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Influência dos níveis socioeconômicos na prevalência
da obesidade em escolares adolescentes da rede privada
de ensino de Araçatuba, São Paulo

La influencia de los niveles socioeconómicos en el predominio de la obesidad en

escolares adolescentes de la red privada de enseñanza de Araçatuba, Sao Paulo

 

Centro Universitário Toledo de Araçatuba

Curso de Educação Física

(Brasil)

Leonardo Cazelato

Sérgio Tumelero

Carlos Salto Neto

leocazelato@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Objetivamos investigar a influência do nível socioeconômico na prevalência de obesidade em escolares adolescentes. Para tanto, avaliamos 507 adolescentes, com idades entre 11 e 17 anos, regularmente matriculados na rede privada de ensino do município de Araçatuba - São Paulo. Os alunos foram submetidos a avaliações antropométricas (massa corporal total e espessura de dobras cutâneas) para subseqüente cálculo de percentual de gordura corporal como indicador de obesidade, que foi definida pela quantidade de gordura em relação à massa corporal total superior a 20% e 30% para rapazes e moças, respectivamente. A classe socioeconômica foi considerada mediante a aplicação de questionário, que avaliou o grau de instrução do chefe de família, e a quantidade de determinados bens de consumo familiar. No geral, os resultados revelaram que a prevalência de obesidade foi maior nas classes de menor nível socioeconômico (36%) em relação às de maior nível (28,8%), porém, essa diferença não apresentou diferença estatisticamente significante (p>0,05). Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) para a maior prevalência de obesidade dos meninos em relação às meninas, em ambos os níveis socioeconômicos. Nesse estudo, os resultados indicaram que o nível socioeconômico não influiu de maneira significativa na prevalência de obesidade entre os adolescentes do município de Araçatuba, entretanto, as taxas de prevalência de obesidade encontradas foram bastante altas em relação à média da população brasileira na faixa etária entre os 11 e 17 anos, sugerindo que um percentual elevado dos adolescentes, principalmente do sexo masculino, pode apresentar um importante fator de risco à saúde.

          Unitermos: Adolescente. Classe social. Obesidade.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 169 - Junio de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Nas ultimas décadas, a obesidade em adolescentes têm se estabelecido em um relevante fator preocupante na área de saúde pública, já que a obesidade pode aumentar os riscos de perigos à saúde, tais como: dificuldade emocional, aumento de osteoartrite, hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol e de outras gorduras no sangue, diabetes, doença cardíaca, alguns tipos de câncer e até taxas de mortes prematuras, além de o excesso de peso e gordura corporal nos jovens estar associado à maior probabilidade de se tornarem adultos obesos 1,2.

    Diante disto, uma das prioridades da saúde pública tem sido o diagnóstico precoce da obesidade3, sendo que a normalização ponderal durante a adolescência pode diminuir os riscos de mortalidade na idade adulta4.

    A obesidade pode ser resultado de fatores internos (genéticos ou metabólicos) ou de fatores externos (psicológicos, alimentares ou sedentarismo). Embora a prevalência de obesidade generalizada possa ser considerada um acontecimento multifatorial e de difícil identificação etiológica, o estilo de vida atual, a alimentação rica em gordura e pobre em fibras, a violência nas grandes cidades e os crescentes hábitos de assistir televisão e ficar ao computador parecem ser alguns fatores básicos causadores dessa epidemia na adolescência5.

    Alguns estudos relacionam obesidade com níveis socioeconômicos (NSE), apesar disso, pouco se estuda sobre essa relação em adolescentes. Segundo SOBAL & STUNKARD (1989)6 citado por CAMPOS et al. (2006)7, em países em desenvolvimento, como o Brasil, a obesidade é associada ao NSE mais favorecido, já em países desenvolvidos, existe uma relação do NSE menos abastado com a prevalência de obesidade.

    Em conseqüência da insuficiência de estudos epidemiológicos e da falta de critérios para definição de obesidade na adolescência, os dados sobre prevalência de obesidade nessa faixa etária no Brasil ainda não estão bem determinados8. WANG et al. (2002)9, avaliaram a prevalência de obesidade nos inquéritos nacionais de 1975 (Estudo Nacional de Despesa Familiar)10 e 1997 (Pesquisa Sobre Padrões de Vida)11, e constataram que a taxa de sobrepeso na faixa etária de 10 a 18 anos aumentou de 3,7% para 12,6% nesse período.

    Analisando que no Brasil são notáveis divergências como desigualdades sociais e diversidades culturais, é valioso proporcionar informações sobre a composição corporal em uma população de adolescentes de diferentes NSE para a ampliação de políticas públicas de educação para a saúde. Assim sendo, esta investigação teve como propósito estimar a influência do NSE na prevalência de obesidade em escolares adolescentes de 11 a 17 anos de idade do município de Araçatuba.

