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Valores nas aulas de Educação Física e no esporte escolar

Los valores en las clases de Educación Física y en el deporte escolar

 

*Graduada em Educação Física pela Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC

**Graduada em Educação Física-Licenciatura. Acadêmica do Curso

de Educação Física. Bacharelado da Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC

***Dra. em Educação (UPS - Salamanca, Espanha). Dra. em Ciências da Motricidade

Humana (UTL - Lisboa, Portugal); Coordenadora do Mestrado em Promoção

da Saúde e docente do Curso de Educação Física da Universidade

de Santa Cruz do Sul, UNISC

****Mestre em Desenvolvimento Regional, UNISC. Docente do Curso

de Educação Física da Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC

*****Graduada em Educação Física-Licenciatura; Acadêmica do Curso

de Educação Física. Bacharelado da Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC

Monalisa Neu*

Luciana Tornquist**

Miria Suzana Burgos***

Gilmar Fernando Weiss****

Debora Tornquist*****

luciana.tornquist@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo objetiva identificar a visão dos professores sobre a educação de valores nas aulas de Educação Física. Foram sujeitos deste estudo 30 professoras de uma Escola Estadual do município de Ibarama - RS. Através dos resultados percebemos que, na visão das professoras entrevistadas, as aulas de Educação Física são um importante aliado na educação de valores, embora algumas professoras tenham relacionado às aulas de Educação Física com o rendimento esportivo e a formação de atletas. Em relação aos valores em evidencia nas aulas, o valor mais destacado foi à disciplina. Desta forma, concluímos que, na ótica dos professores, as aulas de Educação Física são um eficaz meio de ensinar e inserir valores para a vida dos alunos.

          Unitermos: Valores sociais. Educação Física. Atividade física e esportiva.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 169 - Junio de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    De acordo com Pombo (1995), os valores são conseqüência das possibilidades de liberdade humana, que são uma questão de existência e, por sua vez, uma questão do âmbito da educação. Por intermédio da educação é possível despertar nos alunos os valores mais íntimos. Sendo assim, a escola centrada na pessoa tem de procurar proporcionar experiências humanas no seio de uma verdadeira comunidade, através de um ambiente estimulante onde os valores não são tanto pensados, quanto constantemente vividos.

    Craxi e Craxi (1995) concordam que a escola é o ambiente propício para que a criança vivencie valores, através do exemplo. Mas afirmam que muitas vezes as escolas estão voltadas para os conteúdos curriculares e esquecem que a finalidade maior da educação deve ser moldar o caráter dos alunos, que é a base do ser humano.

    Segundo Guimarães et al. (2001), o professor, por estar em contato direto com os alunos e estabelecer o vínculo afetivo em que serve de modelo e de referência para o aluno, é o principal responsável em desenvolver a cidadania na escola. Ele serve como ponto de orientação, ao qual os alunos devem observar, sendo ele não só a autoridade adulta, cobrando ordem e disciplina, mas também referência aos valores de conhecimento.

    A atividade física e o esporte podem ser ferramentas importantes na educação para valores por diversos fatores, entre eles seu caráter lúdico e gerador de diferentes experiências, o caráter de superação e cooperação, a interação interpessoal que estes promovem e também pela presença constante de conflitos. É a partir, principalmente, destes conflitos que podemos introduzir noções de valores positivos, considerando que o desporto pode também, se não bem orientado, desencadear valores não desejáveis como agressividade, exclusão, desprezo, obsessão pela vitória, etc. (PRAT, SOLER, GARCIA e PASCUAL, 2002).

    Rossetto Junior e Ardigó Junior (2005) citam que o esporte como instrumento educacional, deve contribuir para a construção de valores morais e éticos. Brotto (1997) relata que o esporte educacional deve conter a cooperação, na qual se espera encontrar o estado de unidade, sentimento de ser pleno, consigo mesmo e com todos os outros seres e de celebrar a convivência coletiva.

    Segundo Gil e Ruiz (2007), o desporto é um meio importante para que crianças e jovens adquiram uma série de valores positivos, entre eles a cooperação, o trabalho em equipe, a tolerância e a disciplina. Entretanto, a simples prática de atividades lúdico-desportivas não levará automaticamente a estes valores; o professor de Educação Física tem papel importante e fundamental para encaminhar a prática esportiva na idade escolar de modo a conduzi-la para a educação quanto à transmissão destes valores.

    A inter-relação entre o esporte educacional e a formação de valores humanos encontra-se ao verificar o nexo da assertiva de Rossetto Junior e Ardigó Junior (2005), sobre o esporte educacional ter como objetivos a construção de valores morais e éticos e, os mesmos serem a base e os princípios que norteiam a metodologia do programa de educação em valores humanos, que Espírito Santo et al. (1998), definem como “valores universais”: verdade, ação correta ou retidão, paz, amor e a não violência.

