Avaliação do desempenho técnico-tático entre atletas de voleibol feminino infantil Evaluación del rendimiento técnico-táctico en jugadoras de voleibol infantil |
|||
*Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Membro do Laboratório de Pedagogia do Esporte (LAPE); Florianópolis **Mestre em Educação Física e professora substituta do Centro de Desportos / UFSC ***Doutor em Educação Física e professor titular do programa de pós graduação em Educação Física / UFSC |
William das Neves Salles* Carine Collet** Juarez Vieira do Nascimento*** (Brasil) |
|
|
Resumo O presente estudo objetivou avaliar e comparar os desempenhos individuais específicos por função de atletas das equipes finalistas do Campeonato Catarinense Infantil de Voleibol Feminino. Participaram da pesquisa 26 atletas, pertencentes a três equipes finalistas do Campeonato Estadual de Voleibol Feminino da categoria infantil (14 a 15 anos). Na coleta de dados foi realizada a observação sistemática e direta dos jogos destas equipes, com o emprego de filmadora e posterior transcrição dos dados em fichas de observação, de acordo com o Instrumento de Avaliação do Desempenho Técnico-Tático no Voleibol (IAD-VB), o qual contempla os componentes de ajustamento, eficiência, eficácia e tomada de decisão. Foram analisados dois jogos de cada equipe, totalizando 1050 ações de jogo realizadas. Os resultados indicaram que, no cômputo geral, a equipe melhor classificada na competição apresentou os maiores níveis de desempenho específicos por função, com média de 74,70%. Observou-se que houve relação entre a classificação final no campeonato e o bom desempenho das jogadoras meios-de-rede e levantadoras. Por outro lado, constatou-se relação entre as colocações inferiores e o fraco desempenho das jogadoras saídas-de-rede e líbero. Concluiu-se, portanto, que o nível de desempenho apresentado pelas funções específicas das jogadoras nas equipes investigadas, de maneira geral, relacionou-se com a classificação final no campeonato. Sugere-se a continuação das investigações sobre essa temática, especialmente para avaliar o desempenho técnico-tático no voleibol e nas demais modalidades esportivas coletivas. Unitermos: Pedagogia do esporte. Técnica. Tática. Voleibol.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 168 - Mayo de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
1. Introdução
Nas modalidades esportivas coletivas (MEC), as dimensões estratégica e tática têm um papel fundamental, uma vez que estas modalidades caracterizam-se por um complexo sistema de relações de oposição e cooperação (GANGANTA; OLIVEIRA, 1996). Segundo tais autores, nas MEC os jogadores desenvolvem seqüências de ações e tomadas de decisão encadeadas, de acordo com as fases de ataque e defesa, sendo que o domínio das técnicas específicas da modalidade e a capacidade de tomada de decisão dependem de sua adequabilidade à situação de jogo.
As MEC apresentam características associadas à imprevisibilidade e à aleatoriedade de acontecimentos (GARGANTA; PINTO, 1998; GRECO, 2006; GIACOMINI; GRECO, 2008), exigindo do praticante a capacidade permanente de adaptação a novas situações. Para tanto, há a necessidade da elaboração, por parte do atleta, de respostas adequadas aos problemas diversos apresentados durante o jogo (GARGANTA; PINTO, 1998).
O voleibol, considerado uma modalidade esportiva coletiva (MEC), apresenta algumas especificidades além daquelas presentes nas demais modalidades coletivas, muitas delas induzidas pelo seu próprio regulamento de jogo (MOUTINHO, 1998). Dentre as mais significativas, evidenciam-se: (a) é um jogo de não invasão, ou seja, não há contato direto entre as equipes oponentes; (b) o número de contatos com a bola durante a posse da mesma pela equipe é limitado a, no máximo, três; (c) não há tempo de jogo pré-determinado – a partida só termina quando uma das equipes vence três sets (ou dois, dependendo da regulamentação adotada), cada um deles pela diferença mínima de dois pontos; (d) ao jogador – com exceção do líbero – é obrigatória a passagem por todas as posições da quadra de jogo de sua equipe (rodízio) e (e) o erro técnico é penalizado, com implicações diretas no resultado do jogo (MOUTINHO, 1998). O olhar dirigido para cima, contatos breves com a bola, rapidez de análise e decisão e a precisão técnica podem ser consideradas, ainda, outras características marcantes da modalidade (MESQUITA, 1998).
