Aspectos motivacionais que levam pessoas de idade adulta entre 20 a 25 anos à academia Aspectos motivacionales que llevan a las personas adultas entre 20 y 25 años a ir al gimnasio |
|||
*Faculdade Sogipa de Educação Física **Escola de Educação Física da UFRGS (Brasil) |
Esp. Diego Brum Allendorf* Dr. Rogério Da Cunha Voser** |
|
|
Resumo O presente estudo transversal, de campo de cunho quantitativo e descritivo (MATTOS, JÚNIOR e BLECHER, 2008, p. 35) teve como objetivo verificar os aspectos motivacionais que levam pessoas de idade adulta entre 20 a 25 anos à academia. Constituíram a amostra 112 indivíduos, sendo 51 homens e 61 mulheres, de uma academia de grande porte de Porto Alegre- RS. Como instrumento metodológico para coleta de dados, foi aplicado um questionário com avaliação física criada pela própria academia. Os resultados indicaram que os principais motivos para a prática de atividade física nesta academia pesquisada, foram iguais para homens (H) e mulheres (M), como pode se observar pela ordem de preferência que segue: condicionamento físico (44 H e 48 M), estética (29 H e 46 M), emagrecimento (18 H e 35 M), lazer (15 H e 16 M), terapêutico (4 H e 14 M), convívio social (3 H e 2 M) e outros (3 H e 2 M). Conhecer os aspectos motivacionais que levam os alunos/as a procurarem as academias é de fundamental importância para a realização e satisfação dos alunos, fazendo com que os mesmos sejam contemplados pelos profissionais de educação física. Unitermos: Motivação. Academia. Musculação. Ginástica.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 170 - Julio de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
1. Introdução
Atualmente, o estereótipo de beleza tem sido muito enfatizado pelos veículos de mídia de uma forma geral e pela própria população, que cada vez mais procura uma atividade física para estar bem consigo mesma, tornando-se uma das escolhas as áreas da musculação, ginástica, fitness e mais recentemente wellness. Com o passar dos anos, a academia tornou-se algo latente na sociedade em geral, na qual as pessoas necessitam de um meio para controlar o estresse, a preocupação e a agitação do dia-a-dia e a mesma representa uma área prazerosa e com poder de satisfação comprovada cientificamente e por seus praticantes.
Os objetivos de quem procura à academia são os mais diversos possíveis, desde o apelo estético -estar na moda-, condicionamento físico, saúde, bem estar, convívio social, alto rendimento e muitos outros.
Sendo assim, identificar os aspectos motivacionais para tal escolha é de fundamental importância, para que se possa ampliar as possibilidades e satisfazer as necessidades dos alunos/as respeitando as características e individualidades de cada um.
No próximo capítulo serão apresentadas questões referentes à motivação na busca pela academia de musculação e ginástica, seguindo da metodologia abordada, apresentação dos dados com suas dimensões de análise, as discussões e por fim as conclusões, referências e avaliação física.
2. Motivação
A motivação é um tema muito estudado e pesquisado por vários autores, seguindo muitos caminhos e pesquisas diferentes buscando o entendimento da mesma. Alguns a caracterizam como, Roberts e Treasure (1995, apud NAPOLI e SENE 2008) “se refere àqueles fatores da personalidade, variáveis sociais, e/ou conhecimentos que entram em jogo, quando uma pessoa realiza uma tarefa na qual é avaliada, entra em competição com outros, ou tenta lucrar certos níveis de habilidades”. Já para Atkinson (2002) apud Napoli e Sene (2008):
A motivação dirige o comportamento para um determinado incentivo que produz ou alivia um estado desagradável. Portanto quando há motivação, a realização dos objetivos se torna mais amena e também mais interessante. As pessoas altamente motivadas são mais persistentes no seu comportamento buscando, assim sucesso na sua atividade.
Sendo assim, Singer (1972) apud Napoli e Sene (2008) complementa dizendo que:
A motivação é tida como as variáveis que incitam ou dirigem uma pessoa para a atividade e, em última análise, em direção a uma meta específica. Algumas situações são geralmente motivantes para a maioria das pessoas, outras situações provocam respostas específicas e compatíveis com personalidades individuais.
