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Distorção da imagem corporal em adolescentes de ambos os sexos

Distorsión de la imagen corporal em adolescentes de ambos sexos

 

*Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam) Rio de Janeiro, RJ

**Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Rio de Janeiro, RJ

***Faculdade Metropolitana, Porto Velho, RO

****Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI-ULBRA) Ji, Paraná, RO

*****Escola de Educação Física e Desportos, UFRJ, PQ-CNPq, Rio de Janeiro, RJ

(Brasil)

Talita Adão Perini*

talitaperini@ig.com.br

Glauber Lameira de Oliveira*

glauberlaoli@ig.com.br

Fabrício Bruno Cardoso**

fbc@bmrio.com.br

João Rafael Valentim Silva***

professor_joao_rafael@hotmail.com

Alisson Padilha de Lima****

alissonpadilha@hotmail.com

José Fernandes Filho*****

jff@eefd.ufrj.br

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo tem por objetivo verificar a presença de distorção da auto-imagem corporal e seus graus de desenvolvimento em adolescentes de ambos os sexos. Participaram do estudo uma amostra composta por 93 adolescentes, sendo 42 do sexo masculino e 51 do sexo feminino, com idades entre 12 e 16 anos, todos oriundos da cidade de Ji-Paraná, no Estado de Rondônia. Para obtenção dos dados referentes à presença da distorção da autoimagem corporal e seus graus de desenvolvimento foi aplicado o Body Shape Questionnaire (BSQ), na sua versão traduzida e validade para o português. A análise das prevalências dos dados foi realizada no programa Excel (2000). Por meio da análise dos dados foi possível constatar que mais da metade de ambos os grupos, 65% das adolescentes do sexo feminino e 74% do sexo masculino, apresentam prevalência de distorção da auto-imagem corporal em diferentes graus. Quando comparados os grupos, pode-se perceber que embora o sexo masculino tenha apresentado maior prevalência para distorção da autoimagem corporal, esta foi identificada no grau leve, enquanto que nas meninas houve maior prevalência nos graus moderado e grave, mais preocupantes. O estudo comprovou que o sexo não é determinante para a presença da distorção da autoimagem corporal. Porém, a gravidade da sua presença parece ser mais comum entre adolescentes do sexo feminino em idade escolar. Recomenda-se que sejam tomadas medidas preventivas no âmbito escolar, através de mapeamento da população de educandos, além do acompanhamento psicológico e de um profissional de educação física para que orientem os adolescentes a pratica de atividades físicas de forma saudável.

          Unitermos: Imagem corporal. Adolescentes. Distorção.

 

Abstract

          The present study aims to verify the presence of distortion of body image and their degrees of development in adolescents of both sexes. The study consisted of 93 adolescents, 42 males and 51 females, aged between 12 and 16, all from the city of Ji-Paraná, Rondônia State. To obtain data regarding the presence of the distortion of body self-image and their levels of development we used the Body Shape Questionnaire (BSQ) in the version translated into Portuguese and validity. Analysis of prevalence data was performed using the Excel (2000). Through data analysis it was found that over half of both groups, 65% of female adolescents and 74% males, show a prevalence of distortion of body image in different degrees. When comparing the groups, can be seen that although males had a greater prevalence of distortion of body self-image, this was identified with mild, while in girls was more prevalent in moderate and serious concern. The study found that sex is not decisive for the presence of the distortion of body self-image. However, the severity of their presence seems to be more common among female adolescents of school age. It is recommended that preventive measures are taken in schools, through mapping the population of students, beyond the psychological and a physical education professional to guide for teens to practice physical activity in a healthy way.

          Keywords: Body image. Adolescents. Distortion.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 168 - Mayo de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A percepção da imagem corporal pode ser definida como uma ilustração que se tem na mente acerca do tamanho, imagem e forma do corpo, e também dos sentimentos relacionados a essas características, bem como as partes que a constituem (FORTES et al, 2011). Dessa forma, pode ser entendida como um fenômeno de componentes afetivos, cognitivos, perceptivos e comportamentais (COQUEIRO, 2007).

    A distorção da imagem corporal refere-se a um auto-conceito evidenciado pelo descontentamento relacionado ao seu corpo, capaz de sub ou superestimar o tamanho e/ ou forma do corpo, que diverge da imagem real. (RICCIARDELLI et al,2000). De uma forma geral, os estudos sobre imagem corporal apontam para prejuízos relacionados a essa insatisfação e distorção com a forma física, sendo fortemente influenciados por fatores sócio-culturais(OLIVEIRA & PERINI, 2009; LAUS,200; AERTS et al, 2011;MACCABE & RICCIARDELLI, 2003)

    A consciência do corpo também está profundamente enraizada na historia, recebe as determinações ideológicas conforme modelos corporais definidos como “belos”, ”fortes”, ”saudáveis”, ”desejados”. Ao longo das décadas é notório observar como o corpo foi e continua sendo manipulado pelo modo de produção capitalista e como o corpo produtivo se tornou também corpo consumível e consumidor. Os corpos “feios”, muito gordos, sujos, deficientes, desajustados, são os corpos que não contribuem para a reprodução das relações de produção - e por isso são questionados, marginalizados(SCHILDER, 1999).