As mudanças técnicas ocorridas no regulamento do voleibol no final da década de 80, como a adoção do sistema de pontuação por rali e a criação do jogador líbero, implicaram o surgimento de certas tendências no desenvolvimento da modalidade, como a importância da preparação física dos jogadores, bem como a necessidade de maior versatilidade e apuração técnico-tática dos mesmos (MILISTETD et. al., 2009). Segundo os mesmos autores, o aumento da estatura também demonstra grande evolução, principalmente a dos jogadores centrais, os quais possuem como principais funções o ataque e o bloqueio.
Nessa perspectiva, evidencia-se a importância que a especialização funcional vem adquirindo na modalidade, sendo a procura pela excelência de rendimento um fato. As funções passíveis de serem desempenhadas pelos jogadores em um jogo de voleibol são as seguintes: Levantador, entrada-de-rede (ou ponta), saída-de-rede (ou oposto), meio-de-rede (ou central) e líbero.
A análise do desempenho dos jogadores nas situações de jogo é considerada fundamental no treino e na competição, uma vez que fornece informações a respeito do efeito das tomadas de decisões dos atletas (MATIAS & GRECO, 2009). Pela apreciação dessas informações, é possível aprimorar a eficácia do atleta, os seus processos de tomada de decisão (TD), bem como o planejamento e o controle dos treinamentos. Os mesmos recursos são importantes, também, na condução tática das equipes durante as partidas, por meio da informação do rendimento individual dos atletas da própria equipe e dos adversários (MATIAS & GRECO, 2009).
As condições instáveis e aleatórias nas quais ocorrem as MEC, embora confiram originalidade e interesse às situações de jogo, tornam mais delicada a tarefa do observador e do pesquisador (GARGANTA, 2001). Este pode ser um dos fatores que contribuem para a pequena quantidade de estudos disponíveis acerca da avaliação do desempenho técnico-tático nas situações de jogo no voleibol e nas MEC.
Diante do exposto, e pela falta de material presente na literatura acerca da avaliação do desempenho técnico-tático específico por função no voleibol, o presente estudo objetivou avaliar o desempenho técnico-tático das atletas levantadoras, entradas-de-rede, saídas-de-rede, meios-de-rede e líberos de equipes catarinenses finalistas do Campeonato Estadual Infantil Feminino de Voleibol. Além disso, a pesquisa se propôs a verificar a relação entre os índices de desempenho apresentados pelas jogadoras e a classificação final de suas respectivas equipes na competição.
2. Materiais e métodos
Participaram do estudo 26 atletas pertencentes a três equipes de treinamento finalistas do Campeonato Estadual Infantil Feminino de Voleibol (14 a 15 anos). A escolha destas equipes foi intencional, e justifica-se pelo fato de terem chegado às fases finais da competição.
A pesquisa foi submetida à aprovação do Comitê de Ética para Pesquisa com Seres Humanos da UFSC (Processo 125/08), bem como foram obtidas as respectivas assinaturas dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido pelos pais e/ou outros responsáveis pelos participantes, além dos treinadores e dirigentes dos clubes.
Para a coleta de dados foi realizada a observação sistemática e direta dos jogos destas equipes, com o emprego de filmadora e posterior transcrição dos dados em fichas de observação. Durante o processo, a filmadora foi colocada em pontos estratégicos (fundo da quadra), de modo que se obtivesse uma visão clara e ampla das movimentações e ações técnico-táticas das jogadoras nas situações de jogo propriamente dito. Posteriormente à transcrição, os dados foram avaliados segundo o Instrumento de Avaliação do Desempenho Técnico-Tático no Voleibol (IAD-VB), desenvolvido e validado por Collet (2010).
