efdeportes.com

A percepção do portador de diabetes mellitus sobre 

sua patologia, tendo como base as reuniões educativas

La percepción del portador de diabetes mellitus sobre su enfermedad, en base a las reuniones educativas

 

Consultoria em Serviços de Enfermagem e Assistência Domiciliar

Educadora. Montes Claros, MG

(Brasil)

Magda Luciane Nascimento Santos

magdamlns@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: O Diabetes Mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizada por hiperglicemia de defeitos na secreção de insulina, ação de insulina ou ambos. A educação em saúde é considerada como parte integrante do tratamento do diabetes mellitus e é através dela que o indivíduo consegue adaptar seu “Modus Vivendi” frente à nova situação que a doença lhe impõe. Objetivo: Avaliar o impacto das reuniões educativas na vida dos pacientes portadores de Diabetes mellitus tipo 2 não insulino dependentes, cadastrados na Estratégia Saúde da Família Independência III. Metodologia: A coleta de dados se deu através de questionário estruturado; a aplicação do questionário foi na residência dos portadores de diabetes do tipo 2. Participaram da pesquisa 18 pessoas, estando na faixa etária de 40 a 85 anos de idade, sendo dois terço do sexo feminino. Resultado: A população estudada tem idade média de @ 61,6 anos, 61,5% possui o ensino fundamental incompleto. A renda familiar de 68% advém de aposentadoria. Apenas 40% realiza dieta conforme prescrita, 54% não realiza, 88% segue prescrição medicamentosa, 88% não realiza exercícios físicos, 100% não sabe os valores glicêmicos normais, 53% realizam consultas para troca de receitas, 84% são atendidas na Estratégia Saúde da Família. Ao listar possíveis complicações em decorrência do diabetes apenas 12% identificaram patologias como retinopatia, doença arterial coronariana, nefropatia e neuropatia. Conclusão: O estudo mostrou que o nível de conhecimento realmente é um fator determinante da adesão ao tratamento. Mesmo que o individuo participe de reuniões educativas fatores como idade, escolaridade interfere na adesão ao tratamento, pois a maioria dos participantes demonstrou possuírem um conhecimento razoável sobre o diabetes e suas possíveis complicações, mas a adesão é baixa entre os entrevistados.

          Unitermos: Educação. Diabetes Mellitus tipo 2. Adesão. Conhecimento.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 167, Abril de 2012. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    A saúde hoje passa por um processo de reflexão sobre as doenças crônicas não contagiosas, que vêm apresentando um crescimento aumentado em todo o mundo, indicando a necessidade de propostas e ações que visem a diminuir ou, ao menos, a controlar essa expansão e a promover cuidados e tratamentos adequados (OMS, 2003). Dentre as principais doenças crônicas que atinge a população mundial na atualidade o Diabete Mellitus (DM) está entre as cinco de maior relevância na área da saúde; Kalinowski (2006), ainda salienta que esta posição se dá por sua crescente expansão, pelo avanço de suas complicações, ou pela devastação que provoca na qualidade de vida das pessoas e suas famílias, além do forte impacto econômico e social.

    Dados epidemiológicos apontam para um incremento no número de pessoas portadoras de DM, é necessário que os profissionais da área da saúde, estejam atentos para a execução de ações concretas junto a esta população, tendo em vista o afastamento dos fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença assim como adoção de medidas que possibilitem a minimização das complicações decorrentes desta patologia (LEITE, 2005).

    Para Ponte et al (2006), a educação é uma estratégia fundamental para a promoção da saúde, visando atuar sobre o conhecimento das pessoas, para que elas desenvolvam a capacidade de intervenção sobre suas vidas e sobre o ambiente, criando condições para sua própria existência.

    A educação em saúde realizada nas reuniões da Estratégia Saúde da Família – ESF, Centros e Postos de saúde em todo o país tem por objetivo transmitir o maior número possível de informações, com embasamento teórico-científico sobre sua doença e a importância da mudança de hábitos quando este se faz necessário.

