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Qualidade de vida dos freqüentadores de academias idosos e não idosos

Calidad de vida de personas mayores y otros asistentes a gimnasios

 

Licenciado em Educação Física (UNOCHAPECÓ)

Especialista em Treinamento Esportivo (UNOESC)

Professor do Colégio Marista São Francisco (Chapecó, SC)

Diogo Kohl

diogo_vargeao@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo buscou fazer um comparativo de qualidade de vida entre idosos (acima 65 anos) e não idosos freqüentadores de academias. Tendo em vista que o envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual ocorrem mudanças morfológicas, funcionais e psicológicas que irão ajudar na perda da capacidade funcional do indivíduo, levando-o a uma maior vulnerabilidade para incidências patológicas. Perceber dessa forma o quanto uma atividade de academia impacta na vida desses idosos, quando comparadas em proporção a outras pessoas também freqüentadoras de academia. Instrumento utilizado para coleta de dados foi o Questionário de Qualidade de Vida: Coordenado pelo Grupo WHOQOL-BREF traduzido e validado no Brasil, Professor Adjunto: Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck. Este questionário trata a respeito da qualidade de vida, saúde. Chamamos atenção para o domínio físico no qual a população idosa se apresenta em vantagem em relação os não idosos, isso nos remetendo a pensar que as atividades de academia são mais impactastes para população idosa em relação ao outro grupo.

          Unitermos: Qualidade de vida. Saúde. Idosos.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 168 - Mayo de 2012. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

1.     Introdução

    Este estudo buscou fazer um comparativo de qualidade de vida entre idosos (acima 65 anos) e não idosos freqüentadores de academias. Tendo em vista que o envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual ocorrem mudanças morfológicas, funcionais e psicológicas que irão ajudar na perda da capacidade funcional do indivíduo, levando-o a uma maior vulnerabilidade para incidências patológicas. Perceber dessa forma o quanto uma atividade de academia impacta na vida desses idosos, quando comparadas em proporção a outras pessoas também freqüentadoras de academia. Instrumento utilizado para coleta de dados foi o Questionário de Qualidade de Vida: Coordenado pelo Grupo WHOQOL-BREF traduzido e validado no Brasil, Professor Adjunto: Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck. Este questionário trata a respeito da qualidade de vida, saúde.

2.     Metodologia

    O presente estudo caracteriza-se como descritivo. De acordo com Thomas e Nelson (2002), a pesquisa descritiva é relacionada com o status. Sendo que muitos técnicas de pesquisa descritiva, a mais preponderante é o questionário. A população do presente estudo foi composta por idosos (acima 65 anos) e não idosos ambos freqüentadores de academias do município de Chapecó-SC. A amostra foi composta por 8 idosos (acima 65 anos) freqüentadores de academia e 8 não idosos freqüentadores de academias do município de Chapecó-SC. A seleção da amostra foi de forma aleatória, intencional, com participação voluntária, que segundo Thomas e Nelson, (2002), esta se refere por selecionar sujeitos de grande grupo, ou de uma população.

    Instrumento utilizado para coleta de dados foi o Questionário de Qualidade de Vida: Coordenado pelo GRUPO WHOQOL-BREF traduzido e validado no Brasil, Professor Adjunto: Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck. Este questionário trata a respeito da qualidade de vida, saúde. Constituído por 26 questões subjetivas e classificadas através de uma escala de 1 a 5 composta por 5 domínios que compreendem em Físico, Psicológico, Nível de Independência, Relações Sociais e Ambiente. (Anexo 1)

    Entrevista elaborada pelos pesquisadores: Contemplando 3 questões:

  1. Em que aspecto você percebe que esta envelhecendo?

  2. Quais as limitações causadas pelo processo de envelhecimento?

  3. O que você considera ou o que poderia ser feito para um envelhecimento saudável?

    (As questões serviram para confrontar com os resultados do trabalho).

3.     Resultados

    Para analisar a pesquisa optamos por agrupar as questões do instrumento em domínios, representado por diferentes gráficos, são eles: Físico, Psicológico, Nível de Independência, Relações Sociais e Ambiente. Exceto as questões 1 e 2 que serão analisadas separadamente. Nos gráficos fazemos um comparativo entre a população freqüentadora de academia idosa e não idosa.

    Na figura 1 podemos analisar que 100% da população não idosa freqüentadora de academia quando perguntado como avalia sua qualidade de vida, considera a sua qualidade de vida Boa. Já a população idosa encontra-se dividida 62,5% considera Boa sua qualidade de vida, 25% avaliam sua qualidade de vida como Moderada e 12,5% avalia sua qualidade de vida como Ótima.