O referido instrumento avalia o nível de ajustamento, tomada de decisão, eficiência e eficácia nas ações de saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa dos jogadores, em situação de jogo formal (6x6). De acordo com Collet (2010) o ajustamento pode ser definido como a capacidade de leitura do jogo e de todos os elementos que o envolvem, agindo de forma a estabelecer a melhor ação. A tomada de decisão (TD) consiste na capacidade de observação e análise rápida, bem como definição da melhor resposta a ser dada em determinadas situações, quando se está em posse da bola. A eficiência caracteriza-se como o processo de execução dos fundamentos básicos, relacionados à parte técnica da modalidade e a eficácia é definida como o resultado obtido em decorrência da execução das habilidades fundamentais do jogo (COLLET, 2010).
Para a análise dos dados foi empregada a planilha de cálculo do Microsoft Excel (versão 2007), do sistema operacional Windows (versão XP). Foram analisados dois jogos de cada equipe, totalizando 1050 ações de jogo realizadas. Quando as equipes são caracterizadas separadamente, tem-se a Equipe A (1ª colocada na competição), com 369 ações de jogo, a Equipe B (2ª colocada na competição), com 402 ações e a Equipe C (3ª colocada na competição), com 279 ações. Considerou-se ação de jogo qualquer um dos seguintes elementos: saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva, referente à freqüência simples e ao percentual dos resultados obtidos.
Os resultados das ações individuais de cada atleta foram agrupados de maneira a se estabelecer um Índice de Desempenho Geral (DEG), que representa a média percentual do desempenho de todas as ações técnico-táticas realizadas durante a fase final da competição.
3. Resultados e discussão
Os dados observados e analisados acerca do desempenho das jogadoras nas situações de jogo formal foram agrupados e apresentados em forma de tabela, comparando-se e relacionando-se o nível de desempenho das três equipes e das respectivas funções técnico-táticas com a colocação final da equipe na competição.
Comparando os dados gerais das equipes, observou-se que, com exceção da líbero da equipe B, todas as outras funções apresentaram escore de desempenho hierárquico entre as equipes finalistas do campeonato estadual, sendo a equipe 1ª colocada (equipe A) a que obteve os melhores desempenhos específicos por função, seguida da equipe 2ª colocada (B) e, por último, da equipe 3ª colocada (C).
Tabela 1. Comparação dos índices de desempenho técnico-tático (DEG) por função entre as Equipes A, B e C
Quando comparadas as equipes A e B, observa-se que a função com o melhor DEG é a de meio-de-rede (sendo o DEG igual a 81,06% para a equipe A e 75,75% para a equipe B), seguida das levantadoras (Equipe A = 79,85% e Equipe B = 75,38%). Também, para ambas as equipes, a função com o menor DEG foi a de líbero (DEG igual a 58,34% para a equipe A e 65,55% para a equipe B), embora a equipe B tenha apresentado, para a mesma, um desempenho superior ao da equipe A. Já na equipe C, a função de entrada-de-rede foi a que apresentou o maior DEG (60,86%), seguida da função de meio-de-rede (DEG = 60,07%) . Em contrapartida, a função de saída-de-rede foi a que evidenciou o menor DEG (55,21%), seguida da função de líbero (DEG = 57,20%).
Neste sentido, pareceu haver relação entre uma melhor colocação da equipe na fase final do campeonato e o bom desempenho das jogadoras meios-de-rede e levantadoras. Por outro lado, pareceu haver relação favorável entre uma colocação inferior e o fraco desempenho das jogadoras saídas-de-rede e líbero.
