efdeportes.com

Prevalência de lesões em praticantes de ciclismo indoor

Predominio de lesiones en practicantes de ciclismo indoor

 

*Graduando em Educação Física pelo Centro Universitário

de Belo Horizonte, Uni-BH, Belo Horizonte, Minas Gerais

**Graduado em Educação Física; Membro e Pesquisador do Centro de Estudos de Cognição

e Ação (CECA); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais

***Professor Mestre; Docente do Curso de Graduação em Educação Física

do Centro Universitário de Belo Horizonte, Uni-BH, Belo Horizonte, Minas Gerais

Albano Soares Rienda*

Ricardo Alves Moreira*

Henrique de Oliveira Castro**

Flávio de Oliveira Pires***

henriquecastro88@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O Ciclismo Indoor é uma atividade aeróbia realizada sobre uma bicicleta estacionária, que pode sobrecarregar várias articulações caso não sejam realizadas com o acompanhamento de uma pessoa especializada na hora da atividade. Baseando-se nessas informações, o presente estudo se propõe em levantar dados científicos que possam embasar pesquisas com o ciclismo indoor, objetivando promover uma prática esportiva com menor risco de lesões. Participaram do estudo 52 indivíduos de ambos os sexos com média de idade de 31,3 (±10,7) anos e tempo médio de prática do ciclismo indoor de 4,13 (±1,4) meses. Para avaliar a prevalência de lesões nos praticantes de ciclismo indoor, foi utilizado o Questionário Nórdico de Sintomas Ósteo-musculares (QNSO), traduzido e validado por Pinheiro (2002), e adaptado pelos autores do presente estudo para se adequar com a atividade estudada. Para análise dos resultados foi utilizada uma análise descritiva, composta por média e desvio padrão. Como resultados, observou-se que as lesões mais frequentes são na região lombar (28,8%) e nos joelhos e pernas (26,9%), o que pode ser explicado pelo fato da postura ao assentar sobre o selim da bicicleta estar errônea, o que pode promover uma carga excessiva na região da coluna lombar e de esta atividade requerer uma maior movimentação na articulação do joelho no momento da pedalada.

          Unitermos: Atividade física. Lesões no esporte. Ciclismo indoor.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 170 - Julio de 2012. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Dentre as muitas invenções do homem na busca para facilitar seu deslocamento, a bicicleta é a que apresenta mais vantagens sobre os outros meios de transportes, e com o tempo, evoluiu e adaptou-se a novas realidades. As bicicletas são hoje utilizadas para o lazer, treinamento físico, reabilitação e prática competitiva. Os principais tipos são: bicicleta de estrada, bicicleta indoor ou mais conhecida como bicicletas estacionárias e mountain bike (RAMOS, SANTOS e PRADA, 2011; SILVA e OLIVEIRA, 2002).

    Segundo Foss e Keteyian (2000), a bicicleta além de ser um meio de locomoção, é um excelente equipamento para avaliar, manter ou melhorar a forma física. Com várias evoluções com o decorrer dos anos, surgiram às bicicletas estacionárias, mais conhecidas como cicloergômetros, encontradas, principalmente, em salas de avaliação física, em residências e em maior número nas academias de ginásticas, nas salas de aulas coletivas (SILVA e OLIVEIRA, 2002). Dentro da evolução da bicicleta, um dos seus destaques foi o uso para treinamentos específicos dentro de ambientes fechados (indoor). Porém a bicicleta usada no ciclismo indoor não pode ser considerada como cicloergômetro, pois tecnicamente, não apresenta mensurações exatas de potência, velocidade, ajustes, entre outras (FOSS e KETEYIAN, 2000). Este método de treinamento recebeu o nome de ciclismo indoor, tendo como seu idealizador o ciclista Sul-africano Jonathan Goldberg (SPINNING BRASIL, 2002). O ciclismo indoor surgiu como uma nova alternativa de atividade aeróbica, baseado nos princípios do treinamento esportivo, dentro das academias, através de um programa de sessões de treinamento contínuo ou intervalado, visando à manutenção e melhoria do condicionamento físico, aptidão física e bem-estar (PINHEIRO, TRÓCCOLI e CARVALHO, 2002; MELLO et al., 2003). As aulas acontecem em bicicletas estacionárias projetadas para a finalidade, duram em torno de 40 minutos e são regidas por uma música (a principal protagonista) e um profissional de Educação Física (JACOBÉ, 2010).