    É nesse contexto que este estudo procura responder o seguinte questionamento: a Estratégia de Saúde da Família está conseguindo promover mudanças através de campanhas educativas e reuniões de grupo, educar os portadores de Diabetes Mellitus quanto à sua patologia e a mudança no estilo de vida, que ele necessita ter? Qual o nível de conhecimento que a população portadora de DM assistida pela ESF possui?

    O objetivo geral desta pesquisa é: Avaliar o nível de conhecimento dos portadores de diabetes mellitus tipo 2 residentes na área de abrangência da ESF Independência III, conseguiram adquirir através das reuniões educativas.

    A relevância dessa pesquisa consiste em gerar informações sobre o conhecimento que os portadores de Diabetes Mellitus do tipo 2, possui sobre sua patologia. Visto que, estas informações serão de grande valia ao enfermeiro, que possui grande responsabilidade dentro da ESF, por ser ele quem conduz a maioria das reuniões educativas, e durante as consultas de enfermagem tem a oportunidade de reforçar e/ou passar mais informações e tirar possíveis dúvidas, aos portadores de diabetes e suas famílias.

Metodologia

    Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa e descritiva. Optou-se pela abordagem quantitativa, para garantir assim a uniformidade de entendimento dos entrevistados (ANDRADE, 2003), através de questionário estruturado.

    Para a participação na pesquisa os indivíduos deveriam ter as seguintes características: a) Portadores de diabetes mellitus do tipo 2 não insulino dependentes, diagnosticados no mínimo seis meses antes da realização da pesquisa; b) Indivíduos com idade superior a dezoito anos de ambos os sexos; c) Está cadastrado na Estratégia de Saúde da Família a mais de um ano; d) Indivíduos que ao ser explicado o objetivo da pesquisa, queiram participar de livre espontânea vontade; e) Diabéticos que tenham participado de no mínimo três reuniões educativas.

    Foi utilizado como critérios de exclusão: a) Diabéticos do tipo 2 que estejam sintomáticos no dia da entrevista; b) Não ser encontrado em três tentativas consecutivas; c) Indivíduos que não tenham diagnóstico confirmado ou confirmado a menos de seis meses, da data da aplicação da pesquisa; d) Nunca ter participado ou participado de menos de três reuniões educativas.

    Para a efetivação da aplicação do questionário, foi agendado visita domiciliar. A própria pesquisadora realizou a aplicação do questionário, nos dias e horários que foi agendado.

    O projeto foi apreciado pelo comitê de ética do Instituto de Ciências da Saúde das Faculdades Unidas do Norte de Minas – Funorte/Soebras, e aprovado pelo parecer 0139/2009. Toda a pesquisa foi estruturada na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. Todos os participantes tiveram todas as suas dúvidas esclarecidas antes de assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para aderirem à pesquisa. Sendo garantido o total anonimato dos participantes, utilizou-se apelidos pré fixados (time de futebol – homens, flores – mulheres) para identificação dos indivíduos.

Resultados e discussão

    A análise de características sociodemográficas, tem por objetivo dar uma visão geral sobre o perfil da população estuda. Os dados obtidos foram subdivididos em duas tabelas onde consta a identificação e o perfil sociodemográficas.

    A idade media da população do estudada foi de @ 61,6 anos (40 – 85 anos). Nettina (2007) coloca que o diabetes do tipo 2 é observado em adultos com mais de 30 anos de idade. Sendo do sexo feminino 66% e do sexo masculino 34%. A maior incidência em determinadas regiões ou populações de mulher com DM, esta associada à maior perspectiva vida e ao sedentarismo (KALINOWSKI, 2006).

Tabela 1. Identificação do perfil sociodemográfico, (n=18). Montes Claros, MG, 2009

    Ainda durante a identificação perguntou-se sobre seu estado civil, raça e religião. Sendo 73% casado, 27% viúvas e solteiro (21% e 6%. respectivamente); Esta questão foi levantada neste estudo, pois, conforme Pace (2003) a família e os amigos influenciam no controle da doença quanto ao seguimento tratamento, ou seja, eles podem tanto esta influenciando positivamente o ajudando a seguir uma dieta adequada, por exemplo, ou negativamente.