Estudos apontam que a solicitação das zonas centrais da rede (local onde normalmente onde joga o meio-de-rede) relaciona-se com uma fragilizada oposição do bloqueio adversário (AFONSO, 2008). Além disso, é freqüente a ocorrência de jogadas especiais da levantadora com a jogadora meio-de-rede, sendo uma das mais conhecidas a “china” (bola na qual o jogador central ataca por trás do levantador – e não à sua frente, como habitualmente ocorre), desestabilizando assim a estrutura de bloqueio adversário (AFONSO, 2008).
Gouvêa & Lopes (2008) realizaram um estudo no qual foi analisada a incidência do ataque no voleibol infanto-juvenil feminino e seus resultados indicaram uma baixa solicitação, por parte das levantadoras, das jogadoras de meio-de-rede (22,56% das bolas levantadas), em comparação com as atletas entradas (53,77%) e saídas-de-rede (23,25%). Sabendo-se que, nesse sentido, as equipes desta categoria podem não estar suficientemente preparadas para neutralizar este tipo de ataque, em muito devido à maior solicitação das atacantes de entrada-de-rede (e conseqüente atenção destinada a essas mesmas atletas pela equipe adversária), é de se esperar que, quando bem realizada, a jogada com a meio-de-rede resulte em situação de êxito (ponto) para a equipe executante.
Em outro estudo realizado com jogadores de voleibol adulto (MACIEL et. al., 2009) os jogadores centrais foram aqueles que apresentaram a melhor média no tempo de reação (269,06 ms), em comparação com as demais funções. Isso pode sugerir, por exemplo, que os jogadores centrais, ao atacarem e/ou bloquearem, o fazem, na maioria das vezes, com maior velocidade e antecipadamente à ação dos atletas adversários. Nesse sentido, pode-se sugerir que o elevado DEG obtido pelos jogadores meio-de-rede, no presente estudo, possa ser influenciado pelos expostos acima.
O nível de desempenho técnico-tático das levantadoras apresentou-se em conformidade com a classificação final das suas respectivas equipes no campeonato. Observou-se, por exemplo, que a levantadora da equipe A obteve um DEG de 79,85%, superior aos escores da levantadora da equipe B (75,38%) e da distribuidora da equipe C (58,33%), quando consideradas conjuntamente as situações de jogo. Ramos et al. (2008), em um estudo que avaliou a estrutura interna de levantamento das equipes finalistas da superliga masculina de voleibol, encontraram resultados semelhantes. Evidenciou-se, nessa pesquisa, que a eficácia das ações do levantador da equipe campeã foi maior que a encontrada no levantador da equipe vice-campeã, tanto para as situações de ataque (side-out) como para as de contra-ataque (transition).
Esses dados podem sugerir e tentar explicar a relação entre o bom desempenho das atletas meios-de-rede e levantadoras e a melhor colocação das equipes A e B no campeonato infantil feminino, uma vez que as respectivas funções apresentaram, no presente estudo, elevados DEG.
De acordo com o estudo realizado por César & Mesquita (2006), que avaliou atletas saídas-de-rede de equipes de voleibol feminino de elite, a zona de ataque 2 (localizada na rede e utilizada para potenciar o ataque, sendo conseqüentemente mais sujeita a erros) foi a mais requisitada (82,2% de prevalência de ataque), enquanto a zona de ataque 1 (no fundo de quadra, utilizada para ataques mais lentos e que permitam maior efeito de continuidade das ações de jogo) teve apenas 17,8% de prevalência. Remetendo-se a tais dados, sabe-se que as equipes e atletas de alto rendimento tendem a servir de modelo de preparação técnico-tática às equipes em formação, como é o caso das finalistas do campeonato infantil, espera-se que as estas últimas baseiem suas ações técnico-táticas nas que são predominantemente utilizadas ou executadas pelas primeiras.
Um estudo recente (MACIEL et. al., 2009), ao analisar e comparar o tempo de reação de atletas de voleibol masculinos, encontrou os valores médios mais altos para a função de oposto (285,48 ms). Os autores colocam que, devido às suas características técnicas e físicas específicas, esta função normalmente é composta por atletas mais altos e que atuam em um setor mais restrito da quadra, sendo considerados os atacantes de segurança da equipe. Logo, combinando-se o menor tempo de reação desta função com sua aparente previsibilidade, é de se esperar que seja mais facilmente neutralizada pelo bloqueio adversário, o que faz diminuir os níveis médios de eficácia de suas ações.