Para Chiavienato (1997) apud Araujo et al. (2007):
É difícil definir exatamente o conceito de motivação, uma vez tem sido utilizada com diferente sentido. De modo geral, motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por um estimulo externo (provido do ambiente) e pode ser também gerado internamente nos processos mentais do individuo.
Entretanto, para Schiffman e Kanuk (2000) apud Araujo et al. (2007):
Motivação pode ser descrita como a força motriz interna dos indivíduos que os impele à ação. Esta força produzida por um estado de tensão, que existe em função de uma necessidade não satisfeita. Os indivíduos se esforçam tanto consciente quanto inconsciente para reduzir esta tensão através do comportamento que eles esperam que vá satisfazer suas necessidades e, portanto, aliviá-lo do estresse que sentem.
Então, ao analisarmos os fatores motivacionais para a prática e permanência dos alunos/as na academia, verificamos que vários são os fatores intrínsecos e extrínsecos que podem influenciar na compreensão destes fatores.
Mesmo sabendo que Tahara, Schwartz e Silva (2003, apud BRAGA e DALKE 2009): “apesar da constante investigação sobre os fatores intrínsecos e extrínsecos que levam os indivíduos a aderirem ou permanecerem na prática da musculação em academias, ainda não há consenso da comunidade científica sobre esses fatores”.
Mas, segundo Gouvêa (1997) apud Braga e Dalke (2009):
Descreve que em determinadas circunstâncias alguns motivos adquirem maior importância que outros, orientando o indivíduo para certos caminhos, direcionando o seu comportamento. Da mesma forma, certos motivos possuem maior intensidade em diferentes pessoas, já que cada uma possui uma “visão” diferente da outra. Desta forma, diferentes indivíduos podem realizar a mesma atividade animada por diversos motivos, com diferentes intensidades.
Contudo, para Feijo (1998, apud ARAUJO et al. 2007) “não importa o tipo de tratamento que se pretende desenvolver em um individuo o caminho motivacional será sempre o de suas necessidades pessoais, sejam elas físicas, espirituais, políticas, estéticas, econômicas”.
3. Academia
A academia é um lugar em constante evolução e mudança, a cada dia que passa os profissionais da educação física tentam reinventá-la, buscando as novas tendências e pesquisas científicas para melhor atender os seus alunos/clientes, através dos mais variados tipos de treinos e métodos. Com o passar dos anos a academia vem crescendo bastante juntamente com o interesse das pessoas pela atividade física, a mesma se tornou uma ferramenta com várias possibilidades e alternativas para que cada aluno/cliente busque a realização dos seus objetivos da melhor e mais agradável maneira. Com isso Govaz (2006, apud COELHO et al. 2010) destaca “o surgimento das academias dá-se por volta de 1970, a partir da grande repercussão dos fundamentos dos exercícios cardio-respiratórios, desenvolvidos pelo Dr. Keneth Cooper”. Corroborando com isso Marinho e Gulielmo (1997, apud ARAUJO et al. 2007) confirma “foi a partir da década de 70 que aconteceu a expansão das academias. A crescente aderência às atividades oferecidas nas academias tem motivos e fatores variados”.
Sendo assim, um dos fatores mais influentes para a expansão e disseminação da academia deve-se, de acordo Araujo et al. (2007):
Não podemos deixa de enfatizar que a mídia é uma grande colaboradora para essa crescente procura, pois revistas, televisão e outros meios de comunicação estão sempre divulgando a cultura de um corpo perfeito. Também não devemos deixar de salientar que a população tem se importado bastante sobre os benefícios da pratica de exercícios físicos regulares.