    Smeltzer e Bare (2005) afirmam que pacientes afro-americanos possuem maior tendência a vir a desenvolver a diabetes, o que foi confirmado em nosso estudo, pois 88% dos entrevistados se auto-classicaram como de descendência negra, ou seja, 55,5% pardos, 32,5% negros 12% brancos.

    Em relação à religião 90% se disseram católicos e apenas 10% informaram ser evangélicos (não foi especificado denominações), sabe-se que a religião leva as pessoas a buscarem hábitos de vida mais saudáveis, principalmente os que se denominam evangélicos por freqüentarem mais assiduamente os seus templos (VEGETTI, 1994).

    Na tabela 2 estão expressas as perguntas referentes ao perfil dos entrevistados como escolaridade, renda, ocupação e composição familiar.

Tabela 2. Perfil dos entrevistados, (n=18). Montes Claros, MG, 2009.

    Com relação escolaridade os que cursaram o ensino fundamenta incompleto 61,5% e os semianalfabetos tendo como base a classificação utilizada pelo IBGE 22,5%; que se somam aos que nunca freqüentaram escola, considerados analfabetos, 16%, totalizando 38,5%. O número de anos de estudo que um individuo, determina a sua capacidade ou limitação no acesso às informações (PACE, 2006), mas não podemos deixar de lado as potencialidades do indivíduo que devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem (VYGOTSKY, 1989).

    A renda declarada por 90% entrevistados foi um salário mínimo e 10% declaração ganhar menos de um salário mínimo; a renda é familiar e advêm de aposentadoria 68%, trabalhador assalariado 22,5%, desempregado 10% – mas realizam alguns trabalhos eventuais (com ganho por dia ou por serviço realizado, p.ex. realização de faxina) “bicos” 16% e não possuem outra renda.

    Em relação à composição familiar podemos classificá-las como famílias nucleares, consangüinidade e ampliada (MINUCHIN, 1990). Não foram encontrados pessoas que moram sozinhas, conforme demonstrado na tabela 2.

    A idade média em anos do diagnostico foi de @12,83 (4 - 20 anos). Dode (2007) em seu estudo coloca que o tempo de prevalência do DM, pode determinar maior ou menor risco de complicações crônicas que levam a maior morbidade, em geral não ocorrem dentro dos primeiros 5 a 10 anos do diagnostico. Entretanto, Smelter (2005:2) salienta que no momento do diagnostico do diabetes tipo 2 podem estar presentes complicações caracterizadas como de longo prazo macro e microvasculares.

    Sobre a participação nas reuniões educativas promovidas pela equipe de saúde todos afirmaram participar, mesmo que faltem “uma e outra vez”, afirmaram que procuram participar. A participação nas reuniões educativas possibilita maior entrosamento com a equipe de saúde e com os demais membros da comunidade, onde a troca de experiências ajuda a reforçar a importância da adesão ao tratamento (ALVES, 2005).

    Ao serem perguntados sobre a classificação do DM – tipo 1 e tipo 2, todos demonstraram segurança em responder, que eram portadores de Diabetes Mellitus do tipo 2 não insulino dependentes.

    Na tabela 3, apresentam-se respostas referentes ao tratamento e orientações seguidas pelos entrevistados. Buscou-se com estas questões saber como que os pacientes estão assumindo o seu tratamento.

Tabela 3. Tratamento e orientações seguidas, (n=18). Montes Claros, MG, 2009

    Sartorelli (2003) cita um estudo realizado por Monteiro e colaboradores onde observou-se um aumento do consumo de ácidos graxos saturados, açucares e refrigerantes, em detrimento da redução do consumo de carboidratos complexos, frutas, verduras e legumes, nas regiões metropolitanas no Brasil. Que conforme Welfer (2005) tem levado ao surgimento cada vez mais precoce diabetes do tipo 2.

    Em relação à dieta 40% afirmaram seguir rigorosamente, enquanto que 54% seguem a dieta parcialmente, enquanto apenas 6% disseram não realizar.

