Primeiros socorros na prática desportiva do rapel inclinado: considerações e aplicações Primeros auxilios en la práctica deportiva del rapel inclinado: consideraciones y aplicaciones First aid in the practice of rappel inclined: considerations and applications |
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*Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Mogi das Cruzes **Graduando em Ciência da Atividade Física pela USP Pós Graduando em Psicologia Política pela USP Mestrando em Participação Política pela USP (Brasil) |
Nicole Franco Bellido* Eduardo Mosna Xavier** |
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Resumo Avaliar principais lesões agudas que podem ocorrer na prática de Rapel Inclinado e os primeiros socorros cabíveis aos praticantes desta modalidade esportiva. Unitermos: Rapel, Esportes Radicais, Primeiros Socorros, Lesões Agudas
Abstract Assess the main acute injuries that can occur in pratice Rappel Pitched as well as fist aid applicable at the practitioners of this sport. Keywords: Rappelling. Extreme sports. First AID. Acute injuries.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 167, Abril de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
“Os Esportes Radicais sugerem um novo paradigma da ação, ao explorarem o sentido do limite físico e simbólico do corpo” (NETO, C.A.F. , in Desporto Radical ou Radicalização do Desporto)
Rappel é uma palavra que em francês quer dizer "chamar" ou "recuperar" e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas. O termo veio da explicação do "criador" do rappel, Jean Charlet-Stranton, por volta de 1879, quando explicava a técnica: "je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle...." que quer dizer em tradução livre "Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim...", ou seja, ele chamava a corda de volta ao terminar a escalada e a descida de uma montanha ou pico (fonte: www.wikipédia.com)
O Rapel apresenta diversas variações no tocante á sua execução, que se alternam conforme o grau de dificuldade em que o praticante deseja abordar em sua descida, aliada ao tipo de “parede” ou de “não parede” existente para a prática desta modalidade.
O Rapel Inclinado é o tipo de rapel mais simples de ser executado, como o próprio nome diz, ele é feito em uma parede ou pedra com menos de 90º de inclinação. Ele serve de base para os outros tipos, e é o estilo ideal para iniciantes.
Imagem de um Rapel Inclinado
Fonte: www.google_images.com/rapel6593
O Rapel Vertical não se difere muito do visto acima, tendo suas grandes diferenças apenas na saída, onde dependendo do ponto de fixação da corda, poderemos ter um alto nível de força no baudrier (cadeirinha) devido a passagem do plano horizontal para o vertical. E outro fator a ser considerado é uma maior pressão no freio.
Imagem de um Rapel Vertical
Fonte: www.google_images.com/rapel6593
No Rapel Negativo, o rapelista inverte sua ancoragem (realizada na acoplagem do cinto localizada nas suas costas), partindo frontalmente para a parede de descida. O rapelista caminhará frontalmente pela parede. Esta técnica é utilizada para trabalhos avançados.
Imagem de um Rapel Negativo
Fonte: www.google_images.com/rapel6593
No Rapel “Aranha”, o rapelista inverte sua posição, com o auxílio da parede, ficando de cabeça para baixo, através de uma pendulação entre seu eixo tronco – membros inferiores. O rapelista deslizará pela corda, sem contar com o apoio da parede. Esta técnica é utilizada para trabalhos avançados.
Imagem de um Rapel “Aranha”
Fonte: www.google_images.com/rapel6593
Objetivo
Catalogar as principais Lesões decorrentes da prática de Rapel Inclinado, focando 03 momentos distintos, à saber:
Abordagem a Rampa Vertical: Primeiro contato com o ambiente inclinado, onde o rapelista realizar um giro de inversão, normalmente com os seu pé forte, utilizando o pé mais fraco para realizar o segundo apoio e a fixação no ambiente inclinado:
A abordagem do rapelista na rampa vertical constitui o primeiro momento de
atenção máxima dos instrutores. Fonte: www.google_images.com/rapel6593
Descida de Rapel: Execução de uma caminhada guiada para trás, onde o rapelista executa o freamento ou a liberação da corda para se deslocar. Nesta modalidade, o rapelista caminha de costas em relação ao solo, devendo, de forma freqüente, efetuar giros para verificar o local adequado para realizar o próximo passo:
A execução propriamente dita do Rapel constitui o 2º momento de
maio atenção da equipe. Fonte: www.google_images.com/rapel6593
Abordagem ao Solo: Após o término da parede de descida, o rapelista inverte seu pé de maior força, efetuando o primeiro contato no solo e, após a firmeza necessária, apóia o pé mais fraco para concluir a descida
A execução propriamente dita do Rapel constitui o 3º momento de
maio atenção da equipe. Fonte: www.google_images.com/rapel6593
Justificativa
O Rapel é um dos principais Esporte de Aventura praticados no Brasil. Em virtude deste crescente preferência, é natural que se aumente também o número de praticantes. A pesquisa ilustrada no gráfico abaixo coloca o Rapel como o 2º mais importante Esporte de Aventura realizado em nosso país, atrás apenas dos caminhantes em trilhas rurais:
Segundo suas preferências, quais os principais tipos de atividades de aventura mais praticados?
