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Depressão em pacientes fibromiálgicos em tratamento fisioterapêutico

Depresión en pacientes com fibromialgia en tratamento fisioterapéutico

Depression in with patient fibromyalgia in physical therapy treatment

 

*Professor Mestre de Fisioterapia do Centro

Universitário do Cerrado – Patrocínio, Patrocínio/MG

**Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário

do Cerrado – Patrocínio, Patrocínio/MG

(Brasil)

Renato Soares de Melo*

renatynn@hotmail.com

Thiago Resende Pereira**

thiago-kungfu@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: A Síndrome da Fibromialgia, com etiologia desconhecida, é caracterizada por dor crônica generalizada em todo o corpo. Além da dor apresenta ainda outros sintomas, frequentemente associada a depressão. Acomete principalmente o sexo feminino e a idade de início varia dos 12 aos 55 anos. Objetivo: Avaliar a prevalência de depressão em pacientes fibromiálgicos em tratamento fisioterapêutico. Métodos: Participaram do estudo nove mulheres com idade entre 44 e 70 anos com diagnóstico clínico de fibromialgia baseado nos critérios propostos pelo Colégio Americano de Reumatologia. As pacientes encaminhadas à fisioterapia receberam atendimento em grupo, três vezes por semana e cada sessão durou aproximadamente 45 minutos, com exercícios simples para facilitar a realização e o aprendizado. Para efeito de avaliação foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck: versão em português (BDI). Resultados: Após a aplicação do questionário e análise dos dados obtidos observou-se que 78% apresentavam algum tipo de depressão mesmo estando em tratamento de fisioterapia. Conclusão: A prevalência de depressão encontrada foi alta, observando alto índice nos pacientes portadores de fibromialgia, entretanto o tratamento fisioterapêutico pouco beneficia o sintoma de depressão em pacientes fibromiálgicos.

          Unitermos: Depressão. Fibromialgia. Tratamento.

 

Abstract

          Introduction: Fibromyalgia syndrome with unknown etiology, is characterized by chronic widespread pain throughout the body. Besides the pain still has other symptoms, often associated with depression. It mainly affects the female gender and age of onset varies from 12 to 55 years. Objective: To evaluate the depression prevail in with patient fibromyalgia in treatment physical therapy. Methods: They participated of the study nine women with age between 44 and 70 years with clinical diagnosis of fibromyalgia based on the criteria proposed by the American School of Rheumatology. The patients directed to the physical therapy they received attendance in group, three times a week and each session lasted approximately 45 minutes, with simple exercises to facilitate the accomplishment and the learning. For evaluation effect the Inventory of Depression of Beck was used: version in Portuguese (BDI). Results: After the application of the questionnaire and analysis of the obtained data was observed that 78% presented some same depression type being in physiotherapy treatment. Conclusion: The prevalence of found depression was high, observing high index in the patients fibromyalgia bearers, however the treatment little physical therapy benefits the depression symptom in with patient fibromyalgia.

          Keywords: Depression. Fibromyalgia. Treatment.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 167, Abril de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A Síndrome da Fibromialgia, com etiologia desconhecida, se caracteriza por dor crônica generalizada que o paciente localiza em todo o corpo. Além da dor, outros sintomas, como fadiga intensa, alterações do sono, parestesias nas extremidades, depressão, ansiedade, rigidez articular, cefaleias e sensação de tumefação nas mãos, se encontram entre as manifestações clínicas mais comuns (MARTINEZ, 1997; MARTINEZ et al, 1998; JUBRAN, NICOLAU, 1999; IGNACHEWSKI, SEMEGHINI, JUNIOR, 2004; RIBEIRO, MARINHO, 2005; RIVERA et al, 2006; RUIZ et al, 2007; WEIDEBACH, 2002; SCHNEIDER, BRADY, PERLE, 2006).

    Essa síndrome é predominante em pacientes do sexo feminino, raça branca e a idade de início varia dos 12 aos 55 anos (MARTINEZ, 1997; MARTINEZ et al, 1998).

    De acordo com o critério proposto pelo Colégio Americano de Reumatologia, a fibromialgia tem como característica dor muscular intensa em diversas regiões do corpo (dor difusa), por no mínimo três meses de duração (WOLFE et al, 1990), associada a maior sensibilidade dolorosa em pelo menos 11 dos 18 pontos dolorosos específicos, os denominados tender points (WOLFE et al, 1990; WOLFE et al, 2010).

