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Fatores motivacionais que levam indivíduos

à prática de musculação em Curitiba, PR

Factores motivacionales que llevan a las personas a la práctica de musculación en Curitiba, PR

 

Universidade Federal do Paraná

Curitiba, Paraná

(Brasil)

Ana Maria da Silva Delai

Maria Gisele dos Santos

mariagisele@yahoo.com

 

 

 

 

Resumo

          Para a busca de toda e qualquer atividade física, o indivíduo necessita de motivos para realizá-la e é de extrema importância que se saiba o que motiva estas pessoas a ingressarem, se manterem ou até mesmo a abandonarem alguma atividade física. A motivação é talvez a mais importante das temáticas possíveis para o estudo na Psicologia do Esporte. Dessa forma o objetivo desse estudo foi realizar um levantamento dos fatores motivacionais que levam os indivíduos à prática de Musculação em uma determinada academia da cidade de Curitiba – PR. A população desta pesquisa é constituída por 33 alunos, 27 do sexo masculino e 6 do sexo feminino entre 18 e 41 anos. Concluiu-se ao final do trabalho que o fator que tem mais levado as pessoas a procurarem a academia observada para prática de musculação foram os fatores estéticos. Esse fato pode ser explicado pela valorização do corpo, ou seja, o culto do corpo perfeito nos dias atuais.

          Unitermos: Motivação. Musculação. Estética.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 166, Marzo de 2012. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Atualmente, a vida do ser humano tende a ser estressante e pouco saudável, devido a grandes jornadas de trabalho e correria do dia a dia, agravada principalmente por uma má alimentação e por uma rotina escassa de atividade física. Todos esses fatores tornam a qualidade de vida do indivíduo abalada, tanto do lado físico quanto do psicológico e social.

    Dessa forma as academias tornaram-se uma opção para essa população urbana que busca o exercício físico como uma melhoria de seu bem-estar em geral. Um estudo realizado por Marinho e Guglielmo (1997) (1) evidencia que os indivíduos procuram as academias de ginástica com objetivos diversificados, da estética corporal à compensação ou correção de problemas físicos.

    De acordo com o estudo de Tahara et al (2003) (2), dentre as atividades ofertadas pelas academias a musculação é a atividade mais votada (40%) entre os entrevistados.

    Para a busca de toda e qualquer atividade física, o indivíduo necessita de motivos para realizá-la e é de extrema importância que se saiba o que motiva estas pessoas a ingressarem, se manterem ou até mesmo a abandonarem alguma atividade física.

    A motivação é talvez a mais importante das temáticas possíveis para o estudo na Psicologia do Esporte.

    Magill (1984) (3) refere-se à motivação como causa de um comportamento, definindo-a como alguma força interior, impulso ou intenção, que leva uma pessoa a fazer algo ou agir de certa forma.

    Segundo Bergamini (1989) (4), quando um indivíduo se direciona a um caminho ou a um objetivo, ele não necessariamente está motivado a atingir este objetivo. Os fatores que o levam a caminhar naquela direção podem-lhe ser intrínsecos (internos) ou extrínsecos (externos). Quando são intrínsecos, há motivação; quando são extrínsecos, há apenas movimento ou apenas satisfação.

    Diante dessa questão, surge o seguinte questionamento; Quais são os principais motivos que levam o indivíduo à prática de musculação?

1.2.     Objetivo

    O objetivo deste trabalho é identificar os principais fatores motivacionais que levam as pessoas a procurarem academias com a finalidade de praticarem musculação.

1.3.     Justificativa

  • Aplicar uma entrevista nos alunos praticantes de musculação na academia onde foi realizada a observação

  • Verificar os principais fatores motivacionais que os levam a prática de musculação.

2.     Revisão de literatura

2.1.     Motivação: alguns conceitos

    Segundo Weinberg (2001) (5), a Motivação é a direção e a intensidade do esforço. Ao destrinchar essa definição, compreende-se que direção do esforço refere-se ao fato do aluno procurar ou ser atraído por outras situações. Em se tratando de intensidade do esforço, pode-se dizer que é a quantidade de esforço que o aluno coloca em determinada situação.