Fonte: TAHARA, Alexander Klein & SCHAWRTZ, Gisele Klein. Atividades de aventura na natureza.
Investindo na qualidade de vida. Artigo científico publicado no site: http://www.efdeportes.com
O Rapel Inclinado permite uma maior facilidade na descida, já que praticante apenas deve caminhar para trás, possuindo um apoio na própria parede para auxiliar no suporte e no controle da ação (devido à naturalidade na realização do próprio movimento).
Esta modalidade do Esporte, estudada neste trabalho, também permite um grande número de movimentos, em virtude das elevadas possibilidades de graus de liberdades permitidas aos praticantes, tanto com os membros superiores como com os inferiores.
Ademais, o praticante, do início ao término da atividade, tem condições de localizar e de prever todos os pontos de abordagens na realização da caminhada invertida, o que auxilia no planejamento prévio da ação, reduzindo, desta forma, o risco de imprevisibilidades durante a execução da modalidade em questão.
Cuidados preventivos
Na realização do Rapel por Grupos Especializados, é comum que um dos instrutores tenha um curso de Primeiros Socorros - Nível Básico (60 horas aula), ofertados por Instituições Públicas (ex; SAMU / Resgate) ou Privadas (Universidades).
Este Instrutor – Socorrista, geralmente leva um Kit de Primeiros Socorros, disponibilizados numa mochila, contendo equipamentos de pronto atendimento para os principais traumas e lesões que podem acontecer nesta atividade, à saber: fraturas, entorses, hemorragias.
A mochila de primeiros socorros constitui Equipamento coletivo de Segurança obrigatório em bons
grupos que realizam a atividade de Rapel: Fonte: www.quebarato.com.br/bols-de-primeiros-socorros
Ademais, é importante que o grupo utilize um GPS com rastreador, sobretudo em situações onde o local de realização do Rapel não seja bem conhecido pelos instrutores. É de fundamental importância a ciência ao Grupamento de Bombeiros do local sobre a realização da atividade, já que, em situações de emergência, o acionamento via 193 demonstra viabilizar mais rapidamente o Atendimento Médico Emergencial em áreas de mata do que o 192 (SAMU). Este contato (presencial ou via fone) é importante para definir estratégias de socorro à eventuais vítimas, determinando (conforme o tipo de lesão) se as vítimas serão resgatadas pelos Socorristas Profissionais no Local ou se deverão ser transportadas até um ponto mais próximo para o acesso de viaturas e/ou helicópteros.
Lesões na rampa de abordagem
Torção de membros inferiores (pés, calcanhares, joelhos e pernas)
Em virtude da irregularidade no terreno, uma das principais lesões que poderá ocorrer poderá ser o Entorse, principalmente dos calcanhares. Segundo Callier (1978, pág. 15):
Esta condição poderá variar de uma simples distensão até a ruptura dos ligamentos, com ou sem arrancamento dos ossos nos quais se fixam. Ou seja, constitui uma lesão articular na qual algumas fibras do ligamento de sustentação são rotas, mas a continuidade do ligamento permanece intacta, sem deslocamentos ou faturas.
O Entorse pode ser diagnosticado em 03 graus de intensidade, à saber: Grau I ou leve (conservação da integridade das fibras ligamentares, edema, dor leve na fase aguda e pronto restabelecimento do apoio e marcha), Grau II ou moderado (lesão vasomotora mais abrangente, com hematoma e edema de maior dimensão) e Grau III ou grave (instabilidade e estresse de grande abertura, com possibilidade de ocorrência de avulsões ósseas).
Também poderá ocorrer distensão (rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão) ou luxação (perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação. Para estes 03 tipos de lesões, as medidas de primeiros serão as mesmas.
Intervenções de 1º Socorros
: o instrutor que realiza a função de segurança deverá tensionar imediatamente a corda, impedindo qualquer movimentação do rapelista. Entretanto, este movimento deve ser executado apenas com a tensão da corda para baixo. Se o segurança, além de puxar a corda, se movimentar para frente (sentido paredão), irá impulsionar o rapelista contra o paredão, podendo intensificar a lesão ou causar outras de natureza contundente. Caso o segurança se movimente para trás, o praticante se afastará do paredão, atrasando o socorro imediato.Freamento pelo segurança
Suspensão da vítima e desacoplamento da linha: como o rapelista estará próximo do instrutor, este deverá trazer o praticante de volta ao piso original, colocando a vítima na posição mais confortável possível, evitando o contato direito com o membro inferior lesionado. Se possível, deverá efetuar a suspensão já com o membro parcialmente imobilizado (sem movimentação ou com outro instrutor controlando seu movimento).