    A evolução nos paradigmas sobre o envelhecimento, traz para discussão a possibilidade de o envelhecimento poder ser vivido com satisfação, saúde e bem-estar, instigando a busca de variáveis que interferem no alcance de um envelhecimento bem-sucedido (CUPERTINO, 2007).

    A figura 2 quando comparamos os dois grupos quando perguntados o quão satisfeito(a) você está com saúde observamos que 85,5% dos não idosos considera que sua saúde esta Boa, o restante 12,5% considera sua saúde Moderada. Já para o grupo dos idosos 62,5% consideram sua saúde boa, 25% Regular, e 12,5% Moderado.

    A relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida e envelhecimento vem sendo cada vez mais discutida e analisada cientificamente. Atualmente é praticamente um consenso entre os profissionais da área da saúde que a atividade física é um fator determinante no sucesso do processo do envelhecimento (MATSUDO, NETO, MATSUDO 2001). Necessidade que se evidencia na fala de um idoso: –“Por falta de exercício né, agente tem que se exercitar bastante para se movimentar bem o corpo, a mente, esse eu acho que é o sentido né”.

    Conforme resultados apresentados na figura 3, surpreendentemente os idosos se sobressaem positivamente no domínio físico superando positivamente os não idosos. Os idosos apresentam 18,8% classificados no parâmetro Ótimo, e os não idosos 15,5%. Se sobressaindo também no parâmetro Bom apresentando 37,5% enquanto os não idosos apresentam 15,6%. Também apresenta valores menores nas classificações Moderado, Regular e Ruim.

    Podemos atribuir isso ao fato de que segundo Okuma (1998), a atividade física é considerada como uma condição no estilo de vida para a promoção de um envelhecimento saudável e bem sucedido, pois os resultados obtidos com a prática regular de atividade física esta associada à redução e prevenção dos declínios funcionais ao envelhecimento, controle da perda de massa óssea e a prevenção de quedas. Expresso na fala de um idoso: –“Com uma certa idade a gente deve ter acompanhamento médico, fazer física, o caso que estamos fazendo Pilates, caminhada, tudo isso faz parte para uma preparação para o futuro da saúde”.

    Nesse sentido, podemos afirmar que a redução das habilidades motoras se expressa através da redução de velocidade e precisão dos movimentos quanto da execução das tarefas naturais do dia-a-dia. Todas essas restrições descritas, certamente, estão inseridas no idoso sedentário; para o idoso ativo, esse processo se vem atenuando em razão da prática habitual dos estímulos e dos exercícios condizentes com ele (OKUMA 1998).

    Na figura 4 podemos perceber um equilíbrio maior, os idosos no domínio psicológico apresentam 25% classificados no parâmetro Ótimo, superando os não idosos que apresentam 14,6%. Em contra partida os não idosos apresentam 41,7% classificados no parâmetro bom e os idosos apresentam 33,3%. Cabe ressaltar que os que a os idosos que os idosos foram os únicos que apresentam a classificação nos parâmetros Ruins com um número baixo de 4,2%.

    Aspectos psicológicos também são citados pelos idosos nas entrevistas: – “A visão fica curta, esquecimento. A gente não tem mais a mesma vitalidade”. Ainda na fala de outro quando mostra apego a religiosidade: “Continuar vivendo, não para, acreditando em Deus”. Segundo Rolim & Forti, (2004), aspectos psicológicos e sociais também são beneficiados com a atividade física que proporciona diminuição da ansiedade e de alguns casos de depressão, melhora de aspectos cognitivos, da estética corporal, da auto-estima e auto-imagem, além de propiciar integração e socialização.

    Meirelles (1999, p.5 apud Dantas 2003 p. 26), relata que o processo de envelhecimento tem seu começo na concepção do individuo, sendo a velhice um processo dinâmico e progressivo, onde ocorrerão mudanças tanto morfológicas como funcionais, bioquímicas e psicológicas que irão culminar na perda progressiva da capacidade de adaptação do homem ao meio ambiente, levando-o a uma maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos.

    Analisando os resultados na figura 5, os não idosos no domínio nível de independência apresentam 20,8% classificados no parâmetro Ótimo, superando os idosos que apresentam 4,2%. Os valores foram iguais na classificação no parâmetro Bom, ambas as populações apresentaram 62,5%. Nem uma das populações apresentou classificação no parâmetro Ruim.

