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A influência da indústria cultural na formação da imagem corporal 

das estudantes do sexo feminino da graduação de Educação 

Física na Universidade Castelo Branco

La influencia de la industria cultural en la formación de la imagen corporal de las estudiantes 

de sexo femenino de la carrera de Educación Física de la Universidad Castelo Branco

 

*Discentes da Graduação em Educação Física da UCB/RJ

**Co-orientador. Pós Graduando em Elaboração e Gestão em Projetos

Sócio Esportivos e Vilas Olímpicas (UCB/RJ)

Bacharel em Administração Pelas Faculdades Integradas Simonsen

Graduado em Educação Física da UCB/RJ

Pesquisador do Grupo de Cultura Corporal da UCB/RJ

***Orientador. Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB/RJ

Licenciado em Educação Física pela UCB/RJ

Professor Responsável Pelo Grupo de Cultura Corporal da UCB/RJ

Subsecretário de Esporte e Lazer do Município do Rio de Janeiro SMEL

(Brasil)

Geisa Carla de Castro Mendes Ribeiro

Fernanda Pocidonio Romualdo

Mayara Both Antunes Fradique de Oliveira

Lilian Câmara de Souza

Jefferson de Paiva Dias

Priscila Nascimento de Figueiredo

Fabrício Letieri

José Carlos Monteiro Corrêa

Ramdel Caldas**

ramdelcaldas@hotmail.com

Sérgio Ferreira Tavares***

sergiof.tavares@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Historicamente sabe-se que a imagem da mulher está atrelada a da beleza. A construção da imagem corporal feminina perpassa a premissa da indústria cultural. No campo da educação física percebe-se uma crise na imagem corporal feminina devido à manipulação midiática. Esta pesquisa pretende investigar o grau de influência da indústria cultural na formação da imagem corporal das estudantes do curso de educação física. Constatou-se índices medianos de rendimento acadêmico entre as alunas e que estes índices não estão diretamente relacionados à influência da indústria cultural, uma vez que o grau de preocupação com a imagem corporal varia de nenhum à leve.

          Unitermos: Indústria cultural. Educação Física. Rendimento acadêmico. Mídia.

 

Abstract

          Historically it is known that the image of women is linked to beauty. The construction of the female body image pervades the premise of the cultural industry. In the field of physical education perceive a crisis in women's body image due to media manipulation. This study intends to investigate the degree of influence of the cultural industry in shaping the body image of students of physical education. It was found median rates of academic achievement among students and that these indexes are not directly related to the influence of cultural industry, since the degree of concern with body image varies from none to mild.

          Keywords: Culture industry. Physical Education. Academic performance. Media.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012. http://www.efdeportes.com

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1.     Introdução

    Historicamente sabe-se que a imagem da mulher está atrelada a da beleza, haja vista que o Dicionário da Língua portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda até a edição de 1971 atribuía a beleza o seguinte significado: qualidade do que é belo; da coisa bela ou agradável; da mulher bela. Logo, ser bela tornou-se um dever moral da mulher. o que se tem visto nas últimas décadas no Brasil é um movimento notório em torno de um padrão de beleza feminino plastificado/padronizado. Observa-se a criação de uma cultura que induz a mulher a acreditar na possibilidade de alcançar a perfeição estética e eliminação dos males do presente século: a gordura e a feiúra, tornando as mulheres reféns de sua própria anatomia, ou pior que isso, reduzidas à ela. (NOVAES, 2010, p. 35)

    A construção da imagem corporal feminina perpassa a premissa da indústria cultural. Segundo Russo (2005), “a imagem corporal é a maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio, a indústria cultural pelos meios de comunicação encarrega-se de criai desejos e reforçar imagens padronizando corpos”. logo, a formação da mesma está longe de ser escolha própria, antes, tem profundas relações com a influência midiática. (NOVAES, 2010, p. 44)

    O termo indústria cultural foi cunhado pela primeira vez em 1947, pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer, em sua obra Dialética do Esclarecimento. O mesmo se refere a maneira como a cultura é manipulada em favor do consumismo; a produção cultural passa a ser objeto de consumo mercadológico. (ADORNO, HORKHEIMER, 1947, p. 57)

    No campo da educação física percebe-se uma crise na imagem corporal feminina devido à manipulação midiática. Muito antes de uma visão da mulher como um todo, o que se vê é uma valorização e exploração exacerbadas do corpo feminino, onde a mulher deixa de ser submissa aos pais e maridos mas o é aos meio de comunicação de massa. (ARAÚJO, SCHEMES, 2008)

    Esta pesquisa pretende investigar o grau de influência da indústria cultural na formação da imagem corporal das estudantes do curso de educação física, a ponto da preocupação com a aparência sobrepor a preocupação com o rendimento acadêmico.