    Um ponto que a grande parte se esquece, é que na hora da prática há exigência muito grande da concentração do praticante, por sobrecarregar várias articulações acarretando em lesões. Segundo estudos de Whitting e Zemicke (2001) e de Mcginnis e Peter (2002), a lesão é um dano, causado por trauma físico aos tecidos do corpo ou que inibi o desempenho do movimento. Toda lesão possui uma causa mecânica, sendo que as forças e os fatores relacionados às forças podem resultar em lesão e podem influenciar na gravidade das mesmas. Estas lesões ocorrem provavelmente devido à interação de fatores extrínsecos (o treinamento, planejamento, intensidade da aula, equipamentos e entre outras condições) e intrínsecos (a idade, o sexo, a experiência, a aptidão e outros aspectos) relacionadas com o praticante, podendo ser agudas ou decorrentes de micro traumas recorrentes.

    Com base no estudo de Silva e Oliveira (2002) as lesões mais prevalentes no ciclismo indoor foram o joelho sendo ele o mais acometido, seguido de compressão do períneo, problemas de contraturas dorsais, dores na panturrilha, cervicalgias, lombalgias, dores no ombro, bursite trocantérica, parestesias distais nos membros superiores e compressão do quinto metatarso. Sendo que com base em resultados de Rolla et al. (2004) as áreas mais acometidas por lesão entre praticantes de atividade física foram joelho, seguido de ombro, coluna, tornozelo cotovelo, punho e quadril.

    Com isso há uma discussão sobre o caráter lesivo da modalidade, contudo, sua prática realizada dentro de padrões de segurança, acaba desmistificando esse estereótipo. Desta forma, evidencia-se a necessidade de os profissionais atualizarem-se nos aspectos relacionados à prevenção. E isto, segundo Elvar, Costa e Serrano (2004) e Jacobé (2010), deve ser feito na academia por meio de informação do professor. Para ter um movimento correto na prática é necessário preocupar-se com os ajustes e movimentos como, por exemplo, a altura do selim, pois se não, como consequência, o risco de lesões podem aumentar.

    De acordo com levantamento bibliográfico realizado pelos os autores deste estudo, até o momento não foram encontrados artigos científicos experimentais que relacionasse a prática exclusiva do ciclismo indoor com a prevalência de lesões ósteo-musculares e como esta modalidade vem se popularizando a cada dia dentro das academias de ginástica, e necessita-se ter um melhor conhecimento sobre os riscos relativos às lesões ósteo-musculares de forma que o profissional de Educação Física possa ter compreensão para intervir de maneira eficiente neste treino seja através do posicionamento ergonômico do indivíduo praticante na bicicleta estacionária, ou, propor métodos de técnicas esportivas e treinamento na tentativa de minimizar a prevalência destas lesões. Com isto, o objetivo deste presente estudo é levantar dados científicos que possam embasar futuras pesquisas no ciclismo indoor para tentar promover uma prática esportiva com menor risco de lesões.

Métodos

Amostra

    Participaram do estudo 150 indivíduos de ambos os sexos com média de idade de 31,3 (±10,7) anos e tempo médio de prática do ciclismo indoor de 4,13 (±1,4) meses, porém, apenas 52 foram utilizados devido aos critérios de inclusão propostos. Como critérios para inclusão no estudo, foram utilizados pessoas que praticavam apenas o ciclismo indoor com uma frequência mínima de três vezes por semana e no mínimo três meses de prática, com idade igual ou superior a 18 anos. Os participantes que não se encontravam dentro dos padrões de inclusão, foram automaticamente excluídos da amostra.

