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Fatores de evasão nas aulas de Educação Física escolar

Factores de inasistencia a las clases de Educación Física escolar

 

*Licenciado em Educação Física

pelo Centro Universitário de Brasília, DF

**Docente do Curso de Educação Física

do Centro Universitário de Brasília, DF

(Brasil)

Lic. Ygor de Souza Pessoa*

Esp. Rochester Gomes Alagia

Esp. Rochele de Oliveira Silva

Esp. João José Vianna

Ms. Renata Aparecida Elias Dantas**

Ms. Alessandro de Oliveira Silva**

alessandro.gerontologia@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo pretende identificar os principais fatores motivacionais e os de evasão dos alunos nas aulas de educação física escolar. As informações encontradas neste trabalho poderão dar uma visão mais ampla desses fatores, sendo assim uma ferramenta útil para que o professor faça seu planejamento de aulas visando à maior participação possível dos alunos. Tendo uma pesquisa descritiva não experimental dos dados, em um período de 1996 a 2011. Ressaltamos que além das atividades físicas propostas em aulas, é necessário conscientizar os alunos dos benefícios dessas atividades. Observar que o profissional da Educação Física tem uma parcela de culpa na evasão das aulas, pois o mesmo pode intervir nos fatores extrínsecos e intrínsecos dos alunos, amenizando essa evasão. Desta forma podemos considerar que os fatores evasivos não estão ligados somente com a infra-estrutura das escolas, mas também com os fatores extrínsecos e intrínsecos.

          Unitermos: Evasão nas aulas. Educação Física escolar. Fatores extrínsecos e intrínsecos.

 

Abstract

          This study aims to identify the key motivational factors and the dropout of students in physical education classes. The information found in this study may give a broader view of these factors, making it a useful tool for the teacher to make your lesson planning aiming at the fullest possible participation of students. Having a descriptive non-experimental data in a period from 1996 to 2011. We emphasize that in addition to physical activities proposed in classes, it is necessary to educate students the benefits of these activities. Note that the Professional Physical Education has a share of blame avoidance in school, because it can intervene in the extrinsic and intrinsic factors of the students, easing this evasion. Thus we can consider that the elusive factors are not connected only with the infrastructure of schools, but also the extrinsic and intrinsic factors.

          Keywords: Evasion in the classroom. School Physical Education. Extrinsic and intrinsic factors.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 168 - Mayo de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O documento que organiza a prática da Educação Física escolar, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), o trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movimento, ou seja, a natureza do trabalho desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão que se tem desses dois conceitos. Atualmente, a análise crítica e a busca de superação dessa concepção apontam a necessidade de que, além daqueles, se considere também as dimensões cultural, social, política e afetiva, presentes no corpo vivo, isto é, no corpo das pessoas, que interagem e se movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos (SILVA, 2009).

    Esta nova concepção de Educação Física, trás benefícios únicos no desenvolvimento do aluno, levando a melhorias na capacidade física, no relacionamento do corpo com o mundo, no automatismo e atenção, afetividade e estilo pessoal, enfrentar as diferenças além de um desenvolvimento cognitivo e crítico. Porém esta prática não é bem evidenciada nos dias de hoje. O que se vê é uma resistência por partes dos alunos em realizar atividades que rompam com o antigo paradigma da educação física escolar ligado ao esporte de alto rendimento (SILVA, 2009).

    O declínio da Educação Física escolar, reflete uma tendência global, em que a maioria dos professores não se encontram preparados para trabalhar com esse nível de ensino, tendo em decorrência, um baixo prestígio desta disciplina. Esse fato apresentado tem colaborado para que a educação física escolar não seja um componente curricular tão importante quanto os outros (ALMEIDA, 2007). As aulas de educação Física nas escolas ficam a cada dia mais vazias, com alunos desmotivados e professores cansados. A causa disso não se deve a apenas um fator, e sim uma combinação de vários.

    Araújo et al (2008), afirmam, que o avanço da tecnologia trás consigo alguns empecilhos que colaboram para o afastamento das aulas de educação física, os atrativos que são oferecidos por esses meios de entretenimento são bastante diversificados, podendo inibir o desejo de praticar atividades físicas, e retardando muitas vezes o aprendizado motor, perdendo capacidades funcionais.

    Cabe ao professor buscar e reverter essas situações. Para tanto, o presente trabalho, tem como objetivo investigar e enumerar os fatores de evasão nas aulas de educação física.

Métodos

    Este artigo foi elaborado com um vasto levantamento bibliográfico em artigos científicos das áreas de Educação Física e Pedagogia, principalmente no período de 1996 a 2011, sendo esta uma pesquisa descritiva e explicativa.