Sociedade de consumo

    Atualmente vive-se em uma sociedade onde mercadoria e consumidores se confundem num sistema capitalista opressor e dominador onde o “ter” em detrimento do “ser” é a tônica que movimenta as relações. O indivíduo que outrora era um produtor de pensamentos, de ética, moral e de produtos que lhe eram de seu próprio interesse foi coisificado, ou seja, a prioridade das coisas se sobrepôs ao valor da vida e dos padrões de ética e moral outrora vigentes. O indivíduo tornou-se ao mesmo tempo o promotor da mercadoria e a mercadoria que promove. (BAUMAN, 2007, p. 13, 24)

    A sociedade contemporânea está sendo permeada pelos meios de comunicação de massa, de modo que persegue os desejos, a felicidade e os protótipos de beleza de maneira incessante na tentativa de satisfazer os desejos internos, ao passo que, segundo ela, “A quantidade se torna mais importante que a qualidade e o consumir em um objetivo a ser alcançado como forma de status”. (SANTANA, 2010, P.8)

    A linguagem publicitária tem sua forma de investigar o seu receptor, indo ao encontro com o público alvo, para que acerte e alcance suas necessidades internas e externas, isto é uma maneira de querer trazer a felicidade ilusória, e deste modo se o receptor não a alcança, ela pode mudar, fingindo se adaptar ao papel para que ele busque sempre mais. (SANTANA, 2010, P. 30)

    O tempo está sendo relativizado. Bauman (2007, p. 111) afirma que há na sociedade uma síndrome cultural consumista, um movimento que consiste em negar enfaticamente a virtude do que é sólido, de modo que a durabilidade das relações entra em colapso dando lugar à efemeridade. Segundo ele “a síndrome consumista envolve velocidade, excesso e desperdício”.

Construção da imagem corporal feminina através do tempo

    Segundo Novaes (2010, p. 30-31) para cada época existe um corpo correspondente. Primeiro o estigma do pecado relacionado à Eva, premissa que se estendeu por toda a idade média traduzindo a mulher como uma tentação do diabo, retentora de uma essência enganosa e vil, cujo único contraponto era a virgem Maria.

    Ainda citando Novaes (2010, p. 33), a partir do século XVIII e início do século XIX uma nova concepção começa a redesenhar a história do corpo feminino que agora, não mais se reduz à procriação mas se individualiza e deseja.

    Neste novo momento da história feminina, os avanços tecnológicos já permitem que máquinas capazes de difundir imagens do corpo sejam desenvolvidas, iniciando, portanto uma introjeção de massa nas mentes femininas que a partir deste ponto começam a buscar o corpo perfeito, que segundo Novaes (2010, p. 48) corresponde ao padrão estético vigente: seco, sarado, definido e artificializado.

    ...essas mulheres lutam na verdade contra si, perdendo-se no espelho, à procura de si mesmas. Se antes as roupas as aprisionavam, agora elas se aprisionam no corpo – na justeza das próprias medidas. (NOVAES, 2010, p. 59)

Relação da indústria cultural com as estudantes do curso de Educação Física

    “Na cultura ocidental costuma-se dizer que se tem um corpo e não que se é um corpo”, considera Machado (2011, p. 316), desta forma, fica subentendido que este corpo pode ser reconfigurado segundo o desejo daquele que o possui. Eis a grande questão em relação ao corpo. Diante de tantos apelos presentes nos meios de comunicação, onde a juventude e a beleza são o ideal maior, o mesmo é diretamente afetado. Nota-se a existência de uma linha tênue entre o domínio do próprio corpo e o culto à ele.