Instrumentos e procedimentos

    Esse estudo se encontra dentro das normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde (Res. CNS 196/96) para pesquisas com seres humanos. De acordo com a Resolução CNS 196/96, toda pesquisa envolvendo seres humanos possui algum tipo de risco, contudo, o preenchimento dos instrumentos (questionários) não apresentará nenhum risco para a integridade física dos voluntários, preenchendo cada um deles de forma voluntária e imparcial. No entanto, é preciso considerar o risco de constrangimentos psicológicos, portanto esta pesquisa apresenta riscos ao voluntário, sendo os mesmos orientados e supervisionados pelos responsáveis pelo projeto.

    Todas as informações referentes ao estudo foram detalhadamente repassadas aos voluntários, que em seguida, assinaram um termo de autorização e consentimento por escrito.

    Para análise das principais ocorrências de lesões, foi utilizado o questionário Nórdico de Sintomas Ósteo-musculares (QNSO), traduzido e validado por Pinheiro, Tróccoli e Carvalho (2002), e adaptado pelos autores do presente estudo para se adequar com a atividade estudada. Para utilizar deste questionário validado e modificado para o presente estudo, este questionário foi apresentado para três fisioterapeutas com no mínimo de 5 anos de experiência acadêmica na prática em reabilitação ortopédica e esportiva para verificar a viabilidade de aplicação do mesmo em praticantes do ciclismo indoor. Após a verificação e acatamentos das sugestões pelos fisioterapeutas, o questionário foi inicialmente aplicado com cinco praticantes de ciclismo indoor para medir a confiabilidade e a facilidade das respostas. Uma semana depois o mesmo foi aplicado com estes mesmos cinco praticantes e não houve alteração no padrão das respostas.

    O instrumento é composto por sete questões de múltipla escolha, dividindo-se em informações relativas ao praticante e a atividades físicas que atualmente está exercendo (quatro questões), específica do tempo de prática do ciclismo indoor (uma questão), e também a sintomas e incômodos osteomusculares (duas questões), com o objetivo de quantificar as regiões mais acometidas pelos mesmos.

    Os questionários foram aplicados nos próprios locais de prática do ciclismo indoor antes e/ou após a aula, utilizando sempre o mesmo padrão de abordagem dos possíveis voluntários e, iniciando o preenchimento dos questionários somente após a explicação e assinatura do termo de compromisso livre e esclarecido pelos participantes, quando os mesmos não tinham nenhuma dúvida sobre os procedimentos utilizados. Os pesquisadores responsáveis pelas coletas ficaram à disposição para qualquer esclarecimento de dúvidas dos participantes que se relacionavam a interpretação das questões propostas pelo instrumento.

Análise estatística

    Foi utilizada uma análise descritiva composta por média e desvio padrão. Para facilitar a visualização dos resultados encontrados, foram utilizadas as porcentagens. Todos os procedimentos estatísticos foram realizados utilizando o software Excel 2007 para Windows.

Resultados

    A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos da caracterização da amostra com base nos critérios de inclusão.

Tabela 1. Caracterização da amostra

    De acordo com os resultados apresentados pela Tabela 1, observamos que os dentro dos 150 voluntários da amostra apenas 52 voluntários com média de idade de 31,3 anos praticavam ciclismo indoor com um tempo de prática de 4,13 meses. Esses voluntários foram incluidos na amostra com base nos critérios de inclusão, sendo assim estes avaliados em todo o trabalho.

    A Tabela 2 apresenta os resultados obtidos relacionados a problemas como dor, desconforto e/ou dormência nos últimos 12 meses.

