A Educação Física e as pessoas com necessidades educacionais especiais: o corpo e a relação com o mundo La Educación Física y las personas con discapacidad: el cuerpo y la relación con el mundo |
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*Educadora Especial-Especialista em Educação Física Escolar Universidade Federal de Santa Maria **Educadora Especial. Licenciatura, Universidade Federal de Santa Maria Especializanda em Educação Física Escolar – CEFD/UFSM ***Professora de Educação Física/ Universidade Federal de Santa Maria Especializanda em Educação Física Escolar – CEFD/UFSM. ****Professora de Educação Física/ Universidade Federal de Santa Maria. Profª Drª do Centro de Educação Física e Desportos Universidade Federal de Santa Maria (Brasil) |
Letícia Soldateli* Paula Lucion** Laís Cavalheiro*** Tatiana Dalmaso**** Mara Rubia Antunes***** |
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Resumo O corpo é expressão, é sentimento, é vida, através dele mostramos o que somos, isto é, a nossa relação com o mundo se dá através do corpo. Sendo assim, somos impulsionados a refletir acerca da união de duas áreas do conhecimento: a Educação Especial e à Educação Física como possíveis áreas transformadoras. Neste sentido, faz-se necessário buscar respostas para alguns questionamentos pertinentes, dentre os quais, o tema de nosso estudo: qual a relação do corpo de alunos com necessidades educacionais especiais como meio de interação com o mundo? Nesta perspectiva, a fim de responder esta questão problematizadora, desenvolvemos uma pesquisa que se caracteriza como qualitativa, tendo a entrevista semi-estruturada como instrumento de coleta de dados, a qual foi aplicada a uma professora de Educação Física que atua numa escola da rede pública do município de Balneário Camboriú, SC frente a alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Diante da conclusão do estudo, observamos que a professora entrevistada trabalha o corpo com a finalidade de promover e enriquecer as várias formas de contato, bem como procura criar condições para que os alunos usem o corpo com naturalidade e desenvoltura, para assim se relacionarem com o mundo. Portanto, torna-se relevante ressaltar que é imprescindível reconhecermos a diferença como algo positivo; façamos dela instrumento de construção, crescimento social e igualdade entre pessoas (PEREIRA, s/d). Unitermos: Inclusão. Escola. Educação Física. Corpo.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 170 - Julio de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O corpo é expressão, é sentimento, é vida, através dele mostramos o que somos, isto é, a nossa relação com o mundo se dá através do corpo. Sendo assim, somos impulsionados a refletir acerca da união de duas áreas do conhecimento: a Educação Especial e a Educação Física como possíveis áreas transformadoras. Neste sentido, faz-se necessário buscar respostas para alguns questionamentos pertinentes, dentre os quais, o tema de nosso estudo: qual a relação do corpo de alunos com necessidades educacionais especiais como meio de interação com o mundo?
Nesta perspectiva, torna-se relevante, primeiramente, abordarmos resumidamente algumas transformações que ocorreram ao longo da história no que refere a educação da pessoa com necessidades educacionais especiais. Destaca-se que inicialmente faziam parte de uma população excluída do meio social e educacional, e então, atualmente, diante de mudanças passaram a ser incluídas e concebidas como sujeitos capazes.
A partir do momento em que ocorre efetivamente a inclusão no meio educacional e consequentemente na área da Educação Física o aluno tem a possibilidade de perceber os estímulos do meio através dos seus sentidos/sensações, quando age em diferentes situações através do movimento do seu corpo esta vivenciando, explorando e criando. Isto evidencia a importância do trabalho corporal no ensino da educação física, principalmente, para os alunos com necessidades educacionais especiais.
Através destas reflexões acerca do trabalhar o corpo com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, pretende-se investigar como professores de Educação Física que possuem este alunado dinamizam suas aulas e assim, compreender as estratégias metodológicas e as concepções de corpo deste professor.
Processo de inclusão
Na década de 90 documentos como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994), passam a influenciar na formulação das políticas públicas da educação inclusiva. Assim, em 1994 a Política Nacional de Educação Especial, orienta o processo de “integração instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que "(...) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais”.
Teodoro; Sanches (2006) afirmam que a integração escolar retirou as crianças e os jovens com necessidades educacionais especiais das instituições de ensino especial, em defesa da sua normalização, o que lhes permitiu o usufruto de um novo espaço e novos parceiros de convívio, de socialização e de aprendizagem (a escola regular). No entanto, ressalta-se que a integração implica ao aluno com necessidades educacionais especiais adaptar-se ao sistema de ensino vigente.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, determinam que
os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001).