Imobilização: Aplicação de um dos procedimentos abaixo mencionados para imobilizar o membro lesionado:
Uso de bandagens:
Exemplos de imobilizações por bandagens em tornozelo e joelho.
Fonte: www.goggle_images.com
Uso de talas de imobilização:
Talas pré moldáveis (em diversas numerações) facilitam a imobilização da vítima de
entorse-distensão-luxação no calcanhar. Fonte: www.cataloghospitalar.com.br/imobilizador-para-tornozelo
Transporte do Ferido ao local de atendimento do Resgate ou SAMU:
01 Socorrista: Passar o braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor do pescoço. Utilizar as a projeção das principais articulações dos membros inferiores (excetos os lesionados), para facilitar o deslocamento. Pode ser utilizado, também, o transporte nas costas, através da projeção da vítima nos ombros, caso o peso da vítima não seja tão discrepante em relação ao do socorrista:
O transporte com a projeção nas costas possibilita uma menor mobilidade do membro inferior lesionado.
Entretanto, ocasiona um maior desgaste do socorrista. Fonte: www.escotismoempalvras.blogspot.com/2011/02
02 Socorristas: Uso da “Cadeira de Braços”, onde os socorristas formam a referida figura geométrica, colocando a vítima sentada no meio:
O transporte pela “cadeira de braços” gera um menor desgaste
dos socorristas. Porém, dificulta a locomoção dos mesmos
Escorregamento e queda, causando lesões cortantes e contundentes em várias partes do corpo
Em decorrência do tipo de piso vertical (irregularidade, umidade, entre outros fatores) poderão acarretar um escorregamento e uma queda do rapelista no próprio nível de abordagem, podendo causar lesões contundentes (principalmente na parte lateral da cabeça, onde há maior risco de trauma, em virtude de tal parte deste membro inferior não ser protegida pelo capacete)
Intervenções de 1º Socorros
Freamento pelo segurança: O segurança fará uma rápida tensão na corda do rapelista, sem movimentar-se do local, evitando maiores deslocamentos da vítima acoplada no sistema
Suspensão da vítima e desacoplamento da linha: Normalmente, o instrutor realiza o içamento da vítima (que ainda está próximo dele) pela próprio boldrier (cadeira de rapel), sobretudo se ela estiver inconsciente, colocando-a deitada no solo, em decúbito dorsal. Tal procedimento é adotada desta forma em virtude de que, por regras de segurança, apenas o instrutor e o instruendo estarem posicionados na linha de rapel no início da descida, evitando a exposição de outros instrutores e praticantes.
Estabelecimento de prioridades
1. Verificação do Suporte Básico para a Vida
Como o instrutor verificou a queda, é importante, em caso de inconsciência, a checagem dos sinais vitais (Freqüência cardíaca – pulso ou carótida / Respiração: processo “ver – ouvir – sentir”). Caso os sinais vitais estejam ausentes, o socorrista deverá proceder o RCP (Reanimação Cardio Pulmonar, na freqüência de 30 massagens por 02 insuflações)
O suporte básico para a vida é primordial no caso da queda ter gerado inconsciência ao praticante de rapel
Fonte: www.brigadadeeermgencia.blogspot(...)
Caso a vítima esteja consciente, é interessante verificar seu grau de lucidez, principalmente com o intuito de aferir potencias lesões no Sistema Nervoso Central. Para tanto, o socorrista poderá realizar perguntas, desde simples (nome, idade) até complexas (o que você faz no seu trabalho, entre outras). Tais questionamentos auxiliam no diagnóstico da Escala de Glasgow, informação importante para os Enfermeiros ou Bombeiros ao receber vítima com possíveis lesões cerebrais:
Escala de Glasgow
Fonte: www.suportemedico.blogspot.com/escala_de_glasgow
2. Hemorragias
Dependendo da irregularidade do terreno, quedas mais acentuadas no momento do início da descida do Rapel Inclinado poderão provocar lesões abertas. Caberá ao socorrista, a limpeza e higienização do local (com o objetivo de evitar eventuais infecções), bem como o tamponamento com gaze (mochila de primeiros socorros) ou outro meio de fortuna, como uma camiseta (em caso da ausência do referido Kit). É importante salientar que a higienização do socorrista também é importante para evitar infecções na vítima e em si próprio.