    O modelo ideal de corpo propagado e preconizado na sociedade moderna exige para as meninas um corpo magro e esbelto, e entre meninos um corpo forte e musculoso, no sexo feminino este é um padrão de qualidade, por isso há necessidade de emagrecer. Já entre os homens essa insatisfação deve-se pela necessidade de obtenção de um corpo musculoso como preconização para mídia.(CONTI et al, 2005).

    Esse padrão distorcido de beleza acarreta um número cada vez maior de mulheres que se submetem a dietas para controle do peso corporal, ao excesso de exercícios físicos e ao uso indiscriminado de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas. Esses comportamentos são considerados como precursores de transtornos alimentares (TA) – que compreendem a anorexia e bulimia nervosa (OLIVEIRA,2003). Estudos realizados em diferentes países em diversos estágios de desenvolvimento sugerem que grupos de adolescentes apresentam com maior freqüência um descontentamento com o corpo e tendência de utilizarem técnicas de controle do peso corporal. (RICCIARDELLI & MCCABE, 2001; CARADAS et al, 2001)

    Sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar a prevalência da distorção da imagem corporal e seus graus de desenvolvimento em adolescentes de ambos os sexos.

Materiais e métodos

Aspectos éticos

    O presente estudo, devidamente encaminhado para apreciação do Comitê de Ética do CEULJI/ULBRA (Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Universidade Luterana do Brasil) e aprovado sob número de protocolo, (219/09), o que nos garantiu que os procedimentos aplicados não causaram nenhum dano à saúde da amostra investigada cumprindo as determinações da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (1996) (pesquisas envolvendo seres humanos). Foi realizado com a assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido por todos os participantes e solicitado ao responsável legal, a autorização da participação dos menores voluntários mediante a assinatura do mesmo no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O anonimato e a privacidade das participantes foram resguardados no estudo. A adesão dos participantes foi de forma espontânea, isenta de qualquer forma de remuneração, podendo o voluntário abandonar as avaliações em qualquer etapa da pesquisa

    Os métodos adotados não implicaram em risco físico, psíquico, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual aos participantes sendo adequados à idade, sexo e condição física de todos os avaliados.

Amostra

    Foi realizado um estudo transversal optando-se intencionalmente por uma amostra de adolescentes de 12 a 16 anos, de ambos os sexos, composta por 93 avaliados, sendo 42 do sexo masculino (14,6 ± 1,3 anos) e 51 do sexo feminino (13,2 ± 1,8 anos), oriundos de quatro escolas da rede pública de ensino, escolhidas aleatoriamente através de sorteio, localizadas na cidade de Ji-paraná, Estado de Rondônia.

Instrumentos

    Para avaliar a presença e o grau de distorção com a autoimagem corporal, seus antecedentes e conseqüências, foi aplicado o Body Shape Questionnaire – BSQ validado por Di Pietro (2002), composto de 34 questões apresentando 6 possibilidades de respostas variando de ”sempre” a ”nunca”. Resposta 1 (nunca), 2 (raramente), 3 (às vezes), 4 (freqüentemente), 5 (muito freqüente) e 6 (sempre). De acordo com a resposta marcada, o valor do número correspondente à opção feita no item é computado como escore para a questão, logo os escores são: nunca =1, raramente =2, às vezes= 3, freqüentemente= 4, muito freqüentemente = 5 e sempre = 6. O total de escore do instrumento BSQ é computado, a partir do somatório de escores obtidos de todos os 34 itens respondidos. A classificação dos resultados é feita pelo total de escores obtidos, e reflete os níveis de preocupação com a AIC (auto-imagem corporal). Obtendo resultado menor ou igual a 80 pontos é constatado um padrão de normalidade e tido como ausência de distorção da AIC. Resultado entre 81 e 110 pontos é classificado como grau leve de distorção da AIC, entre 111 e 140 é classificado como grau moderado de distorção da AIC e acima de 140 pontos a classificação é de presença de grave grau de distorção da AIC. Ressalta-se este instrumento foi utilizado na versão traduzida para o português e validada (CORDÁS, 1997). Esclarecemos que este é um instrumento de auto-relato, utilizado na clinica médica para triagem e definição de quadro de síndromes precursoras de comportamento alimentar e de outras co-morbidades psiquiátricas, porém, os participantes do estudo não foram submetidos à entrevista com fins de diagnóstico clínico (American Psychiatric Association, 1994).