Em acordo, o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10.172/2001, destaca que o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana. No ano de 2003 o Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, visando transformar os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos e em 2007 o decreto nº 6.094/2007 estabelece dentre as diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas.
Para Sassaki (1997) inclusão é um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades educacionais especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. O sistema educacional, em vista disso, deve se adaptar às necessidades dos alunos ao invés de buscar a adaptação do aluno ao já implementado.
A inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas no acesso a escola e sua permanência junto aos demais alunos, implica numa reorganização do sistema educacional, o que acarreta na revisão de antigas concepções e paradigmas educacionais na busca de se possibilitar o desenvolvimento cognitivo, cultural e social desses alunos, respeitando suas diferenças e atendendo as suas necessidades (GLAT, NOGUEIRA, 2003).
Incluir implica, também, como defende Souza (2000) compreender que cada um interage de maneira diferente e exclusiva, retirando para si conhecimentos, observações de fatos, em uma velocidade própria, em um nível de compreensão particular de acordo com o seu processo reflexivo. Portanto, o atual movimento de inclusão busca, em tese, contraem-se a segregação, ou seja, a formação de classes homogenias (BEYER, 2000).
Educação Física: relação e interação do corpo com o mundo
A Lei de Diretrizes da Educação Nacional, Lei 9394/1996 reconhece a Educação Física no artigo 26º, § 3º, como componente curricular da Educação Básica, estando integrada à proposta pedagógica da escola, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar (BRASIL, 1996). Neste sentido, o objetivo consiste em estimular o desenvolvimento daquilo que é individual em cada indivíduo, independente de apresentar necessidades educacionais ou não, considerando a corporeidade de cada aluno e integrando-o ao grupo social, visto a relevância de vivenciar o corpo dentro da sua especificidade considerando a carga afetiva, emocional, sensório-perceptiva, e de todos os outros aspectos que englobam o ser humano (NANNI, 1995).
Ribas (1998), afirma que a realidade natural é diversa: nós homens não somos fisicamente todos iguais, ou seja, fazemos parte da mesma espécie, mas cada um de nós tem altura diferente, cor da pele e de olhos diferente, peso diferente. Somos todos homens, porém diversos. Fisicamente temos, portanto, características diferentes uns dos outros, independente de possuir alguma necessidade especial ou não.
Esta diversidade deve fazer a “diferença” nas aulas de Educação Física, onde os processos de construção dos corpos acontecem naturalmente, pois estão presentes, nas práticas corporais, um conjunto de hábitos, costumes, crenças e tradições que caracterizam a cultura corporal e são elementos importantes para a constituição da Imagem corporal (ROMERO, 1992). Neste sentido, a educação física detém grande influencia no conhecimento do corpo, sua estrutura, seus potenciais, fragilidades e limites (FEIJÓ, 1992).
Para Venturini et al., (2009) o aluno precisa compreender e trabalhar seu corpo, podendo a Educação Física, nesta perspectiva, possibilitar aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e de participar de atividades culturais diversas. Sendo que, as aulas devem estar voltadas para os aspectos corporais do movimento e as atividades vinculadas a experiências práticas, o que Pereira (2002), complementa quando afirma que a personalidade da criança se desenvolverá paralelamente a tomada de consciência de seu corpo, de seu ser e de seu agir.
Freitas (1999) concebe que a corporeidade sugere a inserção de um corpo humano em um mundo significativo. Há uma relação de troca de experiência do corpo consigo mesmo, com outros corpos expressivos e com os objetos do seu mundo. O corpo vivenciado, não é o início nem o fim, ele é o meio, no qual e por meio do qual a ação da vida se perpetua.
O cérebro não é a excelência da inteligência, pois o corpo todo é inteligente, o coração não é o único órgão dos sentimentos, porque o corpo todo é sensível. O homem deixa de ter um corpo para ser corpo, a partir do momento que ele compreende que é através deste corpo que ele transforma seu mundo. Assim, justifica-se a importância do trabalho sobre o corpo nas aulas de Educação Física, não precisamos voltar ao ideal higienista, de corpos fortes e saudáveis, nem aos ideais de corpos fortes e disciplinados, mas observar a lógica de que o sujeito (pessoa com necessidades educacionais especiais) é um corpo no mundo, movido por muitas intenções e repleto de manifestações e significados (FREITAS, 1999).