Tabela 2. Percentual de dor, desconforto e/ou dormência nos membros superiores por região anatômica em praticantes de ciclismo indoor

    De acordo com os resultados apresentados pela Tabela 2, observamos que a maior parte das voluntários apresentaram problema (dor, desconforto e/ou dormência) nos últimos 12 meses em várias regiões anatômicas do membro superior, sendo que raramente o maior valor foi na lombar e músculos locais (28,8%) seguido por cabeça e face (26,9) e por cervical e trapézio superior(25%), com frequência na lombar e músculos locais (25%), seguido por cabeça e face (15,3%) e ombros (11,5%) e sempre na cabeça e face (5,7%), seguido cervical e trapézio, por toráx e músculos locais e por lombar e músculos locais (ambos, 1,9%).

    A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos relacionados a problemas como dor, desconforto e/ou dormência nos últimos 12 meses.

Tabela 3. Percentual de dor, desconforto e/ou dormência nos membros inferiores por região anatômica em praticantes de ciclismo indoor

    De acordo com os resultados apresentados pela Tabela 3, observamos que a maior parte das voluntários apresentaram problema (dor, desconforto e/ou dormência) nos últimos 12 meses em várias regiões anatômicas do membro inferior, sendo que raramente os maiores valores foram nos joelhos e perna (ambos, 26,9%), seguido por quadril (21,1%) e por tornozelo e pé (13,4%), com frequência nos joelhos (13,4%), seguido por coxa e perna (ambos, 5,7%) e por tornozelo e pé (3,8) e sempre nos joelhos (5,7%), seguido por coxa (1,9%).

    A Tabela 4 apresenta os resultados obtidos relacionados lesões relacionadas à prática da atividade

Tabela 4. Percentual de lesões relacionadas à prática do ciclismo indoor

    De acordo com os resultados apresentados pela Tabela 4, observamos que a maior parte das voluntários apresentaram maior prevalência de lesões relacionadas a prática foi nos joelhos (26,9%), seguido por lombar e músculos locais (17,3%), por tórax e músculos locais (7,6%), por coxa (7,6%), por ombros e braços (ambos, 3,8%) e por perna (1,9%).

Discussão

    Foram encontrados pelos autores do presente estudo poucos estudos relacionados às lesões na prática específica de ciclismo indoor e a correlação entre os mesmo, com isso, foram utilizados alguns estudos relacionados a lesões em atividade física em academia e nos esportes como parâmetros para discussão e comparação.

    Segundo o estudo realizado por Pastre et al. (2005), os atletas de elite do atletismo brasileiro apresentaram prevalência de lesões na coxa 49,1% nos de velocidades e 44,4% nos de resistência. Já em um estudo de Hensel, Peroni e Junior (2008), os atletas da seleção brasileira feminina principal de canoagem apresentaram prevalência de lesões no tronco (coluna torácica e lombar) 56,41%. No estudo de Cohen et al. (1997) no futebol a prevalência de lesões maiores são nos membros inferiores, apresentando o total de 72,2%, sendo a coxa, 34,5%, o tornozelo, 17,6% e o joelho, 11,8%. No estudo de Moreira, Gentil e Oliveira (2002), no basquete, os atletas apresentaram prevalência de lesões nos membros inferiores 48%, mas sendo tornozelo 12,8%, o mais acometido. No estudo de Junior (2004), no voleibol, os atletas apresentaram prevalência de lesões no tornozelo, joelho, ombro, nas mãos e na coluna vertebral, os mais acometidos. No estudo de Rolla et al. (2004) que analisa a percepção de lesões em atividades feitas em academias de ginástica a prevalência de lesões foram no joelho. E em um estudo de Domingues et al. (2005), que verificou a associação entre o nível de aptidão física e lesões desportivas a prevalência de lesões foram nos membros inferiores 57,1%. Tendo uma correlação com os resultados deste estudo que foram a regiões do joelho (26,9%) e da lombar (17,3%) os mais prevalentes. Conforme os estudos citados anteriormente nesta discussão podemos observar que de acordo com nível de exigência de movimento do segmento corporal ou região anatômica em cada esporte, verifica-se que a prevalência de lesões nestes locais torna-se aumentada.

