2002) o esporte não pode ignorar a interferência do estresse no cotidiano dos atletas, técnicos, árbitros e outras pessoas que participam de eventos competitivos, qualquer que seja o nível dos participantes e do próprio evento. O autor enfatiza ainda, que o atleta, nesse processo, parece ser a célula mais afetada.

    Nesse sentido, este estudo apresenta como questão central, analisar o estado de humor em atletas juvenis de Basquetebol masculino. Visando alcançar esse objetivo, foi necessário focar alguns questionamentos, tais como: Caracterização das alterações de humor de atletas de Basquetebol da equipe masculina no contexto competitivo; Comparar a percepção dos atletas pós/competição com os estado de humor antes e pós/competição.

Metodologia

    O presente estudo caracterizou-se como uma pesquisa quantitativa de caráter descritivo, que teve como amostra, 10 atletas com idade entre 16 a 18 anos, da equipe masculina do município de Campo Mourão/PR, participantes do 24.º Jogos da Juventude do Paraná (JOJUP'S), no ano de 2010.

    Como instrumento para coleta de dados, utilizou-se o protocolo de avaliação do estado de humor dos atletas Profile Mood States (POMS), validado para aplicação esportiva, e adaptado por Peluso (2003). Esse protocolo verifica os níveis de tensão; depressão; raiva; vigor; fadiga e confusão, relacionando-se ao humor do individuo de acordo com as esferas estressante do ambiente em que esta inserida.

    No contexto esportivo, a partir da aplicação do POMS, sugere-se um desempenho satisfatório dos atletas que apresentam o chamado perfil “iceberg” de estrutura mental. Um conceito clássico da Psicologia do Esporte (Bell e Howe, 1986).

    O instrumento foi utilizado em diferentes momentos na tentativa de estabelecer uma comparação a posteriori: pré-competição; competição; pós-competição.

    Complementarmente, ao término de cada jogo, os atletas foram questionados subjetivamente sobre o desempenho obtido na partida especificamente (péssimo, ruim, médio, bom e ótimo), bem como os fatores que eventualmente possam ter colaborado para um desempenho na competição (motivação, coletividade, etc.). Os dados foram organizados em função da freqüência de respostas, e categorizados em grupos.

    Na seqüência, as informações coletadas a partir da aplicação do POMS e da percepção subjetiva de desempenho foram analisados através de estatística descritiva e representados graficamente.

Análise e discussão dos dados

    Os resultados apresentados são referentes aos dados obtidos a partir da aplicação do instrumento de avaliação do estado de humor durante a fase competitiva final do 24.º Jogos da Juventude do Paraná (JOJUP'S) no ano de 2010.

    Os resultados descritos no gráfico 1, indicam o perfil de estado de humor da equipe de Basquetebol juvenil masculino em diferentes momentos.

Gráfico 01. Perfil de estado de humor da equipe de basquetebol masculino em diferentes momentos: pré-competição; competição; pós-competição

    Nota-se que o perfil de estado de humor dos atletas apresenta a característica “iceberg” em duas fases investigadas: pré-competição e competição, com exceção na fase de pós-competição. De forma mais específica, explica Vieira et al (2010), esta é uma situação observada em atletas vencedores que apresentam escores acima da média para vigor e níveis abaixo da média para confusão, depressão, fadiga, tensão e raiva. De acordo com Vieira e Gaion (2009), apresentar estado de humor positivo antes de competições esportivas representa maior probabilidade de bom desempenho.

    Na fase pré-competição, com relação ao nível de tensão, os resultados indicam valores médios considerados relativamente altos para esta situação: escore de 55,4 (dp±6,7). De acordo com a influência que exercem sobre as reações emocionais dos atletas, os estímulos estressantes podem prejudicar não somente no desempenho físico, tático e psicológico, mas também suas relações de grupo. O contexto esportivo proporciona um ambiente onde atinge diretamente a estrutura emocional do atleta e conseqüentemente suas atitudes e comportamento estão em constante mudança, na tentativa um melhor rendimento esportivo (SILVEIRA, 2009).

    BUENO et al, 2007 salientam o quanto é importante e necessário um treinamento psicológico para assegurar um desempenho físico elevado, o que, conseqüentemente, trará melhoras na disciplina, confiança, força de vontade, perseverança e coragem do atleta.