    Magill (1984) (3) refere-se à motivação como causa de um comportamento, definindo-a como alguma força interior, impulso ou intenção, que leva uma pessoa a fazer algo ou agir de certa forma.

    Já para Goulart (2005) (6), a motivação pode ser definida como tudo aquilo que leva uma pessoa a agir de determinada forma, ou aquilo que dá origem a uma propensão, a um comportamento específico.

    Talvez um dos principais fatores para a motivação trata-se da formulação de objetivos. Esse é um fator que não pode ser reduzido apenas ao esporte de alto nível, mas também para o esporte saúde, para o esporte lazer e diversas atividades físicas, intelectuais, artísticas etc. É interessante para a pessoa o nível de aspiração em relação à motivação e a meta que alguém gostaria de atingir para estar satisfeito. "Obviamente as metas pessoais refletem motivação" (SINGER, 1977, p. 49) (7).

    Samulski (2002) (8) conceitua motivação como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, na qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos).

    Segundo Knijnik et al. (2001) (9), os seres humanos agem em função das suas necessidades (motivação), sejam estas intrínsecas ou extrínsecas. Neste sentido a motivação aparece como resultado de uma necessidade psicológica direcionada a um objetivo específico.

    Bergamini (1997) (10) propõe que a motivação seja uma cadeia de eventos baseada no desejo de reduzir um estado interno de desequilíbrio tendo como fundamento o pensamento e a crença de que certas ações deveriam servir a esse propósito e levando os sujeitos a agirem de maneira que serão conduzidos até o objetivo desejado. É importante que seja considerada a existência de diferenças individuais e culturais entre os sujeitos quando se refere à "motivação". Este diferencial não só pode afetar significativamente a interpretação de um desejo, mas também o entendimento da maneira particular como as pessoas agem e atuam na busca dos seus objetivos. As pessoas já trazem dentro de si expectativas pessoais que ativam determinado tipo de busca de objetivos. A motivação, portanto, pode ser considerada, primordialmente, um processo intrínseco.

    Abraham Harold Maslow, em 1943, propôs a hierarquia das necessidades humanas, onde ele parte da premissa de que a motivação (que, por sua vez, é o que determina o comportamento observável dos indivíduos) é em si mesma determinada por um impulso genérico no sentido de satisfazer necessidades. Se um organismo está com sede, ele bebe, provavelmente, se está com fome, ele come e, assim por diante, inversamente, uma vez que a necessidade tenha sido satisfeita, ela não mais determina o comportamento (11).

    Maslow postula que alguns tipos de necessidades são qualitativamente diferentes entre si (11).

    Maslow desenvolveu cinco categorias gerais de necessidades, que ele considerava exaustivas e mutuamente exclusivas:as necessidades fisiológicas, as necessidades de segurança, as necessidades sociais, as necessidades do ego e as necessidades de auto-realização (ou auto-atualização). Além disso, Maslow afirma que essas cinco categorias de necessidades estão dispostas numa hierarquia, desde as necessidades de ordem mais baixas (as necessidades fisiológicas) até aquelas de mais alta ordem (as de auto-realização): esta hierarquia ou ordenação das necessidades determina a prioridade que estará em vigência, no caso de mais um tipo de necessidade, num determinado momento, insatisfeito. Especificamente Maslow indica que o comportamento é sempre determinado pela categoria de necessidades de mais baixa ordem que permanecer insatisfeita (11).

Figura 1. Hierarquia das necessidades Básicas de Maslow

    A implicação prática da teoria de Maslow é, obviamente, que alguma coisa poderá atuar como motivador para alguém. Podemos dizer que o motivador é um sentido, é algo que impulsiona a pessoa a querer ir em direção a ação (11).

    De acordo com Samulski (2002) (8) “a motivação é caracterizada por um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais e ambientais”.