    Em relação ao ciclismo indoor por ser uma atividade estacionária com apenas movimentos repetitivos com rotações (joelho e quadril e tornozelo envolvidos) e estabilizadores (coluna lombar e torácica), exigem talvez mais destas regiões podendo acarretar maior prevalência de lesões.

    Com base nos resultados da Tabela 1 do presente estudo podemos perceber que a amostra foi constituída de 150 voluntários, mas apenas 52 participaram inclusão da pesquisa pelo fato de que a maioria dos praticantes faziam outras atividades como, por exemplo, musculação, corrida, ginástica coletiva (jump, step, localizada), ginástica funcional e outras, ou não tinham o tempo de prática necessário (≥ 4 meses), ou a não tinham idade necessária (≥ 18 anos), que poderia influenciar nos resultados da pesquisa, assim incluindo apenas estes por causa das normas do trabalho.

    O presente estudo apresentou nas Tabelas 2 e 3 maior dor, desconforto e/ou dormência na região da lombar com 28,8% e seguidamente da região do joelho e da perna, ambos com 26,9% e os menores valores foram nos cotovelos com 96,1% e na coxa e no tornozelo e pé, ambos com 82,6%, e assim os valores maiores se assemelhando ao estudo de Milano, Palma e Assis (2007), que verificaram os resultados semelhantes em profissionais de Educação Física que ministram aulas de ciclismo indoor em academias, com maior prevalência de queixas de dores na região da lombar (34,72%) tanto em homens quanto mulheres, seguida de dores no joelho, tanto em homens (7,14%) como em mulheres (6,67%). Em outro estudo de Silva e Oliveira (2002) que avaliou praticantes de ciclismo indoor os resultados de prevalência de lesões foram principalmente: no joelho (33,%) e seguido da região da lombar (20%). Tendo assim uma predominância destas regiões, mas não comprovando que possa ser relacionado à prática.

    Mas este presente estudo também mostrou na tabela 4 confirmando as tabelas anteriores que a prevalência de lesões relacionada à prática do ciclismo foi no joelho (26,9%), seguido pela lombar (17,3%), esses resultados assemelham com alguns estudos recentes, como o de Ongaratto e Toigo (2010) que verificaram os resultados em atletas amadores de triatlo federados no Rio Grande do Sul que praticam a modalidade ciclismo em suas provas, com predominância de lesões joelho. Em outro estudo que se assemelhe com o presente estudo foi de Ramos, Santos e Padra (2011), afirmando que maioria da lesões no ciclismo são no joelho, estando relacionada a ajuste da altura do selim. E de Silva et al. (2012), que cita relação do nível de força da musculatura extensora e flexora do joelho, colocando que a diferença força talvez possa levar a lesões no joelho.

Conclusão

    Conclui-se, com isso, que as lesões mais frequentes são na região lombar e nos joelhos e pernas, o que pode ser explicado pelo fato da postura ao assentar sobre o selim da bicicleta estar errônea, o que pode promover uma carga excessiva na região da coluna lombar e de esta atividade requerer uma maior movimentação na articulação do joelho no momento da pedalada.

    Com os resultados deste presente estudo, espera-se que a análise da prevalência lesões no ciclismo indoor possa contribuir para pesquisas futuras com ênfase no desenvolvimento de programas preventivos que possam tanto contribuir no ajuste da bicicleta como na observação do professor quanto à execução dos movimentos feitas pelos alunos de maneira adequada.

Referências

  • Cohen M, Abdalla RJ, Ejnisman B, Aamaro JT. Lesões ortopédicas no futebol. Revista Brasileira Ortopédica. 1997; 32(12): 940-944.

  • Domingues SPT, Conte M, Más EF, Ramalho LCB, Godoi VJ, Teixeira LPM, Riyis MT, Fermi JP. Implicações do nível de aptidão física na gênese de lesões desportivas. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 2005; 7(2): 29-35.