    A qualidade de vida na velhice tem sido muitas vezes, associada à questão de independência – autonomia. As dependências observadas nos idosos resultam tanto de alterações biológicas, (deficiências ou incapacidade) como de mudanças nas exigências sociais (desvantagens) e, freqüentemente as últimas parecem determinar as primeiras (SOUSA apud BALTES E SILVENBERG 2003). Expresso na fala de um idoso: – “Tenho dificuldade pra fazer o serviço de casa, ir na horta”.

    Segundo Okuma (1998), cada vez mais estudos vem evidenciando a atividade física como recurso importante para minimizar a degeneração provocada pelo envelhecimento possibilitando ao idoso manter uma qualidade de vida ativa. Visto que ela tem potencial para estimular varias funções essenciais do organismo, mostra-se não só um coadjuvante importante no tratamento de controle de doenças crônico-degenerativas (como diabetes, hipertensão e osteoporose), mas é também essencial na manutenção das funções do aparelho locomotor, principal responsável pelo grau de independência e autonomia do idoso.

    Na figura 6 podemos perceber um equilíbrio no domínio do ambiente, ambas as populações apresentam 14,1% classificado no parâmetro Ótimo. Os demais parâmetros o gráfico demonstra uma pequena vantagem em relação os idosos.

    Conforme resultados apresentados na figura 7, os não idosos no domínio das Relações Sociais apresentam 29,2% classificados no parâmetro Ótimo e os idosos 12,5%. Ambos se equivalem no parâmetro de classificação Bom e Regular apresentando 37,5%. Os idosos apresentam maiores valores no parâmetro de classificação moderado e são os únicos tem apresentam valores no parâmetro Ruim. Demonstrando que os idosos apresentam em desvantagem no domínio das Relações Sociais.

    Do ponto de vista demográfico, segundo Andrade (2000), envelhecer significa aumentar o número de anos vividos. Paralelamente à evolução cronológica, coexistem fenômenos de natureza biopsíquica e social, importantes para a percepção da idade e do envelhecimento. Nas sociedades ocidentais, é comum associar o envelhecimento com a saída da vida produtiva pela via da aposentadoria.

    Na velhice deve-se distinguir dois processos profundamente relacionados, que são o envelhecimento individual ou biológico e o demográfico. A estrutura social de cada sociedade condiciona os processos individuais do envelhecimento. Ao mesmo tempo, o envelhecimento da população exerce uma forte pressão para a transformação do status destas pessoas e das oportunidades de participação a elas oferecidas (Fonte, 2002). O isolamento social é visível na fala de um idoso: – “Já não faço mais as mesma coisa de antes, os filhos acabam esquecendo”. A necessidade de se criar novos vínculos também se expressa na fala de outro: -“Comer bem, fazer exercício, ir no grupo de idosos”.

Conclusão

    Quando comparamos a qualidade de vida entre idosos (acima 65 anos) e não idosos freqüentadores de academias podemos obter conclusões individuais para cada domínio.

    Surpreendentemente os idosos se sobressaem positivamente no domínio Físico superando positivamente os não idosos. Podemos perceber um equilíbrio entre as duas populações no domínio Psicológico. Quanto ao domínio Nível de Independência os não idosos apresentam números favoráveis em relação aos idosos. Ambos os grupos apresentam um equilíbrio no domínio do Ambiente, com uma pequena vantagem para o grupo dos idosos. Os idosos apresentam em desvantagem no domínio das Relações Sociais.

    Como podemos analisar existe um equilíbrio entre as duas populações em relação a os domínios. Consideramos isso como algo positivo, uma conquista para população idosa, que na maioria das vezes encontra-se em desvantagens quando falamos em qualidade de vida.

    Chamamos atenção para o domínio físico no qual a população idosa se apresenta em vantagem em relação os não idosos, isso nos remetendo a pensar que as atividades de academia são mais impactastes para população idosa em relação ao outro grupo.

Referências

  • ANDRADE, Aldo D. Benefícios da Atividade Física no meio aquático para idosos depressivos. São Paulo, v 14, n° 27, 2003.

  • CUPERTINO, Ana Paula; ROSA, Fernanda; RIBEIRO, Priscila. Definição de envelhecimento saudável na perspectiva de indivíduos idosos. Psicol. Reflex. Crit. v.20 n.1 Porto Alegre 2007.

  • DANTAS, Estélio H. M. Oliveira Jacó R. Exercício Maturidade e Qualidade de Vida. 2 ed. Rio de Janeiro, 2003.

  • FONTE, Isolda B. Diretrizes Internacionais para o Envelhecimento e suas Conseqüências no Conceito de Velhice, São Paulo, 2002.

