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Associação entre composição corporal e nível de atividade física 

em professores da rede pública de ensino de Paranavaí, Paraná

Relación entre la composición corporal y el nivel de actividad física en profesores de la red pública de enseñanza de Paranavaí, Paraná

 

*Especialização em andamento em Esporte Escolar pela UEPG, Ponta Grossa, PR

Graduação em Educação Física pela FAFIPA, Paranavaí, PR

Docente na rede municipal de educação de Ponta Grossa, PR

**Especialista em Prescrição Personalizada de Exercícios Físicos pela UEM, Maringá

Graduada em Educação Física pela FAFIPA, Paranavaí. Integrante do Grupo

de Estudos e Pesquisas Públicas para Educação Física e Esporte (GEPPEFE), UEM

***Mestranda em Educação pela UEM, Maringá-PR

Docente adjunta ao colegiado de Educação Física da FAFIPA, Paranavaí, PR

****Doutor em Ciências Farmacêuticas e Mestre em Ciências da Saúde pela UEM, Maringá, PR

Docente adjunto ao colegiado de Educação Física da FAFIPA, Paranavaí, PR

João Paulo dos Passos-Santos*

Suzana Aparecida de Oliveira**

Maria Aparecida Fonseca de Oliveira***

Carlos Alexandre Molena Fernandes****

jopa_passos@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A ocupação docente afetada pela falta de tempo para o cuidado com a saúde, e o desgaste físico gerado pelo excesso de funções diárias, pode ocasionar nesses profissionais uma maior propensão para desenvolver doenças crônicas, advindas de fatores de risco à saúde. Logo, o objetivo desse trabalho foi verificar a associação entre composição corporal e o nível de atividade física de professores da rede pública de ensino de Paranavaí – Paraná. O estudo se caracterizou como do tipo descritivo correlacional. A amostra foi composta por 17 professores da educação básica de Paranavaí – Paraná, participantes do projeto “Cultura Docente: Reflexos no Processo Ensino-aprendizagem”, inserido no Programa Universidade Sem Fronteiras. A classificação da razão cintura-quadril (RCQ) ocorreu de acordo com Bray; Gray (1988). Para o índice de massa corporal (IMC), foi utilizada a classificação da OMS (1997). E para o nível de atividade física foi aplicado o IPAC modelo 8, versão curta (MATSUDO; MATSUDO, 2006). A análise dos dados ocorreu por meio da estatística descritiva simples com o software Microsoft Excel 2007, e a associação através do SPSS v.13 com o teste Qui-Quadrado. A significância foi adotada em p< 0,05. Os principais resultados apontam que 64,70% são eutróficos e 36,70% apresentam algum excesso de peso quanto ao IMC. Já a RCQ foi verificada com 29,41% com alto e 52,94% muito alto risco de desenvolver doenças metabólicas. O nível de atividade física foi 82,35% inativos fisicamente. Foi encontrada associação entre RCQ e nível de atividade física (p= 0,000) e o mesmo não ocorreu com o nível de atividade física e IMC (p= 0,171). Com os resultados pode ser verificado que houve associação entre dois fatores de risco à saúde (RCQ e inatividade física), sendo preocupantes esses fatos, pois caso não ocorra uma prevenção em relação à saúde desses docentes, poderá comprometer suas atividades laborais a médio e longo prazo, podendo levá-los ao afastamento, ou até mesmo abandono da profissão por questões de saúde, sendo suas funções de grande importância para o meio social.

          Unitermos: Docência, Fatores de Risco Cardiovascular, Composição Corporal, Atividade Física, Sedentarismo

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 166, Marzo de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O professor inserido no contexto escolar situa-se entre algumas das influências mais importantes na vida e no desenvolvimento do aluno, desempenhando um papel de grande valia na criação de futuras gerações. Dessa forma não se deve esquecer que o docente não é apenas um pacote de conhecimentos que deverão ser disseminados para os alunos, pois o “Ensinar está associado à sua vida, à sua biografia, ao tipo de pessoa que eles se tornaram” (p. 42). Como todo ser humano ele necessita se fortalecer fisicamente e mentalmente, para que possa suportar todas as demandas da vida cotidiana (FULLAN; HARGREAVES, 2000).

    Delcor et al. (2004) descrevem que o ambiente do trabalho e os desgastes físicos do corpo, geralmente são ocorridos pelo tipo de ocupação e a forma como ele é organizado. Sendo assim, a ocupação docente afetada pela falta de tempo, decorrente da grande carga horária no trabalho, dos afazeres domésticos, entre outros, proporciona um descuido com o próprio corpo e saúde.