    A fim de complementar a análise da distorção da imagem corporal em ambos os grupos, foi aplicado uma questionário juntamente com o BSQ, composto de 2 questões, uma referente à massa corporal total e outra referente à massa muscular, com três opções de respostas que retratam seus desejos e necessidades referente a sua forma física (desejo de manter, perder ou ganhar).

Análise estatística

    A estatística descritiva dos dados, os cálculos dos parâmetros, e as prevalências das variáveis e do questionário entre os grupos foram realizados no programa Excel (Microsoft 2000).

Resultados e discussão

    Abaixo estão dispostos os gráficos 1 e 2, sendo o primeiro referente a prevalência de adolescentes de ambos os sexos classificados como normais e anormais quanto a percepção da autoimagem corporal e o segundo referente a estratificação daqueles que apresentaram distorção nos diferentes graus de anormalidade: grave, moderado e leve.

Gráfico 1. Normal= ausência da distorção/ Anormal= presença da distorção

    Por meio da análise do gráfico 1, é possível verificar que a maior prevalência quanto a percepção da autoimagem corporal entre os adolescentes de ambos os sexos está relacionada à presença da distorção. Haja vista, que mais da metade dos adolescentes de ambos os grupos apresentam anormalidade nesta análise. Estes resultados retratam que o sexo não é um fator determinante para identificação deste distúrbio, ou seja, sua presença não é algo restrito a um determinado sexo, masculino ou feminino.

    As Tabelas 1 e 2 abaixo, dispõem respectivamente os valores percentuais de adolescentes de ambos os sexos que apresentam o desejo de perder, ganhar ou manter a massa corporal total e massa muscular, retratando a satisfação ou não com a sua auto-imagem corporal.

Tabela 1. Prevalência de respostas que retratam a satisfação ou insatisfação com a auto-imagem corporal de meninas e meninos para variável massa corporal total= “peso”

 

Tabela 2. Prevalência de respostas que retratam a satisfação ou insatisfação com a auto-imagem corporal de meninas e meninos para variável massa muscular

    É possível observar que a insatisfação apresentada por adolescentes do sexo masculino está relacionada ao tônus muscular já que mais da metade destes desejam ganhar massa muscular. Já entre as adolescentes de sexo feminino há maior prevalência (60%) entre aquelas que desejam perder massa corporal total. Embora o fator motivador para a insatisfação com a auto-imagem seja diferente, ambos os sexos apresentaram insatisfação. Há estudos prévios que comprovam elevadas prevalências para esta síndrome em ambos os sexos, como observado neste estudo (CONTI 2005, LAUS et al 2011).Portanto, as influências sociais que afetam diretamente na insatisfação da autoimagem entre meninos e meninas é diferente.

    Para Ricciardelli et al (2001), as influências socioculturais afetam diretamente e diferentemente meninas e meninas. Para os autores meninos são estimulados a participarem de equipes desportivas pelo aspecto lúdico e relacional, enquanto as meninas são motivadas a praticar atividade física pelo caráter estético, associado a necessidade de perder peso.

    Segundo Conti et al (2005), o modelo ideal de corpo propagado e preconizado na sociedade moderna exige das meninas um corpo magro e esbelto, e entre meninos um corpo forte e musculoso. Reforçando essa assertiva, foi observado em um estudo realizado com 96 jovens de idade média semelhante ao do presente estudo que, entre os meninos, estes desejavam ser mais pesados e musculosos e entre as meninas, desejavam emagrecer (LAUS et al, 2000). Meninos e meninas sofrem igualmente pressão social e respondem a estas, direcionando suas atitudes no sentido de atender a tais pressões culturais da sociedade na qual estão inseridos, conforme observado entre ambos os grupos neste estudo.

    Os dados dispostos no gráfico 2, abaixo, destacam somente adolescentes que foram identificadas como portadoras de síndrome da distorção da autoimagem corporal, excluindo-se o grupo com normalidade.

    Este dispõe de forma estratificada as prevalências de adolescentes nos diferentes níveis de importância quanto a identificação da síndrome da distorção da auto-imagem corporal, sendo o menos preocupante o grau leve e o mais preocupante o grave, para ambos os grupos.

    Quando feita a análise comparativa entre os sexos nos diferentes graus, é possível observar que há maior prevalência no grau leve, menos preocupante, com para os adolescentes do sexo masculino (48%). Nos graus moderado e grave, os percentuais mais elevados foram das adolescentes. Em se tratando do sexo feminino, elevados percentuais nestes dois graus são mais preocupantes, haja vista que o fator motivador se refere à massa corporal total.

