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Contribuições da Educação Física no processo de desenvolvimento

motor infantil a partir da experiência motora global e analítica

Aportes de la Educación Física al proceso de desarrollo motor infantil a partir de la experiencia motriz global y analítica

 

Graduada em Educação Física pela Universidade Regional

do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, UNIJUÍ

Pós-graduanda em Aprendizagem, Desenvolvimento e Controle Motor

pela Universidade Gama Filho, UGF

Vanessa Mastella Lena de Souza

vanessalena@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O estudo buscou compreender qual o efeito de determinadas experiências motoras, no desenvolvimento das habilidades motoras básicas ao utilizar duas propostas de ensino diferenciadas, pautadas na experiência motora global e analítica. A amostra contou com 18 alunos de uma Escola da Rede Privada de Ijuí/RS com idade entre quatro e cinco anos. Foi aplicado teste motor, antes e após as intervenções pedagógicas. As crianças foram analisadas na ação motora executada, classificando-as nos estágios de desenvolvimento conforme protocolo de análise de Gallahue e Ozmun (2001). Constatou-se após realização do estudo que a proposta metodológica analítica possibilitou melhor desempenho dos padrões motores.

          Unitermos: Desenvolvimento motor. Educação Física. Experiência motora global e analítica.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 170 - Julio de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A Educação Física inserida no contexto escolar é considerada de grande importância para o desenvolvimento infantil. Por meio de experiências motoras amplas e educativas, a Educação Física possibilita a descoberta de novos movimentos estimulando assim o desenvolvimento motor, centralidade deste estudo. Desenvolvimento motor pode ser definido no seu sentido mais amplo como “alterações progressivas do comportamento motor, no decorrer do ciclo da vida, realizado pela interação entre as exigências da tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente” (GALLAHUE e OZMUN, 2001, p.25).

    Para Gallahue (1989, apud GALLARDO, 2000, p. 55) “desenvolvimento no seu sentido mais puro refere-se a mudanças no nível individual das funções. É o surgimento e o melhoramento no nível de controle da criança, na execução de habilidades”. Sabe-se que cada criança desenvolve e aprimora suas habilidades em momentos distintos. Às vezes independe da faixa etária, pois cada qual tem um tempo para se desenvolver.

    Muitos autores concordam que os primeiros seis anos de vida, são cruciais para o desenvolvimento do indivíduo (TANI et al,1988). Nesse sentido as experiências propostas neste período, determinarão em grande extensão todo o seu desenvolvimento posterior na fase adulta.

    No domínio motor, Gallahue e Ozmun (2001) descrevem o modelo de sequência de desenvolvimento desde a fase dos movimentos reflexos até a fase dos movimentos especializados. Neste estudo será descrito a fase motora fundamental, que é subdividida em estágio inicial, elementar e maduro.

    A fase dos movimentos fundamentais é marcada pela faixa etária de crianças de 2 a 6 anos. Neste período elas estão extremamente envolvidas com a exploração e experimentação das capacidades motoras em seus corpos, a criança é capaz de realizar movimentos isolados e combinados, com envolvimento de mais de uma habilidade, como correr e saltar, arremessar e apanhar entre outros, passando a ter maior controle e competência motora. A fase dos movimentos fundamentais está dividida em três estágios.

    O Estágio Inicial se dá por volta dos 2 anos de idade. Conforme Gallahue e Donnelly (2008, p. 63),

    no estágio inicial de desenvolvimento de uma habilidade motora, as crianças fazem suas primeiras tentativas observáveis com finalidade de executar uma tarefa. Esse é um estágio caracterizado por movimentos crus e desordenados. A criança pode fazer tentativas válidas de arremessar, pegar, chutar ou pular, mas os principais componentes de padrão maduro estão ausentes e os movimentos são grosseiramente exagerados ou inibidos.