A combinação dos fatores expostos acima pode ter contribuído para o fraco desempenho geral que esta função apresentou no presente estudo. Entretanto, os resultados desta pesquisa contrariam os achados do trabalho realizado por Gouvêa (2005), o qual indica que, quando avaliada a eficácia das ações, as jogadoras de Saída-de-rede apresentaram melhores escores (0,340) quando comparadas, por exemplo, com as de Entrada-de-rede (0,313). Contudo, é importante ressaltar que o estudo desse autor utilizou parâmetros de avaliação técnico-tática diferentes dos adotados nesta pesquisa.
Sabe-se que o jogador libero, regularmente presente nas quadras de voleibol desde as alterações produzidas nas regras em 1998, é considerado um especialista nas funções de recepção e defesa, tendendo a proporcionar melhor organização ofensiva à equipe (JOÃO et al., 2006; LUCIANO, 2006). No presente estudo, o nível de desempenho (DEG) das jogadoras líberos, quando comparadas ás outras funções, foi o mais baixo para as equipes A (58,34%) e B (65,55%), sendo o segundo mais fraco para a equipe C (57,20%). Em seu estudo com atletas da categoria infanto-juvenil feminina (16 e 17 anos), Gouvêa (2005) observou que a função líbero obteve o melhor índice de eficácia e o menor índice de erros tanto na recepção (0,728 e 0,070, respectivamente) como na defesa (0,563 e 0,176, respectivamente), quando comparada com as demais funções técnico-táticas da equipe. Em parte, estes achados contrariam os resultados encontrados na presente investigação, visto que o maior índice de eficácia obtido foi de 65,85% (equipe B), ao passo que as líberos das equipes A e C apresentaram níveis ainda mais baixos (54,17% e 59,09%, respectivamente). Isso poderia ser explicado, em parte, pela sua responsabilidade em defender uma área maior do que os demais recebedores/ defensores da equipe, despendendo uma atenção especial aos ataques de segunda linha e às bolas mortas (LUCIANO, 2006).
4. Considerações finais
Com base nos resultados apresentados e discutidos na seção anterior, concluiu-se que o nível de desempenho apresentado pelas funções específicas das jogadoras nas equipes relacionou-se com a posição das mesmas na classificação do campeonato. Isso é evidenciado uma vez que, no cômputo geral, a equipe A (1ª colocada na competição) apresentou os maiores níveis de desempenho específicos por função, seguida da equipe B (2ª colocada) e, por último, da equipe C (3ª colocada).
Entretanto, é importante destacar que os estudos disponíveis na literatura atual e que abordem esta temática ainda são escassos e, em sua maioria, não conclusivos, o que dificulta o processo de discussão dos resultados do presente estudo e, conseqüentemente, impede a formulação de evidências conclusivas mais aprofundadas e aplicáveis a diferentes realidades ou contextos.
Sugere-se, portanto, que sejam realizadas mais pesquisas com este foco problemático, de modo a oferecer subsídios confiáveis e suficientes aos próximos trabalhos da área de avaliação do desempenho técnico-tático no voleibol e nas MEC.
Referências bibliográficas
AFONSO, J. Contributos da Análise de Jogo para o Estudo da Tomada de Decisão da Distribuidora em Voleibol: Estudo aplicado em Seleções Nacionais de Seniores Femininos de Elite. Dissertação (Mestrado). FCDEF – UP: Porto, 2008.
CÉSAR B.; MESQUITA I. Caracterização do ataque do jogador oposto em função do complexo do jogo, do tempo e do efeito do ataque: estudo aplicado no voleibol feminino de elite. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo, v.20, p. 59-69, 2006.