A academia dentro dos seus mais variados propósitos e serviços oferecidos destaca-se a musculação (treinamento resistido) e a ginástica, ambas se complementam e podem proporcionar os mais variados resultados de acordo com os objetivos dos seus alunos/clientes. A musculação segundo Simão (2004, apud MACHADO e DEVIDE 2007) “caracteriza-se por incluir o uso regular de pesos livres, máquinas, peso corporal e outras formas de equipamento para melhorar a força, potência e resistência muscular”. E a mesma proporciona resultados como Simão (2004) apud Machado e Devide (2007) mostra:
O exercício resistido possui uma série de recursos e contribui direta ou indiretamente na preparação física de atletas em diversas modalidades de exercícios físicos. Alguns resultados comuns nos programas de treinamento de força são o aperfeiçoamento da função motora com aumento da força, potência e resistência muscular localizada. Outros ganhos funcionais, como melhoria na coordenação motora, na agilidade, no equilíbrio estático e dinâmico e na velocidade, também podem ser atingidos em um programa regular de musculação.
Complementando o conceito de musculação Bitencourt (1986, apud MUSCULAÇÃO 2006, p.4) é “um conjunto de meios que visa o desenvolvimento e ou a manutenção de qualidades físicas relacionadas com as estruturas músculo-articulares, podendo, também, reabilitá-las, bem como desenvolver a capacidade orgânica”.
Assim como a musculação, da mesma forma a academia nos apresenta à ginástica, uma modalidade também muito procurada e disseminada. A mesma segundo Govaz (2010) é “uma das modalidades mais procurada é a Ginástica, conhecida popularmente como aulas coletivas, onde existe a presença de música e de um professor responsável, que é seguido pelos alunos”. Para Dallo (2007, p.25 apud FERNANDES 2010) ela é “um sistema de formas específicas de movimentos e de suas respectivas técnicas de execução, destinadas ao desenvolvimento físico que envolve as formas e as funções corporais e as ações motoras [...]”.
Porém Ramos (1982) apud Coelho et al. (2010) diz:
Não é possível datar com exatidão a origem da ginástica, porém, de forma organizada e sistematizada surgiu na Grécia Antiga, no qual valorizam a perfeita harmonia entre corpo e mente, sendo dessa forma, necessário exercitá-los igualmente. Mais tarde os romanos passaram a usar a ginástica com fins militares na preparação do corpo para a batalha, o que ainda é encontrado no militarismo.
Para Soares (1994, apud COELHO et al. 2010) também “com a Revolução Industrial a ginástica passou a servir como preparo do corpo para o trabalho”. Contudo, Coelho et al. (2010):
Inúmeros métodos ginásticos foram sendo desenvolvidos principalmente nos países europeus, os quais influenciaram e até os dias de hoje influenciam a Ginástica mundial e em particular a brasileira. Dentre aqueles que tiveram maior penetração no Brasil destacam-se as escolas alemã, sueca e francesa.
Portanto, Goyaz (2006) apud Coelho et al. (2010) mostra uma breve perspectiva da ginástica:
Desde sua origem, a ginástica tem evoluído influenciada pelas diferentes culturas e tendo sofrido transformações ao longo do tempo. Há várias manifestações da mesma, atentando a interesses diversos. Não é raro considerar-se que esses objetivos possam ser alcançados apenas pela prática contínua da ginástica ou outra atividade física, sem se levar em conta outros fatores contribuintes para a concretização dos mesmos. Atualmente, a ginástica de academia tem atraído vários adeptos, impulsionados pela mídia que, além de divulgar os métodos que estão na “moda”, através de propagandas, programas e noticiários, veicula, de acordo com os interesses do mercado, padrões de corpo a serem buscados.
Além dos mais abrangentes e particulares objetivos da prática da ginástica, Weineck (1999) apud Coelho et al. (2010):
(...) a ginástica também pode ser usada como objetivo preparatório para diversos esportes, tanto coletivo quanto individual. Basta uma análise do perfil motor e fisiológico para adequar os exercícios da ginástica à demanda do esporte desejado. Através de exercícios gerais e direcionados o professor pode auxiliar muito no desenvolvimento do atleta aprimorando seu desempenho. Exercícios gerais não são semelhantes ao esporte visado, no entanto, desenvolvem o potencial básico de condicionamento.