  • MATSUDO, Sandra M, et al. Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 7, Nº 1 – São Paulo Jan/Fev, 2001.

  • OKUMA, Silene S. O idoso e a atividade física: fundamentos e pesquisa: Campinas, São Paulo: Papirus, 1998.

  • ROLIM, F.S.; FORTI, V.A.M. Envelhecimento e atividade física: auxiliando na melhoria e manutenção da qualidade de vida. In: DIOGO, M.J.D.; NERI, A.L.; CACHIONI. Saúde e qualidade de vida na velhice. Campinas, SP: Alínea, 2004. p. 57-73.

  • SOUZA, Liliana, GALANTE Helena et al.Qualidade de vida e bem-estar dos idosos: um estudo exploratório na população portuguesa. Portugal, Rev. Saúde Pública 2003.

  • THOMAS J.R.; NELSON. J.K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Anexo 1

Questionário de Qualidade de Vida

    Adaptado do GRUPO WHOQOL no Brasil, Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre – RS – Brasil. Professor Adjunto: Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck. Este questionário trata a respeito de qualidade de vida, saúde e outras áreas da vida individual.

Instruções

    Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde e outras áreas de sua vida. Por favor, responda a todas as questões. Se você não tem certeza sobre que resposta dar em uma questão, por favor, escolha entre as alternativas a que lhe parece mais apropriada. Esta, muitas vezes, poderá ser sua primeira escolha.

    Por favor, tenha em mente seus valores, aspirações, prazeres e preocupações. Nós estamos perguntando o que você acha de sua vida, tomando como referência as duas últimas semanas. Por exemplo, pensando nas últimas duas semanas, uma questão poderia ser:

 

nada

muito pouco

médio

muito

completamente

Você recebe dos outros o apoio de que necessita?

1

2

3

4

5

    Você deve circular o número que melhor corresponde ao quanto você recebe dos outros o apoio de que necessita nestas últimas duas semanas. Portanto, você deve circular o número 4 se você recebeu "muito" apoio como abaixo.

 

nada

muito pouco

médio

muito

completamente

Você recebe dos outros o apoio de que necessita?

1

2

3

4

5

    Você deve circular o número 1 se você não recebeu “nada” de apoio.

    Por favor, leia cada questão, veja o que você acha e circule no número e lhe parece a melhor resposta.

 

 

muito

ruim

ruim

nem ruim nem boa

boa

muito boa

1

Como você avaliaria sua qualidade de vida?

1

2

3

4

5

 

 

muito insatisfeito

insatisfeito

Nem satisfeito nem insatisfeito

satisfeito

muito satisfeito

2

Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?

1

2

3

4

5

    As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas últimas duas semanas.

 

 

nada

muito pouco

mais ou menos

bastante

extremamente

3

Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa?

1

2

3

4

5

4

O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar sua vida diária?

1

2

3

4

5

5

O quanto você aproveita a vida?

1

2

3

4

5

6

Em que medida você acha que a sua vida tem sentido?

1

2

3

4

5

7

O quanto você consegue se concentrar?

1

2

3

4

5

8

Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?

1

2

3

4

5

9

Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?

1

2

3

4

5

    As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é capaz de fazer certas coisas nestas últimas duas semanas.

 

 

nada

muito pouco

médio

muito

completamente

10

Você tem energia suficiente para seu dia-a- dia?

1

2

3

4

5

11

Você é capaz de aceitar sua aparência física?

1

2

3

4

5

12

Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?

1

2

3

4

5

13

Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia?

1

2

3

4

5

14

Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer?

1

2

3

4

5

    As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.

 

 

muito

ruim

ruim

nem ruim nem bom

bom

muito bom

15

Quão bem você é capaz de se locomover?

1

2

3

4

5

 

 

muito insatisfeito

insatisfeito

Nem satisfeito nem insatisfeito

satisfeito

muito satisfeito

16

Quão satisfeito(a) você está com o seu sono?

1

2

3

4

5

17

Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia-a-dia?

1

2

3

4

5

18

Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade para o trabalho?

1

2

3

4

5

19

Quão satisfeito(a) você está consigo mesmo?

1

2

3

4

5

20

Quão satisfeito(a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes, conhecidos, colegas)?

1

2

3

4

5

21

Quão satisfeito(a) você está com sua vida sexual?

1

2

3

4

5

22

Quão satisfeito(a) você está com
o apoio que você recebe de seus amigos?

1

2

3

4

5

23

Quão satisfeito(a) você está com
as condições do local onde mora?