    Desta forma, este estudo tem como objetivo identificar qual a visão dos professores sobre a educação de valores nas aulas de Educação Física.

Método

    Foram sujeitos deste estudo tranversal, 30 professores de uma Escola Estadual do município de Ibarama - RS, do sexo feminino, com idades compreendidas entre 28 e 53 anos.

    Para a coleta de dados foi utilizado à aplicação de questionário elaborado por Gil e Ruiz (2007), junto a professores de Séries iniciais, Ensino Fundamental e Ensino Médio de todas as disciplinas, composto por vários blocos que expressam afirmações sobre o conhecimento do programa “Esporte Escolar”, atitudes para o mesmo, motivação para participar, e valores do esporte escolar. Sobre o último, objeto de nosso interesse, contemplamos oito questões que pretendem indagar sobre os valores que os professores tem sobre a Educação Física e o esporte. A escala é tipo Likert, contemplando 5 opções de resposta: totalmente de acordo (5), bastante de acordo (4), moderadamente de acordo (3), pouco de acordo (2), total desacordo (1). No final do questionário está incluída uma lista de 36 valores, extraída de diferentes estudos (Cruz et al.; Frost e Sims; Lee; Simmons e Ddickinson, apud Gil e Ruiz, 2007), que os professores devem transmitir. Foi solicitado aos professores escolherem no máximo cinco.

Resultados

    Na tabela 1, expomos os resultados encontrados na análise dos itens sobre valores no esporte escolar. Na primeira afirmação, "Os professores transmitem valores positivos como a cooperação, o respeito, a tolerância, etc., pelo esporte escolar", a grande maioria dos entrevistados disse estar “moderadamente de acordo” com esta afirmativa e os demais entrevistados afirmaram concordar totalmente ou concordar bastante com a afirmação. De contrário modo na afirmativa 2, “Os professores transmitem valores errôneos como a liderança, a competitividade, etc.”, a grande maioria respondeu discordar totalmente da afirmativa; bem como, na afirmativa 4, “Os professores concedem mais importância a uma orientação competitiva do esporte, em frente a uma orientação educacional”, onde a maioria dos professores entrevistados disse estar em total desacordo ou pouco de acordo com a afirmação. Já, nas respostas a questão 3, “Os professores concedem mais importância a uma orientação educacional ou formativa do esporte, em frente a uma orientação competitiva”, a resposta “concordo totalmente” foi a mais citada. O mesmo ocorre para as afirmativas 6 -“Os professores procuram o rendimento maior possível dos estudantes”, 7 “Os professores fazem um esforço inculcando o respeito às normas, ao árbitro e o contrário”, onde as alternativas mais citadas foram “totalmente de acordo” e “bastante de acordo”, e 8 “O esporte escolar deveria ser constituído como a base do futuro profissional do esporte”, onde as repostas ficaram divididas entre o “total acordo” e “moderadamente de acordo”. Para a afirmativa 5 “Do meu ponto de vista o esporte escolar tem um caráter lúdico e recreativo”, a maioria dos professores disse estar “bastante de acordo”.

Tabela 1. Freqüência e percentual das questões

1- Total desacordo; 2- Pouco de acordo; 3- Moderadamente de acordo; 4- Bastante de acordo; 5- Acordo

    No que diz respeito aos valores mais destacados pelos professores, obtemos como resultado consecutivamente: disciplina (15), respeito às regras (12), respeito com os outros (10), cooperação (9), e preocupação com os outros (8).

Discussão

    A partir dos resultados obtidos neste estudo podemos perceber que, de uma maneira geral, os professores sentem o esporte escolar e as aulas de Educação Física como uma maneira válida e importante para a inclusão de valores à educação de crianças e adolescentes. É possível percebermos isto, a partir das respostas dos professores, que concordam com afirmativas como: “Os professores transmitem valores positivos como a cooperação, o respeito, tolerância, etc., pelo esporte escolar", “Os professores concedem mais importância a uma orientação educacional ou formativa do esporte, em frente a uma orientação competitiva”, “Do meu ponto de vista o esporte escolar tem um caráter lúdico e recreativo”, “Os professores fazem um esforço, inculcando o respeito às normas, ao árbitro e o contrário”; Também, na oposição a afirmativas como: “Os professores transmitem valores errôneos como a liderança, a competitividade, etc.” e “Os professores concedem mais importância a uma orientação competitiva do esporte, em frente a uma orientação educacional”.

