Hidroginástica na gravidez e os cuidados necessários para a prática pela gestante La gimnasia acuática en el embarazo y los cuidados necesarios para la práctica por parte de la gestante |
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*Discente da Faculdade de Educação Física da Universidade de Santo Amaro - UNISA **Orientadora e Docente da Faculdade de Educação Física da Universidade de Santo Amaro (Brasil) |
Charles Benevides* Fernanda Lenci* Leandro Andrade Tavano* Marina Duarte Freitas Paixão* Sabrina Santos Linhares* Profª. Ms. Solange de Oliveira Freitas Borragine** |
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Resumo A prática da Hidroginástica na gravidez é tema que ainda gera discussão em relação aos benefícios que pode trazer e os cuidados que devem ser tomados para sua administração durante este período. No entanto, julgamos a Hidroginástica uma atividade física bastante interessante e de possível recomendação para o período gestacional. A partir de referências bibliográficas que discutem o assunto, este artigo, busca compreender as alterações que ocorrem na mulher durante o período gestacional; analisar e discutir as contribuições da prática da Hidroginástica durante a gestação e os cuidados necessários para esta prática. Muitas mudanças ocorrem no corpo da mulher durante os nove meses, e a prática de atividade física pode minimizar os desconfortos que costumam surgir neste período. As atividades realizadas no meio líquido como a Hidroginástica, costumam ser uma boa opção uma vez que seu trabalho é de baixo impacto, auxilia na redução de edemas, e proporciona um bom condicionamento físico, já que possui a resistência da água. Podemos constatar que a Hidroginástica, além de trazer benefícios físicos que auxiliam na saúde da gestante e do feto, também possibilita alcançar benefícios psicológicos e sociais, fazendo com que seja uma prática bastante procurada durante os nove meses. É importante, no entanto, que esta seja bem orientada pelo profissional de Educação Física, para que se realize um trabalho eficiente, com bons resultados e sem comprometimentos. Unitermos: Gestante. Hidroginástica. Cuidados.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 169 - Junio de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Até poucos anos atrás a prática de atividade física no período gestacional era desaconselhada, a fim de se evitar problemas e por se acreditar que ela poderia provocar trabalho de parto prematuro. A partir da década de 90, no entanto, surgiram pesquisas que passaram a justificar os benefícios desta prática pela gestante, desde que com prescrição médica e acompanhamento de profissional de Educação Física habilitado.
As preocupações se justificam uma vez que neste período ocorrem várias mudanças e adaptações fisiológicas e morfológicas, visando proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento fetal em equilíbrio com o sistema materno.
Hoje ainda se tem a visão de que a prática de atividade física pela gestante deva ser limitada, no entanto, estudos estão sendo realizados com o intuito de se discutir e apresentar um maior número de possibilidades. Uma das práticas sugeridas é a Hidroginástica, porém, ainda pouco se tem registro sobre os seus benefícios para esse público.
Este estudo, portanto, pretende compreender as alterações que ocorrem na mulher durante o período gestacional; analisar como acontece a prática da Hidroginástica para discutir as contribuições desta durante a gestação e os cuidados necessários para esta prática.
No sentido de colaborar com os estudos relacionados á atividade física e gestante, que no nosso caso discute a Hidroginástica, e focando a importância da prática regular da atividade física para melhor qualidade de vida da mulher em um dos momentos mais importantes da sua vida, essa pesquisa busca contribuir com o profissional de Educação Física para a realização de um trabalho cada vez mais eficiente para este público.
Modificações durante o período gestacional
Castro et al (2003) registra que a mulher no período gestacional sofre várias modificações fisiológicas em seu organismo, como: alterações do sistema hormonal, músculo-esquelético, cardiovascular, respiratório, tegumentar, urinário, gastrointestinal e alterações psicológicas, logo, é importante uma atenção especial nos cuidados durante esta fase para não colocar em risco a mãe e o bebê.
De acordo com Ferreira et al (2010) as alterações acontecem devido as necessidades funcionais e metabólicas do organismo no período de aproximadamente 38 a 42 semanas de gravidez. Durante a gestação ocorrem modificações no metabolismo protéico, lipídico e glicídios; aumento do débito cardíaco, alterações na pressão arterial, alterações na dinâmica respiratória; modificações no apetite, náuseas e vômitos, as quais permitem que a mulher suporte a sobrecarga de gerar um novo organismo.
Além dessas mudanças, Novaes, Shimo e Lopes (2006) relatam que o útero da mulher está, neste período, em constante crescimento, formando um abdômen protruso. Há o deslocamento de seu centro de gravidade, além da liberação de hormônios, como estrógeno e relaxina, que ocasionam um crescente afrouxamento dos ligamentos. Todas essas modificações causam uma lordose acentuada, fazendo com que ela, muitas vezes, sobrecarregue os músculos lombares e posteriores da coxa, gerando um processo doloroso.