    Sobre a medicação utilizada para o controle glicêmico 88% toma nos horários prescritos e 12% seguem parcialmente deixando alguns horários sem tomar – alguns afirmam que esquecem e só lembram quando “sente algum mal estar”. Sobre a realização de exercícios físicos apenas 12% praticam e 88% não realizam. Aos serem questionados sobre a importância de estarem seguindo as orientações dadas pelos profissionais de saúde, 100% afirmaram estarem conscientes sobre a necessidade de seguir, mas 90% também disseram ser “muito difícil” conseguir seguí-la.

Tabela 4. Hábitos alimentares, (n=18). Montes Claros, MG, 2009.

    A alimentação é um fator fundamental no controle glicêmico, por isso além de ser questionado sobre a realização ou não da dieta, houve também questões referente ao hábito alimentar conforme descrito na tabela 4, a seguir. Que foram subdivididas em três perguntas:

a.     “Um diabético deve alimentar-se antes de realizar exercícios físicos?”, 100% dos entrevistados não sabiam;

b.     “O que é dieta fracionada?” 38% resposta correta, 12% resposta incorreta e 50% não souberam;

c.     “Quais alimentos um diabético deve evitar” 66% obtiveram resposta correta, 22% incorreta e 12% não sabiam.

    A principal meta do tratamento do diabetes consiste em normalizar a atividade de insulina e os níveis sangüíneos de glicose para reduzir o desenvolvimento de complicações vasculares e neuropáticas (SMELTER, 2005:2).

    Portanto, a avaliação constante e a modificação do plano de tratamento por profissionais de saúde, se da através de consultas médicas/enfermagem (ou outro profissional da saúde) para a realização de exames periódicos, como para avaliação e adequação do tratamento quando necessárias (ALVES, 2005).

Tabela 5. Padrões de controle - Monitorização (n=17/18). Montes Claros, MG, 2009

    Na tabela 5, apresenta-se os dados referente às consultas realizadas 47% procuram o serviço de saúde quando apresentam sinais e sintomas “senti-se mal”, 53% buscam consultar apenas para realizar a troca da receita, e um entrevistado se absteve de responder a pergunta.

    Apresentou-se quatro opções de respostas sobre o valor normal do nível glicêmico – jejum e após 2 horas da refeição (pós-prandial), não houve nenhuma resposta correta, respostas incorretas 72,5% e os que marcaram a alternativa “não sei” 27%. Sobre o controle glicêmico – glicemia capilar, 50% realiza eventualmente e os outros 50% buscam mensalmente o PSF para realizar.

    Smeltzer (2005:1) coloca que as condições de cronicidade são definidas por [...] problemas de saúde com sintomas ou incapacidades associadas que exigem o tratamento de longo prazo. A tabela 6 A expõe respostas referentes à identificação de sinais e sintomas do diabetes e a 6 B traz as possíveis complicações que o diabético pode ter a longo e curto prazo.

Tabela 6 A. Sinais e sintomas do diabetes (n=18). Montes Claros, MG, 2009.

    Cem por cento dos entrevistados não sabe identificar os sintomas de hiperglicemia, que consiste de sintomas como polidipsia, poliúria, hálito cetonico, fadiga, visão turva dor abdominal, pode ocorrer vômitos alteração do estado mental (BRASIL, 1988).

    Em relação à hipoglicemia 84% e somente 16% souberam identificar. Este é um dado preocupante visto que os sintomas hipoglicêmicos podem ocorrer de forma súbita e inesperada. Ocorrendo principalmente antes das refeições, por isso o portador de diabetes precisa ter conhecimento suficiente para saber reconhecer e identificar os sintomas.

    O inicio do diabetes do tipo 2 pode passar despercebido [...] mas quando surge apresenta sintomas como fadiga, irritabilidade, polidipsia, turvação visual, entre outras (SMELTER, 2005:2). Em reação aos sinais de identificação, que levam ao possível diagnóstico do diabetes metade responderam corretamente e a outra metade optaram pela resposta que “não sei”.

Tabela 6 B. Complicações agudas e crônicas (n=18). Montes Claros, MG, 2009

    Dentre as oito alternativas dispostas, apenas quatro foram marcadas, sendo elas: retinopatia, doença arterial coronariana, nefropatia e neuropatia, que são complicações crônicas do diabetes. As complicações agudas como hiperglicemia e hipoglicemia não foram marcadas nenhuma vez, assim como a doença vascular periférica, doença cerebrovascular.