    Porém, ainda podemos perceber, através de afirmativas positivas para as questões “Os professores procuram o rendimento maior possível dos estudantes” e “O esporte escolar deveria ser constituído como a base do futuro profissional do esporte”, que na ótica de alguns professores a Educação Física escolar ainda é confundida com objetivos do esporte de rendimento. O esporte escolar não deve visar à formação de atletas e nem o rendimento máximo do aluno. Este deve sim, buscar uma formação integrada, propiciando diversas e diferentes experiências ao aluno, permitindo-lhe experimentar as mais diversas modalidades esportivas e vivências motoras, sempre buscando um trabalho completo, trabalhando também o cognitivo e o afetivo da criança ou adolescente. Compartilhando desta idéia, Sena (2007) afirma que o professor, partindo de um bom conhecimento do desenvolvimento de seu aluno, deve estimulá-lo de maneira que todos os aspectos envolvidos (cognição, afetividade, linguagem, imaginação, domínio da vontade, entre outros) estejam interligados. Não se devem mecanizar os exercícios psicomotores, estes devem estar interligados à globalidade do desenvolvimento do aluno.

    Comparando os resultados do presente estudo, com estudos de Gil e Ruiz (2007), que serviram de base para o presente trabalho, realizados na província de Murcia na Espanha, podemos perceber que, na grande maioria das afirmações, obtiveram-se respostas semelhantes. Na primeira afirmação, "Os professores transmitem valores positivos como a cooperação, o respeito, tolerância, etc., pelo esporte escolar", os professores do estudo espanhol demonstraram concordar mais com tal afirmação, onde 86,89% disseram concordar totalmente, enquanto no presente estudo predominou a resposta “moderadamente de acordo” (40%). O mesmo ocorreu na afirmativa “Do meu ponto de vista, o esporte escolar tem um caráter lúdico e recreativo”, onde os professores do estudo na Espanha também concordaram mais positivamente, tendo 30,10% respondido concordar totalmente com a afirmação, enquanto na presente pesquisa a resposta mais citada foi “bastante de acordo” (40,0%).

    Resultados muitos semelhantes ao do presente estudo, foram encontrados no estudo de Gil e Ruiz (2007) nas afirmativas: “Os professores transmitem valores errôneos como a liderança, a competitividade, etc.” no estudo espanhol a predominância foi para “total desacordo” (26,21%), sendo que no presente estudo também predominou esta alternativa com um percentual superior (40%); “Os professores concedem mais importância a uma orientação educacional ou formativa do esporte, em frente a uma orientação competitiva”, para ambos os estudos a resposta mais citada foi o “total acordo”, porém com um percentual superior para o estudo espanhol (86,41%) em relação ao atual estudo (53,3%); Em “os professores concedem mais importância a uma orientação competitiva do esporte, em frente a uma orientação educacional”, a resposta predominante foi o “total desacordo”, porém para os professores do estudo espanhol esta alternativa foi mais citada (82,52%) do que entre os professores da presente pesquisa (total desacordo = 33,3; pouco acordo = 33,3%); “Os professores fazem um esforço inculcando o respeito às normas, ao árbitro e o contrário”, os professores espanhóis demonstram maior acordo a esta afirmação (total acordo = 84,04%), do que os professores entrevistados no presente estudo, que dividiram-se entre o “total acordo” (46,7%) e “bastante acordo” (46,7%).

    No estudo espanhol (GIL e RUIZ, 2007), os professores demonstraram estarem mais cientes dos objetivos reais da Educação Física e do esporte escolar, pois responderam estar em total desacordo com as afirmativas “os professores procuram o rendimento maior possível dos estudantes” (57,77%) e “o esporte escolar deveria ser constituído como a base do futuro profissional do esporte” (87,38%), contrariando as respostas obtidas no presente estudo onde os professores entrevistados disseram concordar totalmente com tais afirmativas.

    Assim, podemos perceber através do presente estudo, que a Educação Física vem sendo reconhecida por seu papel de socialização e de uma educação para valores, porém ainda não conseguiu se desvencilhar totalmente de uma visão voltada para o rendimento, competição e formação de atletas. Correia (2006) destaca que os jogos cooperativos podem ser uma proposta coerente para as perspectivas de mudança ou de superação do “mito da competição” que a Educação Física escolar vem buscando. Em resultados encontrados em seus estudos, em uma experiência com alunos do ensino fundamental em uma escola pública da rede estadual do Rio de Janeiro, mostra que nem sempre as atividades com jogos cooperativos são prontamente aceitas, mas admite que estas despertam questões sociais quando "confrontados" com a realidade da cultura competitiva trazida pelos alunos. Esses conflitos são vistos como oportunidades para questionar com os alunos o paradigma da competição e pensar com eles a perspectiva da cooperação em suas relações cotidianas. Assim, como afirma Brotto (1997), com a utilização dos jogos cooperativos, expressamos livremente a solidariedade que existe dentro de nós e compartilhamos qualidades - habilidades humanas essenciais como respeito mútuo, confiança, comunicação e comunhão dos objetivos. O que através das respostas pode ser expresso em cooperação, respeito, companheirismo, união, paz, amor, espírito de equipe, compreensão, amizade e bondade

    Ainda Andrioli (2007), confirmando os dados obtidos em estudo sobre as práticas educativas, verificou que a educação “cooperativa” envolve uma consciência coletiva para o agir conjuntamente para transformar, com base no respeito mútuo, na participação, no reconhecimento de si mesmo e da individualidade do outro, e tudo dentro de um guarda-chuva maior que é a convivência pacífica, o bem-estar social.