Durante os nove meses de gestação ocorrem mudanças para a melhor acomodação do feto até o momento do parto, e as principais mudanças físicas costumam ser: aumento das mamas, aumento de peso, hipercifose lombar (devido ao aumento da barriga) retenção de liquido em mãos e tornozelos. (SILVA, 2010)
O sistema hormonal é responsável pelas alterações que ocorrem no organismo da mulher durante a gravidez, deste modo é importante verificar quais suas principais funções neste processo. Do ponto de vista hormonal, conforme apresentam Gunther (1976) citado por Ferreira e Alves (2010) a gravidez, no início, é a continuação das modificações que se produzem no período pré-menstrual que servem para adaptar o organismo materno à esta fase e, em seguida, à proteção da vida nascente da criança.
Guyton (2002) citado por Sá, Accácio e Radl (2007) apresentam que são três os principais hormônios que atuam no corpo da mulher grávida: o estrogênio, a relaxina e a progesterona. O estrogênio é o hormônio relacionado ao aumento do útero, aumento das mamas, crescimento das estruturas mamárias e aumento da genitália externa, ajudando também na produção de relaxina. A relaxina inibe a atividade uterina e amolece o tecido conectivo do sistema esquelético. O hormônio progesterona altera o tamanho e a função dos seios, para permitir a produção de leite; aumenta e engrossa o útero, para dar suporte ao ovo fertilizado; e influencia no aumento da temperatura basal e do ritmo respiratório.
Saber como e onde atua cada hormônio é uma necessidade para o profissional de Educação Física, para que possa definir adequadamente o trabalho a ser realizado pela gestante.
Com relação ao sistema nervoso, Gunther (1976) citado por Ferreira e Alves (2010), apresentam que há prevalência dos impulsos parassimpáticos sobre o simpático, devido à influência dos hormônios e, por esse motivo verifica-se na gravidez forte instabilidade de humor.
Os autores também registram que o sistema gastrointestinal tem sua atividade diminuída durante a gestação, provocando alguns desconfortos durante esse período. O exercício pode auxiliar a gestante, diminuindo a dor causada pela lentidão do intestino, este também pode ser estimulado treinando a contração e relaxamento do músculo períneo e praticando exercícios pélvicos.
Quando o útero cresce e faz uma pressão sobre o diafragma, de acordo com registros de Holstein (1988) citado por Silva (2010), a função pulmonar é alterada. O diafragma não pode “descer” durante a inspiração, levando muitas mulheres a sentir que não podem inalar profundamente, por isso, o tronco compensa este enchimento permitindo que a caixa torácica aumente, providenciando um adequado espaço para os pulmões, criando assim, uma tendência para a hiperventilação, logo, a gestante precisa ser lembrada para respirar lentamente.
Artal e Posner (1999) afirmam que, para enfrentar as necessidades crescentes do útero e de outras partes do corpo, a gestante apresenta ainda um aumento de 40% do volume sanguíneo provocado pela queda no nível de hemoglobina de aproximadamente 80%, esse efeito é chamando anemia de diluição ou anemia fisiológica da grávida, podendo ocorrer cansaço e mal-estar no início da gestação.
As alterações fisiológicas gestacionais interferem no sistema musculoesquelético da mulher, podendo aumentar o risco de lesões ortopédicas nesse período. A frouxidão ligamentar promovida pelo estrogênio e pela relaxina, assim como o edema de partes moles propicia a ocorrência de lesões e dores lombares. (SÁ, ACCACIO e RADL, 2007)
Hanlon (1999) citado por Cristófalo, Martins e Tumelero (2003) afirmam que a modificação postural é um mecanismo compensatório, que tenta minimizar os efeitos ligados ao aumento da massa e distribuição corporal na gestante, como a hiperlordose lombar que se deve à distensão dos músculos da parede abdominal e à projeção do corpo para frente do centro de gravidade.
A prática da hidroginástica pela gestante
Matsudo e Matsudo (2000) relatam que os benefícios da pratica de atividade física para a gestante são inúmeros e, dentre eles citam os mais significativos como: menor ganho de peso e adiposidade materna, diminuição do risco de se contrair a diabetes gestacional, menor risco de parto prematuro e tempo de hospitalização, como também diminuir a incidência de parto cesariana.
Além da comprovada melhora na qualidade de vida, Dertkigil et al (2005), relata que diversos outros benefícios são constatados pela atividade física durante a gravidez, tais como, a melhoria da qualidade do sono, da postura da grávida, da diástase do músculo reto-abdominal e do desenvolvimento de varicosidades.