    Da moda do corpo ao corpo da moda, o corpo natural se desnaturaliza ao entrar em cena, conforme as exigências impostas pelos modelos vigentes ou pelo poder das normas organizadoras do ethos sociocultural. (NOVAES, 2010 p. 40)

    A afirmação supracitada foi feita por Joana de Vilhena Novaes em seu livro Com que corpo eu vou? E traz à tona a problemática da crise de corporeidade abordada por Machado (2011, p. 317), na qual o corpo é posto à serviço da produtividade, se engendrando para um padrão estético imposto pela mídia. O mesmo apaga os traços da corporeidade do indivíduo, sua história de vida e traços deixados por seus antepassados, ou seja, negam sua identidade em troca de uma aparência falsificada e congelada pelos avanços tecnológicos.

    Novaes (2010, p. 201) registra também em seu livro citado anteriormente, alguns relatos de mulheres que foram entrevistadas em sua pesquisa. No último relato uma das entrevistadas, referindo-se às condições de vida na comunidade, diz a seguinte frase: “com que corpo eu vou enfrentar a realidade?”. De forma análoga, a pergunta parece relevante no tocante à imagem corporal de estudantes do sexo feminino do curso de educação física.

    De acordo com Iriart et al (2009, p. 779), na sociedade contemporânea, o corpo tornou-se objeto de inserção social. Segundo ele, o corpo chega a ter conotação profissional; pior que isso, é utilizado como moeda de troca. Se cada lugar traduz sua realidade e seu conjunto de símbolos, a analogia é válida uma vez que universitárias do curso de educação física estão inseridas num contexto onde a massa parte do pressuposto que atuará com as práticas corporais, logo, as mesmas apresentam maior preocupação com a imagem corporal em relação à universitários de outros cursos. (RECH et al, 2010)

    Rech et al (2010) defende ainda que a preocupação com o corpo existente por parte das acadêmicas de educação física, se dá devido a cobrança sofrida pelas mesmas no que diz respeito ao exercício da futura profissão, em especial quando é necessário passar conhecimentos sobre o valor da atividade física para a saúde e para o controle do peso corporal. Estes aspectos geram distorções durante a formação acadêmica no tocante à manutenção da imagem corporal, de modo que corpo e mente passam a ser comandados não pelas idéias, mas pelas exigências do mundo globalizado.

    Se lançarmos um olhar sobre os movimentos culturais do Século XX, logo constataremos esta alarmante verdade. Desde a década de 1960, com o surgimento e fortalecimento de uma cultura jovem, capitaneada pelo Rock’n Roll, a atitude dos jovens acaba sendo absorvida e vendida pelo mercado de entretenimento: permanece a estética e esvazia-se o conteúdo. (MACHADO, 2011, p. 318)

Metodologia

    Trata-se de metodologia experimental, cuja origem é investigar a possível relação entre uma ou mais variáveis. O tipo de pesquisa será ex-post-facto, na qual são realizadas interferências entre as variáveis sob observação direta para que se obtenha uma única variável.

    A interferência será realizada na Universidade Castelo Branco, situado no bairro de Realengo à Zona Oeste do estado do Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro com um N= 35 alunas do sexo feminino do curso de educação física. Será aplicado o Body Shape Questionnaire com 34 perguntas (BSQ-34). Este questionário foi desenvolvido por Cooper, Taylor e Fairburn (1986), sua validação foi realizada pelo International Journal of Eating Disorders (6: 485-494). Sua intenção é classificar as alunas quanto ao grau de preocupação com o corpo. (BELING, 2008, p.146, 147)

    O questionário em questão classificará da seguinte forma: nenhuma preocupação com o corpo (quando a pontuação for ≤ 80), leve preocupação com corpo (quando a pontuação for entre 80 e 110), moderada preocupação com o corpo (quando a pontuação for entre 111 e 140) e acentuada preocupação com o corpo (quando a pontuação for acima de 140). Adicionalmente à aplicação do BSQ-34, será solicitado às alunas as médias referentes às suas avaliações no primeiro bimestre de aulas a fim de avaliar se as alunas dão mais atenção ao corpo que ao rendimento acadêmico.