    O Estágio Elementar surge por volta dos 3-4 anos de idade. Segundo os mesmos autores,

    o estágio elementar de desenvolvimento parece depender primeiramente de amadurecimento. Neste período transitivo entre os estágios iniciais e o maduro, a performance coordenada e rítmica melhora e as crianças ganham maior controle sobre seus movimentos. No entanto os movimentos neste estágio parecerão um tanto inábeis e sem fluidez (2008, p.63).

    O Estágio Maduro ocorre por volta dos 5-6 anos de idade. Gallahue e Donnelly colocam que,

    o estágio maduro de desenvolvimento da habilidade motora fundamental é caracterizado pela integração de todas as partes que compõem um padrão de movimento dentro de um ato bem coordenado, mecanicamente correto e eficiente. A partir deste estágio a performance melhora rapidamente, como exemplo as crianças são capazes de arremessar mais longe, correr mais rápido, pular mais alto depois de atingir o estágio maduro. Uma habilidade fundamental madura pode ser continuamente refinada, combinada com outras habilidades de movimento e utilizada em uma variedade de movimentos especializados (2008, p. 63).

    Muitos fatores podem influenciar este processo de desenvolvimento operando isoladamente ou em conjunto. Nesse sentido, é importante que o docente incentive na criança o movimentar-se por meio de programas de Educação Física. Para este estudo foram elencados alguns autores que apresentam formas de organização dos programas de ensino para o desenvolvimento das habilidades motoras básicas nas aulas de Educação Física Infantil. Conforme Borsari et al (1980), as aulas de Educação Física na Educação Infantil devem ser ministradas de forma progressiva abrangendo todos os aspectos necessários à formação da criança. Borsari et al, (1980, p.27) coloca que o trabalho pode começar,

    com atividades individuais e sem elementos, utilizando-se principalmente dos exercícios de esquema corporal, de lateralidade, de correção das formas básicas de movimento (andar, correr e saltar) de ritmo e de conhecimento dos segmentos corporais.

    Borsari et al (1980) coloca que a forma de apresentação dos exercícios em geral, “deve ser sintética, sem a preocupação com detalhes ou correções técnicas” (p.31). Cabe dizer que todo movimento executado da criança deve ser o mais natural possível, valorizando a espontaneidade.

    Neto (1999), coloca que para o desenvolvimento e aprimoramento dos padrões motores fundamentais é importante que os alunos passem mais tempo realizando atividade motora do que aguardando na “coluna” a sua vez de executar as ações. Por isso propõe algumas formas de organização das crianças no espaço da Educação Física: a) distribuição dos alunos de forma equilibrada no espaço, quando se pretende que os alunos façam a mesma tarefa ao mesmo tempo; b) organização de um percurso, quando se pretende que todos os alunos realizem as mesmas habilidades em tempos diferentes; c) organização da turma em grupos, quando se pretende que os alunos trabalhem as mesmas habilidades (ou jogos) ao mesmo tempo ou em seqüência (pares, trios, estafetas); d) organização da classe em circuito quando se pretende que os grupos façam as mesmas habilidades (ou jogos) em momentos diferentes, com os alunos rodando após algum tempo de prática.

    Lucea (1999) destaca também a organização dos conteúdos referentes às habilidades e destrezas motoras básicas. Coloca que estas devem partir das habilidades gerais para as específicas, das concretas para as abstratas, das simples para as complexas, das globais para analíticas, das habilidades mais espontâneas para as mais elaboradas, priorizando uma habilidade mais específica no momento de organizar uma sequência didática.

    Sabendo da importância e dos cuidados a serem tomados ao oportunizar diferentes ações de movimento nas aulas de Educação Física, buscou-se com este estudo, perceber, como duas propostas metodológicas diferenciadas em sua forma de organização, podem influenciar o processo de desenvolvimento das habilidades motoras básicas de salto, equilíbrio e arremesso.

