Consumo, idolatria, entretenimento e resistência cultural: carnaval soteropolitano Consumo, idolatría, entretenimiento y resistencia cultural: el carnaval de Salvador, Bahía |
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Professor Pesquisador do Grupo Artes do Corpo Universidade Estadual de Feira de Santana (Brasil) |
Flávio Cardoso dos Santos Junior flaviao@oi.com.br |
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Resumo Este estudo retrata, parcialmente, as complexas relações entre a “Indústria do Carnaval soteropolitano”, e os “sujeitos que nessa festa brincam”. Ele se propõe a discutir sobre o imaginário criado pelos foliões e admiradores do bloco carnavalesco Camaleão, enquanto espaço de consumo e fruição, bem como verifica as identidades e estéticas corporais que são construídas a partir dessa relação. Dessa forma, enveredamos na pesquisa participante, através da abordagem etnográfica. Assim, caminhamos pelas avenidas, becos e vielas da cidade e achamos diversos signos e formas de linguagens e expressões de ordem corporal e afetiva anunciados pelos corpos, como por exemplo, as pessoas que tatuam em sí a “pata do camaleão”, marca do grupo acima citado. Portanto, para poder participar do folguedo baiano, se desenvolve estratégias de inclusão no folguedo, seja consumindo ou simplesmente seguindo o trio elétrico de forma avulsa. Unitermos: Carnaval. Consumo. Entretenimento.
Resumen Palabras clave: Carnaval. Entretenimiento. Consumo.
Abstract This study reflects, in part, the complex relationships between the "Carnival do Bahia Industry", and "guys who play it”. He proposes to discuss the imagery created by the revelers and fans of Chameleon carnival, as a space of consumption and enjoyment, as well as checks and body aesthetic identities that are constructed from this relationship. Thus, we take the research participant, through the ethnographic approach. So, we walked along the avenues, alleys and lanes of the city and found many signs and forms of language and expressions of order announced by the body and emotional bodies, for example, people who tattoo in itself the “Paw chameleon”, group brand above. Therefore, in order to participate in the revelries of Bahia, develops strategies for inclusion in the merriment, either consuming or just following the bandwagon piecemeal. Keywords: Carnival. Entertainment. Consumption.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 17 - Nº 168 - Mayo de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
Este trabalho é parte integrante de uma pesquisa do Grupo Artes do Corpo: Memória, Imagem e Imaginário da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na qual discutimos Lazer e Festa nas ruas soteropolitanas. Como todo estudo tem suas fronteiras, apesar de ter escrito, de forma abrangente, sobre o tema, reconhecemos que o assunto carece de um aprofundamento mais cuidadoso, principalmente a parte que “toca” o bloco carnavalesco Camaleão, não só por este ser um dos principais atrativos do Carnaval baiano, mas pela grande influência que a Indústria do Consumo e Entretenimento exerce, através dele, nas pessoas que se aproximam da folia baiana.
Os Sujeitos de nossa pesquisa são os foliões do Bloco em questão, sejam eles associados ou mesmos os “pipocas”1 , os Cordeiros2, um artista e um empresário do Carnaval de Salvador.
Para tanto, temos como objetivos discutir sobre o imaginário criado pelos foliões e admiradores do Camaleão, enquanto espaço de consumo e fruição e verificar as identidades e estéticas corporais que são construídas a partir dessa relação.
Assim, nosso caminho investigativo percorre por uma pesquisa-participante com base na abordagem etnográfica (ramo da Antropologia Social que cuida de estudar um sujeito ou uma população). Para isso criamos um Diário de bordo, no qual fizemos os devidos registros andando pela itinerância do “ouvir” e pela itinerância do “olhar”. O ouvir seriam as entrevistas semi-estruturadas, os relatos e as histórias de vida registrados por um gravador e o olhar seriam as filmagens e fotografias captadas por nossa lente.
Dessa forma, entendemos que nosso estudo pode contribuir para o debate sobre a dinâmica entre Lazer e Festa, assim como esperamos que este trabalho possa estabelecer um diálogo com as áreas da História, Antropologia e Ciências Sociais a fim de dar subsídios para a Sociedade e o Poder Público no sentido de se criar artifícios que tornem os mega-eventos, como o Carnaval, mais democráticos e participativos.
2. Desfilando pela história
O Carnaval surge na Europa ainda no segundo quartel do primeiro século, apesar de antes disso se ter registros de diversas manifestações muito parecidas com ele, e chegou de Portugal no Brasil com o nome de Entrudo3 (FERREIRA, 2004).
Anos se passam e através dos “batuques negros” a festa vai ganhando potência e visibilidade, apesar da grande fricção por parte das camadas mais abastadas da população, que insistiam em dar um caráter mais “civilizado” ao folguedo, através dos bailes de salão, por exemplo. No entanto, em Salvador no período pós-guerra surgem as criações que mudam totalmente a dinâmica da festa: o bloco afro Filhos de Gandhy e o trio elétrico criado por Dodô e Osmar (RISÉRIO, 1981).