Sendo assim, independentemente da escolha, musculação ou ginástica, e também indiferentemente do objetivo escolhido pelo aluno/cliente, os profissionais da Educação Física que atuam nesse seguimento devem estar aptos e preparados para proporcionarem o melhor para os alunos/clientes, então Santos, Silvestrini e Silva (2008) afirmam que as academias “hoje são instituições que devem permanecer e evoluir buscando sempre corresponder as necessidades atuais e futuras da sociedade pelos relevantes serviços que oferecem, pois exercitar-se não é modismo passageiro”.
Atualmente a academia está em plena efervescência, com o passar dos anos as pessoas tem sido instigadas a praticarem exercício físico por inúmeros motivos como sedentarismo, estresse, longevidade, profilaxia, condicionamento físico, performance, estética, modismo ou qualquer outro que seja o objetivo; mas também em contrapartida vivenciamos um ambiente completamente competitivo e atribulado, uma das alternativas mais procuradas tem sido as academias. Por sua diversidade de opções, segurança, divertimento e principalmente pela boa qualidade dos serviços prestados.
Independentemente dos objetivos, faixa etária e gênero, estes alunos/alunas procuram satisfazer suas expectativas de uma forma agradável e divertida, sendo a academia um ambiente propício para tal, e nesta linha encontramos a musculação e a ginástica, modalidades muito procuradas e freqüentadas por homens e mulheres das mais variadas idades possíveis.
A motivação muitas vezes esta atrelada a estação do ano, a metodologia do professor ministrante da aula, das relações com os colegas, da falta de resultados e principalmente da falta de motivação interna do próprio aluno/aluna. Esta por sua vez pode ser dividida em intrínseca e extrínseca, a intrínseca segundo Deci; Ryan (1985 apud LEGNANI et al 2011) “pode ser definida como algo relacionado à necessidade de explorar algo em torno de si, é a curiosidade da descoberta, é o prazer que se experimenta ao realizar alguma atividade, sem receber recompensas ou gratificações externas”. Já a extrínseca, de acordo com Deci; Ryan (1985 apud LEGNANI et al 2011) “associada a recompensas ou agentes externos”.
Contudo, independentemente da motivação, objetivo e modalidade, Guedes et al. (2006) apud Legnani et al. (2011):
Os benefícios percebidos pelos indivíduos motivados e adeptos da prática habitual de Atividade Física, e de programa de exercício físico têm sido apresentados mediante componentes profiláticos e terapêuticos de extrema importância para a sociedade atual, independentemente da faixa etária, do gênero e da classe socioeconômica.
Então, alguns autores corroboram da seguinte idéia, explicitada por Dreher & Godoy (2003, p. 01) apud Pereira (2011):
A busca de uma boa qualidade de vida, passa por uma adequação do corpo às novas exigências do cotidiano moderno. Esta adequação se dá por meio de atividades físicas desenvolvidas em academias de ginástica e musculação. Há uma grande procura por este tipo de prática de atividades físicas, pois os meios de comunicação e os resultados positivos alcançados pelos que praticam, tem evidenciado os benefícios que as academias tem trazido para a saúde psicofísica das pessoas.
4. Metodologia
Este estudo transversal, de campo de cunho quantitativo e descritivo, teve como objetivo analisar os aspectos motivacionais que levam pessoas de idade adulta entre 20 a 25 anos à academia, das pessoas analisadas apresenta-se 51 homens e 61 mulheres, totalizando 112 indivíduos participantes da pesquisa, o mesmo foi aprovado no Comitê de Ética da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul com o Ofício 014/11-CC.
Segundo Mattos, Júnior e Blecher (2008, p. 35) esta pesquisa:
Tem como características observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar os fatos ou fenômenos sem manipulá-los, procurando descobrir com precisão a freqüência em que um fenômeno ocorre e sua relação com outros fatores.
Através de avaliação física realizada como ponto obrigatório para a inserção numa grande Academia de musculação e ginástica de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, avaliação física esta elaborada pela própria instituição. Utilizaremos os seguintes dados presentes na mesma: gênero (masculino ou feminino), objetivos relativos ao ingresso no programa de atividade física, e os mesmos devem estar na faixa etária entre 20 a 25 anos, não serão utilizados dados pessoais e tampouco haverá a exposição de algum participante. Serão analisados os resultados das avaliações físicas realizadas entre 03 de janeiro de 2011 a 30 de junho de 2011, os dados se encontram no banco de dados da Academia.