Revisão da bibliografia

Importância da Educação Física escolar

    Para esclarecer a importância da Educação Física escolar nos anos iniciais do ensino infantil, devemos ressaltar que na legislação da educação brasileira existem três níveis de ensino, que são: Educação Infantil, o Ensino fundamental e o Ensino médio. (LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB 9394/96 BRASIL, 1996).

    Para Basei (2008) é indiscutível a importância da educação infantil, com a educação física existe a possibilidade de oferecer a esses alunos novas experiências, através de um convívio social, onde eles têm total liberdade de criar, inventar, descobrir e vivencia coisas novas, tendo assim uma melhor visão sobre seus movimentos e ações.

    É no espaço das aulas de educação física, que as crianças descobrem novos valores, seu corpo em movimento, enfrentam novos desafios, tem relações com outras crianças e expressões de diversos tipos de sentimentos. Para obter um resultado positivo voltado para seus desenvolvimentos intelectuais e afetivos, pode ser utilizado da linguagem corporal ou qualquer outra situação que estimulem esses desenvolvimentos. Com isso, a educação física pode contribuir consideravelmente para o programa de educação infantil, programa esse, que deve estar comprometido com o processo de desenvolvimento da criança (BASEI, 2008).

    Dessa forma, os professores de Educação Física escolar devem obter uma metodologia que estimule a criança em todas as variáveis de seu comportamento (motora, cognitiva, afetiva e social) e não somente a motora (SANTOS e KOCIAN, 2006).

    Para isso, o ensino não pode ser concebido apenas como uma aplicação de normas técnicas, mas sim um espaço de vivências compartilhadas e busca de significados, de conhecimento e experimentação (SACRISTÁN E GOMES, 2002).

Papel do professor de Educação Física

    É indiscutível a importância do professor, ele pode ser visto também como treinador, é ele que planeja, organiza, escolhe os conteúdos e as metodologias de avaliações, ele é como um treinador, que observa, dirige, aconselha, e corrige, além disso, é muito importante ele ter uma relação impessoal com o aluno, para que consiga manter um certo nível de autoridade (GALVÃO, 2002)

    A educação física na escola, não se resume apenas em jogos, ela deve trabalhar também outras maneiras de se movimentar o corpo, ensinando valores, proporcionando saúde e bem estar para seus participantes. Mesmo sabendo que muitas vezes as aulas de educação física são exclusivas, onde predomina o aluno mais ágil, habilidoso, o professor tem que estar preparado para intervir diretamente, por ele ser um dos principais agentes motivadores, cabe a ele proporcionar essas qualidades supracitadas aos alunos. (VIANA, 2010).

    Existe a necessidade da participação dos professores de educação física nas reuniões pedagógicas feitas pelas escolas, pois são nelas que se tem um planejamento didático, que permite um melhor direcionamento para os professores (BETTI e MIZUKAMI, 1997).

O desinteresse e a evasão das aulas de Educação Física

    Foi observado por Almeida e Cauduro (2007) um aumento significativo de alunos que pedem dispensas das aulas de educação física, demonstrando assim estatísticas ruins na área escolar, visivelmente é mostrado um desinteresse pela disciplina. Pode-se afirmar que nos dias de hoje, a diferença numérica de alunos que participam das aulas, para os alunos que estão matriculados é grande, tendo em vista que a educação física é um componente curricular obrigatório por lei.

    Marzinek e Neto (2007), explicam que vários fatores podem implicar em um desinteresse pelas aulas de educação física, alem de problemas proveniente de casa, da família, podemos ressaltar a falta de materiais necessários pra execução das aulas, na maioria dos casos em escolas publicas, uma infra-estrutura de espaço adequada e até mesmo a falta de profissionais capacitados na área.

    Neto et al (2010) ressaltam que o os aspectos culturais e históricos dos educandos são importantes para se pensar em um processo educacional sistematizado nas escolas. Pois esses valores culturais são provenientes de cada ser, e o conteúdo desses valores, são criados e recriados diariamente.

    Com relação a esses aspectos vividos e os alunos nas aulas de educação física, Bidutte (2001) acredita que todos esses aprendizados, experiências e a própria personalidade, tem uma relação direta com a motivação dos alunos nas aulas educação física.

    De acordo com Darido (2004) é muito observado nas aulas de educação física, que a maioria dos praticantes já possuem uma certa habilidade esportiva, e o professor por sua vez, por ter uma visão mais esportiva, da uma atenção diferenciada para esses alunos, enquanto os demais alunos, que necessitam de um incentivo, de um estimulo maior, acabam se distanciando das atividades físicas propostas pelo professor. E os resultados são evidentes aumentando o numero de dispensas.