Ferreira, conta que, em 1851, o bloco Pernambucano de frevo Misto Vassourinha fez uma parada e se apresentou em Salvador, ao ir de navio para o Rio de Janeiro. Narra-nos, o autor que “[...] a animação da multidão parece ter sido tanta, que a certa hora, a própria banda teria sido engolfada na folia, causando um acidente em que um dos músicos acabou ferido na boca.” (2004 p.388).
Encantados com a musicalidade dos instrumentos, a dupla baiana Dodô e Osmar Macedo se inspirou e, aproveitando um velho automóvel carinhosamente chamado de Fobica, ligou a bateria dele ao sistema de som e amplificou os instrumentos de corda da dupla que, inicialmente, tocava frevos. Posteriormente, o automóvel foi substituído por caminhões iluminados e dotados de auto-falantes.
Inspirado na história da dupla, o compositor e músico Morais Moreira compôs a música Vassourinha Elétrica:
Varre, varre, varre vassourinhas, varreu um dia as ruas da Bahia, frevo, chuva de frevo e sombrinhas, metais em brasa, brasa, brasa que ardia, varre, varre, varre vassourinhas, varreu um dia as ruas da Bahia, abriu alas e caminhos prá depois passar o trio de Armandinho, Dodô e Osmar...
Não podemos deixar de comentar que a marchinha conta “fidedignamente” a história da inovação do carnaval baiano e a influência que o frevo pernambucano teve neste processo, inspirando os soteropolitanos a conceberem uma nova forma de fazer a festa.
Após vários desdobramentos históricos surge o bloco Camaleão em 1978. O mesmo foi criado por um grupo de amigos universitários que teriam como objetivo tornar o Carnaval mais organizado empresarialmente, ou seja, se percebeu que havia ali, naquela festa, uma fonte generosa de lucros que poderia render mais se fosse bem administrada. O nome “camaleão” foi dado pelo artista plástico Bel Borba em alusão aos animais que ficavam na Praça da Piedade.
3. O bloco camaleão, enquanto espaço de consumo e fruição...
O grupo elaborou uma estratégia de venda, qual seja: profissionais de diversas áreas, batizados de delegados, faziam as inscrições das pessoas interessadas em desfilar no bloco. Cada um destes teria de inscrever dez interessados. Lembra, o empresário e fundador do bloco, Joaquim Néri, que o primeiro “slogan” do grupo rezava que “[...] quem sai no Camaleão é amigo de um amigo seu, pelo menos...”, mostrando assim o apelo para as chamadas “redes sociais”, que antigamente eram formadas nos bairros, faculdades e etc. e hoje se fazem presentes na internet, através das redes de relacionamento.
Para tal aspecto, o Carnaval se torna, com o advindo dos blocos, uma atividade rentável e que atende às perspectivas da indústria de consumo, o que para o cantor Ricardo Chaves é um fator inexorável do mundo moderno, pois “[...] o carnaval ter se tornado capitalista é uma evolução da sociedade, infelizmente em todos os segmentos isso aconteceu...”.
Vale lembrar que o festejo movimenta altas cifras e por conseqüência disso acabam-se passando por cima dos interesses das classes menos favorecidas, pois ressalta-se que a festa acontece em um espaço público que é explorado pelo privado. Os blocos delimitam-se por intermédio de cordas e com a desculpa de oferecer segurança aos seus associados, os mesmos são conduzidos pelos chamados “cordeiros”, que são orientados a caminhar por cima de uma “linha azul” marcada no piso dos circuitos do carnaval, conforme podemos verificar nas imagens baixo:
A Linha azul e a corda que delimita o bloco Camaleão. Fonte: Santos Junior (2010)
Dessa forma, quem não tem a possibilidade de pagar para desfilar no bloco fica “espremido” entre os quase dois metros que separam as cordas das frentes das casas e prédios. Assim os blocos levantam uma quantidade muito grande de dinheiro, o Camaleão, por exemplo, leva para a rua mais de 3.000 foliões por dia, o preço médio da diária do abadá4 chega a R$ 840,00, enquanto a diária do trabalhador das cordas custa R$ 26,50, uma diferença gritante. Apesar de tudo isso as “grandes” atrações como as bandas Chiclete com Banana e Asa de Águia seduzem a quase todos, desde o cordeiro ao folião pipoca. Os empresários do carnaval alegam que a diária paga é mais que a do salário mínimo vigente no país e por isso não há exploração, fato este que denuncia a lógica perversa imposta pelo capital, onde mulheres grávidas e menores de idade colocam a sua mão de obra quase de graça sob condições de trabalho adversas.