5. Apresentação, análise e discussão dos resultados
Neste estudo analisou-se 112 indivíduos, sendo 51 homens e 61 mulheres, de 20 a 25 anos; dos mesmos suas respostas foram divididas em 7 categorias de objetivos para a prática de atividade física em academia, podendo ser marcada mais de uma opção, sendo elas: estética, emagrecimento, condicionamento físico, convívio social, lazer, terapêutico e outros.
Sendo assim, nos homens apresentou a seguinte ordem de importância dentre as escolhas: condicionamento físico com 44, estética 29, emagrecimento 18, lazer 15, terapêutico 4, convívio social e outros com 3 escolhas. Nas mulheres temos: condicionamento físico 48, estética 46, emagrecimento 35, lazer 16, terapêutico 14, convívio social e outros com 2 escolhas.
Dentre todas as escolhas diferem apenas o número de respostas, pois, são 61 mulheres e 51 homens na presente pesquisa, contudo as categorias mostradas nos mostram a mesma ordem de importância entre ambos os gêneros, variando apenas o número de respostas.
Conforme esta pesquisa, alguns estudos presente na literatura corroboram com esta pesquisa, resultados semelhantes foram observados por Madeira et al., Araújo et al. e Lopes et al. apud Rocha, Peito e Zazá (2011), Araujo (2007), Braga e Dalke (2009) os autores citados acima também encontraram como fatores principais para atividade física realizada em academia de musculação e ginástica os aspectos de condicionamento físico e estética. Segundo Furtado (2008) apud Araújo (2011):
A primeira necessidade que o aluno procura em uma academia esta relacionada com a união entre saúde e estética, porém a partir do momento em que o aluno passa a freqüentar a academia outra necessidade surge: a necessidade de convívio social, diversão e entretenimento.
Esta escolha pode ser motivada por muitas possibilidades, porém alguns autores salientam a forte influência da mídia como fator principal na escolha dos objetivos dos indivíduos que procuram as academias, conforme Figueira (2000), Saba (2001), Dumont (2003) e Ferreira (2005) apud Braga e Dalke (2009) “apontaram a mídia como um fator de massificação da informação, sendo um fator decisivo para o fenômeno da exercitação física [...]”.
Assim sendo, Lopes e Chiapeta (2010) “os homens procuram as academias por motivo de preparação física e pelo prazer pela prática, bem como as mulheres, que além do prazer pelo exercício, aderem à prática por motivos estéticos, assim como o emagrecimento.
6. Conclusões (limitações e encaminhamentos de novos estudos)
Este estudo teve como objetivo verificar quais os aspectos motivacionais que levam pessoas de idade adulta entre 20 a 25 anos à academia.
Com base na análise das avaliações físicas e suas respostas, conclui-se que os fatores motivacionais que levam as pessoas de idade adulta entre 20 a 25 anos à academia são os seguintes objetivos, de acordo com a ordem de importância das mesmas, condicionamento físico (92), estética (75), emagrecimento (53), lazer (31), terapêutico (18), convívio social (5) e outros (5).
Sendo, condicionamento físico em primeiro lugar para homens e mulheres (44 e 48 escolhas, respectivamente), seguido de estética (29 e 46, respectivamente). Abaixo destas segue, emagrecimento (18 e 35, respectivamente), lazer (15 e 16, respectivamente), terapêutico (4 e 14, respectivamente) e empatados em sexto convívio social (3 e 2, respectivamente) e outros (3 e 2, respectivamente).
Então, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas com um número maior de participantes para podermos analisar melhor os aspectos motivacionais de pessoas de idade adulta entre 20 a 25 anos que freqüentam as academias, e assim satisfazer os objetivos dos mesmos.