    O quadro 1 serão evidenciados os fatores que podem influenciar na evasão ou ate mesmo a ausência nas aulas de educação física.

Quadro 1. Fatores que podem influenciar na evasão nas aulas de Educação Física

Referência

Fatores de evasão

Marzinek;

Neto (2007)

Falta de materiais e instalações adequadas para a realização da aula, a carência de profissionais capacitados, além de problemas sociais e familiares.

Darido

(2004)

Praticantes já possuem uma certa habilidade, e o professor por sua vez, da uma atenção diferenciada enquanto os demais alunos, acabam se distanciando das atividades físicas.

Martinelli (2006)

O profissional contribui para o desinteresse dos alunos, pois os métodos utilizados para desenvolvimento das aulas, conteúdos pouco relevantes, relacionamento com os alunos

Folle (2005)

Infraestrutura; Condições ambientais; Atuação do professor(a) (desinteresse demonstrado nas aulas, comportamento, atenção/relacionamento com os alunos, maneira de ministrar as aulas, poucas explicações/informações).

Almeida

(2007)

A obrigatoriedade de o aluno comparecer as aulas de Educação Física em turno oposto

Maçaneiro (2011)

Nem sempre o professor demonstra domínio sobre os conteúdos apresentados, divisão dos alunos conforme suas habilidades ou capacidades

Neto (2010)

Aspectos externos da escola, como: problemas familiares, sociais e econômicos.

Silva (2009)

As metodologias do professores que privilegiam apenas o esporte como o conteúdo durante as aulas, utilizando de forma rotineira e inadequada.

Fatores motivacionais

    O fator motivacional pode ser considerado o pilar nas aulas de educação física, é ele que vai determinar se a aula atingiu seu objetivo com sucesso ou não (VIANA, 2010).

    Diversos fatores devem ser levados em consideração quando chega à questão da motivação de alunos. Entre eles, os fatores intrínsecos, onde o aluno recebe uma motivação interna dele, por exemplo, seu bem estar, sua satisfação em fazer as atividades propostas, e existem também os fatores extrínsecos, que implica em uma motivação vinda do meio externo, que são por exemplos um incentivo dos pais, de amigos, do professor, e ate mesmo das vantagens que a atividade proposta poderá lhe ser vantajosa (MARZINEK; NETO, 2007).

    Segundo Maçaneiro (2011), outro aspecto importante, e que pode ser facilmente trabalhado nas aulas, é a socialização dos alunos, um fator muito importante quando se trabalha em grupo, e o professor de educação física pode aproveitar da relação mais próximas que tem com os aluno, por conta do contexto da aula para guiar a aula com eficiência e qualidade.

    Entre suas sugestões para uma aula mais motivadoras, Darido (2004), aborda uma possibilidade do aluno conhecer mais seu próprio corpo e os significados reais que atividade pode lhe proporcionar, dessa forma adequando a atividade proposta com os alunos.

    Martinelli et al (2006) afirma que se os professores propusessem conversar sobre os conteúdos com os alunos, assim possibilitando um planejamento em conjunto e participativo, o interesses pelas aula aumentaria com maior naturalidade. No quadro 2 os fatores e/ou sugestões motivacionais, que podem contribuir para que isso seja combatido.

Quadro 2. Fatores e/ou sugestões para uma aula motivacional e diversificada de Educação Física

Referência

Fatores motivacionais

Marzinek e

Neto (2007)

Fatores intrínsecos: seu bem estar, sua satisfação em fazer as atividades propostas. E extrínsecos: incentivo dos pais, de amigos, do professor, e ate mesmo das vantagens que a atividade proposta poderá lhe ser vantajosa

Darido (2004)

A sugestão do autor para motivação: a atividade deve adequar-se ao aluno e não o aluno à atividade.

Martinelli (2006)

Iniciativa de conversar com os alunos a respeito dos conteúdos oferecendo a oportunidade de um planejamento participativo.

Folle (2005)

A prática de jogos esportivos; Sair da sala (aula livre/divertir-se), A prática de brincadeiras nas aulas

Machado (2009)

O lúdico, a preocupação com o corpo e a experimentação do trabalho em grupo.