O Camaleão hoje é considerado caro. Essa supervalorização se deu por conta da vinda da banda Chiclete com Banana, um grupo que produz uma batida característica: o seu som é estridente, as suas músicas tratam de coisas do cotidiano do chamado “povão” e nele produz uma identidade, “o ser chicleteiro”. A cada carnaval é lançado um “Hit” que geralmente conquista vários prêmios, atendendo assim à lógica da indústria cultural.
Para se ter idéia das cifras movimentadas por essa “máquina” do entretenimento, trazemos aqui os números do Carnaval de 2011:
Apesar de o Carnaval ser uma atividade tão rentável, ele não é auto-sustentável, ou seja, não existe uma verba reservada para a organização do mesmo e o erário destinado para que ele aconteça vem dos cofres públicos. Serra (2009) denuncia: “Alegando falta de apoio do governo do Estado, o inefável prefeito5 declarou que se via obrigado a desviar verbas da merenda escolar da saúde para arcar com as despesas da festa.” (p.13). Que sustentabilidade é essa que tira a merenda dos estudantes e remédio dos doentes? Serra (2009) continua defendendo sua razão dizendo que: “Seja como for, uma coisa é certa: esse mega-evento tem custos consideráveis para os cofres públicos: calcula-se que em 2009 os governos do município, estado e União, em conjunto, teriam investido nele cerca de cem milhões de reais” (p.13).
Em contrapé, a captação de patrocínio, por parte dos governantes, não passou naquele ano de nove milhões (menos de 10%). Por certo que o festejo movimenta a economia local, porém lucro real mesmo quem tem são as empresas ligadas a folia.
4. As diversas identidades, estéticas, signos e formas de linguagens de ordem corporal e afetiva anunciados pelos corpos “Camaleão’’
A paixão pelo bloco é tanta que os foliões e fãs tatuam a marca do camaleão e declarações de amor à banda em seus corpos, mostrando assim um significado estético que gera a criação de uma identidade. Le Breton (2003, p.30) explica que:
A vontade está na preocupação de modificar o olhar sobre si e o olhar dos outros a fim de sentir-se existir plenamente. Ao mudar o corpo, o indivíduo pretende mudar sua vida, seu sentimento de identidade. A cirurgia estética (assim como a tatuagem) [...] opera [...] no imaginário e exerce uma incidência na relação do indivíduo com o mundo [...] oferece um exemplo impressionante da consideração social do corpo como artefato da presença e vetor de uma identidade ostentada.
Assim, tanto os foliões como os próprios cordeiros do bloco fazem questão de se auto-promoverem em relação aos outros que trabalham e desfilam nos blocos menores e dizem que: “não basta sair no bloco, é preciso se assumir chicleteiro...”. Um artifício surreal, quem sabe para poder se sentir mais próximo do ídolo.
Quanto a isso, Neri declara que o sujeito quer expressar “[...] que o estado de espírito dele naquele momento é aquele. Eu acho que tem muito a ver com essa coisa do chicleteiro querer dizer que aquilo é uma identificação do seu estado de espírito”.
Para o empresário a pessoa que tatua a marca do bloco ou o nome da banda não está fazendo propaganda dos mesmos e sim dizendo que naquele instante aquele é o momento em que ela entra em sintonia com seu ídolo, por isso, quem sabe, a necessidade de se declarar “chicleteiro”, uma estratégia instintiva de se fazer parte ativa daquele processo.
Quanto a esta especifica questão, há uma música da banda que se intitula: “Se você é chicleteiro”, que em seus versos declara: “se você é chicleteiro, Deus te abençoa, se você não é Deus te perdoa”, sinalizando assim um apelo consumista e ao mesmo tempo uma relação de cumplicidade da banda com o povo mediada pelo “sagrado” e pelo “profano”.
Em contrapartida, essa classificação não é necessariamente o bem e o mal, pois aqui ela faz referência às pessoas que não estão ligadas ao campo da religiosidade e sim a uma manifestação gerada pela folia. O amor à atração acaba determinando estéticas e significados nas mentes e corpos.
As tatuagens para o bloco camaleão: declaração de amor
Fonte: Domínio Público (eletrônico)
Assim, podemos perceber que o bloco é um dos elementos principais da festa, seja pelo “glamour” que este representa, seja pelas identidades que ele desperta em milhares de pessoas que pagam para usar a sua fantasia, ou pelos menos abastados que o seguem de forma avulsa. “Ser chicleteiro” está ligado a uma associação de “divinização” do povo para com o artista, a identidade que é gerada é tão forte a ponto das pessoas marcarem seus corpos.