    Os tender points são pontos extremamente dolorosos a palpação, que se caracterizam por desencadear no paciente uma clara resposta de dor que se reproduz com uma força de 4 Kg cm2 (RUIZ et al, 2007; WEIDEBACH, 2002).

    É importante ressaltar que estes pontos dolorosos geralmente não são conhecidos pelos pacientes, e normalmente não se situam na zona central de dor por eles referida (PROVENZA et al, 2004).

    Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (Provenza et al, 2004), sua definição constitui motivo de controvérsia, basicamente pela ausência de substrato anatômico na sua fisiopatologia e por sintomas que se confundem com a depressão maior e a síndrome da fadiga crônica; por estes motivos, alguns a consideram uma síndrome de somatização.

    O mesmo autor afirma ainda que a prevalência da Fibromialgia é de aproximadamente 2% na população geral; com proporção de mulheres para homens de aproximadamente 6 a 10:1, em que a maior prevalência encontra-se entre 30-50 anos, podendo ocorrer também na infância e na terceira idade.

    A Fibromialgia está freqüentemente associada à depressão e esta é responsável por uma queda ainda maior na qualidade de vida do paciente. As características da depressão, como fadiga, sentimentos de culpa, baixa autoestima e vitimização, provocam a exacerbação dos sintomas e prejudicam as estratégias de enfrentamento do paciente diante da doença (BERBER, KUPEK, BERBER, 2005).

    Aproximadamente 30% dos pacientes com fibromialgia apresentam sintomas de depressão (RUIZ et al, 2007). Já Ribeiro (2005), em seu estudo mostrou que 50 a 60% dos pacientes com fibromialgia apresentam, apresentaram ou apresentarão quadros de depressão.

    Na fibromialgia muitos pacientes manifestam sintomas psicológicos e físicos, que é considerada uma doença da mente e do corpo e apresenta variações de pessoa para pessoa. Um dos principais sintomas ocasionado pela depressão é a presença de humor deprimido na maioria do dia. Associados a essa característica observam-se sintomas, como diminuição do apetite ou hiperfagia, baixa autoestima, insônia ou hipersonia, concentração diminuída ou dificuldade para tomar decisões e sentimento de desesperança (RIBEIRO, MARINHO, 2005).

    A depressão piora consideravelmente o condicionamento físico, a funcionalidade física, a dor, a funcionalidade social a funcionalidade emocional, bem como a saúde mental também se mostra um pouco pior na presença da depressão (BERBER, KUPEK, BERBER, 2005).

    A prática regular de atividade física pode ser adotada como uma abordagem de otimização do tratamento, promovendo a melhora da dor e redução do impacto dos outros sintomas, restabelecendo a capacidade física, mantendo a funcionalidade e promovendo a melhora da qualidade de vida dos portadores de fibromialgia (KONRAD, 2005.)

    A atividade física não é só um meio de alívio da dor, contribuindo também para uma restauração das funções fisiológicas, promovendo o bem estar, a diminuição do impacto dos sintomas e, consequentemente, a partir dos ganhos terapêuticos, uma qualidade de vida melhor e prolongada (RIBEIRO, MARINHO, 2005).

    Sabendo que a fibromialgia provoca um impacto negativo importante na qualidade de vida dos pacientes despertou-se o interesse em verificar se há ocorrência de depressão em pacientes fibromiálgicos em tratamento fisioterápico, bem como especificar o grau de desconforto que este lhe acarreta.

Material e métodos

    Participaram do estudo nove mulheres com idade entre 44 e 70 anos com diagnóstico clínico de Fibromialgia baseado nos critérios propostos pelo Colégio Americano de Reumatologia, encaminhadas a tratamento fisioterápico. Todas as participantes foram informadas quanto aos objetivos do estudo e concederam seu consentimento por escrito.

    As pacientes encaminhadas a fisioterapia receberam atendimento em grupo, três vezes por semana e cada sessão durou aproximadamente 45 minutos. Os exercícios propostos foram simples, para facilitar a realização e o aprendizado. Todas as participantes estavam em tratamento há mais de três meses.

    Para efeito de avaliação foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck: versão em português (BDI), segundo Marques et al (2006). As pacientes foram esclarecidas quanto ao preenchimento do Questionário, a marcar a opção que mais caracterizasse com seu dia-a-dia.