    As médias obtidas classificarão o rendimento acadêmico das alunas da seguinte forma: Muito ruim (entre 0 e 3,0); Ruim (entre 3,1 e 6,0); Bom (entre 6,1 e 8,0) e Muito bom (entre 8,1 e 10,0).

    Após a interferência, realizou-se um evento que conteve uma pequena introdução feita pelo próprio grupo de alunos pesquisadores. Durante a mesma, a temática da indústria cultural foi previamente explicada para o grupo de alunas em questão. Logo após foi exibido um Vídeo relacionado ao assunto sucedido pelo relato de experiência profissional de três profissionais das áreas de educação física, psicologia e comunicação social. A mesma objetivou reforçar a idéia exibida no vídeo, de que a imagem corporal é introjetada pela mídia e consumida pelas alunas.

    Em seguida, foi aplicado o BSQ-16 (BSQ-34 adaptado para 16 perguntas) e as alunas foram liberadas.

Resultados

    A análise foi realizada da seguinte forma: Considerando o intervalo numérico existente em cada categoria do Score de classificação dos questionários, foram calculadas as freqüências relativas em cada uma delas, ou seja, quantas alunas se encaixavam em cada categoria e os dados foram ilustrados em tabelas. Em seguida foi calculado o percentual relativo a estas freqüências.

    Utilizando as médias das alunas, foram construídas tabelas que ilustram a relação do grau de preocupação com a imagem corporal com o grau de preocupação com o rendimento acadêmico.

    O Gráfico 1 foi construído a partir do percentual de diferença no comportamento relativo à imagem corporal das alunas, no pré e no pós teste.

    As características investigadas na amostra de acordo com o grau de preocupação com a imagem corporal no pré-teste foram apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1. Dados obtidos a partir da pontuação do BSQ-34

    Conforme ilustrado na Tabela 1, as alunas do sexo feminino do curso de educação física demonstraram, segundo os dados coletados a partir do BSQ-34, valores relevantes referentes a Nenhuma preocupação com o corpo em comparação com as demais categorias.

    Seguem na Tabela 2, os dados coletados a partir do BSQ-16, cuja coleta foi realizada no pós teste. Seu score de classificação é o mesmo contido no BSQ-34.

Tabela 2. Dados obtidos a partir da pontuação do BSQ-16.

    Como ilustrado na Tabela 2, a categoria correspondente a Nenhuma preocupação com o corpo continuou predominante, porém, nota-se no pós teste um aumento no percentual que representa a mesma, enquanto a categoria relativa a Leve preocupação com o corpo sofreu queda significante no percentual (de 25,71% para 5,71%).

    As próximas tabelas são referentes as médias das alunas que foram coletadas adicionalmente à aplicação do BSQ-34. A categoria que classifica as alunas como Muito ruim não apresenta tabela pois médias com valor entre 0 e 3,0 não foram detectadas na amostra.

Tabela 3. Relação da freqüência relativa da média (3,1-6,0) com as categorias do BSQ-34 no pré teste

 

Tabela 4. Relação da freqüência relativa da média (3,1-6,0) com as categorias do BSQ-16 no pós teste

    As Tabelas 3 e 4 ilustram a categoria que classifica o rendimento acadêmico das alunas como Ruim. Nota- se no pré teste que as alunas com tal padrão de rendimento somam um percentual de aproximadamente 20% entre as categorias relacionadas à leve e moderada preocupação com o corpo contra apenas 2,86% na categoria referente à nenhuma preocupação.

    Já no pós teste, realizado após o evento de interferência, o percentual praticamente inverteu.

Tabela 5. Relação da freqüência relativa da média (6,1-8,0) com as categorias do BSQ-34 no pré teste

 

Tabela 6. Relação da freqüência relativa da média (6,1-8,0) com as categorias do BSQ-16 no pós teste

    Nas Tabelas 5 e 6 existe margem de variação do percentual em todas as categorias, exceto na que diz respeito à Acentuada preocupação.

Tabela 7. Relação da freqüência relativa da média (8,1-10,0) com as categorias do BSQ-34 no pré teste

 

Tabela 8. Relação da freqüência relativa da média (8,1-10,0) com as categorias do BSQ-16 no pós teste

    É notório nas tabelas 7 e 8 a queda no percentual de alunas. Em contrapartida, percebe-se que as alunas com rendimento acadêmico classificado como Muito Bom predominantemente mantêm nenhuma preocupação com o corpo no pré teste, e estes dados, no pós teste, preenchem totalmente a categoria com nenhuma preocupação não restando nenhuma aluna nas demais categorias.