3. Imobilizações e Transporte ao local de atendimento do Resgate ou SAMU
Neste caso, também serão tomadas as medidas previstas para lesões nos membros inferiores. Entretanto, caso a vítima, em virtude da queda, vier á entrar em inconsciência em virtude de lesão (à princípio) contunde na região da cabeça, o transporte em maca torna-se obrigatório. A colocação da vítima na maca deverá ser guiada e controla pelo socorrista que estará posicionado na região da cabeça, de forma à evitar maiores lesões
Em caso de inconsciência, a colocação da vítima na maca deverá ser guiada
A correta fixação da vítima na maca é fundamental para evitar novos acidentes.
Fonte: www.dc315.4shared.com/img/oufaq6oC/preview.html
Os socorristas devem tomar todas as atenções necessárias para a imobilização plena do acidentado na maca, de forma que as irregularidades do terreno não venham à provocar uma queda durante seu transporte:
A correta fixação da vítima na maca é fundamental para evitar novos acidentes.
Fonte: www.dc315.4shared.com/img/oufaq6oC/preview.html
Lesões na descida de rapel
Lesão Abertas nas mãos, em decorrência do rompimento das luvas
Durante a descida de Rapel, é essencial que o praticante esteja utilizando uma luva reforçada em couro de pelica. Tal Equipamento de Proteção Individual é utilizado para realizar a frenagem do Sistema, permitindo que o operador tenha um controle da velocidade de descida durante a prática.
Entretanto, quando a luva utilizada não for de qualidade ou a frenagem for executada de forma muito abrupta, tal material poderá se romper. Normalmente este tipo de incidente resulta na ocorrência de uma Lesão Aberta na mão que executou a frenagem, resultando em hemorragias de pequena e média intensidade.
Intervenções de 1º Socorros
O segurança apenas deverá puxar a corda, evitando deslocamentos abruptos. Se o paredão for muito irregular, torna-se interessante um ligeiro deslocamento se afastando deste local, permitindo que o praticante fique totalmente suspenso, sem contato com a parede.Freamento imediato pelo Segurança:
Caso o freamento seja abrupto, o rapelista acidentado poderá bater abruptamente
no paredão, causando outros traumas. Fonte: www.google_images.com/rapel/8765
Descida do Rapelista – Socorrista: Um dos Instrutores irá descer por uma linha de rapel paralela à utilizada pelo acidentado. Ao se posicionar de forma alinhada ao acidentado, prenderá um cordelete de apoio à este, de forma que a descida ocorra de forma simultânea.
Liberação lenta e gradual do Segurança: Após o acoplamento do socorrista com a vítima, o segurança irá liberar gradualmente a corda do acidentado, observando as orientações do socorrista (normalmente via rádio). Chegando ao solo, realizar a desacoplagem tática.
Retirada / Corte da luvas: Com a utilização de uma faca ou tesoura (de preferência esterilizada ou lavada), o socorrista irá cortar os resto de luva que ainda sobrou na mão lesionada, evitando o agravamento da lesão através da ação de retirada da mesma;
Aplicação de água ou soro fisiológico: Utilizar o soro fisiológico presente na mochila de primeiros socorros para a desinfecção do local. Tal medida é importante, pois tanto a luva quanto a própria corda poderão conter uma considerável quantidade de sujeira:
A aplicação do soro, localizado na mochila de primeiros socorros,
previne eventuais infecções. Fonte: www.planet_sal.blogspot.com
Transporte do Acidentado: Conduzir o acidentado até um Pronto Socorro para a realização dos procedimentos médicos definitivo.
Lesões na abordagem ao solo
Torção nos pés pela intensidade do toque dos pés ao solo
Este tipo de acidente poderá causar uma lesão do tipo entorse-luxação- distensão, devendo os instrutores e socorrista adotarem os mesmos procedimentos previstos no item “torção de membros inferiores”, localizado na parte “Lesões na Rampa de Abordagem”.
Bibliografia
CALLIER, T. Síndromes Dolorosas – Pé e Tornozelo. São Paulo: Editora Manole, 8ª Edição, 1998.
QUARESMA, R. Comentários à Legislação Constitucional Aplicável às Pessoas Portadoras de Deficiência. Revista Diálogo Jurídico, Salvador, CAJ - Centro de Atualização Jurídica, Nº 14, junho/agosto, 2002.
TAHARA, A. K. & SCHAWRTZ, G. K. Atividades de Aventura na Natureza: investindo na Qualidade de Vida. Artigo Científico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 58, 2003. http://www.efdeportes.com/efd58/avent.htm
SASSAKI, R. K. Terminologias sobre Deficiência na Era da Inclusão. Editora Unicamp, 2008.
WERNECK, C. Você é gente? O direito de nunca ser questionado sobre o seu valor humano. Rio de Janeiro: WVA, 2003. p. 15-44.
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