COLLET, C. Construção e validação do instrumento de avaliação do desempenho técnico-tático (IAD-VB) nas categorias de formação no voleibol. Dissertação (Mestrado). Programa de Mestrado em Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina, 2010.
GARGANTA, J.; PINTO, J. O ensino do futebol. IN: GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. O ensino dos jogos desportivos coletivos. Porto: FCDEF-UP, 1998.
GARGANTA, J. A análise da performance nos jogos desportivos. Revisão acerca da análise do jogo. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v. 1, n. 1, p. 57-64, 2001.
GARGANTA, J.; OLIVEIRA, J. Estratégia e táctica nos jogos desportivos colectivos. IN: OLIVEIRA, J.; TAVARES, F. (ed.). Estratégia e táctica nos jogos desportivos colectivos. Porto: FCDEF – UP, 1996.
GIACOMINI, D. S.; GRECO, P. J. Comparação do conhecimento tático processual em jogadores de futebol de diferentes categorias e posições. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v. 8, n. 1, p. 126-136, abr. 2008.
GRECO, P. J. Conhecimento técnico-tático: o modelo pendular do comportamento da ação tática nos esportes coletivos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo, v. 20, p. 210-212, 2006.
GOUVÊA FL. Análise das ações de jogos de voleibol e suas implicações para o treinamento técnico-tático da categoria infanto-juvenil feminina (16 e 17 anos). Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, 2005.
GOUVÊA, F. L.; LOPES, M. B. S. Incidência do ataque no voleibol infanto-juvenil feminino. Movimento e Percepção, Espírito Santo do Pinhal, v. 9, n. 12, jan/jun 2008.
JOÃO, P. V.; MESQUITA, I.; SAMPAIO, J.; MOUTINHO, C. Análise comparativa entre o jogador libero e os recebedores prioritários na organização ofensiva, a partir da recepção ao serviço, em voleibol. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Lisboa, v. 6, n. 3, p.318-328, 2006.
LUCIANO, S. D. A importância do jogador Líbero nas ações ofensivas no jogo de voleibol: estudo da prestação do Jogador Líbero em equipas participantes da Liga Mundial de Voleibol 2004/2005. Dissertação (Mestrado) - FCDEF – UP: Porto, 2006.
MACIEL, R. N.; MORALES, A. P.; BARCELOS, J. L. NUNES, W. J.; AZEVEDO, M. M. A.; SILVA, V. F. Relação entre tempo de reação e função específica em jogadores de voleibol. Fit Perf J., Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, p. 395-399, nov./dez., 2009.
MATIAS, C. J. A. S.; GRECO, P. J. Análise de jogo nos jogos esportivos coletivos: a exemplo do voleibol. Pensar a Prática, Goiânia, v. 12, n. 3, p. 1-16, set./dez., 2009.
MESQUITA I. O ensino do voleibol: proposta metodológica. In: GRAÇA A, OLIVEIRA J. O ensino dos jogos desportivos. Porto: FCDEF-UP, 1998.
MILISTETD, M.; MESQUITA, I.; NASCIMENTO, J. V.; SOBRINHO, A. P . S. A concepção de treinadores “experts” brasileiros acerca do processo de especialização funcional na formação desportiva a longo prazo do jogador de voleibol. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v. 20, n. 2, p. 161-170, 2. trim. 2009.
MOUTINHO, C. A. S. S. O ensino do voleibol: a estrutura funcional do voleibol, IN: GRAÇA, A; OLIVEIRA, J. (ed.). O Ensino dos Jogos Desportivos. Porto, FCDEF – UP, 1998.
RAMOS, M. H. K. P.; NASCIMENTO, J. V.; DONEGÁ, A. L.; NOVAES, A. J.; SOUZA, R. R.; SILVA, T. J.; LOPES, A. S. Estrutura interna das ações de levantamento das equipes finalistas da superliga masculina de voleibol. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 12, n. 4, p. 33-37, 2004.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 168 | Buenos Aires,
Mayo de 2012 |