Para selecionar a prática adequada, além da liberação médica, devem-se escolher formas de exercitação atrativas, que venham a contribuir para todos os aspectos relacionados à qualidade de vida. De maneira geral, as atividades mais indicadas para a gestante, com intensidades de leve a moderada, são: atividades aeróbicas como atividades aquáticas (hidroginástica e natação), caminhada, ciclismo estacionário, exercícios de resistência muscular, yoga e alongamentos (MANN, KLEINPAUL, TEIXEIRA, MORO, 2009).
Para Batista et al (2003), ainda não existem recomendações sistematizadas de exercícios físicos durante a gravidez. Segundo o autor o que se recomenda é que se desenvolvam exercícios de intensidade regular a moderada, com atividades indicadas para todas as fases da gestação e principalmente levando-se em consideração as possíveis patologias gestacionais. É muito importante a orientação, o acompanhamento e as intervenções de um profissional de Educação Física habilitado e qualificado para essa ação.
Mann et al. (2009) registram que a prática de atividade física na piscina vem sendo bastante recomendada e utilizada de forma cultural e empírica pelas gestantes ao longo dos últimos anos. Exercícios como a natação e a hidroginástica possibilitam o alivio de desconfortos comuns durante a gravidez, principalmente o inchaço nos pés e pernas. Recentes pesquisas têm mostrado que após algumas aulas de exercícios em imersão na água diminuíram significantemente o edema, a dor lombar, a fadiga e reclamações de desconfortos gerais, normalmente sentidos pelas gestantes.
Conti et al (2003) citado por Rodrigues et al (2008) corroboram confirmando que os benefícios da prática de atividade física pela gestante são atribuídos à diminuição dos sintomas de desconforto da gravidez, ao controle da ansiedade e depressão, ao menor tempo de evolução do trabalho de parto e ao menor índice de indicação de parto cesárea.
Hoje em dia, a importância da prática de atividade física pelas gestantes está muito ligada aos benefícios psicológicos e sociais, e a escolha de uma atividade física para essas mulheres, além de acompanhada por um médico, deve ser realizada de acordo com as suas preferências e os seus recursos disponíveis. (MATSUDO e MATSUDO, 2000).
Os autores apresentam que a hidroginástica vem se mostrando uma atividade muito interessante para a mulher grávida; pois traz como benefícios o menor estresse articular, melhor termorregulação e melhor efeito natriurético e diurético, além de diminuir a resistência vascular renal. Os efeitos no estresse térmico, na freqüência cardíaca, na pressão arterial e na temperatura corporal são menores nas atividades físicas realizadas na água, e o maior benefício ainda se dá na perda de peso, pois na água a perda de edema é maior devido a produção de suor e urina.
Durante a gravidez, conforme relatos de Silva (2004) o tamanho das células aumentam com o acúmulo de líquido, sal e outras substâncias, logo, é importante um controle na alimentação da gestante e a prevenção com a prática da atividade física para que diminua o risco de formação de edemas no seu organismo.
De acordo com Gonçalves (1996) a hidroginástica é uma atividade física que vem sendo procurada por gestantes pelo seu diferencial, o meio líquido, e cita alguns dos benefícios dos exercícios realizados na água registrando que “auxilia o retorno venoso (pressão hidrostática); melhora a capacidade e qualidades físicas, bem como o condicionamento físico geral aeróbico e muscular devido a resistência da água; e também auxilia no relaxamento (flutuação, turbulência e temperatura – efeito massageador)” (p. 15).
A hidroginástica, de acordo com a autora é uma atividade física que, além do contato com a água, a praticante tem uma integração com os outros, colaborando com a socialização. Dentre as vantagens desta prática, também está a de ser uma atividade com baixo impacto para as articulações.
A atividade aquática bem orientada proporciona segundo Katz (1999) alívio de dores em geral, relaxamento muscular, mantém e aumenta a amplitude de movimentos das articulações, reeduca músculos semi ou atrofiados, desenvolve a força e a resistência, proporciona maior fortalecimento muscular, melhora ou reabilita as atividades funcionais da marcha, o condicionamento cardiorrespiratório, o controle do peso corporal, e ainda evita tensões e desgastes das articulações devido à flutuabilidade, as condições da pele e da circulação também são melhoradas.
Segundo Dertkigil et al. (2005), estudos feitos por Aires et al. (2001) avaliaram gestantes com bolsa íntegra, sob imersão subtotal em água, em diferentes tempos de permanência (30, 45 e 60 minutos), obtendo resultados semelhantes de aumento do líquido amniótico nos três tempos avaliados, sendo o período de imersão de 30 minutos tão eficaz e suficiente quanto 45 e 60 minutos.