    Uma outra questão que está intimamente relacionada com a motivação é o feedback. O feedback ajuda a estimular sentimentos positivos (ou negativos) sobre si próprio. Segundo Williams (1991) (12), um desportista insatisfeito com o seu nível de execução, com falta de motivação para melhorar, poderá experimentar sentimentos de auto-satisfação como reforçadores positivos quando o feedback subseqüente indicar melhora. O feedback objetivo da execução, em seus aspectos específicos por si mesmos, é uma técnica motivacional e instrumental que mostra resultados altamente satisfatórios. Ambas as técnicas, o reforço sistemático e o feedback objetivo, requerem a identificação de condutas específicas que são importantes para alcançar o êxito, tanto individual como coletivo.

    Segundo Weinberg (2001) (5), baseando-se no estudo de Gould e Petlichkoff (1988), os principais motivos que levam os jovens a realizarem atividades físicas são; melhorar as habilidades, divertir-se, estar com os amigos, experimentar emoções e ativação, obter sucesso e desenvolver condicionamento físico. Wankel (1980) citado por Weinberg (2001) (5), diz que os motivos que levam os adultos a participarem de atividades físicas são um tanto quanto diferentes dos motivos dos jovens, entre eles podemos citar; fatores de saúde, perda de peso, condicionamento, autodesafio e bem-estar.

    De acordo com Weinberg (2001) (5), devemos sempre ter em mente que os motivos que levam as pessoas a participarem de alguma atividade, são variados e únicos para cada indivíduo.

2.2.     Academias de musculação

    As academias de musculação e ginástica são espaços característicos da atual representação social sobre a prática de atividade física. A partir do momento em que o ritmo da vida moderna tendeu a ser pouco saudável, a provocar estresse, estafa e a distanciar o trabalho – ação sobre o mundo – de uma ação física; a qualidade de vida das pessoas ficou abalada. O conceito de prática de atividade física surge e passa a ser necessidade social para aquela pessoa que deseja uma vida saudável (13).

    Esse surgimento das academias vem com a proposta de oferecer à população urbana a possibilidade da prática regular de atividade física que modele o corpo de acordo com a atual estética exigida socialmente, como também que promova conscientização quanto à saúde e cuidado com o estilo de vida pessoal, com a alimentação, o sono, etc. Essa preocupação vem proporcionando um aumento do público nas academias de ginástica (14).

    Muitos estudos foram realizados acerca dos motivos que levam as pessoas à prática das atividades ofertadas nas academias. De acordo com Guarnieri (1997) (15), a questão estética é apontada como um fator importante pela procura da ginástica na maioria pessoas, mas também outras questões foram apontadas, como obter benefícios para a saúde, sentir-se bem, controlar o peso e reduzir o estresse.

    Segundo Tahara et al (2003) (2) a mídia, de certa forma, vem contribuindo para a superlotação das academias de ginástica, uma vez que são várias as revistas, jornais e televisão que divulgam corpos perfeitos e modelados, os típicos “malhados”. Esse fato acaba por contribuir para que haja uma grande procura pelos centros especializados de treinamento, incluindo aí as academias.

    Atualmente não se sabe se os motivos e objetivos para a prática e aderência à musculação são os mesmos, portanto cabe a este estudo identificar, se como nos estudos citados, os motivos continuam sendo os mesmos, e se àquele relacionado à estética e ao corpo perfeito ainda perdura nesse espaço observado.

3.     Material e métodos

3.1.     População e amostra

    A população desta pesquisa é constituída por 33 alunos, 27 do sexo masculino e 6 do sexo feminino entre 18 e 41 anos, todos praticantes de musculação de uma academia situada na região central da cidade de Curitiba.

3.2.     Instrumentos e procedimentos

    Para a coleta de dados foi realizada uma entrevista com um roteiro de perguntas que foram aplicadas entre os alunos após explicação prévia da mesma.

3.3.     Tratamento dos dados e estatística

    O tratamento dos dados foi feito através da freqüência das respostas.