1

2

3

4

5

24

Quão satisfeito(a) você está com o
seu acesso aos serviços de saúde?

1

2

3

4

5

25

Quão satisfeito(a) você está com
o seu meio de transporte?

1

2

3

4

5

    As questões seguintes referem-se a com que freqüência você sentiu ou experimentou certas coisas nas últimas duas semanas.

 

 

nunca

algumas

vezes

freqüentemente

muito freqüentemente

sempre

26

Com que freqüência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão?

1

2

3

4

5

    Alguém lhe ajudou a preencher este questionário? ....................................................................

    Quanto tempo você levou para preencher este questionário? ....................................................

    Você tem algum comentário sobre o questionário?

    Obrigado pela sua colaboração

Anexo 2

Entrevistas:

  • Questão 1 – Em que aspecto você percebe que esta envelhecendo?

    • Entrevistado 1: “Por falta de exercício né, agente tem que se exercitar bastante para se movimentar bem o corpo, a mente, esse eu acho que é o sentido né”.

    • Entrevistado 2: “Olha, em primeiro lugar eu não me acho velha, em segundo lugar o cabelo embranquece né, a força física agente nota o cansaço né eu acho que seria isso”.

    • Entrevistado 3: “Primeiro lugar na força que agente perde muito, agente tem vontade de fazer as coisas mais a força não ajuda e o cansaço também”.

    • Entrevistado 4: “A gente percebe que está envelhecendo quando começa a perda de forças para andar mais rápido e fazer o serviço e não ficar cansada”.

    • Entrevistado 5: “Já não faço mais as mesma coisa de antes, os filhos acabam esquecendo”.

    • Entrevistado 6: “A visão fica curta, esquecimento. A gente não tem mais a mesma vitalidade”.

    • Entrevistado 7:Dores no corpo não conseguir fazer mais as coisas que eu fazia antes”.

    • Entrevistado 8: “Quando sinto dores nas costas nas pernas, perdendo a facilidade de se locomover”.

  • Questão 2 – Quais as limitações causadas pelo processo de envelhecimento?

    • Entrevistado 1: “Pelo fato da idade, que vai enfraquecendo os ossos, do corpo da gente né, enfraquecendo a mente”.

    • Entrevistado 2: “Eu acho que por falta de atividade, falta de acompanhamento médico é ajuda a envelhecer mais rápido, a alimentação, uma alimentação saudável”.

    • Entrevistado 3: Alimentação boa, agente não se alimenta conforme o tempo e segundo lugar é fazer as físicas, as caminhadas isso daí é importante”.

    • Entrevistado 4: “É a preocupação, problema de saúde tando da gente e também da família”.

    • Entrevistado 5: “Depende da saúde de cada pessoa, tem umas que são mais outros menos debilitada, por exemplo eu tenho problema de coluna”.

    • Entrevistado 6: “ O que dava pra faze antes, não da mais, agora tem que se cuidar um tudo”.

    • Entrevistado 7: “Tenho dificuldade pra fazer o serviço de casa, ir na horta”.

    • Entrevistado 8: “Tenho reumatismo, tomo remédio, diabetes, colesterol, e sinto muita dor nas pernas”.

  • Questão 3 – O que você considera ou poderia ser feito para um envelhecimento saudável?

    • Entrevistado 1: “Bom acompanhamento físico, mental da saúde, boa alimentação e bastante exercício eu acho que é bom”.

    • Entrevistado 2: “Com uma certa idade a gente deve ter acompanhamento médico, fazer física, o caso que estamos fazendo Pilates, caminhada, tudo isso faz parte para uma preparação para o futuro da saúde”.

    • Entrevistado 3: “Se alimentar correto, com alimentação correta pois daí fazer as tuas físicas, fazer as atividades e não deixar de fazer por que depois que você começa deixa de fazer você já te acha velha, então é só falta de movimentação”.

    • Entrevistado 4: “Continuar vivendo, não para, acreditando em Deus”.

    • Entrevistado 5: “Eu acho que ta sempre ao cuidado de algum médico e pode fazer sempre as atividades diárias e com acompanhamento que é o que nos estamos fazendo aqui pelo menos duas vezes por semana”.

    • Entrevistado 6: “Continuar se ocupando, trabalhando, saindo de casa, aproveita mesmo”.

    • Entrevistado 7: “Ter boa alimentação, fazer exercícios físicos, cultivar amizades e não se isolar das pessoas”.

    • Entrevistado 8: “Comer bem, fazer exercício, ir no grupo de idosos”.

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