Caminhos metodológicos
Delineamos como abordagem metodológica do presente estudo a pesquisa qualitativa que se estabelece como atividade cientifica pela qual descobrimos a realidade (DEMO, 1995), se caracterizando como fenômeno de aproximações sucessivas da realidade, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados (MINAYO, 1993).
Constitui-se como sujeito da pesquisa uma professora de Educação Física que atua frente a alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Esta professora da rede pública do município de Balneário Camboriú, SC desenvolve atividades com alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Como encaminhamentos metodológicos, seguimos as seguintes fases: identificação de uma escola que possui alunos com necessidades educacionais especiais que participam das aulas de Educação Física; contato com a escola; apresentação do termo de consentimento livre e esclarecido, e aplicação do instrumento de coleta de dados que consiste numa entrevista semi-estruturada.
A entrevista é definida por Haguette (1997) como um “processo de interação social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado”. Este instrumento de coleta de dados é a técnica mais utilizada no processo de trabalho de campo, visto que por meio dela os pesquisadores buscam obter informações, ou seja, coletar dados objetivos e subjetivos.
Neste sentido, os temas da pesquisa foram apresentados em forma de questões, tendo por objetivo conhecer a dinâmica de trabalho da professora entrevistada. As indagações que nortearam a entrevistas foram as seguintes: Como você vê seus alunos com necessidades educacionais especiais? O que significa inclusão para você? Qual a sua concepção de corpo? Qual a concepção que você tem do corpo de seus alunos com necessidades educacionais especiais? Seu plano de aula inclui os alunos com necessidades especiais? O que você pensa sobre “o corpo e a relação com o mundo”? e “Você nota algum elo entre a Educação Física e a Educação Especial? Qual?”
Apresentação e analise dos dados
Após a realização da entrevista com o sujeito da pesquisa, analisamos os dados, a fim de haver maior impregnação em relação aos resultados. Nesta perspectiva, a seguir, apresentamos as respostas obtidas frente às indagações.
Referindo-se ao questionamento que tinha por propósito obter conhecimento de como vê seus alunos com necessidades educacionais especiais a resposta foi: “Procuro olhar meus alunos de uma forma em que todos possam sentir-se iguais, não há distinção de tratamento, sei que eles necessitam de um apoio maior, mais atenção e orientação, mas os vejo como crianças em busca de aprendizagem e é exatamente o que são, estão inseridos na educação dita ‘normal’ e sendo assim creio que não há motivos para que sejam vistos de forma diferente”.
No que refere ao significado que atribui à inclusão, declara que: “Incluir é trazer o aluno especial para dentro da sala de aula, para junto das atividades desenvolvidas pelos alunos ditos normais, mas mais do que trazer para dentro do contexto escolar, incluir é permitir que o aluno especial realize atividades de maneira igual ao demais, que ele possa aprender as mesmas coisas, da mesma forma, com o mesmo empenho, é buscar adaptar atividades, temas, abordagens, a fim de proporcionar ao educando especial a possibilidade de sentir-se parte do grupo, de sentir-se incluído e não apenas inserido em uma sala de aula, onde ele é apontado, rejeitado. No âmbito educacional a problemática continua sendo social. Para compreender esta problemática é importante analisar a influência da psicologia com uma orientação objetiva e de caráter racionalista e as práticas educacionais para as crianças com necessidades especiais, que em diferentes concepções trataram de isolá-las do contexto cultural”.
Quanto à concepção de corpo, a professora afirma que: “O corpo é a parte física que compõe o ser humano, é onde está hospedada a alma, é o que pode ser visualizado, sentido, estimulado, é a estrutura externa”.
No que refere a concepção do corpo dos alunos com necessidades educacionais especiais, concebe que: “Da mesma forma que vejo o corpo dos alunos ‘normais’, o corpo é apenas uma estrutura, e nos alunos com necessidades especiais, às vezes ele apresenta algumas limitações, mas não deixa de ser uma estrutura física que compõe um ser humano. A forma é indiferente, o que faz uma pessoa não é o corpo e sim sua forma de interagir a partir dele”.