    Com isso o objetivo deste estudo foi identificar em que níveis e estágios do desenvolvimento motor as crianças se encontravam nas habilidades motoras básicas de equilíbrio, salto e arremesso antes e depois da aplicação de aulas de Educação Física centrada na experiência motora global e analítica. Ainda comparar os efeitos da experiência motora global e analítica nas habilidades motoras básicas, após aplicação, bem como, avaliar qual destas duas propostas metodológicas trouxe maior benefício para o desenvolvimento motor de crianças em idade pré-escolar.

Metodologia

    O estudo se caracteriza como sendo quase-experimental. Participaram da amostra 18 crianças de uma Escola da Rede Privada do Município de Ijuí, no Estado do Rio Grande do Sul, com faixa etária de quatro e cinco anos de idade por um período de nove semanas. As crianças foram subdivididas em dois grupos equivalentes, um denominado Global e outro Analítico. Foram realizados testes motores antes e após as intervenções pedagógicas, junto de filmagem. Cada criança foi analisada detalhadamente em sua ação executada, classificando-as nos estágios inicial, elementar e maduro conforme protocolo de análise dos padrões fundamentais proposto por Gallahue e Ozmun (2001).

    O grupo que participou da experiência motora global trabalhou em suas aulas de Educação Física, atividades que envolveram jogos e brincadeiras dando ênfase ao salto (locomoção), arremesso (manipulação) e equilíbrio (estabilização). Estas três habilidades foram contempladas em todas as aulas, durante nove semanas. Para cada habilidade foi estipulado um tempo de 15 minutos dentro de cada aula.

    Já, o grupo que participou da experiência motora analítica vivenciou durante as aulas de Educação Física uma metodologia, na qual, as habilidades motoras básicas foram trabalhadas de forma mais isolada, coordenada e de execução controlada. Houve aqui a preocupação de fazer com que a criança executasse a mesma atividade várias vezes, de forma que, ela aprendesse e compreendesse a forma correta de execução do movimento. A cada três semanas foi enfatizada uma habilidade especifica, dentro de um período de 45 minutos.

    Os testes realizados estiveram voltados às habilidades motoras fundamentais de locomoção (salto em distância horizontal), de manipulação (arremesso por cima do ombro) e de estabilização (caminhada direcionada em linha - equilíbrio dinâmico). O teste foi realizado individualmente, onde cada criança executou a tarefa três vezes.

    Após o pré-teste obteve-se um diagnóstico inicial de cada criança em relação às habilidades motoras fundamentais em seus estágios inicial, elementar e maduro. Foi considerado que a criança se encontrava em determinado estágio de desenvolvimento motor, a partir das análises das ações realizadas pela criança, quando comparado ao protocolo de sequência de desenvolvimento proposto por Gallahue e Ozmun (2001), onde o mesmo descreve a características de cada nível.

    O critério utilizado para classificação do sujeito em uma das categorias propostas (inicial, elementar ou maduro) foi à incidência do maior número de características de movimento contempladas pela criança. Para cada estágio foram elencadas seis características de movimento. Quando a criança apresentou três ou mais características de movimento em mais de uma categoria, ela foi considerada como em processo de transição de um estágio de desenvolvimento para outro, como exemplo do inicial para elementar ou do elementar para maduro.

Resultados e discussão

    A tabela abaixo resume os dados obtidos nos três padrões motores, equilíbrio, salto e arremesso, no grupo que participou da Experiência Motora Global (EMG).

Tabela 1. Dados referentes aos três padrões motores pesquisados no grupo Global

    A partir da visualização da tabela 1 é possível observar que nas três habilidades testadas a grande maioria das crianças que se encontravam em processo de transição no pré-teste evoluíram para o estágio elementar de desenvolvimento no pós-teste, melhorando características de movimento importantes para o seu desenvolvimento.