4.     Resultados

    De acordo com as entrevistas realizadas no ambiente onde ocorreu a observação, obteve-se os seguintes resultados:

Quadro 1. Idade dos avaliados

 

Gráfico 1. Idade dos avaliados

 

Quadro 2. Tempo de prática

Gráfico 2. Tempo de prática

 

Quadro 3. Tempo de duração da atividade

Gráfico 3. Tempo de duração da atividade

 

Quadro 4. Tempo de permanência na academia após a atividade

Gráfico 4. Tempo de permanência na academia após a atividade

 

Quadro 5. Freqüência semanal

Gráfico 5. Freqüência Semanal

 

Quadro 6. Motivos que o levaram a prática

Gráfico 6. Motivos que o levaram a prática

 

Quadro 7. Satisfação com a prática

Gráfico 7. Satisfação com a prática

5.     Discussão

    De acordo com os resultados obtidos através das entrevistas, na questão referente à idade dos alunos praticantes, foi observado que 30,03 % dos alunos possuem entre 23 a 27 anos, 27,27% dos alunos possuem entre 18 e 22 anos, 21,21% dos alunos possuem entre 28 a 32 anos, 15,15% dos entrevistados possuem de 33 a 37 anos e 6,06% dos alunos possuem idades entre 38 e 42 anos.

    Um estudo de Saba (1999) (16) investigou os determinantes da prática de exercícios físicos em academias de grande porte e observou que a maioria dos freqüentadores eram jovens.

    Em relação ao tempo de prática dos alunos, observa-se que 42,42% dos alunos praticam musculação de 1 a 3 anos, 30,30 % dos alunos realizam musculação a menos de 1 ano, 18,18% dos praticantes são adeptos a musculação entre 4 e 6 anos, 3,03% dos alunos realizam musculação entre 7 a 9 anos e 6,06% dos alunos praticam musculação a mais de 10 anos.

    De acordo com Nunomura (1998) (17), as pessoas costumam exercitar-se por considerável tempo.

    Quanto a questão do tempo de duração da atividade, observa-se que 60,60% dos entrevistados realizam a atividade entre 1:00 e 1:15 h, 33,33% dos alunos realizam a atividade durante 1:20 a 1:35h, 3,03% dos indivíduos treinam de 1:40 a 1:55h e 3,03% dos alunos treinam de 2:00 a 2:15h.

    De acordo com Saba (1999) (16), a duração média dos freqüentadores na academia é superior a 60 minutos.

    Em relação ao tempo de permanência na academia após a atividade, observa-se que 72,72% dos alunos terminam a atividade e vão embora, 15,15% dos alunos permanecem na academia de 5 a 15 minutos e 12,12% dos entrevistados permanecem de 20 a 30 minutos na academia após a realização da atividade.

    Talvez uma possível hipótese para isso, seja o fato dos entrevistados estarem treinando no horário de almoço, horário onde também ocorreu a observação, e isso contribui para que o momento de permanência na academia após a atividade seja relativamente curto.

    No quadro 5 pode-se observar que quanto a freqüência semanal, 66,66% dos alunos vão a academia de 4 a 5 vezes na semana, 30,30% dos entrevistados freqüentam a academia de 5 a 6 vezes semanalmente e 3,03% dos entrevistados vão a academia numa freqüência de 3 a 4 vezes.

    Um estudo realizado por Saba (1999) (16), identificou que os alunos de academia realizam atividade numa freqüência de 3 a 5 sessões por semana.

    A partir das informações coletadas podemos observar que 69,69% das pessoas optaram pelo fator motivacional que corresponde à estética corporal.

    Saba (2001) (18) em seu estudo já apontava a estética corporal como um dos objetivos principais da procura por academias, ficando assim evidenciado que existe uma grande busca das pessoas por um corpo bonito.

    De acordo com Toscano (2001) (19), “a grande maioria das grandes academias investem num marketing superficial, repetitivo, reducionista, voltado ao estético, aos padrões de beleza vigentes, aos modismos da época”, ou seja, os próprios espaços induzem as pessoas a se exercitarem pelo e para o estético.

    Em um estudo com pessoas de 18 a 30 anos, verificou-se que a estética é o principal motivo para iniciar e continuar o programa (20).