    Tendo em vista que o sedentarismo é o precursor para o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, é de extrema necessidade a identificação de determinantes de atividade física, como forma de prevenir e incentivar a população para a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo (NAHAS, 2003; PITANGA, 2002). Dessa forma, a atividade física, compreende uma série de dimensões que abrangem todas as atividades voluntárias, como as ocupacionais, de lazer, domésticas e de deslocamento (MENDONÇA; ANJOS, 2004).

    A composição corporal vem sendo um dos meios de maior precisão para que haja um acompanhamento do desenvolvimento físico, sendo que Kiss (2003), Guedes; Guedes (2006) e Nahas (2003) salientam que, por tais valores poderão ser traçadas curvas de normalidade para poluções específicas, evitando o surgimento de morbidades. A atividade física utiliza energia necessária em trabalho de combustão muscular de compostos inorgânicos, e eles se armazenam nos compartimentos que compõem a massa corporal. Então, a composição corporal tem relação tanto com a atividade física quanto com o sedentarismo.

    A realidade de um docente na maioria das vezes não possibilita a prática de atividades físicas regularmente, tendo como objetivo a promoção da saúde. A falta de tempo para cuidar de si, obtendo como principais causadores as funções ocupacionais e os cuidados com a família proporcionam cada vez mais o aumento na prevalência do sedentarismo, possibilitando o surgimento de vários fatores de risco para sua saúde, como um estado nutricional inadequado e um aumento na gordura corporal. Dessa forma, esse trabalho teve por objetivo verificar a associação entre composição corporal e o nível de atividade física de professores da rede pública de ensino de Paranavaí – Paraná.

Materiais e métodos

    O presente estudo foi aprovado pelo Comitê Permanente de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Maringá sob paracer Nº.189/2011.

    Foi caracterizado como uma pesquisa descritiva do tipo correlacional. A população deste estudo foi constituída pelos professores da rede pública de ensino de Paranavaí – Paraná e a amostra selecionada contou com a participação de 17 professores participantes do projeto “Cultura docente: reflexos no processo ensino-aprendizagem”, inserido no Programa Universidade Sem Fronteiras.

    Para o desenvolvimento do estudo foram utilizados os seguintes instrumentos de pesquisa: IPAC (Questionário internacional de atividade física), modelo 8, versão curta; Anamnese com questões sobre os dados sócio-demográficos; Uma trena antropométrica flexível com 150 cm de comprimento; Uma fita métrica da marca Luotulo com 3 metros de comprimento; Uma régua de 30 cm para marcar o ponto máximo da estatura e Uma balança digital da marca Plenna com resolução de 100g.

    Primeiramente foram enviadas aos os responsáveis pelo Núcleo Estadual de Educação de Paranavaí e Secretaria Municipal de Educação de Paranavaí as cartas de autorização, e após assinarem, os diretores das instituições de ensino, receberam um ofício contendo as informações pertinentes ao projeto de extensão e ao estudo, pedindo autorização para realizar uma reunião com os docentes para explicar os procedimentos iniciais. Os encontros ocorreram por meio de reuniões quinzenais no período noturno, onde foram realizadas palestras sobre algumas temáticas voltadas para a qualidade de vida e de acordo com a temática do dia.

    Dessa forma, nos dias em que a temática foi atividade física e composição corporal, foi entregue o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) aos professores para assinarem, e logo em seguida, foi aplicado o IPAC e então foram avaliadas as medidas de circunferência de cintura e quadril, peso corporal e estatura.

    Para avaliar o peso corporal o avaliado devia estar vestido com roupas leves e retirar o calçado, após deveria subir na balança, de forma cuidadosa, colocando um pé de cada vez e posicionando-se no centro da mesma. Realizou-se apenas uma medida (ALVAREZ; PAVAN, 2009).

    Para mensurar a estatura o avaliado deveria estar descalço e com pés unidos, em posição ortostática procurando por em contato com o instrumento de medida as regiões posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular e região occipital. A cabeça foi orientada no plano de Frankfurt. O avaliador ficava ao lado direito em pé ou se necessário encima de um banco. O ponto máximo de estatura foi anotado após uma inspiração e foram realizadas três medidas (ALVAREZ; PAVAN, 2009).

    Na avaliação das circunferências de cintura e quadril foram utilizadas as padronizações seguindo critérios de Martins; Lopes (2009). Na cintura foi determinada a região abdominal, em seu menor perímetro, o avaliado deverá se encontrar em posição ortostática, sendo passada então a fita métrica flexível em torno do avaliado e o avaliador em frente para o mesmo, e após uma expiração normal foi anotada a circunferência. Já no quadril, a padronização é a mesma, porém, a fita sendo passada considerando a porção mais volumosa das nádegas, a qual é localizada observando-se lateralmente a pelve e o trocânter, não sendo necessária a realização da expiração para a avaliação e os pés deveriam estar unidos.