Resultados e discussão

    Participaram do presente estudo nove pessoas do sexo feminino, portadoras de Fibromialgia e que se encontravam em tratamento de fisioterapia no momento da aplicação do questionário.

    O número de participantes corresponde a todas as pacientes atendidas pela clínica escola do UNICERP e que tinham diagnóstico clínico definido como Fibromialgia, portanto apesar de um N baixo, corresponde a 100% dos pacientes portadores de Fibromialgia.

    Estas pacientes recebiam atendimento em grupo três vezes por semana, onde o trabalho era dividido em três momentos. O primeiro momento, o período de aquecimento, durando aproximadamente 10 minutos, em que realizava técnicas de autoalongamento, em seguida um período de endurance com duração aproximada de 25 minutos realizando atividades aeróbicas, e para encerrar um período de relaxamento de 10 minutos com técnicas de relaxamento. Lembrando que sempre ao início e final de cada sessão era aferida a pressão arterial.

    A proposta do presente estudo não interferiu na rotina das atividades, apenas aplicou-se o questionário para avaliar a presença de depressão em pacientes portadores de Fibromialgia e que encontravam em tratamento no momento da aplicação do mesmo.

    Após a aplicação do questionário e análise dos dados obtidos, observou-se que das nove pacientes questionadas, sete delas, correspondendo a 78%, apresentavam algum tipo de depressão segundo os resultados do questionário de Beck, mesmo estando em tratamento de fisioterapia e apenas duas, correspondendo a 22% do total, não apresentavam depressão, conforme o mesmo questionário, o qual indica o gráfico a seguir.

Gráfico 1. Relação entre pacientes fibromiálgicos com e sem depressão

    Analisando o grupo com depressão os resultados não são favoráveis, pois dentre as portadoras de depressão, uma paciente ou 14,29 % apresentavam depressão em grau leve, duas pacientes ou 28,57% apresentou depressão em grau moderado e quatro pacientes, representando 57,14% das pacientes portadoras de Fibromialgia, demonstraram ter depressão em grau avançado ou grave, conforme demonstrou o resultado do questionário de Beck, apresentado no gráfico 2.

Gráfico 2. Níveis de depressão leve, moderada ou grave entre os pacientes fibromiálgicos

    Com os resultados obtidos, observou-se um alto índice de depressão nos pacientes portadores de Fibromialgia, mesmo estando em tratamento de fisioterapia. A prevalência de 78% encontrada no presente estudo está de acordo com outros estudos, em que a prevalência da depressão em pacientes com fibromialgia varia de 50,5% a 80% (RIBEIRO, MARINHO, 2005; BERBER, KUPEK, BERBER, 2005; KONRAD, 2005; LINARES et al, 2005; SANTOS et al, 2006; PENIDO, FORTES, RANGÉ, 2005; VILLARRAGA et al, 2005; FUEYO, MANCILLA, 2004; VIRUÉS, 2009), diferindo dos dados encontrados por Costa et al (2005) que apresenta prevalência de depressão de 39,2% e de Costa (2003) com 20% de prevalência de depressão.

    Os autores Flores, Almeida, Mussi (2011) afirmam que o exercício físico, independente da modalidade, contribuiu para a redução dos sintomas da fibromialgia, pois apresentam como resultados diminuição dos índices de dor, ansiedade, rigidez e depressão.

    O número da amostra não chega a ser suficiente para generalizar o resultado, porém quando estes números são correlacionados com os números encontrados na literatura, observa-se que alguns autores encontraram percentuais semelhantes em seus estudos, o que nos leva a acreditar que os dados observados no presente estudo poderiam ser semelhantes se tivéssemos um N maior.

    A prevalência de depressão encontrada foi alta, observando alto índice nos pacientes portadores de fibromialgia, entretanto o tratamento fisioterapêutico pouco beneficia o sintoma de depressão em pacientes fibromialgicos.

    Diante da complexidade de se avaliar a depressão, faz-se necessário uma maior quantidade de estudos para que se possa verificar resultados mais fidedignos, bem como as características dos quadros depressivos, a influencia de outros fatores que não físicos na intensidade e prevalência da depressão, e o melhor tratamento que se adapte às necessidades do paciente.

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