    Na habilidade do equilíbrio dinâmico em 33,3% das crianças ocorreram importantes alterações permitindo a mudança de um estágio de desenvolvimento para outro. As crianças que se encontravam em processo de transição alteraram alguns aspectos de seu desempenho passando para o estágio elementar. Ainda 22,2% das crianças, permaneceram no mesmo estágio de desenvolvimento em que se encontravam por desenvolver poucos aspectos de desempenho e 44,4% tiveram melhoras significativas em um ou outro aspecto do desenvolvimento motor apresentando inclusive características de movimento do estágio maduro.

    Na habilidade do salto horizontal 33,3%, tiveram melhoras significativas neste padrão motor passando do processo de transição para o estágio de desenvolvimento elementar, enquanto que 66,7% mantiveram-se no estágio elementar na ação do salto alterando poucos aspectos de seu desempenho. Observa-se que nenhuma das crianças participantes deste grupo apresentou aspectos do estágio maduro.

    Na habilidade do arremesso 11,1% conseguiram evoluir para o estágio elementar com melhoras importantes para o seu desenvolvimento. Ainda, 44,5% que se encontravam em processo de transição evoluíram para o estágio de desenvolvimento elementar com alterações significativas em vários aspectos. Importante considerar que 11,1% que se encontravam em processo de transição alteraram o seu nível de desenvolvimento para elementar apresentando ainda alguns aspectos maduros. Também, 22,2% que se encontravam nos estágios elementar de desenvolvimento permaneceram neste mesmo estágio enquanto que 11,1% que se encontravam no estágio elementar de desenvolvimento apresentaram alguns aspectos de estágio maduro com importantes mudanças no padrão motor arremesso.

    A tabela abaixo resume os dados obtidos nos três padrões motores, equilíbrio, salto e arremesso, no grupo que participou da Experiência Motora Analítica (EMA).

Tabela 2. Dados referentes aos três padrões motores pesquisados no grupo Analítico

    A partir da visualização da tabela 2 é possível observar que nas três habilidades testadas, boa parte das crianças que se encontravam em processo de transição no pré-teste evoluíram para o estágio elementar de desenvolvimento no pós-teste, melhorando características de movimento importantes para o seu desenvolvimento.

    Das nove crianças testadas no grupo da Experiência Motora Analítica, na habilidade do equilíbrio em 22,2% ocorreram importantes alterações no Padrão Motor de Equilíbrio Dinâmico. As crianças que se encontravam em processo de transição alteraram alguns aspectos de seu desempenho passando para o estágio elementar de desenvolvimento. Nesta habilidade, uma criança que no pré-teste apresentou estágio de desenvolvimento em processo de transição do inicial para o elementar, no pós-teste conseguiu evoluir para o estágio elementar já apresentando aspectos do estágio maduro de desenvolvimento. Dando continuidade, 33,3% mantiveram-se no estágio elementar de desenvolvimento com melhora em poucos aspectos do desenvolvimento motor e 44,5% tiveram melhoras significativas em um ou outro aspecto do desenvolvimento encontrando-se no estágio elementar e apresentando inclusive aspectos do estágio maduro.

    Na habilidade do salto horizontal 33,3% evoluíram em vários aspectos do desenvolvimento motor passando de um estágio de desenvolvimento para outro, 11,1% no pré-teste apresentaram estágio de desenvolvimento em processo de transição do inicial para o elementar e no pós-teste conseguiram evoluir em relação as suas habilidades de forma a apresentar aspectos do estágio maduro de desenvolvimento.

    Ainda 33,4% permaneceram no estágio elementar de desenvolvimento, apresentando mudanças em algum aspecto ou outro e 22,2% alteraram este padrão motor de forma significativa encontrando-se no estágio elementar de desenvolvimento e apresentando alguns aspectos do estágio maduro.