    O tratamento estatístico dos dados foi realizado inicialmente por meio do software Microsoft Excel 2007. Os dados foram apresentados em média e desvio-padrão para as variáveis quantitativas e frequência e percentual para as variáveis qualitativas.

    Sobre a interpretação dos valores encontrados na Razão Cintura Quadril (cintura/quadril), foram utilizados indicadores referenciais de Bray; Gray (1988), que identificam a intensidade do risco de desenvolver disfunções metabólicas crônicas de acordo com a idade e o sexo.

    Depois de avaliadas as medidas de estatura e peso corporal, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) também conhecido como índice de Quelet, por meio da seguinte equação: IMC = Peso corporal (kg) / Estatura2 (m). Para a classificação foi utilizada a padronização preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 1997), divididos em: Eutróficos (< 24,9 Kg/m2), Sobrepeso (25 - 29,9 Kg/m2), Obesidade (30 kg/m2 - 39,9 kg/m2) e Obesidade Mórbida (> 40 Kg/m2).

    De acordo com Matsudo; Matsudo (2006) o IPAC avalia o nível de atividade física de acordo com as atividades realizadas referentes à semana anterior a entrevista, e classifica os indivíduos em ativos ou inativos fisicamente, dividindo as atividades nos níveis caminhada, moderadas e vigorosas.

    Para a verificação da associação entre nível de atividade física e composição corporal (IMC e RCQ) foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) v. 13, por meio do teste Qui-quadrado 2X2, sendo significante p < 0,05.

Resultados e discussão

    O grupo pesquisado se caracteriza como quase predominante do sexo feminino (16) 94,12%, mais da metade dos professores avaliados são casados (11) 64,70%. Em relação à satisfação com a vida profissional (9) 52,94% responderam estar satisfeitos, (7) 41,17% pouco satisfeitos e (1) 5,88% muito satisfeito. Em relação a alguns fatores de risco que podem ser influenciados pelo estilo de vida negativo e que afetam na saúde humana (15) 88,23% responderam não ingerir bebida alcoólica e (2) 11,76% às vezes, (16) 94,12% não utilizam tabaco e (1) 5,88% utiliza e (14) 82,35% relataram não serem hipertensos e (3) 17,65% são hipertensos (Tabela 1).

Tabela 1. Características dos professores da rede pública de ensino de Paranavaí

    Em relação aos fatores de risco citados acima, pode-se verificar informações em um estudo realizado por Lessa et al. (2004) em Salvador-BA com 1.298 pessoas apresentando idade ≥ 20 anos, no qual a maioria apresentou dois ou mais fatores de risco, sendo sugerido a necessidade de estratégias para reduzir as desigualdades sociais, promover a saúde, e facilitar o tratamento de fatores de risco cardiovascular na população.

    A Tabela 2 mostra a classificação do IMC e RCQ dos professores através de percentual (%) e frequência (N). Foi observado em relação ao estado nutricional que a maioria (64,70%) se classifica como eutrófico, sendo que (35,28%) apresentaram excesso de peso. Já analisando a RCQ pode-se observar que, pouco mais da metade dos avaliados se classifica com risco muito alto de desenvolver doenças cardiovasculares (52,94%), seguido por alto risco (29,41%), resultados preocupantes, pois a maioria dos professores estão com excesso de gordura corporal e, portanto, apresentam risco considerável para desenvolvimento de algum tipo de desfecho cardiovascular.

Tabela 2. Classificação da composição corporal dos professores da rede pública de Paranavaí, Paraná

    Estudo realizado por Boccaletto; Vilarta; Poloni (2007) corrobora com os encontrados nesta pesquisa, avaliaram 67 professores e funcionários na cidade de Vinhedo-SP em relação ao estado nutricional, e encontraram 52,2% com IMC normal, porém 80,7% apresentam um percentual de gordura acima dos níveis desejáveis.

    Em uma pesquisa realizada na cidade do Rio de Janeiro – RJ, por Machado; Sichieri (2002) com 2.441 pessoas adultas avaliou a RCQ, e identificou que a prevalência de RCQ elevada aumenta com a idade, e entre as mulheres esse acréscimo é mais acentuado. A RCQ inadequada apresentou associação com fatores como a idade, tabagismo, IMC e inversamente a escolaridade, renda e a baixa prática de atividade física de lazer.

    A Figura 1 demonstra a classificação do nível de atividade física dos professores, sendo que se dividem em inativos (sedentários + irregularmente ativos) e ativos (ativos + muito ativos). Pôde ser identificado que a maioria ou 82,35% se enquadram como inativos e 17,65% como ativos.