    Costa (2003) (21) diz que a busca pela prática de exercícios físicos pelas pessoas é responsável pelas motivações estéticas ou pela melhoria da saúde.

    Klein e Silva (2003) (22), afirmam que os indivíduos diferencialmente ao procurarem por uma academia têm objetivos diversificados da estética corporal (emagrecimento, ganho de massa, ente outros).

    O condicionamento físico ocupou a segunda colocação da pesquisa com 21,21%.

     Segundo Viana (2003) (23), condicionamento físico é o estado de desenvolvimento físico apresentado por uma pessoa, dos hábitos higiênicos que possui e do nível de treinamento realizado.

    De acordo com Powers (2000) (24), o condicionamento físico é a interação de diversos fatores físicos, visando o melhor funcionamento músculo-esquelético e metabólico do indivíduo. Os principais fatores são: força muscular, potência, resistência cardiovascular, resistência muscular localizada e flexibilidade.

    Rocha e Pereira (1998) apud Klein e Silva (2003) (22), analisando estas mesmas questões obtiveram em seus resultados o condicionamento físico como fator motivacional predominante, acompanhado em segundo lugar de questões estéticas.

    Cerca de 9,09% das pessoas entrevistadas optaram por prevenção de doenças como principal fator motivacional.

    Segundo Goldy (2000) (25) o ser humano em sua preocupação de ter o corpo perfeito, tem esquecido da saúde que deve ser acompanhada de qualidade de vida. A atividade física é um instrumento na prevenção de aparecimento de doenças.

    Segundo Vargas (1991) apud Magro (1999) (26) as pessoas conscientes ou não, praticam atividade física como um meio de atingir uma melhor condição de vida.

    Os fatores motivacionais referente às opções: Sociabilização, Indicação Médica e Preparação física não foram citados por nenhum dos entrevistados.

    Oliveira et al (1999) (27) diz que as recomendações de exercícios devem se basear nos estilos de vida associados a cada individuo.

    Para Paim (2003) (28), é importante conhecer os motivos que levam as pessoas a praticarem atividade física e isso é de fundamental importância para os profissionais de educação física, pois através disso ele saberá agir de acordo com suas necessidades.

    Bach e Beresford (2003) (29) dizem, que o profissional tem o papel de interventor em qualquer que seja o objetivo que o aluno queira alcançar, possibilitando que este atinja sua meta.

    Em relação à satisfação com a prática e obtenção de resultados, 96,96% dos entrevistados estão satisfeitos com os resultados obtidos enquanto somente 3,03% dos alunos não estão satisfeitos.

    De acordo com Rojas (2003) (30), a falta de satisfação com a prática da atividade física é dita como motivo para não se realizar atividades. Segundo alguns pesquisadores esta satisfação com a prática é considerada como sendo essencial para a aderência ao exercício, mas o modo como as pessoas a percebem parece ser variado e multidimensional.

6.     Considerações finais

    Concluí-se ao final deste trabalho que o fator que tem mais levado as pessoas a procurarem a academia observada para prática de musculação foram os fatores estéticos. Esse fato pode ser explicado pela valorização do corpo, ou seja, o culto do corpo perfeito nos dias atuais.

    Entretanto não se pode levar esse resultado como padrão geral de motivação dos alunos.

    Cabe aos profissionais saberem identificar esses fatores que se diferem entre os alunos, para que se possa realizar um bom trabalho e satisfazer-los.

Referências

  1. GUGLIELMO LGA MARINHO A. Atividade física na academia: objetivos dos alunos e suas implicações. In: Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 10., 1997, Goiânia. Anais… Goiânia: Potência, 1997.

  2. TAHARA, Alexander Klein; SCHWARTZ, Gisele Maria; SILVA Karina Acerra. Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. R. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 11 n. 4 p. 7-12 out./dez. 2003.