Metodologia

Sujeitos

    Entre setembro de 2009 e março de 2010, realizou-se um estudo de corte transversal representativo em adolescentes escolares do município de Araçatuba. De acordo com informações cedidas pela Diretoria de Ensino de Araçatuba, constatou-se que em 2010 havia um total de 3729 adolescentes matriculados no 3° (6° e 7° ano) e 4° (8° e 9° ano) ciclo do ensino fundamental II, e 1737 matriculados no ensino médio, totalizando 5466 adolescentes matriculados na rede privada de ensino do município de Araçatuba. A população alvo do estudo foi composta por adolescentes de 11 a 17 anos de idade, de ambos os sexos, que freqüentavam do 3° ciclo inicial do ensino fundamental II (6° ano) ao 3° ano do ensino médio.

    Baseando-se nesses dados, quatro escolas da rede privada foram escolhidas intencionalmente, por atenderem as necessidades estabelecidas neste estudo, em relação aos NSE, uma vez que as escolas continham um número equilibrado de alunos classificados nos maiores níveis socioeconômicos (NSE+), e menores níveis socioeconômicos (NSE-), e proporcionarem infra-estrutura adequada para os procedimentos de coleta de dados.

    Na determinação do NSE dos adolescentes, foi aplicado um questionário desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), de acordo com o banco de dados do Levantamento Socioeconômico (LSE) de 1995 do Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (IBOPE)12. O questionário considera o grau de instrução do chefe de família e a presença de determinados bens de consumo familiar (televisor em cores, videocassete e/ou DVD, rádio, banheiro, geladeira, freezer, automóvel, empregada mensalista e máquina de lavar), formando pontuações correlativas às seguintes classes: A1, A2, B1, B2, C1, C2, D e E. As classes A1, A2 e B1 representaram o NSE+, enquanto as classes B2, C1, C2, D e E o NSE-.

        Assim sendo, a amostra foi composta por 507 escolares, sendo 217 meninos (42,8%), e 290 meninas (57,2 %), entre 11 e 17 anos de idade, matriculados na rede privada de ensino do município de Araçatuba, destes, 215 adolescentes (42,4%) foram situados e classificados no NSE+, e os outros 292 (57,6%), classificados no NSE-. Na tabela 1, é apresentada a distribuição da amostra de acordo com sexo e NSE.

Tabela 1. Distribuição da amostra de acordo com sexo e nível socioeconômico

    As faixas etárias foram estabelecidas em idades decimais, de acordo com os métodos descritos por ROSS & MARFELL-JONES (1982)13, para o agrupamento dos indivíduos por idade, foram utilizados os intervalos de 0,50 a 0,49, conforme sugerido por EVELETH & TANNER (1990)14. No entanto, para análise dos dados, formaram-se dois grupos etários, sendo eles: 11 a 13 anos (Adolescência Precoce) e 14 a 17 anos (Adolescência Tardia). Na tabela 2, está disposta a distribuição da amostra de acordo com sexo e idade.

Tabela 2. Distribuição da amostra de acordo com sexo e idade

    Os escolares que participaram da coleta de dados necessitavam apresentar assinado pelos responsáveis legais, um termo de consentimento livre e esclarecido, onde eram informados os objetivos desta investigação, e os procedimentos a serem seguidos.

Antropometria

    Para mensuração da massa corporal total (MCT), foi utilizada uma balança digital, da marca Welmy, com precisão de 0,1kg. Os procedimentos metodológicos adotados relativos à coleta da variável antropométrica supracitada foram os descritos por GORDON et al. (1988)15.

    Utilizou-se um adipômetro científico da marca Lange (Cambridge Scientific Industries, Inc., Cambridge, Maryland) com unidade de medida de 1 mm, e resolução de 0,5mm, para estimativa da composição corporal, foram medidas as espessuras das dobras cutâneas tricipital (TR) e subescapular (SE), um único avaliador realizou tais medidas, seguindo as técnicas apresentadas por HARRISON et al. (1998)16. Em cada um dos pontos anatômicos, todas as medidas foram coletadas três vezes, em seqüência rotacional, no hemicorpo direito, registrando-se a média aritmética das três medidas. Quando a diferença entre as dobras foram maiores que 2mm, uma nova série de três medidas foi realizada. A gordura corporal relativa foi estimada através das equações propostas por GUEDES (1994)17, de acordo com o sexo, com o somatório das dobras cutâneas (∑DC) TR e SE, fase de maturação e etnia.