Cuidados para a prática da hidroginástica pela gestante
Os exercícios durante a gravidez podem ter riscos associados quando realizados acima do limite da gestante, em condições desfavoráveis e sem acompanhamento de um profissional capacitado. O que se verifica, no entanto, é que na prática os benefícios superam os riscos em potencial, se os cuidado necessários forem tomados. (SOUZA et al., 2000).
De acordo com Artal (1999) para participar de programas de exercícios todas as gestantes, antes da prática, devem passar por um exame obstétrico e clínico, sendo imprescindível que as orientações sejam apresentadas de forma segura, considerando as respostas fisiológicas normais à vários tipos de atividade, e este deve ser adequado a cada praticante.
Mann et al. (2009) apontam que existem vários benefícios maternos e fetais na prática de atividade física, no entanto, registram algumas recomendações importantes para a prescrição de exercícios na gravidez independentemente do tipo de prática, as realizadas com intensidades leve ou moderada são as mais adequadas; é aconselhável uma freqüência mínima de três vezes por semana, praticadas de forma regular, nos horários menos quentes do dia, com roupas confortáveis e com boa ingestão de líquidos. Citam também que as atividades intensas devem ser evitadas, respeitando o limite de 140 batimentos por minuto para a freqüência cardíaca materna e de 38ºC para a temperatura ambiente.
Quanto a intensidade, Larsson e Lindqvist apud Mann et al (2009) estabeleceram que entre 50 e 70% da capacidade cardíaca máxima durante a atividade física significa uma faixa segura, tanto a nível fetal quanto em relação ao aumento da temperatura corporal materna em atividade física.
Segundo Lima e Oliveira (2005), com base em pesquisas na área de exercício e gravidez, relatam que o Sports Medicine Austrália apresenta algumas recomendações, registrando que em grávidas já ativas, é importante manter os exercícios aeróbios em intensidade moderada; os treinos em freqüência cardíaca acima de 140 b.p.m. devem ser evitados. Recomenda-se que a gestante se exercite em torno de três a quatro vezes por semana com duração aproximada de 20 a 30 minutos. Os exercícios resistidos também devem ser moderados, evitando-se as contrações isométricas máximas;
Os autores acrescentam que os exercícios na posição supina preferencialmente devem ser evitados, e que não devem ser praticados em ambientes muito quentes e piscinas muito aquecidas. É importante a atenção e acompanhamento do profissional durante a prática das atividades pela gestante e interceder imediatamente ao verificar dificuldades ou se surgirem sintomas como dor abdominal, cólicas, sangramento vaginal, tontura, náusea ou vômito, palpitações e distúrbios visuais.
Batista et. al. (2003) corroboram afirmando que alguns sinais ou sintomas representam perigo de complicações na gestação durante a prática de atividade física e indicam que o exercício deve ser imediatamente interrompido por constituírem grande risco para a saúde tanto da gestante quanto do feto. Os principais sinais de que a atividade física deve cessar são: perda de líquido amniótico, dor no peito, sangramento vaginal, enxaqueca, dispnéia, edema, náuseas, dor abdominal, contrações uterinas, fraquezas musculares e tontura, redução dos movimentos do feto.
Considerações finais
As mudanças que ocorrem na mulher durante o período gestacional são muito significativas e por isso devem ser levadas em conta na hora da prática de uma atividade física. A Hidroginástica, por ser uma atividade realizada em meio liquido, traz inúmeras vantagens tais como: melhora do retorno venoso, menor ganho de peso, menor estresse articular, dentre outros, e por este motivo é recomendada às gestantes.
Verifica-se que, devido ao aumento de peso causado pelas alterações hormonais que ocorrem no período de gestação, a mulher fica mais suscetível a lesões ortopédicas e dores na lombar e, com a prática de uma atividade física de baixo impacto como a Hidroginástica, estes problemas tendem a ser minimizados.
Para que a gestante possa usufruir dos benefícios desta pratica é importante, no entanto, que tenha o acompanhamento de profissionais com conhecimentos específicos, que receba as orientações de um médico obstetra, realize exames periódicos e seja bem orientada pelo profissional de Educação Física, esses cuidados possibilitarão que o trabalho se torne eficiente e se obtenha bons resultados sem comprometimentos.
Constatamos que ainda existem poucas pesquisas sobre a prática da Hidroginástica por mulheres gestantes, que discutam seus benefícios durante a gravidez e apresentem os cuidados necessários para a sua realização, logo, sugerimos a realização de um maior número de trabalhos que possam subsidiar a atuação dos profissionais de Educação Física, possibilite maiores esclarecimentos e melhor capacitação deste para aplicação dessa atividade para a gestante.
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