Referências
ALVES, Eduardo Endres; PICCOLI, João Carlos Jaccottet. Perfil Motivacional e a prática da atividade física: um estudo sobre uma academia de ginástica e musculação em Novo Hamburgo, RS. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 151, 2010. http://www.efdeportes.com/efd151/perfil-motivacional-e-atividade-fisica-uma-academia.htm
ARAÚJO, Ana Caroline. Aderência e permanência de praticantes de exercício físico em academias de Irati, PR. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 156, 2011. http://www.efdeportes.com/efd156/aderencia-e-permanencia-em-academias.htm
ARAUJO, Alessandra Santana et al. Fatores motivacionais que levam as pessoas a procurarem por academias para a prática do exercício físico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 115, 2007. http://www.efdeportes.com/efd115/fatores-motivacionais-que-levam-as-pessoas-a-procurarem-por-academias.htm
BRAGA, Rafael Kanitz; DALKE, Robson. Motivos de adesão e permanência de praticantes de musculação da Academia Ativa Fitness. Um estudo de caso. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 130, 2009. http://www.efdeportes.com/efd130/motivos-de-adesao-e-permanencia-de-praticantes-de-musculacao.htm
COELHO, Leonardo Gomes Martins et al. Fundamentos das atividades em academia: ginástica. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 142, 2010. http://www.efdeportes.com/efd142/fundamentos-das-atividades-em-academia.htm
FERNANDES, Vera Lucia Ferreira Pinto. Relações entre ginástica e mulher brasileira: do início do século XX aos dias atuais. http://www.efdeportes.com/efd148/relacoes-entre-ginastica-e-mulher-brasileira.htm
LEGNANI, Rosimeide Francisco Santos. Fatores motivacionais relacionados à prática do exercício físico. Revisão conceitual da literatura. http://www.efdeportes.com/efd157/fatores-motivacionais-associados-a-exercicio-fisico.htm
LOPES, Virgínia Maria Bicalho da Silva; CHIAPETA, Silvia Maria Saraiva Valente. Motivos de adesão e manutenção da prática de atividades físicas regulares em academias de ginástica da cidade de Ubá, MG. http://www.efdeportes.com/efd143/adesao-de-atividades-fisicas-em-academias.htm
MACHADO, Leonardo de Paula; DEVIDE, Fabiano Pries. Representações de homens e mulheres sobre a prática da musculação em academia. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd111/representacoes-de-homens-e-mulheres-sobre-a-pratica-da-musculacao-em-academia.htm
MATTOS, Mauro Gomes de; JÚNIOR, Adriano José Rossetto; BLECHER, Shelly. Metodologia da Pesquisa em Educação Física: Construindo sua monografia, artigos e projetos. São Paulo: Phorte, 2008
MUSCULAÇÃO. Porto Alegre. Puc-RS. Disponível em: http://pucrs.campus2.br/~aluiz/eletiva/Eletiva_II_Musculacao.doc. Acesso em: 14 mar. 2008.
NAPOLI, Aline Carvalho; SENE, Richard Ferreira. Os principais fatores motivacionais que levam praticantes de musculação a treinar em período vespertino na cidade de Jaguaruna, SC. http://www.efdeportes.com/efd124/fatores-motivacionais-que-levam-praticantes-de-musculacao-a-treinar.htm
PEREIRA, Carlos Fernando. Motivação nas atividades físicas e esportivas nas academias. Disponível em: http://www.academiasandokan.com.br/?menu=noticias&id=85. Acesso em: 06 jul. 2011.
ROCHA, Cátia Regina Teles; PEITO, Soraya Saviotti; ZAZÁ, Daniela Coelho. Motivos para a pratica de atividade física em academias exclusivamente femininas. http://www.efdeportes.com/efd156/a-pratica-em-academias-femininas.htm
SANTOS, Glauco Evangelista dos; SILVESTRINI, Jeferson; SILVA, Vladimir Ribeiro da. Comparação entre o perfil do profissional de academia de musculação e o perfil do professor de Educação Física escolar. http://www.efdeportes.com/efd116/perfil-do-profissional-da-educacao-fisica.htm
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 170 | Buenos Aires,
Julio de 2012 |