    Na habilidade do arremesso em 11,1% das crianças, que se encontravam no estágio inicial de desenvolvimento no Padrão Motor Arremesso alcançaram o processo de transição com pequenas alterações nos aspectos de desenvolvimento, 11,1% que encontravam-se no estágio inicial evoluíram para o estágio elementar com mudanças em vários aspectos deste padrão, 11,1% apresentaram índices de regressão neste aspecto, passando do processo de transição para o estágio inicial novamente. Acredita-se que este tenha sido um fato isolado em função do pouco tempo de prática vivenciado por esta criança em particular.

    Observa-se ainda que 33,4% que se encontravam em processo de transição evoluíram para o estágio de desenvolvimento elementar, 22,2% que se encontravam no estágio elementar de desenvolvimento permaneceram neste mesmo estágio alterando um ou outro aspecto deste padrão motor e 11,1% apresentaram aspectos maduros de desenvolvimento com melhoras significativas.

    Acredita-se que a oportunidade para a prática, com atividades que partam do simples para o complexo, do analítico para o global, priorizando habilidades mais específicas no momento de organizar uma seqüência de exercícios, permitirá vivência e melhora dos padrões motores menos desenvolvidos. A partir disso para que se possa comparar qual das duas propostas metodológicas, permitiu maiores avanços para as habilidades motoras básicas de salto, equilíbrio e arremesso, é apresentado a seguir o índice de evolução de um estágio de desenvolvimento para outro, de forma geral, nos padrões motores que seguem.

Tabela 3. Índice de desenvolvimento dos três padrões motores pesquisados na Experiência Motora Global

    É possível perceber a partir da descrição da tabela 3 que boa parte dos alunos apresentaram mudanças significativas nos aspectos do seu movimento. Pode-se observar que as crianças apresentaram melhora nos seus padrões de movimento, tendo como média de índice de mudança 2 padrões por criança, variando entre um e outro. Os padrões motores mais desenvolvidos foram o equilíbrio e o arremesso com 7 crianças em cada um. No padrão motor salto, apenas 3 crianças apresentaram evolução.

Tabela 4. Índice de desenvolvimento dos três padrões motores pesquisados na Experiência Motora Analítica

    É possível perceber a partir da descrição da tabela 4 que boa parte dos alunos apresentaram mudanças significativas nos aspectos de seu movimento e nesse sentido melhora nos seus padrões de movimento, tendo como média de índice de mudança 2 padrões por criança, variando entre um e outro. Os três padrões motores foram bem desenvolvidos, sendo que em ambos 6 crianças apresentaram índice de evolução.

    Ao comparar os resultados das duas propostas, pode-se afirmar que apesar do pouco tempo de realização deste estudo, foi possível constatar que mesmo que pequena a diferença de evolução entre um e outro a experiência motora analítica possibilitou aos alunos participantes um melhor desempenho dos padrões motores. Observa-se que a metodologia com atividades globais permitiu que 5 (cinco) crianças apresentassem aspecto de estágio maduro enquanto que a metodologia analítica permitiu que 7 (sete) crianças apresentassem características de estágio maduro.

Considerações finais

    Por meio dos instrumentos utilizados ficou claramente evidenciado que ambas as metodologias aplicadas foram importantes para o desenvolvimento da criança, e que embora de maneira diferenciada, ambas as metodologias aplicadas contribuíram para a melhora dos aspectos do movimento da criança tanto nas habilidades do saltar, como arremessar e equilibrar. A experiência motora analítica possibilitou uma melhora mais significativa nos padrões motores da criança quando comparado a experiência motora global, permitindo índices maiores de evolução em relação às características de movimento maduro.

    Acredita-se que a forma de organização da prática e as intervenções realizadas pelo professor (incentivo, estimulo e preocupação com a aprendizagem do movimento) foram fatores importantes para o processo de desenvolvimento motor do indivíduo, produzindo diferenças significativas nos resultados. Acredita-se ainda que o tempo de prática e a oportunidade para a mesma foram essenciais neste processo de desenvolvimento.

Referências

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