    Seguindo DWYER & BLIZZARD (1996)18, foram considerados obesos, os adolescentes que apresentavam quantidade de gordura em relação a MCT maior que 20% e 30% para meninos e meninas, respectivamente.

Tratamento estatístico

    As informações foram tratadas estatisticamente por meio do programa computadorizado Minitab, versão 15.0. Calculou-se a prevalência de obesidade e seus relativos intervalos de confiança de 95%. O teste Qui-quadrado foi utilizado para verificar a significância estatística da associação entre a prevalência de obesidade e os NSE, sexo e idade, o nível de significância estabelecido foi de 5%. Foi calculada a razão de prevalência e seu respectivo intervalo de confiança de 95%.

Resultados

    A amostra deste estudo foi composta por 42,8% de adolescentes do sexo masculino, e 57,2% do sexo feminino. A distribuição dos sexos entre os estratos socioeconômicos ficou da seguinte forma: (NSE + masculino = 43,7% e feminino = 56,3%); (NSE- masculino = 42,1% e feminino = 57,9%).

    A prevalência total de obesidade nas classes de NSE+ foi de 28,8%, enquanto nas classes de NSE- foi de 36%, diferença considerada não significante (p=0,092). Analisando os sexos, também não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na comparação entre os NSE: (sexo masculino NSE+ = 42,6% e NSE- = 47,2%) (p=0,500); (sexo feminino NSE+ = 18,2% e NSE- = 27,8%) (p=0,058). Em relação às faixas etárias, o NSE- apresentou uma maior prevalência de obesidade, mas, essa diferença não teve valor significante: (11 a 13 anos NSE+ = 34,5% e NSE- = 38,1%) (p=0,558); (14 a 17 anos NSE+ = 22,9 e NSE- = 33,6%) (p=0,068).

    Em ambos os NSE houve diferenças significantes (p<0,05) para a maior prevalência de obesidade no sexo masculino em relação ao feminino: (NSE+ sexo masculino = 42,6% e sexo feminino = 18,2%) (p<0,0001); (NSE- sexo masculino = 47,2% e sexo feminino = 27,8%) (p=0,001).

    Encontramos maior prevalência de obesidade nos grupos de adolescência precoce sobre os de adolescência tardia, tanto para os NSE+, como para os NSE-, porém, não foram consideradas diferenças estatisticamente significantes: (NSE+ 11 a 13 anos = 34,5% e 14 a 17 anos = 22,9%) (p=0,059); (NSE- 11 a 13 anos = 38,1% e 14 a 17 anos = 33,6%) (p=0,425) (Tabela 3).

Tabela 3. Prevalência de obesidade em adolescentes escolares agrupados

em diferentes NSE no município de Araçatuba, São Paulo, 2009-2010

Discussão

    O interesse pelo estudo da influência dos NSE na obesidade entre adolescentes reside no fato da importância em se obter informações que possam contribuir em ações para reduzir as taxas de prevalência de obesidade nessa faixa etária, uma vez que a obesidade apresenta uma estreita relação com alguns indicadores de saúde.

    A obesidade está associada ao desenvolvimento de várias disfunções metabólicas, tais como hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, entre outras19. Além disso, acredita-se que a prevalência de obesidade na adolescência possa corresponder em 30% a 50% da obesidade na idade adulta, aumentando o índice de morbidade e mortalidade nessa população20.

    A prevalência de obesidade na infância e na adolescência mais do que dobrou desde o início da década de 196021. A prática insuficiente de atividades físicas e a ingestão alimentar inadequada, ou seja, consumo de energia maior do que a demanda (balanço energético positivo), parecem ser os principais fatores que corroboram com o aumento da prevalência de obesidade. Um recente estudo realizado por FERNANDES et al. (2008)22, verificou que independentemente do NSE, o excesso de peso dos pais constitui um significativo fator de risco para o desenvolvimento da obesidade entre adolescentes; também foram considerados fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade no NSE+ o âmbito escolar e o nível de escolaridade da mãe, enquanto que no NSE-, uma dieta habitual pobre em legumes e verduras constitui um importante fator de risco no desenvolvimento da obesidade.

    Optou-se pelo método de espessura de dobras cutâneas para determinação da composição corporal, pois além de ser de fácil aplicação, esse procedimento é considerado mais sensível do que o IMC (Índice de Massa Corporal) na identificação da quantidade de gordura corporal, como mostrado em recente estudo realizado em crianças23. Porém, é válido ressaltar que o método de espessura das dobras cutâneas, mesmo apresentando um erro de medida aceitável e possibilitando a avaliação de um número elevado de indivíduos, apresenta algumas limitações relevantes24, provavelmente ainda maiores quando aplicado em populações jovens, portanto, essas limitações devem ser consideradas ao se analisar os resultados. Outras importantes limitações para a comparação com outros estudos são a falta de padronização no diagnóstico da obesidade e os diversos métodos para classificação dos NSE.