  • Elvar JRH, Costa MR, Serrano RG. Ciclo Indoor para la salud. Aspectos a considerar para una práctica segura. Prevención de problemas y lesiones. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, 2004; 10(79). http://www.efdeportes.com/efd79/indoor.htm

  • Foss ML, Keteyian SJ. Bases Fisiológicas do Exercício e do esporte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2000.

  • Hensel P, Peroni MG, Junior ECPL. Lesões musculoesqueléticas na temporada de 2006 em atletas da seleção brasileira feminina principal de canoagem velocidade. Revista Acta ortopédica Brasileira. 2008; 16(4): 233-237.

  • Jacobé PAH. El ciclo indoor y su aplicación em Educación Física. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, 2010; 16(143). http://www.efdeportes.com/efd143/el-ciclo-indoor-y-su-aplicacion-en-educacion-fisica.htm

  • Junior NKM. Principais lesões no atleta de voleibol. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, 2004; 10(68). http://www.efdeportes.com/efd68/volei.htm

  • Mcginnis M, Peter. Biomecânica do esporte e exercício. 1ª Ed. Porto Alegre. Artmed Editora Ltda. 2002; 345 a 354p.

  • Mello DB, Dantas EHM, Novaes JS, Albergaria MB. Alterações fisiológicas no ciclismo indoor. Fitness & Performance Journal. 2003; 2(1): 30-40.

  • Milano F, Palma A, Assis M. Saúde e trabalho dos professores de educação física que atuam com ciclismo indoor. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, 2007; 12(109). http://www.efdeportes.com/efd109/saude-e-trabalho-dos-professores-de-educacao-fisica-que-atuam-com-ciclismo-indoor.htm

  • Moreira P, Gentil D, Oliveira C. Prevalência de lesões na temporada 2002 da Seleção Brasileira Masculina de Basquete. Revista Brasileira Medicina Esporte. 2003; 9(5).

  • Ongaratto D, Toigo AM. Prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas amadores de triatlo federados no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, 2010; 15(150). http://www.efdeportes.com/efd150/prevalencia-de-lesoes-em-triatlo.htm

  • Pastre CM, Filho GC, Monteiro HL, Júnior JN, Padovani CR. Lesões desportivas na elite do atletismo brasileiro: estudo a partir de morbidade referida. Revista Brasileira Medicina do Esporte. 2005; 11(1): 43-47.

  • Pinheiro FA, Tróccoli BT, Carvalho CV. Validação do questionário nórdico de sintomas osteomusculares como medida de morbidade. Revista de Saúde Pública. 2002; 36 (3): 307-312.

  • Ramos FN, Santos MWL, Prada FJA. A Regulagem do Selim no Ciclismo. Educação Física em Revista. 2011; 5(2): 1-7.

  • Rolla AFL, Zibaqui N, Sampaio RF, Viana SO. Análise da percepção de lesões em academias de ginástica de Belo Horizonte: um estudo exploratório. Revista brasileira Ciência e Movimento. 2004; 12(2): 7-12.

  • Silva RAS, Oliveira HB. Prevenção de lesões no ciclismo: uma proposta metodológica. Revista Brasileira Ciência e Movimento. 2002; 10(4): 7-18.

  • Silva TS, Mesquita TS, Mendes LCV, Silva MS, Mota MR. Análise do nível de força dos músculos flexores e extensores do joelho de praticantes de ciclismo indoor. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, 2012; 17(167). http://www.efdeportes.com/efd167/forca-de-praticantes-de-ciclismo-indoor.htm

  • Spinning Brasil. História do spinning. 2002; Texto disponível em: http://www.jgspinning.com.br/master.asp. Acesso em: abril de 2011.

  • Whitting WC, Zernicke RF. Biomecânica da lesão músculo-esqueletico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2001; 2p.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 170 | Buenos Aires, Julio de 2012  
© 1997-2012 Derechos reservados