    As complicações ha longo prazo estão se tornando mais comuns à medida que mais pessoas vivem com o diabetes (ROSA & SCHIMIDT, 2008). Nem todas as complicações de longo prazo se tornam incapacitante no inicio, algumas provocam apenas inconveniências discretas, mas com o passar do tempo se tornam limitantes. Smelter (2005:2) salienta que as complicações a longo prazo do diabetes podem afetar quase todo o sistema orgânico do corpo. As causas específicas e a patogenia de cada tipo de complicação do diabetes crônico ainda estão sendo pesquisadas [...]; as complicações macrovasculares diabéticas resultam de alterações nos vasos sanguíneos de médio e grosso calibre. A cardiopatia coronariana, doença vascular cerebral e doença vascular periférica são as três principais complicações macrovasculares (SMELTER, 2005:2), responsáveis por cerca de tres a quatro vezes maior que as verificadas com os pacientes que não o são (ROSA & SCHIMIDT, 2008).

Conclusão

    Ao traçar o perfil dos portadores de DM neste estudo foram apontados aspectos que dificultam o processo de aprendizagem, tais como a idade (idade média de @ 61,6 anos), e baixo nível de escolaridade (61,5% ensino fundamental incompleto e 38% analfabetos). O que limita a incorporação de informações desta população, o que favorece ao aparecimento precoce de complicações do diabetes. Outro aspecto do perfil da população estuda é que todos fazem parte de um grupo familiar distinto, o que possibilita ao enfermeiro estar também trabalhando com os familiares, buscando assim maior adesão dos diabéticos ao tratamento.

    Também foi possível identificar que os pacientes portadores de DM do tipo 2 possuem pouco conhecimento sobre a sua doença, não sendo o suficiente para que obtiverem uma mudança de comportamento eficaz, cumprindo os cinco componentes para o tratamento do diabetes – Tratamento nutricional, Exercícios, Monitoração, Terapia farmacológica e Educação. Visto que a maioria não realiza exercícios físicos, e não realiza de forma adequada a terapia nutricional (dieta). Fatores que se cumpridos corretamente contribuem significativamente para o controle glicêmico.

    Já com relação ao tratamento farmacológico a maioria (88%) dos diabéticos entrevistados, cumprem de forma correta.

    Percebe-se que os profissionais de saúde possuem um longo percurso a percorrerem para conseguirem que os diabéticos adquiram habilidades de auto-cuidado, assumindo assim a sua co-responsabilidade pelo seu tratamento. Pois não foram percebidas mudanças no estilo de vida dos entrevistados.

Referências

  • ADAMS, Ted D., et all. Long-term mortality after gastric bypass surgery - The New England Journal of Medicine 2007; 357:753-761.

  • ALVES, G. G. As práticas educativas em saúde e a estratégia saúde da família. ABRASCO - Revista Ciência & Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva / ISSN 1413-8123. 0341/2007.

  • ALVES, V. S. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface Comunic. Saúde, Educa. V.9, n.16, p.39-52, set. 2004

  • ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

  • BRASIL, Ministério da Saúde. Hiperdia. Disponível em http://hiperdia.datasus.gov.br/. Aceso em 06/09/2007 as 09:00h.

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde e Divisão Nacional de Doenças Crônico-Degenerativas. Plano nacional de educação e controle do diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 1988.

  • CHIESA, A. M.; VERÍSSIMO, M. D. L. Ó. R. A Educação em Saúde na Prática do PSF. Manual de Enfermagem. Ministério da Saúde/Universidade de São Paulo/IDS. Disponível em: http://materialenfermagem.blogspot.com/2009/02/manual-do-psf.html

  • DODE, M.A.S.O. et al. Cobertura, foco, fatores associados à participação e vinculação à campanha Nacional de Detecção de Diabetes em uma cidade no Sul do Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 23(8): 1877-1885, agos, 2007.

  • FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo : Paz e Terra, 2000. p 36-37

  • KALINOWSKI, Carmen Elizabeth (Coord.). Programa de Atualização em Enfermagem: Saúde do adulto – Cuidando de quem vive com diabete melito. Porto Alegre: Artmed/Panamericana, 2006. p. 125-173.

  • MACHADO, Maria de Fátima Antero Sousa et all. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS: uma revisão conceitual. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2007, vol.12, n.2, pp. 335-342. ISSN 1413-8123.

  • MENDONÇA, G. F. Educação em saúde, um processo educativo. Encontro Estadual de Experiências de Educação e saúde. Porto Alegre, 1982 (mimeo). In: ALVES, G. G. As práticas educativas em saúde e a estratégia saúde da família. ABRASCO - Revista Ciência & Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva / ISSN 1413-8123. 0341/2007.

  • MINUCHIN, Salvador. Famílias: Funcionamento & Tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. p. 25-69.

  • NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem: Saúde Metabólica e Endócrina. v.2. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 883-905.

  • NETTO, Dr. Augusto Pimazoni. A necessidade Imediata de um Novo Censo Nacional de Diabetes. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em http://blog.diabetes.org.br/ ?p=22. Acesso em 01/09/2007 as 16:40 min.

  • PACE, Ana Emilia; NUNES, Polyana Duckur and OCHOA-VIGO, Katia. O conhecimento dos familiares acerca da problemática do portador de diabetes mellitus. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2003, v. 11, n. 3, pp. 312-319. ISSN 0104-1169. doi: 10.1590/S0104-11692003000300008.

  • PACE, Ana Emilia; OCHOA-VIGO, Kattia; CALIRI, Maria Helena Larcher and FERNANDES, Ana Paula Morais. O conhecimento sobre diabetes mellitus no processo de autocuidado. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2006, v. 14, n. 5, pp. 728-734. ISSN 0104-1169.

  • PAIVA, D. C. P. et all. Avaliação da assistência ao paciente com diabetes e/ou hipertensão pelo Programa Saúde da Família do Município de Francisco Morato, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(2):377-385, fev 2006.

  • REIS, A. F. Cetoacidose diabética. [capturado em maio 2009]. Disponível em: www.portaldiabetes.com.br

  • ROCHA, Helio. Pesquisa Quantitativa. Disponível em: www.heliorocha.com.br/graduacao/ publicidade/download/MEP/MEPPesquisaQuantitativa.doc. Acessado em 05/06/2009.

  • ROSA, Roger dos Santos; SCHMIDT, Maria Inês. Diabetes mellitus: magnitude das hospitalizações na rede pública do Brasil, 1999-2001. Epidemiol. Serv. Saúde. jun. 2008, vol.17, no.2, p.131-134.

  • SMELTER, Suzanne C., BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica: Doenças Crônicas. v. 1. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, p. 153-163.

  • SMELTER, Suzanne C., BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica: Histórico e Tratamento de pacientes com Diabetes Mellitus. v. 2. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, p. 1215-1271.

  • SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES – SBD. Consensos [periódico eletrônico] 2002 [citado 2003 set 10]. Disponível em Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD. Consensos [periódico eletrônico] 2002 [citado 2003 set 10]. Disponível em http://www.diabetes. org.br.

  • SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Consenso brasileiro de conceitos e condutas para o diabetes mellitus recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes para a prática clínica — 1997. São Paulo, 1997.

  • VEGETTI, Mario. O homem e os deuses. In. VERNANT, Jean-Pierre (org.). O homem grego. Lisboa-Portugal: Editorial Presença, 1994, p. 229-254.

  • VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

  • WELFER, M; LEITE, M T. Ser portador de diabetes tipo 2: Cuidando-se para continuar vivendo. Scientia Medica, Porto Alegre: PUCRS, v. 15, n. 3, jul./set. 2005 In: Takahashi OC, Haddad MCL, Guariente MHDM. Exercício físico. In: Almeida HGG, Organizador. Diabetes mellitus: uma abordagem simplificada para profissionais de saúde. São Paulo: Atheneu; 1997. p. 43-6.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 167 | Buenos Aires, Abril de 2012
© 1997-2012 Derechos reservados