  3. MAGILL, R.A. Aprendizagem Motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher. 1984.

  4. BERGAMINI C. W. Motivação. São Paulo, Atlas, 2ª ed.,1989.

  5. WEINBERG, Robert S. Fundamentos da Psicologia do esporte e do exercício. 2 ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

  6. GOULART, Coronel Fernando Rodrigues. Motivação para o combate. Disponível em Military Review Maio-Junho 2005.

  7. SINGER, N.R. Psicologia dos esportes - mitos e verdades. 2.ed. São Paulo: Harbra, 1977.

  8. SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do esporte: um manual para a educação física, fisioterapia e psicologia. São Paulo: Manole, 2002.

  9. KNIJNIK, J.D.; GREGUOL, M. E SILENO S. Motivação no esporte infanto-juvenil: uma discussão sobre razões de busca e abandono da prática esportiva entre crianças e adolescentes. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, n.19 v.1, p.7 – 13, 2001.

  10. BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações: 4ª Edição. São Paulo: Editora Atlas S. A., 1997

  11. BUENO, Marcos. As teorias de Motivação Humana e sua contribuição para a empresa humanizada Revista do Centro de Ensino Superior de Catalão - CESUC - Ano IV - nº 06 - 1º Semestre – 2002

  12. WILLIAMS, J.M. Psicologia aplicada al deporte. Madrid: Biblioteca Nueva, 1991

  13. LEITE NETO, Jurandir Araguaia. Marketing de academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.

  14. VERRY, Mauro. Sport marketing: (for fitness): Marketing para sua Academia. Rio de Janeiro: SPRINT, 1997.

  15. GUARNIERI JC. Academias de ginástica e as opiniões de praticantes de atividade física. Rio Claro, 1997.

  16. SABA, F.K.F. Determinantes da prática de exercício físico em academias de ginástica. Dissertação de Mestrado, Escola de Educação Física e Esporte da USP, São Paulo.1999.

  17. NUNOMURA M. Motivos de adesão à atividade física em função das variáveis idade, sexo, grau de instrução e tempo de permanência. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 1998; 3: 45-58.

  18. SABA, F. Aderência: A pratica do exercício em academias, São Paulo, Mande 2001.

  19. TOSCANO, José Jean de Oliveira. Academia de ginástica: um serviço de saúde latente. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília v. 9 n. 1 p. 40-42 janeiro 2001.

  20. MALINA, A. & AZEVEDO, A.C.B. (2000). A promoção da saúde, a Educação Física e os freqüentadores de academias de ginástica (resumo). Anais do XXIII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, p. 91.

  21. COSTA, Alan Jose Silva Costa. A importância da atividade física e da alimentação no processo de emagrecimento. EFArtigos, Natal, RN vol 1, nº 13 nov/2003.

  22. KLEIN, Alexander; SILVA, Tahra Karina Acerra Silva. A pratica de exercício na promoção de um estilo de vida ativa, São Paulo sp .2003.

  23. VIANA, Jefferson. Personal training e condicionamento em academia. 2ª edição, Rio de Janeiro, 2003.

  24. POWERS, S. K. & HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho - Editora Manole, 2000;

  25. GODY, Milton. Revista Fiticor: pagina 17 e 18, 2000.

  26. MAGRO, Bárbara Cristina. O Database, Marketing para academias: 1999

  27. OLIVEIRA, Ricardo Jacó; FURTADO Adriana Cardoso. Envelhecimento, sistema nervoso e o exercício físico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 15, 1999. http://www.efdeportes.com/efd15/exercic.htm

  28. PAIM, Cristina. Voleibol, que fatores motivacionais levam a sua prática?. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 61, 2003. http://www.efdeportes.com/efd61/volei.htm

  29. BACH, César Madeira; BERESFORD, Heron. Intervenção profissional avaliação da possibilidade de intervenção do profissional de educação física, em uma pratica preventiva de saúde, nos níveis secundário e terciário, dentro de um enfoque legal, moral e epistemológico. Fitness e Performance Vol 2, 2003.

  30. ROJAS, P.N.C. aderência aos programas de exercícios físicos em academias de ginástica na cidade de Curitiba – PR. Dissertação de Mestrado Apresentada ao Programa de Mestrado em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina como Requisito para Obtenção do Título de Mestre em Educação Física. Florianópolis, SC, Fevereiro, 2003.

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