Maçaneiro (2011)

Boa interação do professor com os alunos, momentos disponíveis durante o dia para fazer atividades físicas, a disposição de espaço físico na escola. Preferências por modalidades esportiva especifica, o professor que conhece bem a sua turma, pode-se utilizar deste dado como estratégia para montagem de planos de aula

Viana (2010)

As alunas são bastante motivadas intrinsecamente, o que é um dado bem relevante.

Considerações finais

    Diante do artigo de revisão apresentado, podemos observar que os fatores evasivos de alunos nas aulas de educação física não estão ligados apenas a infra estrutura de escolas, mas também com fatores pessoais de cada aluno e as metodologias implantadas pelos professores, que com elas irão despertar os valores extrínsecos, intrínsecos e a socialização entre os alunos, fatores esses, que são motivacionais para uma aula de educação física.

Referências

  • ALMEIDA, Acad. Pedro Celso de; CAUDURO, Dra Maria Teresa. O desinteresse pela educação física no ensino médio. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11, Nº 106, março 2007. http://www.efdeportes.com/efd106/o-desinteresse-pela-educacao-fisica-no-ensino-medio.htm

  • ARAÚJO, de Silvan Silva; et al. Motivação nas aulas de educação física: um estudo comparativo entre gêneros. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, N° 127, dez de 2008. http://www.efdeportes.com/efd127/motivacao-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm

  • BASEI, A. P. A Educação Física na Educação Infantil: a importância do movimentar-se e suas contribuições no desenvolvimento da criança, Revista Iberoamericana de Educación, 2008.

  • BETTI, I.C.R.; MIZUKAMI, M.G.N. História de vida: trajetória de uma professora de Educação Física. Motriz, Rio Claro, v.3, n.2, dez., 1997.

  • BIDUTTE, L.C. Motivação nas aulas de educação física em uma escola particular. Psicologia Escolar e Educacional, Campinas, v. 5, n. 2, dez. 2001.

  • BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96, Brasília. 1996.

  • DARIDO, Suraya Cristina. A educação física na escola e o processo de formação dos não participantes de atividades físicas. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.18, n.1, p.61-80, jan./mar. 2004.

  • FULLE, Alexandra, et al. Modelos de ensino, nível de satisfação e fatores motivacionais presentes nas aulas de educação física. R. da Educação Física/UEM. Maringá, vol. 16, N° 2, p. 145-154, 2005

  • GALVÃO, Z. Educação física escolar. A prática do bom professor. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. p. 65 – 71, 2002

  • MACHADO, Antonio Afonso; SCARONE SILVA, Lucas. Motivação e educação física: Um olhar da psicologia do esporte sobre as expectativas dos alunos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Ano 14 - Nº 134 - Julho de 2009. http://www.efdeportes.com/efd134/motivacao-e-educacao-fisica-escolar.htm

  • MARZINEK, Adriano; NETO, Feres Alfredo. A motivação de adolescentes nas aulas de educação física. EFDeportes.com, Revista Digital - Buenos Aires, Ano 11, N° 105, fev de 2007. http://www.efdeportes.com/efd105/motivacao-de-adolescentes-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm

  • MARTINELLI, Rodrigues Camila; et al. Educação Física no ensino médio: Fatores psicológicos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, Vol. 5 N° 2:, 2006.

  • MAÇANEIRO, Rafael; et al. Aspectos motivacionais dos alunos do ensino médio nas aulas de Educação Física. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 16, N° 156, mai de 2011. http://www.efdeportes.com/efd156/aspectos-motivacionais-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm

  • NETO, Álvaro Rego; Et al. Evasão Escolar e desinteresse dos alunos nas aulas de educação física. Pensar a Prática, Goiânia v.13, Numero 2, p. 1 – 15 ago, 2010.

  • SACRISTÁN, J. Gimeno; GOMEZ, P.I.A. Compreender e transformar o ensino. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas. 2002

  • SANTOS, Rodrigo Romero Faria; KOCIAN, Rafael. As possibilidades das brincadeiras infantis e jogos populares nas aulas de Educação Física Infantil: um estudo de caso. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11, n. 99, agosto 2006. http://www.efdeportes.com/efd99/brincad.htm

  • SILVA, Cândido W. Francisco, et al. Evasão nas aulas de Educação Física Escolar. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. Ano 14. N°134. Jul de 2009. http://www.efdeportes.com/efd134/evasao-nas-aulas-de-educacao-fisica-escolar.htm

  • VIANA, Helena Brandão; Rodrigues, Juliana Almeida. Motivação das adolescentes na prática da educação física escolar. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. Ano 15. N° 149. Out de 2010. http://www.efdeportes.com/efd149/motivacao-das-adolescentes-na-educacao-fisica-escolar.htm

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