A respeito disso, declara Neri: Bel “[...] é o artista que atrai, ele não perde, o folião para ele é o cliente dele, ele não perde o cliente, Bel é um grande vendedor, então você passa no trio, por exemplo, em qualquer lugar com Bel e se você colocar um cartaz com o seu nome ele vai falar com você...” denunciando a relação comercial mediada entre cliente e vendedor, mas que gera a construção de uma idolatria por parte das diversas classes social presentes na festa.
Dessa forma, o ser “camaleão” é como se assumir perante uma torcida de futebol, onde se sofre, delira e se apaixona independente de classe social. Há uma identidade construída a partir da devoção, onde na hora em que a banda toca é como se fosse a torcida no estádio no momento do gol...
A blusa do time, assim como o abadá do bloco, são signos que expressam a paixão do povo pelos seus astros, um fato curioso é que as pessoas mais ricas só usam aquela camisa durante o desfile, vestir-se Camaleão só se for com produtos vendidos na “boutique” do bloco, geralmente os menos favorecidos economicamente são os que desfilam ostentando a marca da “patinha” do Camaleão.
4. Considerações (sem)finais...
A partir de nossas investigações percebemos a existência de demandas da indústria do consumo e entretenimento como a forte influência no imaginário das pessoas onde são criados nelas estereótipos, identidades e estéticas corporais a ponto delas pagarem uma quantia alta por um abadá, tatuarem e “malharem” seus corpos e se assumirem, por exemplo, como personagens de determinados blocos e bandas.
Outro fator relevante encontrado em nossas investigações é o absurdo lucro que é gerado numa festa explorada pela iniciativa privada, mas que acontece no espaço público. Entendemos que se faz necessário a criação de Políticas Públicas nos campos do Lazer e Urbanização no sentido de se democratizar mais a festa e o espaço onde ela acontece, pois o aperto aliado ao uso de bebidas e segregação social acaba gerando violência e outros fatores negativos que acabam levando o festejo a ser um local de angústias e não de fruição, onde somente os empresários e a burguesia são beneficiados com a folia de Momo.
Dessa maneira, identificamos em campo a existência de uma idolatria por parte dos foliões para com os blocos e seus artistas. Tal fator é gerado e alimentado pelo consumismo que a Indústria Cultural alimenta nas pessoas através de mecanismos (como a mídia, por exemplo). Em contrapartida, encontramos a existência de “linhas de fuga”, ou seja, mesmo sendo um espaço de consumo e fetiche o Carnaval baiano ainda é um ambiente de resistência, a prova disso são as estratégias que as pessoas desenvolvem para poder participar e se entreter no mesmo, sendo puxando a corda dos blocos ou se “espremendo” nas ruas...
Notas
Termo utilizado para as pessoas que brincam o Carnaval nas ruas de forma livre e descompromissada.
Trabalhadores que delimitam o espaço explorado pelos blocos carnavalescos com o auxílio de cordas.
Festa de caráter gastronômico, onde as pessoas se divertiam se enfarinhando e se molhando com seringas fabricadas para este objetivo.
Camisa que dá acesso ao interior das cordas do bloco.
Aqui Serra (2009, p.13) se refere ao Sr. João Durval de Barradas Carneiro, popularmente conhecido como João Henrique.
Referências
DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
DE FREITAS, Ricardo Chaves Pedreira. Entrevista realizada na Rafa Produções em 30/11/2009. Salvador-Ba.
Cordeiros. Produção de Amaranta César e Ana Rosa Marques. Disponível em: http://lists.indymedia.org. Acessado em 23/05/2009 às 23:00 hs.
FERREIRA, Felipe. O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FILHO, Joaquim Nery. Entrevista realizada na Central do Carnaval 11/08/2010. Salvador-Ba.
LE BRETON, David. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003.
MOREIRA, Morais. Vassourinha elétrica.Bahia: Elektra/WEA. Vassourinha elétrica. 1980.
OLIVEN, Ruben George. A antropologia de grupos urbanos. Petrópolis: Vozes, 2002.
Revista Metrópole de 18/03/2011. Disponível em: http://www.revistametropole.com.br. Acessado em 23/05/2011 às 23:07 hs.
RISÉRIO, Antônio. Carnaval Ijexá; notas sobre afoxés e blocos do carnaval afrobaiano. Salvador: Corrupio, 1981.
RISÉRIO, Antônio. Uma história da cidade da Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2004.
SANTOS JUNIOR, Flávio Cardoso. Lazer e Festa: Olhares e tramas do corpo no Carnaval soteropolitano. Monografia (Graduação). Curso de Educação Física, Faculdade Social, Salvador-BA, 2010.
SERRA, Ordep. Rumores de Festa: o sagrado e o profano na Bahia. 2ª edição. Salvador: Edufba. 2009.
ZARATH, Jorge; DEL REY Tenison; e GUIMARÃES, Gerson. Se você é chicleteiro. Bahia: Sony BMG. Tabuleiro Musical. 2007.
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