    No que diz respeito aos valores mais destacados pelos professores, obtivemos como resultado consecutivamente: disciplina, respeito às regras, respeito com os outros, cooperação, e preocupação com os outros. Já, na visão dos professores no estudo de Gil e Ruiz (2007), os valores consecutivamente são: cooperação, companheirismo, disciplina, respeito às regras, e tolerância.

    Estudos de Sena (2007), realizados em Presidente Prudente – SP, também corroboram com a atual pesquisa, onde após a intervenção dos pesquisadores, utilizando o jogo como precursor de valores, foi possível constatar uma sensível diminuição nos casos de agressões físicas e verbais e das atitudes de discriminação e exclusão. Um maior uso do diálogo frente à necessidade da resolução de conflitos, maior respeito às decisões coletivas e as crianças passaram a ouvir e esperar o momento de se pronunciarem. Foi possível notar também, atitudes de solidariedade diante das dificuldades dos companheiros. E, houve ainda um empenho maior no respeito às regras instituídas pelo coletivo e maior persistência frente à necessidade de superação de dificuldades e experiências de fracasso. Em outro estudo na cidade de São Paulo (GARCIA, MONTEIRO E MONTERO, 2005), amizade, educação, respeito, união, solidariedade, companheirismo, trabalho em grupo e determinação foram valores citados como adquiridos através do esporte. Segundo Guimarães et al. (2001), aulas restritas ao ensinamento de técnicas esportivas fragmentam a formação integral do aluno, deixando de fora valores importantes como a cooperação, o respeito e a afetividade, que são a base para a vida em sociedade.

    Guimarães e cols. (2001) concluíram que as aulas de Educação Física são bastante propicias para o trabalho com atitudes, pois através das situações vividas nas aulas - conflitos provocados pelo aprendizado da competição, o contato físico, a colaboração presente nos jogos (enfrentamento da vitoria/derrota, o contato entre os mais aptos com menos aptos) – é desencadeada uma busca por soluções, que envolve aspectos morais, cognitivos e afetivos. Afirmam ainda que as aulas de Educação Física se mostram um espaço rico para discussões e para a reflexão dos diversos valores que existem na escola, firmando seu papel de colaboradora na formação como um todo e que, o professor é peça fundamental neste processo, devendo assumir o papel de orientador no desenvolvimento das atitudes, devendo servir de exemplo e referência de diálogo.

    Concordamos com Dosil (2004), quando afirma que o papel que os professores ocupam é fundamental, partindo do momento em que eles tomam conta de criar o interesse para a atividade física e o esporte. Deste modo, as aulas de educação física constituem a primeira ligação da pirâmide desportiva por qual, normalmente, tem que passar a grande maioria da população. Para isto é fundamental, ter monitores e treinadores, para fomentar a aderência e promover atitudes positivas para a prática do esporte que propiciam que o indivíduo não abandone aquela atividade no futuro. Assim, observamos como é importante que os professores nas aulas de educação física transmitam valores de cooperação, visando à disciplina, o respeito às regras, respeito e preocupação com os outros e a cooperação.

Considerações finais

    Podemos concluir que as aulas de educação física e o esporte escolar parecem apontar para uma educação visando à incorporação de valores e não só a educação do “físico”. Embora, em alguns momentos ainda possa se perceber uma distorção nos reais objetivos da educação física escolar, como a formação de atletas, o esporte de rendimento e competitividade exacerbada, os resultados obtidos nos mostram que a visão dos professores está voltada para uma educação integrada, buscando sempre um elo entre o trabalho cognitivo, afetivo e psicomotor.

    O trabalho de educação através das aulas de Educação Física deve contemplar o uso de estratégias para a construção de valores junto aos alunos. Pois, o papel do professor não deve ser apenas ensinar os fundamentos físicos e técnicos, mas sim, ser o principal impulsor dos valores que buscamos. O professor deve ter claro quais os princípios fundamentais do esporte educativo e como trabalhar com eles. O objetivo maior dos professores de Educação Física deve ser a formação de valores positivos em seus alunos, que estarão presentes em sua personalidade e na sociedade.

Referências

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 169 | Buenos Aires, Junio de 2012  
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