    Estudos afirmam que a distorção da real imagem pode contribuir para que jovens do sexo feminino possuam maior vulnerabilidade ao desenvolvimento de anormalidades alimentares. Segundo Rodriguez et al (2001), a percepção alterada e irreal gera restrição ao consumo de alimentos, em especial aqueles considerados hipercalóricos. Para Perini et al (2009) é comum haver uma predisposição maior de jovens do sexo feminino a assumirem condutas inadequadas para controle da massa corporal total, uma atitude característica de portadores de transtornos alimentares, como a anorexia, onde há a restrição alimentar, e bulimia, em que há a indução ao vômito do alimento ingerido.

    Por meio da análise do gráfico 2, pode-se observar que somando-se todos os graus, (leve, moderado e grave) observa-se que 74% dos adolescentes do sexo masculinos apresentaram distorção e 26% normalidade, entre as meninas 65% apresentaram distorção e 35% normalidade. Sendo assim, pode-se inferir que as meninas, embora menos prevalente para a presença da distorção da auto-imagem, quando presente, mostrou-se mais preocupante, retratando que as meninas são notadamente mais sensíveis às pressões sociais atreladas à imagem corporal e respondem à estas através da insatisfação com seu corpo. Este resultado pode em parte ser justificado pela fase da vida pela qual estas adolescentes estão passando, onde é comum apresentarem ganho de massa gorda, condenado pela sociedade moderna que preconiza a beleza pautada na magreza (CAMPAGNA & SOUZA 2006).

    Um estudo desenvolvido por Conti (2009) na cidade de são Paulo com 147 indivíduos, sendo 95 meninas e 52 meninos pós-puberes, foi verificado que as meninas expressam insatisfação no grau mais severo quando comparadas com meninos, como apresentado por este estudo. Porém não se exclui a distorção apresentada pelo sexo masculino, embora leve.

    Um outro estudo realizado por Laus et al (2009) com 118 adolescentes com idade média de 16,5 anos na cidade de Ribeirão Preto, demonstrou que 14,5% dos meninos e 60,7% das meninas apresentavam algum grau de distorção da imagem corporal. Entre as meninas a distorção mais intensa foi a mais prevalente(25%), enquanto nos meninos houve mais prevalência da distorção no grau leve(6%).

    A distorção com a auto-imagem corporal mais grave entre adolescentes do sexo feminino está relacionada ao fato de a população feminina jovem ser vulnerável às insatisfações com a auto-imagem corporal, superestimando sua massa corporal total, a partir da influência da mídia, pois as mesmas são pressionadas para que priorizem um corpo magro e perfeito. (OLIVEIRA & PERINI, 2009 SAIKALI et al, 2004).

    Perini e Oliveira (2010) destacam que a insatisfação com a auto-imagem entre mulheres e homens está relacionada a necessidade de se adequar a um padrão corporal impostos pela mídia. No sexo feminino este é um padrão de preestabelecido calcado no corpo esquálido, por isso há necessidade de emagrecer. Já entre os homens essa insatisfação deve-se pela necessidade de obtenção de um corpo musculoso como preconizado pela mídia. Outros autores ratificam que no sexo masculino há a preocupação com a forma física musculosa e massa corporal, enquanto que entre as mulheres a preocupação com o peso e massa corporal (FREITAS, 2004; SAIKALI, 2004). Além disso, considera a condição antropométrica normal para o gênero e faixa etária, altamente estigmatizada e rejeitada (BELLONE, 2004; OLIVEIRA & PERINI, 2009). Portanto, essas assertivas podem ser motivadoras do desenvolvimento da distorção e possível insatisfação com a auto-imagem corporal entre adolescentes de ambos os sexos, como constatado neste estudo.

Conclusão

    O estudo comprovou que embora o sexo masculino tenha apresentado maior prevalência para distorção da autoimagem corporal, esta foi identificada com maior prevalência no grau leve, enquanto que nas meninas houve maior prevalência nos graus moderado e grave, mais preocupantes por serem comumente associados ao desenvolvimento de transtornos alimentares. Portanto, o estudo comprovou que o sexo não é determinante para a presença da distorção da autoimagem corporal. Porém, a gravidade da distorção parece ser mais comum entre adolescentes do sexo feminino em idade escolar. Recomenda-se que estes adolescentes façam um acompanhamento regular com especialista em Psicologia e profissionais da área de Educação Física para que os mesmos não assumam condutas alimentares inadequadas a fim de atender aos padrões de corpo perfeito preconizado pela mídia e sociedade moderna.

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