Figura 1. Classificação do nível de atividade física dos professores da rede pública de Paranavaí

    Costa; Milani (2007) verificaram no estudo realizado na cidade de Muriaé – MG, com 49 professores da educação básica, que eles apresentavam nível elevado de sedentarismo, indicando o estilo de vida inadequado desses profissionais.

    Matsudo et al. (2002) avaliaram o nível de sedentarismo em 2.001 pessoas no Estado de São Paulo, e identificaram que 54% da população foram classificados como insuficientemente ativos, sugerindo sua prevenção através de campanhas populacionais com abordagens modernas.

    Considerando que o sedentarismo é um mau presente na realidade atual e que já é visto como um fator de risco primário para as doenças cardiovasculares, quando identificada sua prevalência, torna-se fundamental a identificação dos determinantes, para em seguida serem adotados modelos teóricos para incentivar a adoção e manutenção da prática de atividades físicas, juntamente com a adoção de um estilo de vida ativo (PITANGA, 2002).

    Na Tabela 3, somente foi verificada associação (p= 0,000) entre nível de atividade física e a variável da RCQ, sendo divididos em baixo risco (baixo e moderado) e risco (alto e muito alto) de desenvolver doenças metabólicas. No IMC não foi observada tal associação (p= 0,171).

Tabela 3. Associação entre composição corporal e atividade física dos professores da rede pública de Paranavaí

    Estudo realizado por Rezende et al. (2006) com 231 servidores da Universidade Federal de Viçosa, sendo todos adultos, identificou relação entre IMC e circunferência da cintura (CC) com fatores de risco cardiovascular, porém, a CC apresentou as maiores correlações com as outras variáveis. Com o aumento do IMC e CC, aumentaram também os fatores de risco, estando incluído dentre eles o nível de atividade física.

    Gigante et al. (1997) encontrou associação entre IMC e prática de atividades físicas somente em homens, porém, a prevalência de obesidade foi maior dentre as mulheres. Esses resultados corroboram com os encontrados deste estudo, onde a maioria da amostra constituí-se por mulheres.

    Supõem-se que a não associação entre IMC e atividade física pode ter ocorrido por consequência do alto número de eutróficos, sendo encontrados poucos ativos fisicamente. Em colaboração Negrão et al. (2000) descrevem que a prática regular de atividade física, apesar de não gerar uma perda de peso corporal tão intensa quanto à dieta hipocalórica, conserva a massa magra, diminui expressivamente outros fatores de risco cardiovascular e impede o ganho novamente de peso. Assim sendo, a prática regular de atividade física constitui-se em um benefício independente nas contingentes co-morbidades da obesidade, notadamente na hipertensão arterial, hiperglicemia e resistência à insulina. 

    Em uma pesquisa de Machado; Sichieri (2002) com 2.441 pessoas adultas no município do Rio de Janeiro – RJ, também identificou associação entre RCQ e nível de atividade física. Kac; Velásquez-Meléndez; Coelho (2001) também no Rio de Janeiro – RJ, encontraram a RCQ associada a escolaridade, porém, em mulheres em idades reprodutivas, então quanto maior o nível escolar menor a RCQ. Estudo de Afonso; Sichieri (2002) ainda analisaram associação entre RCQ e hospitalizações em adultos do Rio de Janeiro – RJ, sendo encontrado somente em mulheres. Assim, observa-se que, a RCQ apresenta várias associações a fatores de risco, principalmente em mulheres, fato que contribuí com este estudo, uma vez que a maioria são mulheres.

    A associação da RCQ e atividade física pode ter ocorrido pois, ambas trouxeram valores idênticos em relação aos índices das variáveis tanto quando indesejáveis como quando desejáveis. Como mostraram-se associados, a saúde desses indíviduos pode estar comprometida, pois somam-se dois fatores de risco à saúde, sendo o sedentarismo, e um índice elevado para desenvolvimento de doenças metabólicas (RCQ).

Conclusão

    Foi observada associação entre as variáveis de atividade física e RCQ. Porém, o mesmo não ocorreu com o IMC.

    Os professores pesquisados apresentam em sua maioria um estado nutricional (IMC) considerado como adequado, entretanto, também é observado um elevado número de docentes que apresentam um nível de RCQ elevado.

    A prevalência de inativos fisicamente também foi elevada, sendo portanto, necessário estimular esta populaçao a adotar um estilo de vida mais ativo.

    O estudo sugere que medidas preventivas sejam iniciadas para a prevenção de doenças associadas ao sedentarismo e males adivindos do mesmo. Ainda mais na população do professorado, pois a falta de tempo para os cuidados próprios, podem ocasionar no aumento dos fatores de risco à saúde, em alguns casos até mesmo associados entre si, como foi encontrado nessa pesquisa.

Referências

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