    Foi constatado neste estudo entre os adolescentes investigados, que não existe significante relação dos NSE com a prevalência de obesidade, contradizendo os achados de outros estudos 7,22, onde foi encontrada relação significante do NSE+ com prevalência de obesidade. Já em estudo realizado na cidade de Recife (PE)25, os resultados foram similares com os deste, não sendo encontrada relação significante entre os NSE e a prevalência de obesidade nos adolescentes. O que pode justificar a inexistência da relação entre os NSE e a obesidade entre os adolescentes é o fato de supostamente existir um crescente consumo de alimentos com maior densidade energética pelo NSE-, equiparando-se ao alto consumo de alimentos hipercalóricos que se observa no NSE+22, além de poder haver uma maior conscientização do NSE+ em relação a hábitos de vida mais saudáveis, como a prática de atividade física regular, uma vez que a inatividade física é um dos principais fatores relacionados ao ganho de peso corporal2, provavelmente ainda maior nessa condição socioeconômica.

    SOBAL & STUNKARD (1989)6 relatam que em países em desenvolvimento, como o Brasil, a obesidade é associada ao NSE+, já em países desenvolvidos, existe uma relação do NSE- com a prevalência de obesidade. É interessante observar que o equilíbrio da prevalência de obesidade entre os estratos sociais pode estar associado a um possível crescimento econômico e cultural da amostra investigada.

    Ao se analisar os dados deste estudo, é possível observar que independentemente do NSE, não houve diferença significante para a prevalência de obesidade nas diferentes faixas etárias (11 a 13 anos e 14 a 17 anos), ao contrário do que pôde ser observado entre os sexos masculino e feminino, onde o sexo masculino apresentou uma maior prevalência de obesidade comparada ao sexo feminino em ambos os NSE. Acredita-se que essa maior prevalência no sexo masculino possa ser explicada por uma maior influência do culto ao corpo mais magro no sexo feminino26.

    Outro aspecto importante observado neste estudo foi o alto índice de prevalência de obesidade encontrado em ambos os NSE (NSE+ = 28,8% e NSE- = 36%). Analisando sobrepeso e obesidade na adolescência, utilizando como indicador o IMC, CAMPOS et al. (2006)7 encontraram valores inferiores de prevalência de sobrepeso e obesidade para os diferentes NSE (NSE+ = 24,8% e NSE- = 17,4%) comparado ao presente estudo. Em estudo menos recente27, que utilizou espessura de dobras cutâneas para indicação de prevalência de obesidade em crianças e adolescentes sem considerar NSE, os valores foram ainda menores, sendo classificados por sexo (masculino= 12,3% e feminino = 13,7), porém, vale ressaltar que a diferença de 12 anos entre os dois estudos, e o fato de ter sido analisado crianças no estudo supracitado pode ter influenciado na diferença entre os valores obtidos.

    Diante desses dados, são sugeridas ações intervencionistas de cunho preventivo contra obesidade na adolescência, uma vez que o excesso de peso e de gordura corporal na infância e adolescência prediz adultos com sobrepeso e obesos27. Além da ingestão calórica aumentada, a obesidade em crianças e jovens tem sido associada com a inatividade física2, assim sendo, são necessárias implantações de programas de intervenção que não tratem a obesidade como sendo desencadeada por um único fator, pois tal distúrbio é decorrente de várias complicações5.

Conclusões

    Este estudo mostra que a prevalência de obesidade em adolescentes do município de Araçatuba, independentemente do sexo e da faixa etária, pode não sofrer influência dos NSE e também que as taxas de prevalência de obesidade encontradas foram bastante altas comparadas à média da população brasileira, indicando que um percentual elevado entre os adolescentes, principalmente do sexo masculino, pode apresentar em idades precoces, um fator de risco para o desenvolvimento de vários distúrbios físicos, sociais e psicológicos (hipertensão, acidente vascular cerebral, doença cardíaca, hiperlipidemia, diabete mellitus, osteoartrite, distúrbios do humor, distúrbios do sono, distúrbios alimentares, gota, doença da vesícula biliar e alguns tipos de câncer), sugerindo que sua prevenção deveria estar entre as mais altas prioridades de saúde pública e certamente incluir o estímulo a modos de vida mais saudáveis (alimentação balanceada e atividade física regular) entre os adolescentes 1,2,19.

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