Gráfico 1. Percentual de mudança no comportamento das alunas em relação à sua imagem corporal após o evento de interferência.

Discussão

    O estudo apresentado demonstrou fatores relevantes na compreensão da imagem corporal x rendimento acadêmico nas estudantes de educação física do sexo feminino. Constatou-se que aproximadamente 50% das alunas tinham nenhuma ou leve preocupação com o corpo. Entretanto, as médias de rendimento acadêmico somaram 57,13% de alunas com um rendimento acadêmico Bom e apenas 20% com rendimento Muito Bom, ficando a cargo dos outros 22,85% o rendimento Ruim.

    Em relação ao grau de importância dada à imagem corporal, constatou-se uma diferença significativa no percentual encontrado antes do evento de interferência e após o evento.

    Na categoria que classifica as alunas com rendimento acadêmico Muito bom, não hove mudança significativa. Após o evento as 20% que representavam este grupo estavam alocadas na categoria com nenhuma preocupação com o corpo. As alunas com rendimento Bom estavam alocadas predominantemente na categoria com Nenhuma e Leve preocupação o corpo. Este primeiro grupo cresceu em 18% após o evento. Na categoria leve preocupação com o corpo, houve uma redução de 17%. O grupo com Acentuada preocupação com corpo não apresentou valores significativos.

    Constatou-se que as alunas do curso de educação física mantêm predominantemente nenhuma preocupação com o corpo, embora mantenham-se também medianas com relação ao rendimento acadêmico.

Conclusão

    Índices medianos de rendimento acadêmico foram identificados entre as alunas da graduação de educação física. Porém constatou-se também que estes índices não estão diretamente relacionados à influência da indústria cultural, uma vez que o grau de preocupação com a imagem corporal varia de nenhum à leve. Logo, não se pode afirmar que o comportamento das estudantes do curso em questão, no tocante à sua imagem corporal seja a justificativa para um rendimento acadêmico mediano, já que o padrão estético não corresponde ao padrão midiático.

Referências

  • ARAÚJO, Denise C; SCHEMES, Cláudia. O corpo e a mídia: análise de uma campanha publicitária. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 118, 2008. http://www.efdeportes.com/efd118/o-corpo-e-a-midia.htm

  • BAUMAN, Zigmunt. Vida Para Consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

  • BELING, Maria Tereza. A auto imagem corporal e o comportamento alimentar de adolescentes do sexo feminino em Belo Horizonte, MG. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduacao em Ciências da Saúde. Belo Horizonte, 2008.

  • HORKHEIMER, M; ADORNO T. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. 1947.

  • IRIART, Jorge A. B; CHAVES, José C; ORLEANS, Roberto. Culto ao corpo e uso de anabolizantes entre praticantes de musculação. Cad. Saúde Pública [online]. 2009, vol.25, n.4, pp. 773-782.

  • MACHADO, Renato F. Humanidade, saúde e crise de corporeidade na pós modernidade. Teocomunicação, Porto Alegre, v. 41, n. 2 p. 315-324, jul./dez. 2011.

  • NOVAES, Joana V. Com que corpo eu vou? Rio de Janeiro: PUC-Rio: Pallas, 2010.

  • SANT’ANNA, Antônio C. V; ESQUIVEL, Talita G. R. Corpo modificado. Dissertação de Mestrado elaborada junto ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do CEART/UDESC, para obtenção do título de Mestre em Artes Visuais, 2008.

  • SANTANA, Aline F. R. Mídia e consumo: Influências da publicidade no comportamento infantil. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, 2010.

  • RECH, Cassiano R. et al. Auto percepção da imagem corporal em estudantes do curso de educação física. Rev. bras. educ. fís. esporte (Impr.) vol. 24, nº 2, São Paulo, Apr./June 2010.

  • RUSSO, Renata. Imagem corporal: construção através da cultura do belo. 2005. Movimento e Percepção, Vol. 5, Nº 6, 2005.

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