    Com relação à fase de competição, nota-se ainda que o nível de tensão apontou um ligeiro aumento médio 58,6 (dp±8,8) em seu escore. Esta observação pode ser considerada como uma resposta natural, pois, a atividade competitiva envolve esforço físico vigoroso ou o uso de habilidades motoras relativamente complexas, que contribuem para o acúmulo significativo de tensão nos atletas.

    Em contrapartida na fase pós-competição, o nível de tensão sofreu uma pequena redução média 44,6 (dp±3,0). Este resultado evidencia a dificuldade no controle dos níveis tensionais mesmo após o término da competição.

    Em relação ao elemento raiva, observa-se escore elevado da ordem de 55,9 (dp ±12,1) pontos, na fase pré-competição. A mesma se mantém alta na fase competição 50,4(dp±11,0). Nota-se que em relação aos valores da (M) e (DP) do fator raiva na fase de pré-competição e competição se mantiveram próximas, mesmo sendo notório que na fase competição este valor diminuiu em comparação a pré-competição. Sob esta expectativa, importa referir que, a grande variabilidade, talvez esteja relacionada com o êxito de vitoria alcançada na competição.

    Já na fase pós-competição, referente ao fator raiva, percebe-se que houve diminuição dos valores 47,5 (dp ±4,2). Com relação ao fator vigor, verifica-se no gráfico 1, que este começou alto na fase pré-competição 59,5 (dp ±9,6), e apresentou um aumento significativo na fase de competição 69,5 (dp ±6,4), e queda na fase pós-competição com valor de 40,1 (dp ±6,2). O fator fadiga apresentou uma relação interessante nas fases de pré-competição, competição, pós-competição: na fase pré-competição, escore médio de 51,7 (dp ±5,5); na competição, 40,2 (dp±5,6). Por outro lado, verificou-se que o nível de fadiga elevou-se para o escore 50,7 (dp±3,8) na fase pós-competição. Convém ressaltar que os baixos valores de fadiga reportados durante a competição podem estar associados ao fator motivacional no contexto competitivo. Na análise dos resultados pós-competição, o pressuposto teórico foi confirmado sobre os limiares subjetivos de fadiga em função do longo período de competição.

    Quanto ao elemento confusão, verifica-se que este apresentou escore de 45,5 (dp±5,7), na fase pré-competição. Na fase competição, este escore manteve limiar próximo: 45,6 (dp±5,2), enquanto que na fase pós-competição o resultado apresentado foi de 43,8 (dp±3,2).

    Complementarmente a aplicação do questionário de humor, os atletas foram questionados sobre o seu desempenho ao final de cada partida. A análise da freqüência das respostas obtidas foi resumida e está representada no gráfico abaixo conforme de acordo com a percepção subjetiva de cada atleta considerando uma escala de 1 a 5 pontos, sendo: 1=Péssimo; 2=Ruim; 3=Médio; 4=Bom; 5=ótimo.

Gráfico 02. Auto-percepção do desempenho nos jogos durante a fase competitiva

    À medida que a competição avança, os dados indicam uma ligeira redução no nível de desempenho auto-percebido pelos atletas. Pode-se observar que de forma similar (5 indicações para cada classificação), os atletas se auto-avaliaram no jogo 1, com desempenhos próximos aos níveis médio e bom.

    No jogo 2, nota-se uma redução na percepção do desempenho dos atletas, os quais classificam 03 (três) como desempenho ruim, 03 (três) enquanto desempenho médio e 04 (quatro) com desempenho bom. Gradativamente estes valores vão se expandindo entre as variáveis, conforme cada competição. Já no jogo 3 percebe-se que 01 (um) classifica seu desempenho como péssimo, 02 (dois) enquanto desempenho ruim, 04 (quatro) caracterizam seu desempenho como médio e 03 (três) como desempenho bom. Em relação aos jogos 4 e 5, a variabilidade das respostas tendem a aumentar para valores positivos, indicando maior contentamento dos atletas com o próprio desempenho na medida em que a competição avança.

Gráfico 03. Auto-percepção dos principais fatores de bom desempenho apontados pelos atletas nos jogos da fase final

    Pode-se observar que dentre as (6) variáveis classificadas pelos atletas como contribuição para o seu desempenho bom no jogo se distribui da seguinte forma: motivação (9), coletividade (10), autoconfiança (6), preparação física (5), pontuação (3), dedicação (9).