Em relação aos planejamentos afirma que: “Meus planos de aula, meus planejamentos, a escolha de meu temas a serem abordados é feita através das necessidades e interesses dos alunos, as atividades são elaboradas buscando valorizar o que há de melhor em cada um, se houver alguma atividade que por ventura não possa ser realizada por um aluno especial, ela será adaptada para que ele possa realizá-la junto aos demais”.
No que consiste a relação do corpo com o mundo declara que: “O corpo humano é o elo que liga o ser humano a sociedade, é a partir dele que somos vistos, lembrados, julgados, apontados, mas o corpo não é o que faz o ser humano interagir com o mundo, a interação, essa relação corpo e mundo se dá além do físico, do que pode ser tocado, a interação corpo e mundo acontece a partir dos pensamentos, das ações, da forma de ser e agir frente ao mundo e seus acontecimentos, o corpo é apenas um instrumento desta relação”.
Referente à relação entre Educação Física e Educação Especial relata que: “A Educação seja ela Física, Especial, Regular, ou seja, lá como for classificada, tem sempre o mesmo objetivo, independente do segmento ou do enfoque para o qual está voltada, a educação preocupa-se com a instrução e valorização do aluno, buscando destacar em cada um suas potencialidades e trabalhar com elas, buscando sanar as dificuldades nas áreas em que necessitarem, proporcionando ao aluno um atendimento de excelência, comprometendo-se com o trabalho a ser realizado, educar vai além do buscar relação entre áreas da educação, ou potencialidades de educandos, educar é trabalhar com amor e dedicação, desenvolvendo atividades que possam promover ao educando o aprendizado de forma prazerosa, onde ele tenha a possibilidade de se desenvolver de forma completa, física, intelectual e emocional”.
Diante das repostas obtidas, observamos que a entrevistada, no contexto da Educação Física, trabalha o corpo a fim de promover e enriquecer as várias formas de contato; procura criar e dar condições aos alunos com necessidades educacionais especiais de usarem seu corpo com naturalidade e desenvoltura, para assim se relacionarem com o mundo, bem como procurar trabalhar a expressão dos sentimentos e emoções, as percepções e os movimentos.
No decorrer da entrevista, coloca a Educação Física como um meio que permite às pessoas sentirem-se bem com seu corpo, assumindo uma realidade corporal e permitindo a expressão de seu ser. Desta forma, temos evidente o movimento como suporte que ajuda as pessoas a adquirirem o conhecimento do mundo através de seus corpos, sensações e percepções.
Neste sentido, Oliveira (1997) destaca que os profissionais de Educação Física devem ter uma visão de trabalhar com os alunos com necessidades educacionais especiais levando em consideração a inserção e o engajamento com o mundo, pois o desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os objetos, com as pessoas e com o mundo no qual estabelece ligações afetivas e emocionais, isto é, todas as pessoas têm o seu mundo construído a partir de suas experiências corporais.
Considerações finais
Pensar, então, no trabalho do corpo com alunos com necessidades educacionais especiais como meio de relacionamento com o mundo sendo essencial e extremamente importante é uma maneira de repensar a educação, pois trabalhar com o corpo nessa perspectiva, pode levar ao termino de estereótipos negativos; mostra que somos o nosso corpo, sentimos e expressamos nossas emoções através dele, bem como abre caminhos para a perspectiva de educação inclusiva.
Ressalta-se que o desenvolvimento de estudos deste caráter são relevantes, pois evidenciam que é necessário repensarmos o contexto da educação de alunos com necessidades educacionais especiais, superando a integração e buscando continuamente a inclusão no âmbito educacional, assim como social.
Aprender a conviver com a diversidade e valorizá-la é fundamental. Gaio (2006) afirma ser necessário fazer uma leitura com olhos de quem aceita o mundo com as diversas diferenças, as quais brotam da individualidade do ser humano, é ajudar a construir um mundo novo. Mundo esse que deve pensar junto, visto que “(...) o mal do mundo está não em ser diferentes, mas em não aceitar a diferença, não reconhecê-la e não fazer dela instrumento de construção, crescimento social e igualdade entre pessoas” (FELTRIN, 2004, p. 51).
Destaca-se, portanto, ser imprescindível reconhecermos a diferença como algo positivo; façamos dela instrumento de construção, crescimento social e igualdade entre pessoas, pois o que for feito nos dias de hoje em nome da questão da pessoa com necessidades educacionais especiais terá repercussões positivas no mundo de amanhã (PEREIRA, s/d).
Referências
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