    Dentre esses (06) fatores destacados pelos atletas enquanto desempenho bom na competição. Observa-se que a maioria dos fatores específicos associados ao bom desempenho é: coletividade, motivação, dedicação. Outros fatores pouco citados pelos atletas foram autoconfiança, preparação física, pontuação.

    Torna-se importante frisar que, esses fatores positivos desenvolvidos pelos atletas durante a competição pode produzir impacto sobre o desempenho esportivo dos mesmos, contribuindo para bons resultados.

Gráfico 04. Classificação dos fatores de contribuição do desempenho ruim nos jogos fase competição

    Pode-se observar que dentre as (4) variáveis classificadas pelos atletas como contribuição para o seu desempenho ruim no jogo se distribui da seguinte forma: ansiedade (8), qualificação do adversário (5), cansaço físico (9), erros (7). Diante desses resultados, convém citar que, em atletas, a alteração do humor pode ser oriunda de diversos fatores, como a pressão provocada pelo contexto da prática esportiva, exigência por resultado, acúmulo de competições, intervalos insuficientes de recuperação e treinamentos excessivos, entre outros que possam levá-lo a exceder os limites de suas capacidades físicas e psicológicas (BRANDT et al, 2010)

    Sob esta perspectiva, supõe-se que, a variável ansiedade enfatizada pelos atletas enquanto desempenho ruim no jogo pode estar atrelado à dimensões tais como: ansiedade por ser a pré-estreia, por não conhecer o ambiente da competição, por não conhecer o adversário, por cobrança individual e coletiva para se obtiver bons resultados (vitória) para se classificar para a próxima competição. Mesmo não tendo realizado nenhum tipo de teste bioquímico, foi possível constatar por meio do questionário pós-jogo, como o atleta avaliou seu desempenho no jogo, como também, os fatores que os atletas atribuiu como sendo contribuintes para o seu desempenho no jogo sendo ele (bom ou ruim). A esse respeito, Souza (2009), afirma que o maior fator responsável pela promoção do stress é a ansiedade. Proveniente de uma situação iminente de perigo ameaça ou desafio, que podem provocar uma diversidade de distúrbios de caráter emocional e fisiológico, tais como tensão, nervosismo, medo, preocupação e principalmente a insegurança.

    Conforme a equipe vai alcançando a vitória e se classificando para as próximas etapas da competição, os atletas começam a se preocupar cada vez mais com a qualificação da equipe adversária, e conseqüentemente, a cada nova classificação, os atletas ficam propícios a cometer erros consecutivos, o qual pode de certa forma esta relacionado ao desgaste físico da equipe dentro da competição. Isto fica evidente, quando a equipe se classifica para a final, e seu desempenho diminui, pois à influência dos fatores estressores em situações de competição interferem no desempenho esportivo dos atletas.

4.     Considerações finais

    Foi possível constatar através das análises de dados, em relação às alterações nos estados de humor dos atletas participantes da fase final do 24.º Jogos da Juventude do Paraná (JOJUP'S), que os atletas apresentaram o perfil “iceberg” em duas fases investigadas, na pré-competição e competição, com exceção na fase de pós-competição. Devido aos consecutivos dias de competição, verificou-se que ocorreu uma ligeira redução do desempenho dos atletas, conforme a avaliação dos mesmos, referente à sua percepção de desempenho em cada jogo.

    Ainda sob a perspectiva do desempenho dos atletas pode-se observar, a partir dos resultados encontrados em relação aos fatores de desempenho bom e ruim dos atletas no contexto competitivo, que o desempenho “bom” durante a competição houve prevalência sob o desempenho ruim. Os atletas enfatizaram que os fatores contribuintes foram à motivação (9), coletividade (10), autoconfiança (6), preparação física (5), pontuação (3), dedicação (9). Partindo do pressuposto acima, fica evidente que a equipe chegou à final, devido ao bom desempenho da equipe durante a competição, pois é visível que tais resultados são significativos. Pois os fatores que implicou de certa forma enquanto desempenho negativo dos atletas esta atrelado aos estados de ansiedade (8), qualificação do adversário (5), cansaço físico (9), erros (7).

    Os resultados do presente estudo podem oferecer suporte aos que atuam no contexto esportivo de diversas modalidades, contribuindo assim para a promoção de estratégias metodológicas que favoreçam os aspectos técnicos, táticos através sem desconsiderar os fatores psicológicos associados ao desempenho.

Referências bibliográficas

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